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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – GOVERNADOR VALADARES
PRIMEIRA ATIVIDADE – HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II
Nome: Priscilla Vieira Lopes de Lima
Matricula: 201503105GV 
1 – O desenvolvimento capitalista na segunda metade do século XIX foi marcado, de um lado, pela continuação/intensificação do processo de mudança estrutural e, de outro, pelo surgimento de uma série de dificuldades econômicas. Explique esse movimento e apresente as suas principais consequências. 
Ao decorrer dos séculos XIX e o começo do século XX, o desenvolvimento capitalista teve um excesso de concentração de capital, com a formação de grandes aglomerados econômicos; a mudança de um grande grupo de pessoas em trabalhadores assalariados e a origem de inúmeros países, que planejavam criar as condições para o desenvolvimento capitalista em suas fronteiras. Esse crescimento teve como resultado Ainda o colonialismo e a I Guerra Mundial, já no século XX. Por outro lado, provocou a miséria de um número crescente de trabalhadores, que passaram a lutar por
Melhorias em duas condições de vida e trabalho. Para isso, criaram sindicatos e diversas formas de associação de trabalhadores(cooperativas, comitês de fábrica e etc) através dos quais lutavam pela garantia de direitos. Com o século de experiências, os trabalhadores passaram também a perceber a necessidade de alcançar o poder político e econômico, no estado e nas empresas. Com isso conquistaram o direito a voto, o direito de organização e o direito de greve. Os principais fatores que levaram ao declínio foram resultado da própria euforia econômica. O aumento no consumo fez com que indústrias também aumentassem suas produções, no entanto em determinado momento já não havia mais mercado para uma produção tão extensa o que fez com que inúmeras indústrias começassem a falir por não conseguirem vender suas produções. Outro fator da grande crise foi a superprodução agrícola. O mercado agrícola tal como das indústrias, acompanhando o crescimento do consumo passou a produzir mais do que o mercado tinha capacidade de absorver. Principalmente a produção do trigo foi afetada pelo momento de retração do mercado. O sistema bancário inglês, que tentou exercer o papel de emprestador internacional de urgência, teve grande dificuldade em manter a situação sob controle, e diversas vezes não conseguiu. Este também foi um período de redução nos preços mundiais e de desaceleração do crescimento do comércio mundial, esse acontecimento deve ser levado em conta com o vinculo, entre os impulsos deflacionários que foram gerados pelo acolhimento do padrão-ouro e pelos principais países capitalistas, quanto com a elevação de competição no âmbito internacional.
 
2 – Descreva os elementos de ruptura entre a Economia Política Clássica e a escola marginalista. Quais fatores explicam o sucesso do marginalismo e a sua aceitação como um “novo testamento” pela maioria dos economistas?
Ao olhar da escola marginalista, eles pensam que a economia é estruturada por um numero de pequenos consumidores e produtores, que não são capazes de influir separadamente os preços e as quantidades no mercado. Os consumidores, donos da própria renda, obtêm bens e serviços conforme o que eles gastam, para maximizares sua utilidade total, decorrente do consumo ou retenção das suas mercadorias. Isso é um ponto de vista prazeroso, é onde o ser humano busca o máximo de prazer, com quase nada de esforço. 
Com os preços de mercado, os produtores obtêm os fatores de produção que são essenciais para combinar aceitavelmente e fazer as quantidades que maximizarão os seus lucros. Os fatores têm preços determinados por sua insuficiência e utilidade no processo produtivo. Entre as classes sociais na distribuição de produtos, como na escola clássica, não há mais conflitos. Já no pensamento marginalista, a partilha do produto é feita segundo os lucros marginais de cada fator, os salários começaram a ser mais flexíveis e não mais fixos, como era no pensamento clássico. Diferente era o pensamento dos economistas clássicos, a filosofia do livre comercio e produção de bens, deixava a busca e o consumo para segundo plano e que somente poderia obter riqueza por posse do valor de troca, estimulou a livre concorrência, denominado mercado comparativo e equilíbrio automático. Devido a isso, houve a separação das duas escolas e a receptividade do “novo testamento”, pois para os economistas a escola clássica tinha dois problemas sérios, um era de que não conseguiam fazer a destruição de renda adequada. E o outro estava adjunto da teoria de Ricardo. Dado esses fatores, os economistas anti-ricardianos tomaram frente e resolveram usar a critica a Ricardo. Com o intuito de atacar as teorias dos socialistas. Jevons teve um pouco de dificuldade para ligar-se a tradição anti-ricardiana. De 1870 a seguir, o socialismo optou por se identificar com o marxismo buscando alcançar o caráter de teoria cientifica. 
3 – Qual a solução vislumbrada por Stanley Jevons para o paradoxo da água e do diamante? Na visão desse pensador, o que determina o valor das mercadorias?
A teoria da utilidade marginal, que se baseia na teoria subjetiva do valor, diz que o preço pelo qual um objeto comercial no mercado é determinado não por a quantidade de trabalho que foi exercida em sua produção, como na teoria do valor do trabalho, nem sobre o quão útil é no todo. Em vez disso, seu preço é determinado pela sua utilidade marginal. A utilidade marginal de um bem é dercorrente do seu uso mais importante para uma pessoa. Então, se alguém possui um bem, ele o usará para satisfazer algumas necessidades ou desejos. Qual? Naturalmente, aquele que é o mais prioritário. 
Ao explicar o paradoxo do diamante-água, os marginalistas explicam que não é a utilidade total de diamantes ou água que determina o preço, mas a utilidade de cada unidade de água ou diamantes. É verdade que a utilidade total da água para as pessoas é tremenda, porque elas precisam para sobreviver. No entanto, uma vez que a água está em tão grande oferta no mundo, a utilidade marginal da água é baixa. Em outras palavras, cada unidade adicional de água que se torna disponível pode ser aplicada a usos menos urgentes à medida que os usos mais urgentes para a água estão satisfeitos. 
Portanto, qualquer unidade particular de água vale menos para as pessoas à medida que o fornecimento de água aumenta. Por outro lado, os diamantes estão em oferta muito menor. Eles são de tão pouca oferta que a utilidade de um diamante adicional é maior que a utilidade de um copo adicional de água, que está em abundância. Assim, os diamantes valem mais para as pessoas. Portanto, aqueles que querem diamantes estão dispostos a pagar um preço mais alto por um diamante do que por um copo de água, e os vendedores de diamantes pedem um preço por um diamante maior do que por um copo de água. Por outro lado, um homem morrendo de sede no deserto teria maior uso marginal para a água do que para os diamantes, então pagaria mais pela água, talvez até o ponto em que ele não morresse mais, ou seja, na teoria valor de utilidade, quando um individuo estiver com sede, o primeiro copo de agua o satisfará muito mais, do que o segundo e o terceiro, até chegar a um certo ponto que a pessoa não quer mais consumir agua. Com os diamantes, já é diferente, pois é um objeto que não é de fácil acesso e muito cobiçado por todo mundo, com isso ele tem sua utilidade marginal muito grande. 
 
4 – Explique a teoria do trabalho de Jevons.
Uma das aplicações mais atraentes de Jevons da teoria da utilidade foi a teoria da oferta de trabalho. Com o trabalho, como com todas as outras atividades, duas quantidades eram de extrema importância para Jevons no esclarecimento do comportamento: custo incorrido e utilidade adquirida (dor e prazer). Jevons definiu o trabalho como "qualquer esforço doloroso de mente e corpo sofreu parcial ou totalmente com uma visão de bem futuro". Podemos perceber que a maioria das pessoas pelo menos não gosta do seu trabalho.Jevons, no entanto, estava pensando em algum conceito de dor coletiva, ou seja, um equilíbrio entre a dor e o prazer de trabalhar. Ele também implicitamente assumiu que os trabalhadores estavam em um sistema de trabalho por atacado e que poderiam alterar a quantidade de trabalho realizado. Esta última hipótese, exceto talvez em um período de longo prazo, não apresenta uma imagem muito precisa das condições presentes ou mesmo daqueles que conquistaram no tempo de Jevons. No entanto, sua ideia tem alguma aplicabilidade sempre que as condições que ele assumiu são existentes.
Ao analisarmos a decisão de trabalho, Jevons concentrou-se em três quantidades: falta de coletividade no trabalho, quantidade de produção e quantidade de utilidade adquirida. Graficamente, a combinação dessas quantidades pode ser analisada como no gráfico. Em um sistema de trabalho por peça, o salário e a renda real do trabalhador dependem de sua taxa de produção. A curva porque pode ser considerada como o grau de utilidade ponderada pela produção ou saída do trabalhador. A recompensa pelo trabalho, em outras palavras, pode ser considerada como o produto da taxa de produção e do grau de utilidade. Os custos do trabalho são representados pela curva traçada por ele. Aqui, Jevons assumiu que o ato de começar o trabalho é oneroso (levantar-se pela manhã para alguns de nós?). E produz dor coletiva. Mas, à medida que o trabalho continua, torna-se cada vez mais agradável no equilíbrio, até chegar um ponto em que a dor começa a superar o prazer de trabalhar. Assim, a curva líquida de dor de trabalho cresce e se torna baixa, tornando-se negativa. Um ponto significativo que Jevons fez é que o trabalhador deixará de produzir quando a dor líquida de trabalho é equivalente ao grau de utilidade dos salários reais produzidos. Isso ocorre no ponto m do gráfico. No ponto m, onde o custo do trabalho MD é igual à recompensa do trabalho MQ (a recompensa do utilitário), o trabalhador cessaria o trabalho. Para além desse ponto, isso traria maiores custos do que recompensas. Assim, Jevons estabeleceu uma teoria da oferta de trabalho com base em suas noções relativas à utilidade. 
5 – De acordo com Jevons, sua teoria deveria ser apreendida como “a mecânica da utilidade e do interesse individual”. Aponte as influências dessa perspectiva sobre a ciência econômica na atualidade. 
Jevons parece ser um economista matemático e dedutivo. Os preços do mercado são derivados diretamente de uma série de forças motrizes fundamentais, como "a mecânica da utilidade e do interesse próprio". Os mercados são retratados da forma mais abstrata e os agentes econômicos são perfeitamente racionais, perfeitamente prévios e possuindo informações perfeitas. Um ser humano perfeitamente racional anteciparia os sentimentos futuros e incluirá utilidades futuras com desconto em seus cálculos. No entanto, essa habilidade varia de acordo com certas circunstâncias, pois há "a posição intelectual da raça ou o caráter do indivíduo”. A capacidade de previsão depende do estado da civilização: a classe ou a raça com maior previsão funcionará mais para o futuro, porque um poderoso sentimento para o futuro é o principal incentivo para a indústria e a poupança. Além disso, mesmo a "qualidade" dos gostos aumenta com todas as melhorias da civilização. A concepção de Jevons de um agente econômico deve, portanto, ser alterada de acordo com o cenário institucional em que o agente aparece (a classe ou raça à qual o indivíduo pertence).
O trabalho de Jevons não foi direcionado à explicação do comportamento de indivíduos específicos por se, a menos que esses indivíduos fossem representativos para todos os participantes do mercado de certo caráter uniforme. A ciência da economia trata dos motivos mais baixos, e a Teoria contém "indivíduos representativos", que se comportam da maneira exigida pela Teoria. Todos os atores econômicos não precisam se comportar exatamente da mesma maneira, mas as causas perturbadoras equilibrariam e, portanto, o "indivíduo representativo" pode ser um modelo apropriado para a Teoria. A teoria é, no entanto, indeterminada nos casos em que é necessária mais informação. Por exemplo, não está claro se um aumento na taxa de salário real, proporcional a um aumento na produtividade do trabalho, resulta em horas de trabalho aumentadas ou reduzidas. É necessária mais informação sobre o "personagem" da pessoa em questão: enquanto se espera que os profissionais eruditos trabalhem mais severamente, os trabalhadores comuns podem preferir ociosidade em relação ao trabalho e preferem uma maior "facilidade" no caso de aumento dos rendimentos reais. 
Olhando pelo tempo de hoje, as pessoas comportam de forma mais ou menos igual ao que Jevons falou, onde desenvolver o mecanismo de desprazer seja tão mínimo, que se torna quase não perceptível, sendo assim temos uma maximização do prazer, tem também que o individuo tenta extrair o máximo possível da utilidade do bem, como exemplo podemos observar quando se compra sorvete, tal que dentro da embalagem está um produto que por si, gera prazer e satisfação para quem o for consumir. Logo, quando o sorvete acaba o mesmo servira para o armazenamento de mais sorvete ou outro produto que se faça mais necessário.

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