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Universidade de Aveiro - Departamento de Matema´tica Matema´ticas Gerais I Ano letivo 2017–2018 Exerc´ıcios pra´ticos Ricardo Almeida 1 1 Func¸o˜es reais de uma varia´vel real 1. Em cada uma das al´ıneas que se seguem determine o domı´nio da func¸a˜o definida por (a) f(x) = √ x+ 1 x2 − 4 ; (b) f(x) = x2 − 1 x3 − 3x2 − 2x ; (c) f(x) = √−x x2 + x+ 1 . 2. Considere as func¸o˜es f e g definidas, respectivamente, por f(x) = √ 2x− 4 −x2 + 3x e g(x) = 3− √ x+ 1. (a) Determine os domı´nios das func¸o˜es f e g. (b) Determine os zeros das func¸o˜es f e g. (c) Indique o contradomı´nio de g. (d) Defina as func¸o˜es f + g e f g . 3. Sendo f , g e h definidas, respectivamente, por f(x) = √ x, g(x) = x2 e h(x) = 1 x− 1, determine os domı´nios e as expresso˜es anal´ıticas de de g ◦ f , f ◦ g, h ◦ f e f ◦ h. 4. Sendo f a func¸a˜o definida por f(x) = |x2 − 3x+ 2| determine o conjunto A = {x ∈ R : f(x) < 1}. 5. Em cada uma das al´ıneas que se seguem determine, para a func¸a˜o considerada, o domı´nio, o contradomı´nio e averigue se sa˜o bijetivas. (a) f definida por f(x) = √ x2 − 1; (b) f definida por f(x) = 1 x+ 1 ; (c) f definida por f(x) = x2 + x. 6. Resolva as equac¸o˜es e inequac¸o˜es seguintes: (a) ex = e−x; (b) 2x ≤ 1 2 ; (c) 4x − 3 · 2x + 2 ≥ 0; (d) x2ex+1 − x ex−1 < 0; (e) 1− 23x−1 3x2−2 − 9 ≤ 0; 7. Em cada uma das al´ıneas que se seguem, caracterize a inversa da func¸a˜o considerada. (a) f definida por f(x) = 1 x+ 1 ; (b) f definida por f(x) = 2 + ex+1; (c) f definida por f(x) = log3(2 − x); (d) f definida por f(x) = 3 √ x+ 1. 8. Mostre que e3 ln 2−ln x = 8 x e indique o maior subconjunto de R em que esta simplificac¸a˜o e´ va´lida. 9. Resolva as equac¸o˜es e inequac¸o˜es seguintes: 2 (a) 2 lnx− ln(x− 1) = 2 ln 2; (b) x log3 x− x ≤ 0; (c) x log2(x + 1) > x; (d) (x2 − 1) log 1 4 x ≥ 0. 10. Em cada uma das al´ıneas seguintes defina a func¸a˜o inversa de f . Nos casos que envolvem func¸o˜es trigo- nome´tricas, considere as correspondentes restric¸o˜es principais. (a) f(x) = 1 2 sin ( x+ pi 2 ) (b) f(x) = pi 2 − 2 arcsin(1− x) 3 (c) f(x) = tan ( pi 2− x ) (d) f(x) = 5 ln(x − 3)− 1 4 (e) f(x) = e1− 2x (f) f(x) = ( 1 3 )x+2 11. A lei de Weber-Fechner (se´culo XIX) estabelece uma relac¸a˜o entre a intensidade f´ısica dum est´ımulo e a intensidade da sensac¸a˜o percebida, e e´ dada pela expressa˜o p = K ln ( I I0 ) , onde p e´ a intensidade da sensac¸a˜o percebida, I e´ a intensidade f´ısica do est´ımulo e K, I0 sa˜o constantes positivas. (a) Escreva I em func¸a˜o de p. (b) Supondo I = e3p+1, encontre K e I0. 12. A Lei de Stevens preveˆ uma relac¸a˜o entre est´ımulo e sensac¸a˜o dada por uma poteˆncia, cujo expoente a depende do tipo de est´ımulo, e e´ dada por p = KIa. A partir do gra´fico, onde e´ apresentada a relac¸a˜o entre ln(p) e ln(I), determine as constantes K e a, justificando que p = √ I e . 3 13. Uma certa substaˆncia se decompo˜e aproximadamente segundo a lei Q(t) = K × 2− t2 , em que K e´ uma constante, t indica o tempo em minutos e Q(t) indica a quantidade da substaˆncia, em gramas, no instante t. Considerando os dados desse processo de decomposic¸a˜o representados no gra´fico, 256 32 T Q t (a) Determine os valores de K e de T . (b) Escreva o tempo t em func¸a˜o da quantidade da substaˆncia Q. (c) O que pode afirmar quanto a` quantidade da substaˆncia, a` medida que o tempo passa. Justifique. 14. O Biorritmo e´ o conjunto de processos bioqu´ımicos, fisiolo´gicos e do comportamento que se verificam em todos os organismos vivos, com uma constante e inaltera´vel periodicidade. Wilhem Fliess notou repetic¸o˜es ideˆnticas nas histo´rias cl´ınicas de seus pacientes, e que a curva emocional tinha um ciclo de 28 dias. Quando a curva se encontra acima da linha me´dia horizontal, experimentamos uma fase positiva: bom humor e vossas relac¸o˜es pessoais sera˜o melhores. Se esta´ abaixo, triste e irritado. A curva e´ dada por y = sin ( 2pit 28 ) onde t representa o nu´mero de dias apo´s o nascimento. (a) Qual e´ o per´ıodo da func¸a˜o? (b) Esboce o gra´fico da func¸a˜o. (c) Em que instantes a pessoa esta´ de bom humor? (d) Quando atinge o ma´ximo? 15. A Lei do Decaimento Radioativo afirma que N = N0e −λt onde N e´ o nu´mero actual de nu´cleos radioativos, N0 o nu´mero original, λ a taxa de decaimento e t o tempo (em anos). (a) Apo´s quanto tempo o nu´mero de nu´cleos radioativos e´ metade do inicial? (b) Partindo de uma amostra com 106 nu´cleos radioativos, mediu-se o nu´mero de nu´cleos apo´s 5 anos e obtinham 5, 2× 104. Calcule λ. (c) Sabendo que λ > 0, esboce o gra´fico de N(t). 16. Em 1980, num certo pa´ıs, o nu´mero de automo´veis era de 170 milho˜es e o nu´mero de habitantes era de 227 milho˜es. Supondo que o nu´mero de automo´veis e o nu´mero de habitantes cresce a uma taxa de 4% e 1% ao ano, respectivamente, em que ano havera´, em me´dia, um automo´vel por habitante? 4 Soluc¸o˜es 1. (a) [−1,+∞[\{2}; (b) R \ { 0, 3 + √ 17 2 , 3−√17 2 } ; (c) R−0 . 2. (a) Df =]−∞, 0[∪[2, 3[; Dg = [−1,+∞[. (b) x = 2 e´ zero de f e x = 8 e´ zero de g. (c) ]−∞, 3]. (d) Df + g = [−1, 0[∪[2, 3[ e (f + g)(x) = √ 2x− 4 −x2 + 3x + 3 − √ x+ 1; D f g = [−1, 0[∪[2, 3[ e ( f g ) (x) =√ 2x− 4 −x2 + 3x 3−√x+ 1 3. Dg◦f = R+0 e (g ◦ f)(x) = x; Df◦g = R e (f ◦ g)(x) = |x|; Dh◦f = R+0 \ {1} e (h ◦ f)(x) = 1√ x− 1; e Df◦h =]1,+∞[ e (f ◦ h)(x) = 1√ x− 1. 4. A = ] 3−√5 2 , 3 + √ 5 2 [ . 5. (a) Df =]−∞,−1] ∪ [1,+∞[, CDf = R+0 , na˜o e´ injectiva, logo na˜o e´ bijectiva; (b) Df = R \ {−1}, CDf = R \ {0}, na˜o e´ sobrejectiva, logo na˜o e´ bijectiva; (c) Df = R, CDf = [−1/4,+∞[, na˜o e´ injectiva, logo na˜o e´ bijectiva. 6. (a) x = 0; (b) x ∈]−∞,−1]; (c) x ∈ [−∞, 0] ∪ [1,+∞]; (d) x ∈]0, e−2[; (e) x ∈ ] −2, 1 3 ] ∪]2,+∞[; 7. (a) f−1 : R \ {0} −→ R x 7−→ 1 x − 1 de contradomı´nio R \ {−1}; (b) f−1 : ]2,+∞[ −→ R x 7−→ −1 + ln(x− 2) de contradomı´nio R; (c) f−1 : R −→ R x 7−→ 2− 3x de contradomı´nio ]−∞, 2[. (d) f−1 : R −→ R x 7−→ x3 − 1 de contradomı´nio R. 8. A simplificac¸a˜o e´ va´lida em R+. 9. (a) x = 2; (b) x ∈]0, 3]; (c) x ∈]− 1, 0[∪]1,+∞[ (d) x = 1. 5 10. (a) f−1 : [−1/2, 1/2] −→ R x 7−→ arcsin(2x)− pi/2 de contradomı´nio [−pi, 0]; (b) f−1 : [pi/6, 5pi/6] −→ R x 7−→ 1− sin(3pi/4− 3x/2) de contradomı´nio [0, 2]; (c) f−1 : R \ {0} −→ R x 7−→ 2− pi arctanx de contradomı´nio ]−∞, 0[∪]4,+∞[; (d) f−1 : R −→ R x 7−→ 3 + e 4x+15 de contradomı´nio ]3,+∞[; (e) f−1 : R+ −→ R x 7−→ 1 2 − ln√x de contradomı´nio R; (f) f−1 : R+ −→ R x 7−→ −2 + log1/3x de contradomı´nio R. 11. (a) I = I0e p/K . (b) K = 1/3 e I0 = e. 12. K = 1/ √ e e a = 1/2. 13. (a) K = 256 e T = 6. (b) t = −2 log2 Q 256 . (c) Tende a desaparecer. 14. (a) 28 (b) — (c) t ∈ [28k, 14 + 28k], com k ∈ Z. (d) t = 7 + 28k, com k ∈ Z. 15. (a) t = ln(2)λ . (b) 0, 59 (c) — 16. 1990 6 2 Limites e continuidade 1. Calcule, caso existam, os limites seguintes: (a) lim x→+∞ 1 x2 − 1; (b) lim x→1+ 1 x2 − 1 ; (c) lim x→−1 1 x2 − 1 ; (d) lim x→+∞ 3x2 + 2x− 1 5x2 − x ; (e) lim x→+∞ ( √ x+ 2−√x+ 1); (f) lim x→1 √ x− 1 x− 1 ; (g) lim x→−∞ x− 1 x3 − 2x− 1; (h) lim x→−∞ x2 + 1 1− x ; (i) lim x→2 (2x−√x+ 2); (j) lim x→2 x− 2√ (2 − x)2 ; (k) lim x→0 (x − a)4 − a4 x , onde a e´ um paraˆmetro real. 2. Considere a func¸a˜o f definida por f(x) = { x |x| se x 6= 0 m2 − 1 se x = 0 Existe m ∈ R por forma que f seja cont´ınuaem x = 0? 3. Considere a func¸a˜o f de domı´nio [0, 2pi] definida por f(x) = { 1 + ln(pi − x) se 0 ≤ x < pi cos(2x) se pi ≤ x ≤ 2pi (a) Estude f quanto a` continuidade. (b) Determine os zeros de f . 4. Considere a func¸a˜o real de varia´vel real definida por f(x) = e−1/x 2 + 2k − 1/2 se x > 0 k se x = 0 (2k2 + k) 1− cosx x2 se x < 0 (a) Determine k ∈ R por forma que f seja cont´ınua em x = 0. (b) Mostre que para todo o x < 0, e−1/x 2 ∈ ]0, 1[ . (c) Supondo k = 1/2, defina a inversa da restric¸a˜o de f a R+. 5. Mostre que lim x→0 ( x sin( 1 x ) ) = 0. 7 6. Estude a continuidade das func¸o˜es: (a) f(x) = { 1−x2 x−1 se x 6= 1 −2 se x = 1 (b) g(x) = 4− x se x < 3 5 se x = 3 x− 2 se x > 3 (c) h(x) = { x3−8 3−√2x+5 se x > 2 |x− 8| se x ≤ 2 7. Dadas as func¸o˜es f e g, reais de varia´vel real, tais que: f(x) = { 1 1−x , x 6= 1 1, x = 1 e g(x) = { x2 x−1 , x 6= 1 1, x = 1 Prove que: (a) f e g sa˜o func¸o˜es descont´ınuas para x = 1. (b) f + g e´ uma func¸a˜o cont´ınua nesse ponto. 8. Sendo f(x) = { 2 (x− 2) , x < 1 Kx, x ≥ 1 (a) Justifique que f e´ cont´ınua em ]−∞, 1[ . (b) Determine K de modo que f seja cont´ınua em x = 1. (c) Mostre que f na˜o e´ injetiva, supondo K obtido na al´ınea anterior. (d) Indique uma restric¸a˜o de f que seja injetiva. 8 Soluc¸o˜es 1. (a) 0; (b) +∞; (c) na˜o existe; (d) 3 5 ; (e) 0; (f) 1 2 ; (g) 0; (h) +∞; (i) 2; (j) na˜o existe; (k) −4a3, para todo o a. 2. Para todo o m ∈ R, f e´ descont´ınua em x = 0. 3. (a) cont´ınua em [0, 2pi] \ {pi}. (b) 5pi 4 , 7pi 4 e pi − e−1. 4. (a) k = 1 2 (b) — (c) g : ] 1 2 , 3 2 [ −→ R x 7−→ 1√ − ln(x − 12 ) de contradomı´nio R+. 5. — 6. (a) Cont´ınua em R. (b) Cont´ınua em R \ {3}. (c) Cont´ınua em R \ {2}. 7. — 8. (a) — (b) −2. (c) — (d) [1,+∞[. 9 3 Derivadas 1. Determine a derivada das expresso˜es seguintes, usando apenas a definic¸a˜o de derivada num ponto. (a) f(x) = pi, com x ∈ R. (b) f(x) = 3x+ 4, com x ∈ R. (c) f(x) = −x2 + 5x− 8, com x ∈ R. (d) f(x) = x3 + 2x, com x ∈ R. (e) f(x) = sinx, com x ∈ R. 2. Mostre que as func¸o˜es seguintes sa˜o deriva´veis no ponto x = a. (a) a = 1 e f(x) = { 2 + √ x se x ≥ 1 (x+ 5)/2 se x < 1 . (b) a = 0 e f(x) = { x2 sin(1/x) se x 6= 0 0 se x = 0 . 3. Considere a func¸a˜o f definida por f(x) = x2 lnx + 11x− x 2 2 . Determine, caso exista, a ∈ R+ por forma que a tangente ao gra´fico de f no ponto x = a tenha declive m = 11. 4. Considere as func¸o˜es f e g definidas, respectivamente, por f(x) = √ x(x4 +3) e g(x) = 12 √ x. Determine, caso exista, a ∈ R por forma que as tangentes aos gra´ficos de f e g no ponto x = a sejam paralelas. 5. Determine o ponto de intersecc¸a˜o da recta tangente ao gra´fico da func¸a˜o f(x) = −x2+3x no ponto x = 4 com o eixo das abcissas. 6. Considere a func¸a˜o f(x) = 1 x + ln |x− 3| (a) Indique o seu domı´nio. (b) Escreva a equac¸a˜o da recta tangente ao gra´fico de f no ponto de abcissa 4. 7. (a) Sejam f e g duas func¸o˜es reais de varia´vel real tais que f(x) = xg(x), ∀x ∈ R. Prove que se g e´ cont´ınua em x = 0, enta˜o f e´ diferencia´vel em x = 0 e f ′(0) = g(0). (b) Sendo h : R→ R definida por h(x) = x |x|, determine h′(0). 8. Em cada uma das al´ıneas que se seguem, determine a func¸a˜o derivada da func¸a˜o considerada. (a) f(x) = (x− 1)(x2 + 3x); (b) f(x) = 3 √ (2x− 1)2; (c) f(x) = cosx 1− sinx ; (d) f(x) = x2ex 2 ; (e) f(x) = arcsen √ x; (f) f(x) = 3tgx; (g) f(x) = log3(tanx) (h) f(x) = e x3√ x−1 ; (i) f(x) = cos(log2(x 2)); (j) f(x) = (1− x2) lnx; 10 (k) f(x) = (1 + x2) arctgx; (l) f(x) = x2 − ln(x 2) x . (m) f(x) = arcsen 1 x2 9. Considere a func¸a˜o f definida em R+0 por f(x) = ln(1 + x) − x. Mostre que f e´ decrescente e diga, justificando se e´ verdadeira ou falsa a seguinte afirmac¸a˜o: f(x) < 0, para todo o x ∈ R+. 10. Estude os intervalos de concavidade da func¸a˜o f definida por f(x) = x ln |x|. 11. Determine as equac¸o˜es das ass´ıntotas ao gra´fico de cada uma das func¸o˜es seguintes: (a) f(x) = x+ 2 x− 2; (b) f(x) = (x+ 1) e1/x; (c) f(x) = √ 4x2 − 2x+ 3; (d) f(x) = arctg 1 x ; (e) f(x) = 1 x ln 1 x . 12. Considere a func¸a˜o f definida por f(x) = e−x 2 . Estude f quanto a` monotonia. 13. Seja f uma func¸a˜o cont´ınua e diferencia´vel num intervalo I. Suponha que a derivada de f em qualquer ponto do interior de I e´ na˜o nula. Mostre que f e´ injectiva. 14. Sendo f(x) = x3 − 6x2 + 9x− 1, x ∈ R, mostre que f possui exactamente uma raiz no intervalo ]1, 3]. 15. Mostre que se a > 0 a equac¸a˜o x3 + ax + b = 0 na˜o pode ter mais que uma raiz real, qualquer que seja b ∈ R. 16. Prove que a equac¸a˜o 4x3−6x2+1 = 0 tem 3 zeros distintos e localize-os em intervalos de R cujos extremos sejam nu´meros inteiros consecutivos. 17. Verifique que x = 0 e´ raiz da equac¸a˜o ex = 1 + x. Mostre que esta equac¸a˜o na˜o pode ter outra raiz real. 18. Prove que: (a) para todo o x ∈]0, 1[ se tem arcsinx > x; (b) para todo o x ≥ 0 se tem sinx ≤ x; (c) para todo o x > 0 se tem lnx < x. 19. (a) Prove a desigualdade ln (x+ 2) < x+ 2, ∀x ∈ ]−2,+∞[ (b) Esboce a representac¸a˜o gra´fica das func¸o˜es dos dois membros da desigualdade. (c) Escreva a equac¸a˜o da tangente a` curva representativa da func¸a˜o x 7→ ln (x+ 2) no ponto de abcissa x = 1. Desenhe-a no respectivo gra´fico. 20. Seja f uma func¸a˜o real de varia´vel real definida por: f(x) = { x lnx se x > 0 sin(5x)− x se x ≤ 0 (a) Estude f quanto a` continuidade. (b) Averigue se a func¸a˜o f e´ diferencia´vel para x = 0. 11 (c) Enuncie o Teorema de Rolle. Mostre que e´ aplica´vel a` func¸a˜o f no intervalo [0, 1] e determine o ponto b desse intervalo tal que f ′(b) = 0. 21. Sejam f e g func¸o˜es diferencia´veis em R tais que f ′(x) > g′(x), para todo o x ∈ R e f(a) = g(a). Prove que: (a) f(x) > g(x), para todo o x > a (b) f(x) < g(x), para todo o x < a. 22. Seja f uma func¸a˜o real de varia´vel real. Mostre que se f admite terceira derivada no intervalo [a, b] e f(a) = f(b) = f ′(a) = f ′(b) = 0, enta˜o existe c ∈]a, b[ tal que f ′′′(c) = 0. 23. Mostre que a func¸a˜o f dada por f(x) = x3 − 8x − 5 verifica as hipo´teses do teorema de Lagrange no intervalo [1, 4] e determine o ponto desse intervalo nas condic¸o˜es da tese do teorema. 24. Verifique se a seguinte func¸a˜o satisfaz as condic¸o˜es do teorema do valor me´dio no intervalo [−10, 10]: F (x) = { ln(x+ 1) se x ≥ 0 ex − 1 se x < 0 25. Atrave´s do teorema do valor me´dio, prove as desigualdades seguintes: (a) ∀x, y ∈ R : | sin(x)− sin(y)| ≤ |x− y|. (b) ∀x, y ∈ R : | cos(x) − cos(y)| ≤ |x− y|. (c) ∀x, y ∈ [0, 1] : |x− y| ≤ |ex − ey| ≤ e|x− y|. (d) ∀x, y ∈ [0, 1] : |x2 − y2| ≤ 2|x− y|. 26. Seja y = ln(x). Usando o teorema do valor me´dio, explique como uma pequena variac¸a˜o δx em x afeta y (isto e´, se tomarmos δx ≈ 0, compare ln(x) com ln(x+ δx)). Fac¸a o mesmo para y = ex. 27. Mostre que existe lim x→+∞ x− sen x x+ sen x , mas na˜o pode aplicar-se para o seu ca´lculo a regra de Cauchy. 28. Calcule, caso exista, o limite considerado em cada uma das al´ıneas que se seguem: (a) lim x→0 sen2 x3 x2 (b) lim x→0 √ x+ 1− x x (c) lim x→0 2 arcsenx 3x (d) lim x→0 cosx− 1 x sinx (e) lim x→−pi/4 cos(2x) 1 + cotanx (f) lim x→+∞ lnx xp com p ∈ R+ (g) lim x→1 1− x ln(2− x) (h) lim x→+∞ [ln ((x+ 1)p)− ln (xp)] com p ∈ R (i) lim x→0+ (tg x)tg (2x) 12 (j) lim x→+∞ ( x+ 3 x− 1 )x+3 29. Sendo k um nu´mero real diferente de zero, considere a func¸a˜o f definidaem R \ {0} do modo seguinte f(x) = sen(pix) kx se x < 0 arctg 1 x se x > 0 Calcule os limites laterais de f no ponto zero e indique o valor de k para o qual e´ poss´ıvel obter um prolongamento por continuidade de f a R. 30. Indique o valor lo´gico de cada uma das afirmac¸o˜es seguintes, justificando as falsas. (a) Uma func¸a˜o deriva´vel num ponto e´ cont´ınua nesse ponto. (b) Se uma func¸a˜o na˜o e´ deriva´vel num ponto, enta˜o na˜o e´ cont´ınua nesse ponto. (c) Se f ′ = g′, enta˜o f = g. (d) Se f possui um ma´ximo relativo em x0, enta˜o f ′(x0) existe e e´ nula. 31. Considere a func¸a˜o real de varia´vel real assim definida: f(x) = x lnx (a) Determine o domı´nio de f. (b) Indique os intervalos de crescimento e decrescimento da func¸a˜o, e os extremos relativos, caso existam. (c) Verifique se a func¸a˜o tem assimptotas. (d) Esboc¸e o gra´fico de f. 32. Considere a seguinte func¸a˜o: f : R\ {1} −→ R x 7−→ 1(1−x)2 (a) Estude a func¸a˜o quanto a`s assimptotas. (b) Indique os intervalos de monotonia da func¸a˜o. (c) A func¸a˜o tem pontos de inflexa˜o? Justifique. (d) Esboce o gra´fico da func¸a˜o. 33. Encontre os extremos de (a) y = x2 − 3x, para 0 ≤ x ≤ 5. (b) U = 1 2v + 3 , para 1 ≤ v ≤ 3. (c) S = 5− t2/3, para 0 ≤ t ≤ 8. (d) Q = s2 − 10s+ 5 s+ 1 , para s ≥ 0. 34. Considere a func¸a˜o y = c(e−at − e−bt), t ≥ 0 onde a, b, c sa˜o paraˆmetro reais positivos, com b > a (esta func¸a˜o descreve a concentrac¸a˜o ao longo do tempo de um medicamento injetado na corrente sangu´ınea). Mostre que (a) y = 0 se t = 0. (b) y > 0 se t > 0. 13 (c) lim y = 0 a` medida que t→ +∞. (d) y atinge um ma´ximo no ponto t = ln(b/a) b− a . 35. Apo´s t horas, a concentrac¸a˜o em miligramas por cm3 de um reme´dio A no sangue de uma pessoa e´ dada por: C(t) = 0, 18t t2 + 3t+ 25 Determine o per´ıodo t no qual a concentrac¸a˜o e´ mais intensa. 36. Numa localidade, a densidade populacional D, em centenas de habitantes por km2, e´ dada em func¸a˜o da distaˆncia x, em km, ao centro da cidade pela func¸a˜o D(x) = 25 + 20x− 5x2, com x ∈ [0, 5]. (a) Calcule D(0, 1) e explique o significado do resultado. (b) Resolva a inequac¸a˜o D(x) > 40 e explique o significado do resultado. (c) A que distaˆncia do centro a densidade populacional e´ ma´xima? (d) Qual a densidade populacional ma´xima? 37. Suponha que a func¸a˜o definida por I(t) = 1255×1, 009t (t em anos, t ≥ 0) representa o modelo matema´tico para o nu´mero de idosos, em milhares, no nosso pa´ıs (sendo o comec¸o da contagem no in´ıcio de 1980, isto e´, t = 0 corresponde ao ano 1980). (a) Quantos idosos existiam em Portugal no in´ıcio de 2004? (b) Determine em que ano a populac¸a˜o de idosos atinge os 1600 milhares de idosos? (c) Determine I ′(t) e justifique que com este modelo, podemos concluir que a populac¸a˜o de idosos esta´ a aumentar. 38. Para uma populac¸a˜o de 500 pessoas, a taxa de crescimento anual e´ de 4%. (a) Justifique que a func¸a˜o P = 500 × 1, 04t permite calcular o nu´mero de pessoas dessa populac¸a˜o ao fim de t. (b) Qual o nu´mero de pessoas ao fim de 5 anos? (c) Represente graficamente a func¸a˜o P para t ≤ 10. (d) Ao fim de quantos anos a populac¸a˜o e´ superior a 2000? (e) O crescimento da populac¸a˜o foi maior no quinto ou no de´cimo quinto ano? 39. Numa experieˆncia laboratorial para obter cloreto de so´dio (sal de cozinha), colocou-se numa tina uma certa quantidade de a´gua do mar e expoˆs-se a uma fonte de calor. Em cada instante t a quantidade de a´gua existente na tina e´ dada pela expressa˜o Q(t) = 103 − 103 log10(t+ 1) (t em segundos e Q em cm3). (a) Mostre que Q(t) = 103 × log10 ( 10 t+ 1 ) . (b) Determine Q(0) e interprete o seu significado no contexto do problema. (c) Determine o valor de t que satisfaz Q(t) = 250. Interprete o resultado obtido. 40. Considere a altura A (em metros) de uma crianc¸a do sexo masculino pode ser expressa aproximadamente, em func¸a˜o do seu peso p (em Kg), por A(p) = −0, 52 + 0, 55 ln(p). (a) Sabendo que o peso do Ricardo e´ de 20Kg, determine aproximadamente a sua altura. 14 (b) Sabendo que a altura do Joa˜o e´ de 1,4m, determine aproximadamente o seu peso. (c) Mostre que A′(p) > 0 para todo o p e interprete este resultado no contexto do problema. 41. No sistema vascular, a resisteˆncia ao deslocamento de sangue nas arte´rias e´ dada pela expressa˜o R = k l r4 , onde l e r sa˜o o comprimento e o raio da arte´ria, respetivamente, e k uma constante determinado pela viscosidade do sangue. Encontre dR dl (r fixo) e dR dr (l fixo), e discuta como varia a resisteˆncia em func¸a˜o de l e de r. 42. Seja v a velocidade de um pa´ssaro em voo. Pennycuick (1969) mostrou que a energia gasta pelo pa´ssaro esta´ relacionada com o seu peso (W), a densidade do ar (µ), por algumas constantes A e S que dependem do tamanho do pa´ssaro, e esta˜o relacionadas pela expressa˜o P = W 2 2µSv + 1 2 µAv3. Encontre qual deve ser a velocidade de voo de forma a minimizar a energia gasta. 43. Quando um medicamento e´ administrado, a reac¸a˜o (medida pela variac¸a˜o da pressa˜o do sangue ou da temperatura) pode ser modelada por R = m2 ( c 2 − m 3 ) onde c e´ uma constante positiva e m e´ a quantidade de medicamento absorvido pelo sangue (Thrall et al, 1967). A sensibilidade a um medicamento e´ definida como a taxa de variac¸a˜o da reac¸a˜o R em relac¸a˜o a` quantidade de reme´dio m absorvido pelo sangue. (a) Calcule a sensibilidade. (b) Calcule a taxa de variac¸a˜o instantaˆnea da sensibilidade em relac¸a˜o a` quantidade de reme´dio absorvida pelo sangue. (c) A taxa de variac¸a˜o da sensibilidade e´ a derivada de qual ordem da reac¸a˜o? 44. De acordo com B. Visser, a velocidade v do ar na traqueia durante a tosse esta´ relacionada com o raio r da traqueia por v = ar2(r0 − r), onde a e´ uma constante positiva e r0 o raio da traqueia em estado relaxado. Encontre o raio r que produz a velocidade ma´xima de ar na traqueia durante a tosse. 15 Soluc¸o˜es 1. (a) f ′(x) = 0. (b) f ′(x) = 3. (c) f ′(x) = −2x+ 5. (d) f ′(x) = 3x2 + 2. (e) f ′(x) = cosx. 2. — 3. a = 1. 4. a = 1 5. 16/5. 6. (a) R \ {0, 3}. (b) y = 15 16 x− 7 2 . 7. (a) — (b) 0. 8. (a) f ′(x) = 3x2 + 4x− 3; (b) f ′(x) = 4 3 3 √ 2x− 1; (c) f ′(x) = 1 1− sinx ; (d) f ′(x) = 2x ex 2 (1 + x2); (e) f ′(x) = 1 2 √ x− x2 ; (f) f ′(x) = 3tan x ln 3 sec2 x; (g) f ′(x) = 1 ln 3 secx cosecx; (h) f ′(x) = 5 √ x5 − 6x2 2( √ x− 1)2 e x3√ x−1 ; (i) f ′(x) = −2 sin(log2(x2)) x ln 2 ; (j) f ′(x) = 1− x2(2 lnx+ 1) x ; (k) f ′(x) = 2x arctgx+ 1; (l) f(x) = 2x3 − 2 + ln(x2) x2 . (m) −2 x √ x4 − 1 . 9. Verdadeira. 10. Concavidade voltada para cima em ]0,+∞[ e para baixo em ]−∞, 0[. 11. (a) AV: x = 2; ANV: y = 1 assimptota horizontal bilateral; (b) AV: x = 0; ANV: y = x+ 2 assimptota na˜o vertical bilateral; (c) AV: na˜o tem; ANV: y = 2x− 1/2 e y = −2x+ 1/2; 16 (d) AV: na˜o tem; ANV: y = 0 assimptota horizontal bilateral; (e) AV: x = 0; ANV: y = 0 assimptota horizontal a` direita. 12. A func¸a˜o f e´ crescente em ]−∞, 0], decrescente em [0,+∞[ e tem ma´ximo f(0) = 1 em x = 0. 13. — 14. Sugesta˜o: Utilize o Teorema de Bolzano para garantir que f tem pelo menos uma raiz e o estudo dos zeros da derivada para garantir a unicidade. 15. Sugesta˜o: Fac¸a o estudo da primeira derivada de f . 16. f tem um zero em ]0, 1[, um em ]1, 2[ e outro em ]− 1, 0[. 17. Sugesta˜o: Atenda a que 0 e´ raiz da equac¸a˜o e ao comportamento da primeira derivada de f . 18. (a) Sugesta˜o: Considere a func¸a˜o f(x) = arcsenx − x e prove que e´ positiva no intervalo considerado analisando o comportamento da primeiraderivada; (b) —; (c) —. 19. (a) — (b) — (c) y = 1 3 (x − 1) + ln(3). 20. (a) E´ cont´ınua em R; (b) f na˜o e´ diferencia´vel em x = 0; (c) b = 1/e. 21. — 22. — 23. √ 7. 24. Sim. 25. — 26. — 27. lim x→+∞ x− sinx x+ sinx = 1. 28. (a) 1/9; (b) na˜o existe; (c) 2/3; (d) −1/2; (e) −1; (f) 0; (g) 1; (h) 0; (i) 1; (j) e4. 17 29. lim x→0− sin(pix) kx = pi k ; lim x→0+ arctg 1 x = pi 2 ; k = 2 30. (a) Verdadeiro. (b) Falso: por exemplo f(x) = |x| no ponto a = 0. (c) Falso: por exemplo f(x) = x e g(x) = x+ 1. (d) Falso: por exemplo f(x) = −|x| e x0 = 0. 31. (a) ]0, 1[∪]1,+∞[. (b) Crescente [e,+∞[ e decrescente ]0, 1[ e ]1, e]. Mı´nimo f(e) = e. (c) Assintota vertical: x = 1. (d) — 32. (a) Assintota vertical: x = 1. Assintota horizontal: y = 0. (b) Crescente ]−∞, 1[ e decrescente ]1,+∞. (c) Na˜o. (d) .... 33. (a) y(3/2) = −9/4 e´ mı´nimo absoluto; y(5) = 10 e´ ma´ximo absoluto; y(0) = 0 e´ ma´ximo local. (b) U(3) = 1/9 e´ mı´nimo absoluto; U(1) = 1/5 e´ ma´ximo absoluto. (c) S(8) = 1 e´ mı´nimo absoluto; S(0) = 5 e´ ma´ximo absoluto. (d) Q(3) = −4 e´ mı´nimo absoluto; Q(0) = 5 e´ ma´ximo absoluto. 34. — 35. t = 5. 36. (a) 26, 95 (b) ]1, 3[ (c) 2km (d) 45 centenas de habitantes por km2 37. (a) 1556 milhares. (b) 2007. (c) I ′(t) = 1255× ln(1, 009)× 1, 009t. 38. (a) — (b) 608 (c) — (d) A partir de 36 anos. (e) De´cimo quinto ano. 39. (a) — (b) 103. (c) 4, 62. 40. (a) 1,13m. (b) 33Kg. (c) — 41. dR dl = k 1 r4 e dR dr = k −4l r5 . 18 42. v = 4 √ W 2 3µ2AS 43. (a) s = mc−m2. (b) s′ = c− 2m. (c) Segunda ordem. 44. r = 2 3 r0. 19 4 Primitivas 1. Em cada um dos exerc´ıcios que se seguem determine o integral indefinido considerado. (a) ∫ ( 4x3 − 5x+ 9) dx (b) ∫ 1 x2 + 7 dx (c) ∫ 1√ 1− x dx (d) ∫ cosx sin3x dx (e) ∫ 1√ x e √ x dx (f) ∫ x−1 (lnx)3 dx (g) ∫ ( √ x+ 1)(x−√x+ 1) dx (h) ∫ 1√ 8− x2 dx (i) ∫ tan2 x dx (j) ∫ 1 xln x dx (k) ∫ 1 x2 + 2x+ 5 dx (l) ∫ earcsenx√ 1− x2 dx (m) ∫ sinx cosx dx (n) ∫ √ sinx cosxdx (o) ∫ 5 1 x x2 dx (p) ∫ 1 x ln2 x dx (q) ∫ √ arctanx 1 + x2 dx (r) ∫ 1 x √ 1− (lnx)2 dx (s) ∫ x2 cos2 x3 dx (t) ∫ sinx cos3 x dx (u) ∫ 5 x2 − 4x+ 9dx (v) ∫ x cos2 (3 + x2) dx 20 (w) ∫ e2x 3 √ e2x + 5 dx (x) ∫ x23x 2+1dx (y) ∫ sinx+ cosx√ sinx− cosxdx (z) ∫ etan(x) cos2 x dx 2. Calcule, usando a te´cnica de primitivac¸a˜o por partes, os seguintes integrais indefinidos: (a) ∫ x2ex dx (b) ∫ x3 sinx dx (c) ∫ x3x dx (d) ∫ x2 (1 + x2) 2 dx (e) ∫ cos(lnx) dx (f) ∫ arctanx dx (g) ∫ lnx dx (h) ∫ x arcsin(x2) dx 3. Calcule, usando a te´cnica de primitivac¸a˜o por substituic¸a˜o, os seguintes integrais indefinidos: (a) ∫ 3 √ x+ 3 x dx. (b) ∫ √ x+ 1 + 3 x+ 1 dx. (c) ∫ 3 √ x+ √ x 6 √ x dx. (d) ∫ √ x+ 3 √ x+ 4 √ x√ x dx. (e) ∫ ln(x) + ln2(x) x dx. (f) ∫ cos(x) sin4(x) dx. (g) ∫ √ arctan(x) x2 + 1 dx. (h) ∫ 1 + e2x ex dx. 4. Calcule: (a) ∫ e3 cos 2 x sinx cosx dx 21 (b) ∫ e3x sinx dx (c) ∫ x arctanx dx (d) ∫ eax cos(bx) dx a, b ∈ R+ (e) ∫ x cosx2 dx (f) ∫ cos2 θ dθ (g) ∫ sin(5x) sin(3x) dx (h) ∫ ( x2 + 1 3 √ x )2 dx (i) ∫ 1− x√ 1− x2 dx (j) ∫ (ps+ q)es ds (k) ∫ (ps+ q)es dq 5. Encontre uma func¸a˜o f tal que f ′(x) + sinx = 0 e f(0) = 2. 6. Encontre uma func¸a˜o f tal que f ′′(x) = 2, f(0) = −1 e f ′(1) = 6. 7. Suponha que o declive da tangente a uma curva e´ dado, em func¸a˜o da abcissa x, por d(x) = 2 sin (3x). Determine uma equac¸a˜o dessa curva, supondo que esta passa pelo ponto (0, 2). 8. Verifique se y e´ soluc¸a˜o da equac¸a˜o diferencial EDO, onde (a) y = x2 − 2 e EDO e´ y′′ + y = x2. (b) y = e2x e EDO e´ y′′′ − 2y′ + y = 5ex. (c) y = 2x− sin(x) e EDO e´ y′′ = sin(x). (d) y = cos(x) e EDO e´ exy′′ − y = ex. (e) y = cos(ωt) e EDO e´ d2y dt2 = −ω2y. (f) y = at+ ekt e EDO e´ dy dt = ky + a(1 − kt). 9. Determine a, b ∈ R de forma que a func¸a˜o y = aebx seja soluc¸a˜o da equac¸a˜o y′ + 3y = 2e3x. 10. Verifique se as func¸o˜es f(x) = sin(x) e g(x) = cos(x) sa˜o soluc¸a˜o do sistema{ y′′ + y = 0 y(0) = 1. 11. Encontre a soluc¸a˜o geral de (a) y′ = x2 + 3x− 1x . (b) y′ − ln(x) = 0. (c) y′ = sin(x) cos(x). (d) y′ = 11+x2 e y(0) = 1. 22 12. Foi feito um estudo do crescimento de um cogumelo, e verificou-se que o volume V aumentava de acordo com a altura h de acordo com a fo´rmula V = ch3, para uma constante c conhecida. Mostre que 1 V dV dt = 3 1 h dh dt , isto e´, a raza˜o da taxa de crescimento do volume e´ treˆs vezes a raza˜o da taxa de crescimento da altura. 13. Resolva as EDO de varia´veis separa´veis: (a) x+ yy′ = 0. (b) xy′ − y = 0. (c) y′ = 2xy. (d) y′ = cosx/ sin y. (e) (1 + y2) dx = x dy. (f) (1 + y2) dx+ xy dy = 0. 23 Soluc¸o˜es 1. (a) x4 − 5 2 x2 + 9x+ C, C ∈ R (b) 1√ 7 arctan x√ 7 + C, C ∈ R (c) −2√1− x+ C, C ∈ R (d) sin4 x 4 + C, C ∈ R (e) 2e √ x + C, C ∈ R (f) (lnx) 4 4 + C, C ∈ R (g) 2x2 √ x 5 + x+ C, C ∈ R (h) arcsin x 2 √ 2 + C, C ∈ R (i) tanx− x+ C, C ∈ R (j) ln | lnx|+ C, C ∈ R (k) 1 2 arctg x+ 1 2 + C, C ∈ R (l) earcsenx + C, C ∈ R (m) − ln | cos(x)| + C, C ∈ R (n) 2 3 √ sin3(x) + C, C ∈ R (o) − 5 1 x ln 5 + C, C ∈ R (p) −1 ln(x) + C, C ∈ R (q) 2 3 √ arctan3(x) + C, C ∈ R (r) arcsin(ln(x)) + C, C ∈ R (s) 1 3 tan(x3) + C, C ∈ R (t) 1 2 cos2(x) + C, C ∈ R (u) √ 5 arctan ( x− 2√ 5 ) + C, C ∈ R (v) 1 2 tan ( 3 + x2 ) + C, C ∈ R (w) 3 4 (e2x + 5)2/3 + C, C ∈ R (x) 23x 2+1 6 ln 2 + C, C ∈ R (y) 2 √ sinx− cosx+ C, C ∈ R (z) etan(x) + C, C ∈ R 2. (a) x2ex − 2xex + 2ex + C, C ∈ R (b) −x3 cosx+ 3x2 sinx+ 6x cosx− 6 sinx+ C, C ∈ R 24 (c) x 3x ln 3 − 3 x (ln 3) 2 + C, C ∈ R (d) − x 2 + 2x2 + 1 2 arctanx+ C, C ∈ R (e) 1 2 (x cos (lnx) + x sin (lnx)) + C, C ∈ R (f) x arctanx− 1 2 ln(1 + x2) + C, C ∈ R (g) x lnx− x+ C, C ∈ R (h) 1 2 x2arcsenx2 + 1 2 √ 1− x4 + C, C ∈ R 3. (a) 3 3 √ x+ 9 ln | 3√x|+ C, C ∈ R (b) 2 √ x+ 1 + 6 ln |√x+ 1|+ C, C ∈ R (c) 6 7 6 √ x7 + 3 4 3 √ x4 + C, C ∈ R (d) x+ 6 5 6 √ x5 + 4 3 4 √ x3 + C, C ∈ R (e) ln2(x) 2 + ln3(x) 3 + C, C ∈ R (f) −1 3 sin3(x) + C, C ∈ R (g) 2 3 √ arctan3(x) + C, C ∈ R (h) −e−x + ex + C, C ∈ R 4. (a) −1 6 e3 cos 2 x + C, C ∈ R (b) 1 10 (−e3x cosx+ 3e3x sinx)+ C, C ∈ R (c) x2 2 arctanx− 1 2 x+ 1 2 arctanx+ C, C ∈ R (d) a2 a2 + b2 ( 1 a eax cos (bx) + b a2 eax sin (bx) ) + C, C ∈ R (e) 1 2 sin ( x2 ) + C, C ∈ R (f) 1 2 θ + 1 4 sin(2θ) + C, C ∈ R (g) 1 4 sin(2x)− 1 16 sin(8x) + C, C ∈ R (h) x5 5 + 6 8 x8/3 + 3x1/3 + C, C ∈ R (i) arcsin(x) + √ 1− x2 + C, C ∈ R (j) (ps− p+ q)es + C, C ∈ R (k) (psq + q2 2 )es + C, C ∈ R 5. f(x) = cosx+ 1. 6. f(x) = x2 + 4x− 1. 7. y = −2 3 cos(3x) + 8 3 . 25 8. (a) Sim (b) Na˜o (c) Sim (d) Na˜o (e) Sim (f) Sim 9. a = 13 e b = 3. 10. A func¸a˜o g e´ soluc¸a˜o. A func¸a˜o f na˜o e´ soluc¸a˜o. 11. (a) y = x 3 3 + 3 2x 2 − ln |x|+ C, C ∈ R (b) y = x ln(x)− x+ C, C ∈ R (c) y = sin 2(x) 2 + C, C ∈ R (d) y = arctan(x) + 1 12. — 13. (a) x2 + y2 = C, C ∈ R (b) y = Cx, C ∈ R (c) y = Cex 2 , C ∈ R (d) sinx+ cos y = C, C ∈ R (e) y = tan(ln |x|+ C), C ∈ R (f) 1 + y2 = C/x2, C ∈ R 26 5 Integral definido 1. Diga, justificando, se as seguintes func¸o˜es sa˜o integra´veis. (a) f : [0, 4]→ R definida por f(x) = cos(x2 − 2x). (b) f : [ 0, pi 2 ] → R definida por f(x) = tanx se x ∈ [ 0, pi 2 [ 2 se x = pi 2 (c) f : [−2, 1]→ R definida por f(x) = x+ 1 se x ∈ [−2, 0[ 2 se x = 0 x se x ∈]0, 1] 2. Seja F a func¸a˜o definida por F (x) = ∫ x 0 f(t) dt, sendo a func¸a˜o f definida por f(t) = { 2t2 + 1 se t ≤ 0 sin t t se t > 0 Verifique que F ′(x) = f(x), para todo o x ∈ R. 3. Seja F uma func¸a˜o definida por F (x) = ∫ sin x 0 (x + 1)2 arcsin t dt, para todo o x ∈ [ 0, pi 2 ] . Determine F ′(x). 4. Determine k ∈ R de modo que f ′(1) = 0, sendo f a func¸a˜o definida por: f(x) = ∫ k log x x2 e−t 2 dt. 5. Mostre que f ′′(1) = 1 sendo f a func¸a˜o definida por f(x) = ∫ ln x 0 xet 2 dt. 6. Seja f : R→ R uma func¸a˜o cont´ınua em R. Seja Ψ : R → R a func¸a˜o definida por Ψ(x) = ∫ x5 −2x f(t) dt. (a) Mostre que Ψ e´ diferencia´vel e calcule Ψ′(x). (b) Supondo que f(x) < 0, para todo x ∈ R, mostre que Ψ e´ decrescente em R. 7. Seja F a func¸a˜o definida por: F (x) = ∫ x 0 (∫ t 0 e−u 2 du ) dt Calcule F ′′(x). 8. Considere a func¸a˜o Ψ definida por Ψ(x) = ∫ x 0 (2 + cos2 u) du. Mostre que Ψ e´ uma func¸a˜o estritamente crescente em R. 9. Seja f a func¸a˜o cont´ınua em R definida por f(x) = ∫ x2 0 (∫ t 0 g(v) dv ) dt, onde g e´ uma func¸a˜o cont´ınua em R. Calcule o valor de f ′′(1) sabendo que g(1) = 2 e ∫ 1 0 g(v) dv = 1 . 27 10. Seja f uma func¸a˜o real de varia´vel real cont´ınua e positiva em R. Mostre que a func¸a˜o F definida por: F (x) = ∫ 6x−x2 0 f(t) dt admite um so´ extremo no ponto de abcissa x = 3. Classifique esse extremo. 11. Calcule os seguintes integrais definidos: (a) ∫ 4 1 (x2 − 4x− 3) dx (b) ∫ pi/2 0 sin5 x dx (c) ∫ 1 0 1 a2 + x2 dx, com a paraˆmetro real na˜o nulo; (d) ∫ e 1 x lnx dx (e) ∫ e2 e ( 1 x lnx + 1 1− x + ln 2 x ) dx. (f) ∫ 4 0 f(x) dx, onde f(x) = xesin(x) se x < −1 2 se − 1 ≤ x ≤ 1 x− 1 se x > 1. (g) ∫ 3 −1 f(x) dx, onde f(x) = xex se x < 1 7 se x = 1 1 x se x > 1. 12. Mostre que o valor da a´rea da regia˜o limitada de R2 delimitada pelos gra´ficos das func¸o˜es f e g definidas, respectivamente, por f(x) = 1/x e g(x) = x2 e pelas rectas de equac¸o˜es x = 2 e y = 0, respectivamente, e´ igual a 1/3 + ln 2. 13. Seja A = {(x, y) ∈ R2 : y ≥ (x− 3)2, y ≥ x− 1, y ≤ 4}. (a) Represente geometricamente a regia˜o A. (b) Calcule o valor da a´rea da regia˜o A. 14. Calcule a a´rea da figura limitada pelas curvas y = lnx, y = ln(x+ 2), y = ln(4− x) e pela recta y = 0. 15. Considere a recta y = −x+ 92 e a curva y = 1x−2 , com x > 2. Seja D a regia˜o compreendida entre a recta e a curva. (a) Mostre que os pontos de intersecc¸a˜o da recta y = −x+ 92 com a curva y = 1x−2 sa˜o( 4, 1 2 ) e ( 5 2 , 2 ) (b) Fac¸a um esboc¸o de D. (c) Determine a a´rea de D. 16. Considere a regia˜o R limitada pelo eixo dos xx, pelo gra´fico da func¸a˜o definida por y = √ x e pela recta de equac¸a˜o x = 4. (a) Determine a a´rea de R. (b) Determine o valor de H de tal modo que a recta vertival x = H divida a regia˜o R em duas regio˜es de a´rea igual. 28 Soluc¸o˜es 1. (a) f e´ integra´vel em [0, 4]; (b) f na˜o e´ integra´vel em [ 0, pi 2 ] ; (c) f e´ integra´vel em [−2, 1]. 2. — 3. F ′(x) = 2(x+ 1) ∫ sin x 0 arcsin t dt+ x(x + 1)2 cosx. 4. k = 2 e . 5. — 6. (a) ψ′(x) = 5x4f(x5) + 2f(−2x); (b) —. 7. F ′′(x) = e−x 2 . 8. — 9. f ′′(1) = 10. 10. x = 3 e´ um ponto de ma´ximo de F . 11. (a) −18; (b) 8 15 ; (c) 1 a arctan 1 a ; (d) e2 + 1 4 ; (e) ln 2 1 + e − e + 2e2; (f) 13 2 . (g) ln(3) + 2 e . 12. — 13. (a) —; (b) 37 6 . 14. 6 ln(3)− 4 ln(2)− 2. 15. (a) — (b) — (c) 158 − 2 ln(2). 16. (a) 163 . (b) 2 3 √ 2. 29 6 Integrac¸a˜o impro´pria 1. Determine a natureza dos integrais impro´prios seguintes e, em caso de convergeˆncia, calcule o seu valor: (a) ∫ +∞ 4 1√ ex dx; (b) ∫ +∞ pi cos(3x) dx; (c) ∫ +∞ 0 1 a2 + x2 dx, com a ∈ R+; (d) ∫ +∞ 0 te−st dt, com s ∈ R+; (e) ∫ 2 −∞ 1 (4− x)2 dx; (f) ∫ +∞ −∞ x2 dx; (g) ∫ +∞ 3 4 x2 + 4 dx; (h) ∫ 0 −∞ xe−x 2 dx; (i) ∫ +∞ −∞ e−|x| dx. 2. Fac¸a um esboc¸o do gra´fico da func¸a˜o real de varia´vel real F dada por F (x) = ∫ x −∞ f(t) dt, x ∈ R , onde f e´ a func¸a˜o real de varia´vel real definida por f(t) = { t se |t| ≤ 1 0 se |t| > 1 3. Seja f(x) = { m se |x| ≤ 3 0 se |x| > 3 Determine m de modo que ∫ +∞ −∞ f(x)dx = 1. 30 Soluc¸o˜es 1. (a) 2e−2; (b) Divergente; (c) pi 2a ; (d) 1 s2 ; (e) 1 2 ; (f) Divergente; (g) 2 ( pi 2 − arctan 3 2 ) ; (h) −1 2 ; (i) 2; 2. — 3. 16 . 31
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