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Plano de Aula: A Origem do Brasil Português e o Direito na Colônia
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
Título
A Origem do Brasil Português e o Direito na Colônia
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
2 
Tema
A Origem do Brasil Português e o Direito na Colônia
Objetivos
O aluno deverá ser capaz, ao final da semana 2, de:
   Correlacionar o processo das Grandes Navegações e da expansão marítima portuguesa à "descoberta do Brasil;
   Relacionar os fatos mais significativos ocorridos no período anterior à crise do sistema colonial em meados do Século XVIII  com as perspectivas sociopolítica, econômica e mental  do período;
   Analisar os aspectos mais relevantes do direito e da estrutura judicial aplicados no Brasil Colônia, apontando sua influência na formação do pensamento e de instituições jurídicas do Brasil como Estado independente, com  enfoque nas ordenações portuguesas, Forais, Alvarás e Cartas Régias.
Estrutura do Conteúdo
"Descoberta" do Brasil no âmbito das Grandes Navegações e da expansão marítima portuguesa. Este ponto tem por propósito avaliar o simbólico ato de posse, em 1500, pelos portugueses, do que viria a ser, futuramente, chamado de Brasil, quando aportam na Bahia, em uma terra que, desde a formalização do Tratado de Tordesilhas, já era portuguesa. Neste contexto, vale a pena relembrar ao aluno o que representaram as Grandes Navegações e, em particular, o fenômeno da expansão marítima portuguesa, para a história do mundo ocidental.  
Relação entre os fatos mais significativos ocorridos  no Brasil no período anterior à crise do sistema colonial em meados do Século XVIII  e as características sociopolítica, econômica e mental  do período. O interesse deste ponto é situar, ainda que de forma sintética, o contexto sociopolítico, mental e econômico, a partir do descobrimento, até as últimas décadas do Século XVIII - quando se inicia a crise do sistema colonial -, a fim de que possa o educando compreender as bases nas quais se construirá  o arcabouço jurídico que vigerá na Colônia durante o período, enfatizando o papel do Brasil em relação a Portugal, no âmbito do chamado Pacto Colonial.
Análise dos aspectos mais relevantes do direito e da estrutura judicial, aplicados no Brasil Colônia, apontando sua influência na formação do pensamento e instituições jurídicas do Brasil como Estado independente, com enfoque nas Ordenações Portuguesas, Forais, Alvarás e Cartas Régias. Trata-se de abordar, sinteticamente, a estrutura do aparato judicial montado pela metrópole, enfatizando a importância desta  na distribuição de poder. Cientes de que o aluno ainda não possui conhecimento acerca da estrutura jurídica vigente, é interessante, neste momento, pontuar semelhanças e diferenças entre as estruturas coloniais e a atual, de forma  que possa o educando perceber as permanências e rupturas institucionais nesta área da organização estatal. Também se fará importante tratar das características das ordenações, e também dos forais, dos alvarás e das Cartas Régias como base do direito aplicado na Colônia no período.
Bibliografia:
ANGELOZZI, Gilberto. História do Direito no Brasil. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,2009. Capítulos 2 e 3.
Outras indicações (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras abaixo não estarão disponíveis na biblioteca):
CASTRO, Flávia Lages. História do Direito Geral e Brasil. 6.ed. Rio de Janeiro: Lumen Iuris, 2008. Capítulo XIII.
PEDROSA, Ronaldo Leite. Direito em História. 6. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2008. (Capítulo X ? p. 307 a 327)
LINHARES, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. Capítulo I.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. Capítulos 1 e 2.
Aplicação Prática Teórica
No início da aula da semana 2, devem ser apresentados os seguintes exercícios:
Caso da Aula 2
Leia a notícia a seguir, adaptada de texto disponível em: 
http://geodesia.ufsc.br/Geodesia-online/arquivo/cobrac_2002/048/048.htm
 e, depois, responda as questões formuladas.
 "O Foral de Olinda, de 1537, o documento mais antigo relativo à cidade e o único Foral de Vila conhecido no Brasil, é uma carta de doação feita pelo primeiro donatário de Pernambuco, Duarte Coelho, aos povoadores e moradores. Este documento elevou o povoado de Olinda à Vila, estabelecendo seu patrimônio público, bem como um plano de ocupação territorial. Além da importância histórica, gera, ainda hoje, à Prefeitura Municipal, o direito de cobrança do foro anual, laudêmio e resgate de aforamento.
Através do resgate histórico deste documento do século XVI, o Projeto Foral de Olinda possibilitou o aumento da arrecadação municipal, através da incorporação do cadastro de terrenos foreiros ao Sistema de Cadastro Imobiliário do município. Os trabalhos iniciaram-se em 1984, culminando com a emissão dos carnês de cobrança em 1994, 1996 e 1998, para, respectivamente, 34.000 imóveis localizados em Olinda, 15.000 em Recife e 18.000 parcelas no Cabo. Apesar de significativa a quantidade de foreiros, verifica-se que a arrecadação ainda é baixa."
Como se pode observar, o texto acima informa que o documento celebrado no Século XVI, ainda, nos dias atuais, gera arrecadação municipal. Sendo assim, visando a facilitar sua pesquisa, indicamos visita ao site  
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/carta-foral/carta-foral.php 
 
- O que é uma Carta Foral? 
- Por que, ainda hoje, um documento do período colonial - o foral de Olinda - é capaz de produzir efeitos de natureza arrecadatória, como por exemplo, a cobrança foreira sobre o quantitativo de imóveis descrito na matéria apresentada acima?
 
Questões objetivas
1ª QUESTÃO: De acordo com o historiador Ronaldo Vainfas (Dicionário do Brasil Colonial – de 1500 a 1808), “as capitanias hereditárias constituíram a forma de administração inicial dos domínios atlânticos portugueses, primeiro nas ilhas atlânticas e depois no Brasil e em Angola [constituindo-se tal sistema] a partir do modelo do antigo senhorio português de fins da Idade Média, então ajustado ao contexto ultramarino”. No que se refere à regulamentação do funcionamento deste modelo de colonização adotado na América Portuguesa, a partir de 1534, podemos afirmar que: 
 
I – Ela se deu a partir de alvarás, editados pelos principais tribunais portugueses e que concediam ampla autonomia política e financeira aos capitães-donatários.
II – Ela se deu através da Carta de Doação e do Foral que, dentre outros temas, tratava da definição da jurisdição, dos privilégios e das obrigações dos capitães-donatários.
III – Ela se fixou através de decretos reais que continham a nomeação dos capitães-donatários como administradores das capitanias, os quais eram sempre funcionários reais, com formação em Direito.
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise: 
A – Somente a afirmativa I está errada.                        D – Todas as afirmativas estão corretas.
B – Somente a afirmativa II está correta.                      E -  Todas as afirmativas estão erradas.
C – Somente a afirmativa III está errada.
2ª QUESTÃO: Segundo o historiador Stuart B. Schwartz (Burocracia e Sociedade no Brasil Colonial – Ed. Perspectiva), “a expedição de Martim Afonso de Sousa, que partiu de Lisboa em 1530, marcou uma transição importante entre a frouxa administração da justiça imposta pela necessidade militar e uma forma mais concreta baseada no estabelecimento da colonização permanente e no reconhecimento da necessidade de regularização da sociedade”. Assim, com relação ao modelo de colonização adotado por Portugal, em suas terras sul-americanas, a partir de 1534, podemos afirmar que:
I – Ele se configurou a partir da doação de extensões do novo território conquistado a um grupo de fidalgos que deveriam arcar com os ônus da colonização e da montagem do “aparelho” judicial-administrativo, reduzindo assimos encargos da Metrópole.
II – Ele se concretizou a partir da transferência das principais instâncias judiciais da metrópole portuguesa para a nova colônia sul-americana, dentre as quais podemos destacar o Desembargo do Paço e a Casa de Suplicação.
III – Ele se baseou na intervenção direta do poder metropolitano português que promoveu a divisão do território em unidades administrativas dirigidas por funcionários nomeados pela Coroa.
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise: 
A – Somente a afirmativa I está correta.           D – Todas as afirmativas estão erradas.
B – Somente a afirmativa II está errada.           E – Todas as afirmativas estão corretas.
C – Somente a afirmativa III está correta.
3ª QUESTÃO: As Ordenações portuguesas (Ordenações Afonsinas, Ordenações Manuelinas e Ordenações Filipinas) se constituíram em peças fundamentais da prática político-administrativa em todo o Império Português e seu conhecimento por parte dos oficiais da Coroa, especialmente pelos magistrados era pressuposto essencial para o governo do Império (GOUVÊA, Maria de Fátima. Ordenações – verbete - Dicionário do Brasil Colonial, Editora Objetiva, 2000). Tomando-se especificamente as Ordenações Filipinas (1603), é CORRETO afirmar que:
 A – A racionalidade punitiva durante todo o período colonial brasileiro esteve sob a égide do livro V destas ordenações e sua vigência, no Brasil, se estendeu até os anos iniciais do regime republicano proclamado em 1889.
B – Apesar de serem consideradas como simples atualizações das Ordenações Manuelinas e Afonsinas, as Ordenações Filipinas já apresentavam uma organização de temas e de matérias quase igual a das codificações modernas.
C – As punições previstas no livro V destas ordenações relacionavam-se ao juízo que se fazia sobre a condição do criminoso, a natureza de seu crime e a condição da vítima.
D – A execução pelo enforcamento somente era reservada àqueles que gozavam de determinados privilégios (privilégios de fidalguia, de cavalaria, de doutorado em cânones ou leis, ou medicina, os juízes e vereadores).
E - A pena capital era aplicada de uma única forma, sem maiores ritualizações (a chamada morte simples) uma vez que havia o temor da ocorrência de levantes populares caso houvesse grandes assistências nas execuções.
 
		ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA: : 
	
	OS DIREITOS HUMANOS(DDHH) - SUA HISTÓRIA E ATUALIDADE
A LINHA DO TEMPO DOS DIREITOS HUMANOS
	
	OBJETIVO:
	
	Esta segunda atividade busca capacitar o aluno a construir  uma linha do tempo dos Direitos Humanos, a partir da apresentação de vídeos de situações reais de violações, combinado com a leitura reflexiva de  texto retirado de sítio da Internet. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	COMPETÊNCIAS/HABILIDADES:
	
	 - Proporcionar ao aluno uma visão temporal acerca da construção das diversas dimensões  dos Direitos Humanos, contextualizando-os a partir dos acontecimentos da Ver. Francesa e demais fatos históricos relevantes, até nossos dias.
- Reconhecer o sentido histórico dos DDHH, percebendo seu papel na vida
de homens e mulheres, em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio social em que vivem.
Entender a relação entre o desenvolvimento das sociedades e o embate por melhores condições de vida e associar os diferentes e relevantes embates sociais à conquista das diversas dimensões(gerações) dos DDHH..
	
	
	
	
	
	DESENVOLVIMENTO:
	
	 
Se é fato que Direitos Humanos nascem com o homem e que as raízes de sua construção estão atreladas a origem da História e a percorrem em todos os sentidos, também é fato que alguns fatos históricos tiveram particular relevância nessa trajetória.
Nesta segunda fase de nossa Atividade Estruturada, a proposta é a de que o aluno:
 
1.    Leia  os seguintes textos encontrados no sítio DHnet - Direitos Humanos: 
a)    Anotações sobre a História Conceitual dos Direito do Homem http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/br/pbunesco/i_01_anotacoes.html
b)    4. ETAPAS DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/mundo/sorondo/sorondo5.htm
2.    Depois de ler os textos, elabore UMA LINHA DO TEMPO  DA CONSTRUÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS, tendo como marco inicial o ano de 1789, data da Revolução Francesa.
 
3.    Veja o exemplo abaixo (produto/resultado) 
 
 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PRODUTO/RESULTADO:
	
			1789
	data
	data
	data
	data
	data
 
	Linha do tempo dos Direitos Humanos
	Descrição dos fatos do Evento histórico 
 
	Descrição dos fatos do Evento histórico 
 
	Descrição dos fatos do Evento histórico 
 
	Descrição dos fatos do Evento histórico 
	Descrição dos fatos do Evento histórico 
 
	Descrição dos fatos do Evento histórico

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