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SEMANA 8 JURISPRUDENCIA

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23 de Setembro de 2017
Superior Tribunal de Justiça STJ - HABEAS DATA : HD 210 MA
2010/0099951-8 - Inteiro Teor
RESUMO INTEIRO TEOR CERT. JULGAMENTO REL. E VOTO
EMENTA PARA CITAÇÃO
Inteiro Teor
HABEAS DATA Nº 210 - MA (2010/0099951-8)
RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS
IMPETRANTE : FACULDADE DE EDUCAÇAO SANTA TEREZINHA - FEST
ADVOGADO : GUSTAVO CARVALHO LEITE
IMPETRADO : COORDENAÇAO GERAL DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES CEINF
IMPETRADO : MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇAO
EMENTA
HABEAS DATA. RETIFICAÇAO DE DADOS. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE RECUSA INJUSTIFICÁVEL.
MATÉRIA QUE DEMANDA DILAÇAO PROBATÓRIA.
1. É cabível Habeas Data para a retificação de dados constantes em registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público, nos termos do art. 5º, LXXII, da Constituição Federal.
2. O impetrante deve demonstrar desde logo, com a propositura da ação, a incorreção dos dados constantes no
registro do órgão competente.
3. In casu, não ficou demonstrado nos autos que a recusa do Ministério da Educação em alterar o endereço da
Faculdade é injustificável. Ao contrário, consta nos autos inspeção feita pelo órgão governamental em que atesta o
endereço real do impetrante.
4. Eventual discussão a respeito do correto endereço do impetrante, que não foi demonstrado de plano, deve ser
feita pelo rito processual adequada.
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Ordem de "Habeas Data" denegada.
ACÓRDAO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça: "A Seção, por unanimidade, denegou a ordem de habeas data, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator."
Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Cesar Asfor Rocha,
Hamilton Carvalhido, Castro Meira e Arnaldo Esteves Lima votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Luiz Fux.
Brasília (DF), 09 de fevereiro de 2011 (Data do Julgamento)
MINISTRO HUMBERTO MARTINS
Relator
HABEAS DATA Nº 210 - MA (2010/0099951-8)
RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS
IMPETRANTE : FACULDADE DE EDUCAÇAO SANTA TEREZINHA - FEST
ADVOGADO : GUSTAVO CARVALHO LEITE
IMPETRADO : COORDENAÇAO GERAL DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES CEINF
IMPETRADO : MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇAO
RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator):
Cuida-se de Habeas Data impetrado pela FACULDADE DE EDUCAÇAO SANTA TEREZINHA - FEST, com fulcro
nos arts. 5º, XII, e 105, I, b, da Constituição Federal, com a finalidade de retificar dados "no sistema eletrônico e-
MEC, operacionalizado pela COORDENAÇAO GERAL DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES (CEINF)
DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO, subordinada diretamente ao MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇAO".
Alega a impetrante que informou o endereço correto da "FACULDADE DE EDUCAÇAO SANTA TEREZINHA -
FEST", mas o endereço constante dos dados cadastrais no Ministério da Educação é diverso, mesmo após diversos
requerimentos encaminhados pela Impetrante para a alteração do endereço.
Aduz que estão presentes os requisitos ensejadores da liminar pleiteada, pois "a impetrante teve o sistema do
FINANCIAMENTO DE NÍVEL SUPERIOR - FIES imotivadamente bloqueado, formulando diversas reclamações,
por conta dos dados cadastrais incorretos (...) e poderá perder os incentivos fiscais e dezenas de alunos, caso o
problema da inconsistência no endereço perdure".
Requer, ao final, a liminar para "retificar dado constante no sistema federal de educação superior - e-Mec, nas
páginas eletrônicas do Ministério da Educação (MEC), com base na ausência do endereço correto, qual seja, Rua
Perimetral Castelo Branco, n. 116, Parque Anhanguera, Imperatriz (MA), CEP 65916-290" (fl. 7-e).
Neguei a liminar pleiteada pois:
"Não é possível, ao menos em exame liminar, verificar a existência da fumaça do bom direito, pois não está
claro nos documentos juntados com a petição inicial os motivos que ensejaram a recusa da Administração
Pública em proceder a alteração cadastral da Impetrante."
A autoridade apontada como coatora alega, em preliminar:
1) falta de interesse de agir, pois inexiste "prova da recusa ao acesso à informação que se pretende obter";
2) perda do objeto, pois os dados referentes ao endereço da entidade educacional no e-MEC já foram alterados;
3) ilegitimidade do Ministro de Estado, pois "o sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de
informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação (e-MEC)
é operacionalizado pela Coordenação-Geral de Informática e Telecomunicações (CEINF) do Ministério da
Educação" (fl. 88-e);
4) inexistência de prova pré-constituída, pois "não foi colacionado aos autos nenhuma prova documental que
faça referência ao suposto ato praticado pelo Ministro de Estado";
5) a análise de documentos para alteração de endereços "não é realizada pelo Ministro de Estado da Educação,
conforme se pode verificar da leitura do Decreto n. 5.773/2006 e da Portaria Normativa MEC n. 40/2007" (fl.
91-e);
6) Inexistência de responsabilidade do Ministro de Estado, pois "não foi imputado a ele qualquer conduta,
omissiva ou comissiva, sobre o processamento do pedido de aditamento do ato autorizativo (alteração do
endereço), realizado por meio do e-MEC " (fl. 92-e).
Parecer emitido pelo Ministério Público Federal no sentido de indeferir a "petição inicial do habeas data, diante
do seu não-cabimento" pois a "petição inicial não se faz acompanhar de qualquer certidão ou prova da recusa da
Administração em atender à solicitação do impetrante" (fl. 147-e).
É, no essencial, o relatório.
HABEAS DATA Nº 210 - MA (2010/0099951-8)
EMENTA
HABEAS DATA. RETIFICAÇAO DE DADOS. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE RECUSA INJUSTIFICÁVEL.
MATÉRIA QUE DEMANDA DILAÇAO PROBATÓRIA.
1. É cabível Habeas Data para a retificação de dados constantes em registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público, nos termos do art. 5º, LXXII, da Constituição Federal.
2. O impetrante deve demonstrar desde logo, com a propositura da ação, a incorreção dos dados constantes no
registro do órgão competente.
3. In casu, não ficou demonstrado nos autos que a recusa do Ministério da Educação em alterar o endereço da
Faculdade é injustificável. Ao contrário, consta nos autos inspeção feita pelo órgão governamental em que atesta o
endereço real do impetrante.
4. Eventual discussão a respeito do correto endereço do impetrante, que não foi demonstrado de plano, deve ser
feita pelo rito processual adequada.
Ordem de "Habeas Data" denegada.
VOTO
O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator):
INTRODUÇAO
É cabível Habeas Data (a) "para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;" e, (b) para a
retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo"(Art. 5º,
LXXII, da Constituição Federal).
A impetrante utilizou o presente instrumento constitucional para a " retificação de dados "pois, conforme alega em
sua petição inicial, após diversos requerimentos formulados junto ao Ministério da Educação para a alteração do
endereço da Faculdade, o endereço constante junto ao Ministério da Educação permanece incorreto.
DAS PRELIMINARES
DA LEGITIMIDADE DO MINISTRO DE ESTADO
Aduz o Ministro da Educação ser parte ilegítima para figurar no pólo passivo da demanda, pois "o sistema
eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da
educação superior no sistema federal de educação(e-MEC) é operacionalizado pela Coordenação-Geral de
Informática e Telecomunicações (CEINF) do Ministério da Educação"(fl. 88-e).
Sem razão, contudo.
O Decreto que regula a matéria (Decreto n. 5.773/2006) determina que a competência para regular e
supervisionar a educação superior é do Ministro da Educação e"além"dele, também exercem essa função, de forma
delegada, "a Secretaria de Educação Superior, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica e a
Secretaria de Educação a Distância, na execução de suas respectivas competências".
A propósito, o art. 5, 1º, do Decreto n. 5.773/2006:
"Art. 5 o No que diz respeito à matéria objeto deste Decreto, compete ao Ministério da Educação , por
intermédio de suas Secretarias, exercer as funções de regulação e supervisão da educação superior, em suas
respectivas áreas de atuação.
1 o No âmbito do Ministério da Educação, além do Ministro de Estado da Educação, desempenharão as
funções regidas por este Decreto a Secretaria de Educação Superior, a Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica e a Secretaria de Educação a Distância, na execução de suas respectivas competências."
Assim, a competência da Secretaria de Educação Superior não exclui a legitimidade do Ministro da Educação para
mandar retificar dados incorretos na base de dados do Ministério da Educação.
Conforme precedentes desta Corte Superior,"somente a autoridade que tem poder para praticar e desfazer o ato
é parte legítima para figurar como impetrado".
A propósito, como exemplo o seguinte julgado:
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO MANDADO DE SEGURANÇA CONCURSO PÚBLICO SERVIÇOS
NOTARIAIS E DE REGISTRO NULIDADE DOS EDITAIS LEGITIMIDADE PASSIVA.
1. Somente a autoridade que tem poder para praticar e desfazer o ato é parte legítima para figurar como
impetrado. Precedentes.
2. Na hipótese dos autos, a competência para a expedição dos editais impugnados era da Comissão Especial
Examinadora, cabendo, portanto, a seu presidente, o desfazimento do ato.
3. Recurso ordinário a que se dá provimento, para determinar o retorno dos autos à origem, para apreciação do
mérito. Prejudicadas as demais alegações."
(RMS 22.061/MT, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 27.3.2007, DJ 12.9.2007 p. 178.)
Portanto, afasto a preliminar de ilegitimidade de parte, pois o Ministro da Educação de competência para mandar
retificar o endereço da impetrante, nos termos do art. 5ºº, 1º, do Decreto n5.77333/2006.
DA ADMISSIBILIDADE DO HABEAS DATA
O Ministro da Educação afirma a falta de interesse de agir à impetrante pois inexiste "prova da recusa ao acesso à
informação que se pretende obter".
No mesmo sentido, o Ministério Público Federal entendeu que inexiste nos autos documento que comprove a
recusa do Ministério da Educação em proceder a alteração ou então a demora em atender ao pedido da Faculdade
de alteração dos registros do Ministério da Educação.
A respeito da admissibilidade do Habeas Data, é cediço na doutrina e jurisprudência a constitucionalidade do art.
8º da Lei n. 9.507/97, que determina a prova da recusa em fazer a retificação ou o decurso de mais de quinze dias,
sem decisão, "in verbis":
"Art. 8º A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil,
será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na
segunda.
Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova: II - da recusa em fazer-se a retificação ou do
decurso de mais de quinze dias, sem decisão;"
No presente caso, como bem observou o Ministério Público Federal e a autoridade apontada como coatora, não
restou demonstrado na petição inicial a recusa da Administração Pública ou a sua recusa em
retificar os dados.
Assim, incabível o Habeas Data por ausência do pressuposto processual para o seu conhecimento, conforme
Súmula 2/STJ, que determina:
Súmula 2/STJ: "Não cabe o Habeas Data (CF, art. 5º, LXXII, a) se não houve recusa de informações por parte
da autoridade administrativa."
A propósito, os seguintes precedentes:
"HABEAS DATA. RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO STJ. ESGOTAMENTO DA
VIA ADMINISTRATIVA. INEXISTÊNCIA.
1. O artigo 105, inciso II, da Constituição Federal não prevê a competência do Superior Tribunal de Justiça para
o julgamento de recurso ordinário constitucional interposto contra decisão de última instância oriunda de
Tribunal de Justiça do Estado denegatória de habeas data.
2. A ausência de requerimento, na via administrativa, das informações pretendidas com a impetração do writ,
atrai a incidência do enunciado contido na Súmula 2/STJ: "Não cabe o habeas data (CF, art. 5., LXXII, letra a)
se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa."
3. Agravo regimental não provido."
(AgRg na Pet 5.428/RS, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 5.2.2009, DJe 2.3.2009.)
"HABEAS DATA... AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇAO DE RECUSA, NA VIA ADMINISTRATIVA, DE ACESSO A
INFORMAÇAO. SÚMULA 2/STJ E ART. 8º, I, DA LEI Nº 9.507/97. PEDIDO DE CÓPIA DE PARECER QUE
TERIA DADO CAUSA À EXONERAÇAO DO IMPETRANTE. DEFERIMENTO.
[...] 2. A demonstração da recusa de acesso a informação pela autoridade administrativa é indispensável no
habeas data, sob pena de ausência de interesse de agir. Aplicação, quanto a um dos documentos pleiteados, da
Súmula 2/STJ e do disposto no artigo 8º, I, da Lei nº 9.507/97.
[...].
(HD 84/DF, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Terceira Seção, DJ 30.10.2006.)
"PROCESSUAL CIVIL. HABEAS DATA. INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA DA RECUSA DA
AUTORIDADE ADMINISTRATIVA EM PRESTAR AS INFORMAÇÕES ATINENTES AO PROCESSO
ADMINISTRATIVO DE REGISTRO SINDICAL. LEI 9.0507/97 E SÚMULA 02/STJ.
1. A ratio essendi do Habeas Data é"assegurar, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica
que se distingue nos seguintes aspectos: a) direito ao acesso de registro; b) direito de retificação de registro e c)
direito de complementação de registros. Portanto, o referido instrumento presta-se a impulsionar a jurisdição
constitucional das liberdades, representando no plano institucional a mais eloqüente reação jurídica do Estado
às situações que lesem, de forma efetiva ou potencial, os direitos fundamentais do cidadão"(HD 99/2004, Rel.
Min. José Delgado). [...]
2. Destarte há nítida diferença entre o Habeas Data, o direito de certidão, e os direitos inerentes ao
procedimento administrativo regulados pela novel lei, que estabelece prazos peremptórios.
3."Não cabe Habeas Data (CF, art. 5º, LXXII, a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade
administrativa."(Súmula 02/STJ).
4. Inadequação da via do Habeas Data.
5. Inicial indeferida."
(HD 102/DF, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Seção, DJ 25.10.2004.)
O remédio constitucional para a retificação dos dados da Faculdade é realmente o Habeas Data. Contudo, o direito
alegado deve ser comprovado de plano, ou seja, deve o impetrante, desde logo, com a petição inicial,
comprovar a recusa da Administração em proceder à retificação. E isto não está claro nos autos. Consta apenas (à
fl. 50-e) o resultado da inspeção realizada pelo Ministério da Educação, nos seguintes termos:
"Resultado: Insatisfatório.
Data: 20/10/2009 09:45
Análise: Em resposta à diligência, a Instituição apresentou Certidão de Imóvel da Matrícula n. 40.727 e
Certidão emitida pela Prefeitura Municipal de Imperatriz, indicando como local de funcionamento do curso em
processo de reconhecimento a Rua Perimetral Castelo Branco, n. 116, Imperatriz/MA. Entretanto, o citado
endereço é discrepante do cadastro no Sistema e-MEC, sito, Av. Perimetral n. 16, Parque Buriti,
Imperatriz/MA. Cabe informar que a Instituição requereu atualizaçãodo endereço no e-MEC. Assim, de acordo
com o art. 11, 1º e 2º da Portaria Normativa n. 40/2007, a Instituição deverá solicitar o arquivamento do
presente processo e protocolar novo pedido com endereço devidamente alterado. Tendo em vista o exposto, a
Instituição não atendeu ao disposto no art. 35 do Decreto n. 5.773/2006."
Inexiste documento nos autos que demonstre a recusa - injustificável - do órgão responsável pela alteração do
endereço da Faculdade nos dados do Ministério da Educação.
Eventual erro na decisão administrativa de não alterar o endereço, conforme alega a impetrante, demanda
produção de prova, situação que é inviável na estreita seara do Habeas Data.
Ante o exposto, denego a ordem de "habeas data" pleiteada.
É como penso. É como voto.
MINISTRO HUMBERTO MARTINS
Relator
CERTIDAO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA SEÇAO
Número Registro: 2010/0099951-8
PROCESSO ELETRÔNICO
HD 210 / MA
PAUTA: 09/02/2011 JULGADO:
09/02/2011
Relator
Exmo. Sr. Ministro HUMBERTO MARTINS
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. FLAVIO GIRON
Secretária
Bela. Carolina Véras
AUTUAÇAO
IMPETRANTE : FACULDADE DE EDUCAÇAO SANTA TEREZINHA - FEST
ADVOGADO : GUSTAVO CARVALHO LEITE
IMPETRADO : COORDENAÇAO GERAL DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES CEINF
IMPETRADO : MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇAO
ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
CERTIDAO
Certifico que a egrégia PRIMEIRA SEÇAO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data,
proferiu a seguinte decisão:
"A Seção, por unanimidade, denegou a ordem de habeas data, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator."
Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Cesar Asfor Rocha,
Hamilton Carvalhido, Castro Meira e Arnaldo Esteves Lima votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Luiz Fux.
Documento: 1035740 Inteiro Teor do Acórdão - DJe: 18/02/2011
Disponível em: http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18322616/habeas-data-hd-210-ma-2010-0099951-8/inteiro-teor-18322617

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