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Indi. 7 semestre 2015

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Teixeira de Freitas 
2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUCAS OLIVEIRA DO ROSÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
A CONTABILIDADE DE UMA EMPRESA 
 
Teixeira de Freitas 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CONTABILIDADE DE UMA EMPRESA 
 
Trabalho apresentado a disciplina Planejamento 
Tributario, Perícia, Auditoria e Atuária e Controladoria da 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR 
 
Prof. Joanice Leandro Diniz dos Santos 
 Regis Garcia 
 Fabio Rogerio Proença 
 Regiane Alice Brognoli Soares 
 
 
LUCAS OLIVEIRA DO ROSÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3 
 
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4 
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................25 
REFERÊNCIAS.........................................................................................................26 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As constantes mudanças sociais e econômicas estão alterando 
características do mundo que conhecemos hoje. 
O mundo dos negócios está se tornando a cada dia mais 
competitivo e as inovações tecnológicas possuem grande contribuição nesse 
aspecto. 
Tais mudanças levam as empresas a se sujeitar cada vez mais a 
novos métodos de trabalho, novos processos e metodologias inovadoras. Isso tudo 
leva a organização a reavaliar seus paradigmas. 
 Tantas mudanças e inovações fazem com que cada vez mais, a 
empresas se foquem em seus objetivos para que possam se manter no mercado 
que é mais competitivo a cada dia. Essa necessidade de assegurar a continuidade 
das empresas também se reflete da preocupação com a qualidade, produtividade e 
inovação resultante do conhecimento no trabalho. 
Hoje priorizam-se as atividades fins para que as empresas possam 
responder, com rapidez e eficiência, às exigências do mercado e necessidades da 
clientela, transferindo-se a terceiros a execução das atividades meio como: 
Controladoria e Auditoria. Nesta perspectiva, essas atividades atuam como 
participantes das mudanças processadas nas empresas avaliando controles e 
sugerindo ações e ajustes necessários nos sistemas e procedimentos internos. 
O presente trabalho surgiu da necessidade de esclarecer a 
importância da Auditoria e da Controladoria, para as instituições diante dos cenários 
hostis que se configuram para as mesmas, sejam: competitividade em nível global, 
aumento do nível de exigência dos clientes, maior necessidade de transparência no 
cumprimento da responsabilidade social e escassez de recursos. 
 
Este trabalho busca contribuir com a discussão, na medida em que 
é necessário demonstrar a evolução inevitável sofrida pela contabilidade. Hoje, 
existem muitas empresas e profissionais que desconhecem a verdadeira origem das 
ferramentas que utilizam. E mais, desconhecem a importância da correlação entre 
elas, para que possam tomar decisões seguras, sejam elas de caráter corretivo ou 
ainda de planejamento estratégico. 
Como objetivo geral, busca-se evidenciar a necessidade da 
utilização nas empresas, das novas vertentes da contabilidade, demonstrando suas 
origens, semelhanças e diferenças. 
A hipótese básica é que tanto a auditoria quanto a controladoria, 
são originárias da contabilidade. Ambas são atividades que modernizaram o perfil da 
contabilidade e vieram a somar no processo de gestão de uma empresa. 
A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica dos autores 
clássicos em todo o referencial teórico e em alguns periódicos especializados, e os 
métodos comparativo e bibliográfico com a utilização de fontes primárias e 
secundárias. 
Na proporção em que a complexibilidade das organizações 
empresariais aumenta, cresce também a importância da contabilidade como 
instrumento capaz de proporcionar os elementos necessários à administração 
correta dos vários departamentos de uma empresa. 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
O modelo contábil vem evoluindo ao longo dos anos, desde a 
invenção das partidas dobradas, tomando uma dimensão gerencial. Hoje o modelo 
contábil financeiro continua sendo o instrumento central, mas não é mais o único. 
O processo evolutivo da contabilidade passa pelas seguintes fases: 
a) Contabilidade do proprietário: é a visão contábil de um 
instrumental ligado diretamente ao dono do negócio. Envolvia o registro ordenado 
das transações dos homens de negócios para a proteção de sua riqueza. 
b) Contabilidade financeira: Surgiu na revolução industrial como 
conseqüência dos grandes negócios e da alteração de seus financiamentos. Nesta 
época foram criados os relatórios contábeis, relacionados com a prestação de 
contas para a sociedade capitalista. 
c) Contabilidade Gerencial: Associada ao advento do capitalismo 
industrial, temos o desenvolvimento da contabilidade para o gerenciamento 
industrial. A contabilidade Gerencial mudou o foco da contabilidade, passando dos 
registros e análise das transações financeiras para a utilização da informação para 
decisões afetando o futuro. 
d) Contabilidade para responsabilidade social: Alargando as 
fronteiras, a contabilidade passa a considerar os efeitos sociais das decisões dos 
negócios, bem como seus efeitos econômicos. Exige agora a inclusão de outras 
informações dentro do sistema de informações contábeis, como o balanço social, 
valor adicionado e balanço ecológico. 
Como pudemos verificar, a contabilidade abre o seu leque para 
melhor atender as necessidades de cada época e hoje com as mudanças constantes 
e o crescimento da competitividade em todos os segmentos do mercado, as 
empresas têm sido forçadas a buscarem novas alternativas para uma gestão mais 
 
flexível. 
Mesmo que uma organização possua um gestor de grande 
qualidade, podem existir situações que levem á caminhos indesejados. A solução 
para essas situações pode quase sempre passa pela consulta de profissionais que 
possuam mais experiência no assunto em questão. 
 Surge então a necessidade de se buscar um profissional 
especialista. As figuras da controladoria e da auditoria, duas vertentes da 
contabilidade, vêm de encontro com essa necessidade que reflete as novas 
exigências do mercado. 
A contratação de profissionais destas áreas é uma prática comum 
na moderna administração empresarial. Movidos pelas mudanças, novas formas de 
gestão, reengenharias, desenvolvimento de equipes, projetos de qualidade total e 
tantos outros formatos administrativos parecem fazer com que a empresa aparente 
não pertencer mais ao mundo corporativo, ou pelo mesmo seja incapaz de caminhar 
sozinha. Afinal, as informações, decisões, incertezas e mudanças são muitas. 
Após diversas pesquisas, podemos dizer que a maioria dos autores 
da matéria são unânimes em afirmar que os primeiros relatos da existência da 
controladoria surgem em meados do Século XIX, com a escola Administrativa, ou 
Lombard, para suprir a necessidade de fazer uma conexão entre os conhecimentos 
da contabilidade, administração e economia, visando à gestão das entidades. 
Entretanto, a controladoria surge nas grandes organizações 
americanas com a finalidade de realizar o controle centralizado de todos os negócios 
da empresa. As grandes organizações começam a sentir necessidade de possuirum 
profissional que esteja voltado ao controle centralizado, envolvendo todos os 
departamentos da empresa, inclusive suas filiais, divisões ou subsidiárias. 
No Brasil, o uso do profissional de controladoria pelas 
organizações, cresce na segunda metade da década de 60, quando a procura por 
 
controllers e profissionais semelhantes apresentou um aumento considerável. Esse 
movimento acontece paralelamente ao crescimento no volume de investimentos 
diretos feitos no país por organizações estrangeiras. Tal ato, provavelmente, gerou a 
necessidade de uma adequação das empresas brasileiras para se adequarem à 
nova realidade. 
O surgimento da figura do controller está diretamente ligado à 
necessidade que, principalmente as grandes empresas encontram quando buscam 
novas alternativas de gestão. Gestão esta que precisa ser a cada dia mais flexível e 
de fácil adaptação a uma nova realidade. 
Segundo alguns autores, a consultoria empresarial é uma das 
atividades de prestação de serviços que mais tem crescido no mundo. 
Especialmente no Brasil, a evolução foi impulsionada pelo crescimento do parque 
empresarial, seguida pela grande necessidade de conhecimento atualizado das 
técnicas e metodologias de gestão empresarial, para fazer frente ao novo contexto 
de concorrência entre as empresas, resultante da globalização da economia. 
Para muitos autores a controladoria se apresenta em uma empresa 
como uma unidade administrativa, setor ou função estratégica na estrutura 
organizacional. Porém, não é apenas isto. Ela tem uma função ainda maior, 
coordenar esforços dos gestores para garantir que a missão de uma empresa seja 
cumprida, assegurando sua continuidade, gerando informações relevantes para a 
tomada de decisão. Como reflexo dessas ações, a controladoria deve assegurar a 
otimização dos resultados econômicos de uma organização. 
Sua missão é otimizar os resultados da empresa, visando garantir 
sua continuidade, por meio da integração de esforços das diversas áreas. 
Hoje, não apenas as instituições privadas sentem a necessidade de 
possuir um profissional que lhes forneça informações seguras sobre seu negócio. 
Entidades públicas, empresas de diferentes portes e também o terceiro setor, 
sentem essa mesma necessidade, a fim de estabelecer modelos gerenciais de 
 
suporte e que gerem informações que satisfaçam as necessidades dos diversos 
usuários, nos diversos níveis gerenciais, que necessitam de segurança, confiança e 
suportes às decisões, de forma ágil, eficaz e eficiente. 
O foco principal da controladoria pode ser resumido em ações para 
obter as informações dentro do processo de gestão empresarial, comparar o que foi 
planejado com o que foi realizado, nos aspectos econômicos e financeiros, de forma 
a conduzir a eficácia empresarial. 
Para que saibamos como os objetivos da controladoria são 
atingidos, é necessário conhecer qual e como é o produto oferecido por este 
“serviço”. O produto ou serviço contempla três componentes: 
• A especialidade que está sendo oferecida (planejamento 
estratégico, estrutura organizacional, reengenharia, sistema de informações 
gerenciais, pesquisa de mercado, etc); 
• A competência e o nível de conhecimento do consultor no 
assunto considerado; 
• A amplitude e estilo de atuação do consultor, tendo em vista a 
melhor interação com a realidade da empresa cliente. 
A consultoria de processos é um conjunto de atividades realizadas 
pelo consultor para, através do estabelecimento de uma relação de ajuda, com 
flexibilidade e adaptabilidade, ajudar o cliente a perceber, compreender e agir sobre 
os fatos inter-relacionados de seu meio ambiente, facilitando que ele assuma a auto-
gestão das transformações. Deve informar, influenciar e organizar a fim de instruir a 
administração na consecução de seus objetivos. 
Atingir esse conjunto de objetivos significa obter resultados de 
acordo com as metas e condições estabelecidas, decorrentes de decisões tomadas. 
 
A filosofia de atuação da controladoria consiste em: 
• Coordenar esforços visando à sinergia das ações; 
• Participar ativamente no processo de planejamento; 
• Integrar e apoiar as áreas operacionais; 
• Induzir às melhores decisões para a empresa; 
• Gerar credibilidade, persuadir e motivar. 
Para que todas essas tarefas sejam cumpridas com qualidade, 
surge então a necessidade do profissional capacitado. O controller. 
Em primeiro plano, a função do controller era exercida 
essencialmente por profissionais da área financeira ou contábil, devido às suas 
habilidades em manipular informações econômico-financeiras além de possuírem 
uma ampla visão sistêmica da dinâmica empresarial. 
Na década de 60 as funções do controller eram exercidas 
exclusivamente por profissionais contábeis. Porém, esse perfil foi sendo modificado 
e atualmente, em muitas empresas, foi criada a figura do controller operacional, 
como meio de atender necessidades informativas especificas de alguns tipos de 
empresas. Esse controller técnico, entretanto, não substituiu a figura do controller no 
sentido mais amplo, que esteja voltado ao processo decisório como um todo. 
O controller precisa ser por excelência um generalista, com 
capacidade de entender profundamente sua empresa e seus processos. Precisa 
saber manejar e criticar métodos e conhecer muito bem instrumentos de pesquisa e 
análise. 
 
O controller tem sido comparado ao navegador de um navio. O 
navegador, com a ajuda de seu treinamento especializado 
assiste ao capitão. Sem o navegador, o navio pode encalhar 
em recifes ou perder interinamente o rumo, mas o capitão tem 
o direito de comandar. O navegador guia e informa o capitão, 
quando a direção correta no navio. Horngren, 1985, P.11 
A Federação Internacional de Contabilidade, define o controller com 
o um profissional que identifica, mede, acumula, prepara, interpreta e relata 
informações, tanto financeiras como operacionais, para uso na administração de 
uma empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas atividades 
e para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus 
recursos. 
Dentre os vários requisitos que um controller precisa ter, podemos 
citar alguns: 
a) Conhecimento amplo do ramo de atividade da instituição da qual 
faz parte e das forças internas e externas que afetam o setor; 
b) Conhecimento amplo da própria empresa, seus objetivos, suas 
metas e suas políticas, assim como seus problemas básicos e suas possibilidades 
estratégicas; 
c) Habilidade para analisar e interpretar dados contábeis e 
estatísticos de forma que se tornem a base para a ação e conhecimento suficiente 
de informática para propor modelos de aglutinação e simulação das diversas 
combinações de dados; 
d) Facilidade para se expressar verbal e oralmente, uma vez que 
precisa transmitir seus pensamentos aos demais; 
e) Profundos conhecimentos dos princípios contábeis e das 
implicações fiscais que afetam o resultado de uma empresa. 
 
São muitas as áreas em que o controller vai atuar, mas é de grande 
importância que ele possua conhecimentos aprofundados, das legislações que 
estejam relacionadas ao negócio da empresa e demais leis que possam ser 
oportunamente necessárias. 
Este profissional precisa possuir uma visão muito abrangente, pois 
a ele cabe identificar, prever, mensurar e avaliar o impacto das mudanças sobre os 
resultados da empresa. Ele deve saber identificar os pontos fortes e fracos e ainda 
atuar dentro de fatores críticos. 
Dentro do sistema de informações, o controller é o gestor 
responsável pelo Departamento de Controladoria. Seu papel básico é zelar pelo 
processo, controle e sistema de informaçõesgerenciais, econômicas e financeiras 
da organização, visando às sinergias entre áreas e à agregação de valor. 
Sua principal função é manter o executivo principal da companhia e 
os demais usuários informados sobre os rumos que a empresa está tomando e 
sobre quais pontos podem estar ou ficarão enfraquecidos, caso não sejam 
realizadas ações imediatas. 
Dentre as principais responsabilidades do controller estão: 
• Organizar sistemas de informações gerenciais que permitam à 
administração conhecer os fatos ocorridos e os resultados, obtidos com as 
atividades; 
• Comparar, permanentemente, o desempenho esperado com o 
real; 
• Classificar as variações de desempenho e de estimativa; 
• Identificar as causas e os responsáveis pelas variações; 
 
• Apresentar recomendações para a adoção de medidas 
corretivas; 
• Orientar e fornecer informações confiáveis para os gestores; 
• Fazer com que o processo de controle flua na organização de 
forma que capture as informações geradas ou utilizadas pelas áreas e pela alta 
direção da empresa. 
O controller deve assumir o papel de conselheiro e crítico do 
processo. Suas investigações geralmente destacam os pontos fracos de outras 
áreas, o que sempre deve ser visto como oportunidade de melhoria. 
Os princípios que norteiam o trabalho do controller são: 
• Iniciativa 
• Visão Econômica 
• Ética 
• Liderança 
• Persuasão 
• Imparcialidade 
• Síntese 
• Visão para o futuro 
 
• Oportunidade 
O papel mais relevante que será cobrado do controller, no futuro, é a participação e 
o acompanhamento dos planos estratégicos da empresa, pois é ele que tem todas 
as ferramentas de controle dos planos projetados versus os realizados. 
A evolução da auditoria aconteceu junto ao desenvolvimento 
econômico, que impulsionou as grandes empresas, formadas por capitais de 
inúmeras pessoas, que buscaram na contabilidade controlar e proteger o seu 
patrimônio. 
A grandeza da economia da Inglaterra e Holanda em fins do século 
passado, e posteriormente, os Estados Unidos, com o crescimento das economias, 
desenvolvimento e complexidade dos empreendimentos e empresas, impulsionaram 
a evolução da auditoria e a busca do profissional cada vez mais qualificado. 
O termo auditor, conforme Sá (1980:15) surgiu na Inglaterra no 
reinado de Eduardo I, para designar aquele que realizava o exame de contas 
públicas e cujo testemunho poderia levar à punição de possíveis infratores. 
A Revolução Industrial na segunda metade do século XVIII, veio 
consolidar a necessidade da auditoria nas entidades devido ao aumento da 
complexidade societária, pela abertura do capital a terceiros e segundo Franco & 
Marra (1982:30), pela instituição da taxação do imposto de renda com base no lucro, 
pela Inglaterra. 
No Brasil, a auditoria surgiu junto com as empresas multinacionais, 
especialmente a partir do período em que Getúlio Vargas começou a lutar para 
reverter à excessiva ruralização e o domínio dos grandes produtores agrícolas. O 
primeiro parecer de Auditoria no Brasil data de 1903, relativo o exame de livros da 
São Paulo Tramway, Light and Power Company. (Medeiros, 2005, p.18). 
A participação do poder público foi decisiva na difusão da Auditoria 
 
no Brasil através das diversas leis que obrigaram a existência da auditoria e da 
figura do Auditor Independente. Segundo Franco (1982:36), a lei Nº. 4728 de 14 de 
julho de 1965, a primeira lei do mercado de capitais, é o texto legal histórico pioneiro 
a tratar e tornar obrigatória esta prática. A partir desta lei, surgiram inúmeras 
disposições legais que estabeleceram a obrigatoriedade da Auditoria para 
segmentos específicos da economia e instituições a estes ligadas. Dentre tantas 
outras, leis, decretos, decretos-lei, resoluções do Banco Central tratavam da 
obrigatoriedade da auditoria, por exemplo, para sociedades de economia mista, 
sociedades seguradoras, associações de poupança e empréstimo, bolsas de valores 
etc. 
As inovações administrativas que decorrem da nova cultura 
organizacional trazida pelas multinacionais foram, o grande impulso para a auditoria 
no Brasil, que passou a representar a profissionalização do setor empresarial e 
acabou por enraizar-se também no setor público, no qual cada vez mais se impõe a 
prática do controle. 
A auditoria busca emitir opinião, sobre alguma coisa relativa a uma 
entidade ou empresa, com técnica e imparcialidade. Utiliza de procedimentos e 
testes por amostragem como forma de transpor maior grau de confiança e 
segurança em seus resultados. Mesmo dentro de uma empresa, ela pode conter 
características próprias, porem, através dos procedimentos da auditoria, como 
ferramenta, busca-se apurar o desempenho e possíveis mudanças para atingir 
objetivos com maior eficiência, e sempre obedecendo às normas de contabilidade e 
utilizando os relatórios contábeis para exposições de análises e períodos analisados. 
Outra função da auditoria, é a social, aonde se assegura que o uso 
do capital econômico não lese a sociedade, e seus acionistas, no âmbito fiscal e de 
seus próprios financiadores, e a que se refira ao patrimônio público, ou tenha função 
de administração pública. 
Utilizada em diversos campos, porém a função principal da auditoria, 
é sempre assegurar a máxima qualidade das informações contábeis; verificando a 
 
qualidade dos processos internos e aumentando o controle interno e externo das 
diversas entidades. Pode ser aplicada em instituições financeiras empresas de 
sociedades anônimas, empresas públicas, etc. Também é utilizada na fiscalização 
das administrações públicas entre outras. 
Parte da auditoria interna, a auditoria operacional, vem auxiliar a 
administração de uma empresa ou entidade, examinando procedimentos internos 
que buscam atingir maior eficiência, através de estudos e análise entre períodos e 
métodos, e melhorias para cada setor analisado. Aplicado em diversos tipos de 
empresas, de variados ramos de atividades, utiliza-se de registros contábeis, 
avaliando custos e despesas, rendimentos, buscando aperfeiçoamento para o 
desempenho operacional. 
Pode-se também aplicar testes que avaliem se os procedimentos 
contidos são efetivamente seguidos pelos funcionários, se existe a necessidade de 
treinamento, capacitação e adequação aos critérios de seleção de pessoal. Busca-
se ainda, a verificação da ocorrência de erros e irregularidades no setores 
operacionais. É importante o exame e avaliação, em que o objetivo geral é 
assessorar a administração, analisando se a empresa, departamentos, atividades, 
sistemas, operações e programas que passaram pela auditoria, atingiram os 
objetivos de eficácia e economia, de organização e gerenciamento. 
A auditoria interna é executada, por profissionais que podem ou não 
fazer parte da empresa auditada. A função primordial, é avaliar se os processos 
internos estão de acordo com as normas pré-estabelecidas pelos critérios da 
empresa, e se estão de acordo com os aspectos legais do setor de atuação da 
empresa. O trabalho da auditoria interna é de interesse exclusivo dos 
administradores ou acionistas. Neste caso, pode-se compor as próprias regras da 
entidade ou empresa, de acordo com as determinações contratuais ou estatutárias, 
direcionando os estudos e investigações, de maneira que se previnam fraudes ou 
erros, e corrijam-se algum tipo de desvio que leve a sair do curso almejado e dos 
objetivos da empresa. 
 
Auditoria externa, ou independente, visa expor aos usuários 
externos o grau de solidez das demonstrações contábeis das entidades, motivo pelo 
qual se faz imprescindível a isenção dos auditores. Apenas a total independência 
pode trazerconfiabilidade ao trabalho desenvolvido e, conseqüentemente, à matéria 
examinada. 
O seu objeto são os registros e relatórios contábeis, de forma que, 
após analise do auditor, possa emitir um parecer técnico sobre a confiabilidade da 
informação fornecida pelas empresas, seu patrimônio, situação financeira, resultado 
das atividades em dado período, e que isso transmita confiabilidade aos possíveis 
interessados nesta informação. 
Os tipos de auditoria são diferenciados pela posição do auditor que 
pode fazer parte da organização, sendo o auditor interno, que trabalha para os 
objetivos, de forma a contribuir para com a administração, implícito nas atividades, 
contendo maiores informações dentro do ambiente da empresa; e o auditor externo, 
que analisa de forma independente e desvinculada aos interesses da empresa, 
utilizando a análise técnica dos registros publicados e relatórios contábeis. 
O auditor deve ser registrado no Conselho Regional de 
Contabilidade e na Comissão de Valores Mobiliários. O registro do auditor 
independente na Comissão de Valores mobiliários – CVM só é permitido ao contador 
e ou sociedade civil constituída para este fim, devidamente inscritos em Conselho 
Regional de Contabilidade, e que atendam às regras por aquela estabelecidas. 
E por fim, segundo o Conselho Federal de Contabilidade, requer do 
profissional, competência técnica exigida do trabalho a ser executado com 
qualidade, credibilidade, autonomia, sigilo e relacionamento com outras pessoas, 
mantendo o equilíbrio e os padrões morais na conduta do auditor, observadas as 
normas brasileiras de auditoria e demais normas emanadas do Conselho Federal de 
Contabilidade ou por ele recepcionadas. 
O trabalho de auditoria, é dividido em: planejamento, aplicação dos 
 
procedimentos, verificação e avaliação dos dados obtidos, divulgação da opinião e o 
acompanhamento. Para a auditoria independente, o resultado é divulgado através de 
relatório ou parecer, ou ambos, conforme o trabalho realizado. 
Conforme o Manual de Auditoria, o planejamento da auditoria é a 
etapa do trabalho na qual o auditor estabelece a estratégia geral dos trabalhos a 
executar na entidade a ser auditada. Muitas informações que compõem o 
planejamento definitivo para determinado período são comandadas durante os 
trabalhos de campo, o que implica a necessidade de o auditor revisá-lo e ajustá-lo à 
medida que for executando os trabalhos. 
Por exercer um trabalho vinculado à administração, o auditor 
interno, possui certa liberdade, podendo escolher o campo em que aplicará a 
auditoria conforme as necessidades da empresa. Este poder de agir não pode ser 
confundido com independência. Embora o auditor deva realizar um trabalho 
independente e imparcial, o auditor interno sempre estará a serviço dos interesses 
da administração e tende ser menos autônomo que a auditoria externa. Esta, por 
sua vez, enquanto independente, será exercida, sem escolha, sempre direcionada 
ao mesmo objeto: os relatórios contábeis. 
 
Os procedimentos de auditoria são utilizados em dois momentos: 
1) avaliação dos controles internos; 
2) exames propriamente ditos. 
Os testes de observância visam à obtenção de segurança de que 
os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão sendo 
cumpridos. 
 
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da 
entidade, dividindo-se em: testes de transações e saldos; e procedimentos de 
revisão analítica. 
São procedimentos técnicos básicos de auditoria: 
• Inspeção; 
• Observação; 
• Investigação e confirmação; 
• Cálculo; e 
• Revisão analítica. 
Na aplicação de testes substantivos, têm-se como finalidade 
evidências de: 
a) Existência de componentes patrimoniais; 
b) Ocorrência de transações; 
c) Abrangência dos registros; 
d) Obediência aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e às 
normas Brasileiras de Contabilidade, quanto à mensuração, apresentação e 
divulgação dos dados contábeis. 
Os procedimentos de auditoria podem-se resumir em exame dos 
controles internos, através da observação e indagação em torno das rotinas e dos 
 
mecanismos de segurança, e em aplicação de testes, por amostragem, que 
consistem em confirmar saldos, examinar documentos, lançamentos, registros e 
livros, vistoriar ativos, conferir somas e cálculos, entrevistar pessoas, travar 
correlações entre as diversas informações obtidas e acompanhamento dos controles 
internos durante o período auditado, para verificação de que persiste a aderência 
nos desenrolar das atividades. 
Durante toda a exposição até aqui, tratamos de dois temas 
distintos, muitas vezes confundidos, entendidos como afins e algumas vezes até 
postos em choque por divergências de idéias. 
Cada área com suas especificidades oferece contribuições 
importantes para assegurar o êxito dos negócios nas instituições. 
A auditoria tem como principal função, garantir a informação 
prestada, emitindo parecer, como o atestado do grau de confiabilidade sobre um 
assunto especifico que foi auditado. 
Já o controller se foca na instituição como um todo. Identificando a 
razão de ser de uma organização e verificando quais são as atitudes a serem 
tomadas para assegurar a sua continuidade. 
O auditor interno funciona como os olhos da administração do 
patrimônio. A ele cabe averiguar as falhas, as deficiências e os vícios dos controles 
operacionais e internos. 
O auditor externo tem como responsabilidade maior testar a 
informação, avaliar eventuais falhas, recomendar a sua correção e atestar, perante 
seus usuários e o restante da sociedade, a validade do ali contido. 
O controller por sua vez, tem como missão zelar pela continuidade 
da empresa, assegurando a otimização do resultado global. Coordenando esforços 
dos gestores a fim de garantir que a missão seja cumprida. 
 
O controller é um generalista, normalmente não emite parecer e 
nem se foca em apenas um assunto especifico. Vê a organização como um todo e 
trabalha para planejar, acompanhar a execução e avaliar os resultados de atividades 
que gerem resultados favoráveis. 
A auditoria, seja interna, externa ou pública, visa a avaliar a 
condição patrimonial e garantir seus registros e informações quanto à integridade, 
tempestividade, fidedignidade e confiabilidade. Tem procedimentos baseados em 
testes aleatórios e baseados em estimativas estatísticas. 
A controladoria não tem enfoque na qualidade de registros 
contábeis ou na situação atual do patrimônio. Seu foco está voltado para as 
atividades e processos, sejam eles contábeis, administrativos ou operacionais. 
Verifica se os procedimentos estão sendo realizados corretamente, 
mas principalmente se aqueles procedimentos vão realmente maximizar os 
resultados da empresa. 
Quanto à capacitação dos profissionais, o auditor requer um 
registro específico e precisa necessariamente ser um contador habilitado. Já o 
controller não requer uma profissionalização especifica, apesar de normalmente 
serem também contadores com conhecimentos em outras áreas. 
Porém, ambos precisam ser profissionais com vastos 
conhecimentos em diversas áreas, atualizados constantemente, metódicos e 
principalmente éticos. 
Após toda a explanação conseguimos verificar algumas diferenças 
e semelhanças entre as duas áreas, porém a auditoria moderna tem apresentado 
muitas semelhanças com a controladoria. Isso ocorre principalmente no caso da 
auditoria interna, onde o profissional acaba se tornando o próprio controller à medida 
que não mais apenas identifica os problemas e sugere soluções, mas passa tambéma acompanhar os processos, orientando cada movimento da empresa, em diversas 
 
áreas, para a maximização de resultados e continuidade da instituição em um 
mercado cada vez mais competitivo. 
Essa fusão entre as duas funções se dá, na maioria dos casos, pela 
empresa julgar desnecessário manter dois profissionais em uma mesma instituição, 
que aos olhos dos gestores, possuem os mesmos objetivos. 
Sendo assim, como pudemos verificar em relatos de profissionais 
da área, é que o que temos hoje é um profissional multidisciplinar que audita 
processos, emite parecer sobre diversos assuntos, indica o caminho a seguir, 
planeja e acompanha as ações que levaram a empresa a atingir seus objetivos, 
sendo então uma fusão de dois profissionais de quem falamos anteriormente. 
Perito, é a pessoa capacitada, em decorrência de conhecimentos 
especiais (técnicos ou científicos) que possui nomeada pelo juiz (de ofício ou a 
pedido das partes), para a realização de uma perícia. 
Saliente-se que, por técnico, entende-se aquele que possui um 
conhecimento "especial", como o agricultor, que entende da terra mais que o juiz, o 
mecânico, que pode trazer detalhes preciosos de seu mister com motores; o 
contador, etc. Já por conhecimento científico entende-se o sujeito que possui estudo, 
qualificação no ramo científico, tal como o farmacêutico, o engenheiro, o médico, o 
químico, etc. 
As empresas no Brasil estão passando por um período de grandes 
transformações, algumas em função de novas tecnologias, outras pelas mudanças 
do mercado, o que fazíamos bem há algum tempo atrás, hoje não serve mais, é 
correto afirmar que nestes novos tempos, o empresário que não planejar o seu 
negócio enfrentará grandes dificuldades, as rápidas mudanças no mercado levam as 
empresas a tornarem-se mais ágeis, pois as decisões devem ser mais precisas, um 
bom planejamento é a forma mais adequada para este contexto. 
O Planejamento nos aspetos e reflexos tributários tem uma grande 
relevância nos resultados das empresas, no Brasil sofremos e somos submetidos a 
uma pesada carga tributária, que penaliza fortemente toda a sociedade de maneira 
desigual, não havendo coerência tanto na arrecadação como na sua distribuição, 
tornando o tributo para alguns uma penalização e desestímulo ao trabalho e a 
produção, ferindo até mesmo princípios básicos. 
 
Note-se que existem algumas alternativas legais que podem ser 
utilizadas a favor do contribuinte, para isso, devemos planejar bem a nossa empresa 
desde sua constituição, com um bom enquadramento tributário isso faz a diferença, 
devemos utilizar as vantagens tributárias que o governo nos oferece, procurar 
adequar as situações tributárias mais favoráveis, devemos implantar controles mais 
eficazes e utilizarmos a Lei ao nosso favor. 
Os governos, em todas as suas esferas implantaram sistemas 
informatizados de grande porte, com poder de processar informações financeiras, 
comerciais, tributárias e sociais de quase toda a sociedade, através de sistemas e a 
nota fiscal eletrônica o Governo tem em tempo real, toda a movimentação das 
pessoas e das empresas. 
Uma empresa que planeja sua área tributária consegue dentro da 
Lei, utilizar-se das vantagens fiscais inerentes de seu enquadramento, reduzindo 
assim os efeitos negativos de custos nos produtos e serviços oferecidos, tornando-
se assim, mais competitiva. 
A Studio Fiscal assessorou a Empresa Modelo S/A, cuja atividade é 
geração e distribuição de energia elétrica, identificando algumas situações em sua 
estrutura contábil, fiscal e societária: 
1. A Empresa apresenta investimentos elevados para construções 
de PCH's – Pequenas Centrais Hidrelétricas e; 
2. Realiza pesquisa e desenvolvimento para inovação de novos 
processos e melhoria dos produtos oferecidos ao mercado, aumentando a sua 
competitividade. 
Tendo em vista o cenário apresentado, a Cidali Fiscal orientou os 
procedimentos para a habilitação no Regime Especial de Incentivos para o 
Desenvolvimento da infra-estrutura – REIDI, e à utilização dos Incentivos Fiscais à 
Inovação Tecnológica. 
Através da utilização destes incentivos fiscais, a empresa efetuou os 
seguintes procedimentos: 
a. Suspensão da incidência das contribuições de PIS e COFINS 
sobre as aquisições dos produtos e serviços para construção de Centrais 
Hidrelétricas; 
 
b. Exclusão do Lucro Líquido, para fins de IRPJ e CSLL, de 160% 
dos gastos com P&D – Pesquisa e Desenvolvimento. 
Redução no custo dos investimentos em obras, pela suspensão da 
incidência de PIS e COFINS, gerando uma economia de R$ 2.670.574,00; 
Redução no recolhimento de IRPJ e CSLL, pela exclusão do Lucro 
Líquido, gerando uma economia de R$5.212.247,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSSÃO. 
Ao fim desta pesquisa, podemos então entender, que seja qual for à 
denominação dada a um profissional e seja qual for sua formação de base, o que as 
empresas buscam hoje, é o profissional com conhecimentos diferenciados e com 
capacidade de assimilar as necessidades da empresa, sejam medidas corretivas 
que venham para sanar problemas já ocorridos, ou indicações que mostrem o novo 
norte a seguir para que atinjam a maximização de seus resultados. 
Hoje, o que precisamos é do profissional completo, com visão do 
todo, que esteja preparado para indicar qual é o caminho a seguir e como 
realizaremos tal percurso da melhor maneira. 
Auditoria e controladoria se completam e se confundem, porém 
possuem em seu ímpeto o mesmo objetivo: indicar o norte aos gestores, prestando 
informações seguras e maneiras de se desenvolver atividades que levem ao 
cumprimento da missão da empresa. 
Em alguns casos, o profissional contábil, não dispondo de outros 
profissionais para realizarem as tarefas de auditoria e controladoria, acaba 
acumulando as funções, mesmo que sua imparcialidade seja comprometida no que 
diz respeito a auditoria e que como controller tenda a não ter disponibilidade para 
tratar de alguns aspectos da empresa. 
Seja a auditoria com seu papel de auditar documentos, patrimônio ou processos ou 
a controladoria com seu enfoque em atividades e planejamentos para atingir metas, 
o que as empresas procuram é um profissional que se enquadre nas necessidades 
da empresa que se moldem aos novos tempos, onde já não podem existir 
profissionais que se dediquem exclusivamente a este ou a aquele papel. 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
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Paulo: Atlas, 2003. 
 
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FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIAONO, Paulo C. Controladoria: teoria e prática. 2.ed., 
São Paulo: Atlas, 1999. 
 
IUDICIBUS, Sergio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997. 
 
JUND, Sérgio. Auditoria: Conceitos, Normas, Técnicas e Procedimentos. 3. ed. Rio 
de Janeiro: Impetus, 2002, 460 p. 
 
MEDEIROS, E. Silva. Auditoria. 2005. Monografia, Ciências Contábeis, Universidade 
Federal do Rio de Janeiro 
 
MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISHI, Silvio. Controladoria Seu papel na 
Administração de Empresas, São Paulo: Atlas, 1999. 
 
PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica eOperacional. São Paulo: 
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SÁ, A.Lopes de. Curso de auditoria. São Paulo: Atlas, 1980. 
HERNANDES PEREZ JUNIOR, José. Auditoria e demonstrações contábeis: normas 
e procedimentos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
SÁ, A.Lopes de. Curso de auditoria. S.Paulo: Atlas, 1980. 
 
SANTI, Paulo Adolpho. Introdução à auditoria. São Paulo: Atlas, 1988.

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