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Resumo fisiologia cardiovascular

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Tópico 1: Estrutura e Função do Sistema Cardiovascular.
	- Geralmente, as funções do sistema cardiovascular podem ser apresentadas da seguinte maneira: transporte, homeostase, defesa, volume e mecânica.
	- Velocidade = fluxo / área. Fluxo laminar e turbilhento
Tópico 2: Eletrofisiologia do Coração.
	- O nó sinusal (ou snioatrial) é o local de gênese da atividade elétrica cardíaca espontânea e ele está no átrio direito, próximo da desembocadura da veia cava superior. Depois dele temos o nó atrioventricular, o feixe de His e suas fibras intraventriculares (de Purkinje).
	- O coração despolariza independente da [K+] sanguínea. Mecanismo: o canal de potássio retificador de influxo (Ik1) muda sua diretamente sua condutância em relação à [K+]. Em uma hipocalemia a condutância diminui e, com isso, as demais condutâncias, particularmente a de Na+, tomam-se significativas na membrana celular e o Na+ passa a contribuir de forma significativa para a determinação do potencial de repouso.
	- O NSA possui canais de Ca+2 do tipo largo, lentos e transientes. Não ocorre tetania no coração e os períodos refratários (absoluto, relativo e efetivo) são maiores.
	- Automatismo no NSA, no NAV e nas fibras de Purkinje. Depois da rapolarização temos uma despolarização diastólica lenta.
	- A única via de comunicação elétrica entre a massa muscular atrial e a ventricular é o sitema de condução atrioventricular, que inclui o nó AV, feixe de His com seus ramos, e fibras de Purkinje - com suas primeiras conexões com a massa muscular ventricular através de gap junctions ao nível das terminações das fibras de Purkinje. 
Tópico 4: Contratilidade Miocárdica
	Mecanismos envolvidos na regulação da contratilidade miocárdica: (1) alteração da concentração de cálcio livre intracelular alcançada durante o potencial de ação; (2) mudança da sensibilidade dos miofilamentos contráteis ao cálcio; e (3) pela mudança na força máxima ativada por cálcio que pode ser alcançada pelos miofilamentos, o que corresponde à variação no número de pontes cruzadas. 
	A elevação do Cálcio intracelular tem consequências como: situação de sobrecarga de cálcio, que sobrecarrega o retículo sarcoplasmático e causa liberações espontâneas de Ca2+ no mioplasma, colaborando para o surgimento de correntes arritmogênicas; crescimento do consumo energético do miocárdio (por maior atividade ATPase miofibrilar e demanda para reciclagem do cálcio intracelular).
	 É mais vantajoso para a célula muscular cardíaca aliar maior produção de força a menores mod ificações nos níveis de Ca, o que é alcançado pela alteração da responsividade miofibrilar ao cálcio. Entretanto, uma possível desvantagem dos agentes que aumentam a sensibilidade do sistema contrátil ao (Ca2+); é o crescimento da tensão passiva ou de repouso e o alentecimento no processo de relaxamento, o que, isoladamente, poderia prejudicar o enchimento ventricular e, assim, o débito cardíaco.
	Os aumentos na sensibilidade ao Ca2+ provocam maior força para dada concentração de (Ca2+)i; consequentemente, o relaxamento fica prejudicado, pois para as menores concentrações de Ca2+ a ligação da TnC é maior; já as reduções na sensibilidade diminuem a força para determinada (Ca2+)i; ao mesmo tempo, aceleram a velocidade de relaxamento, justamente pelo mecanismo oposto, ou seja, para dada concentração de Ca2+ a ligação da TnC é menor.
	O débito cardíaco, que matematicamente é o produto da frequência cardíaca pelo débito sistólico, pode ser regulado por mecanismos denominados intrínsecos (autorregulação heterométrica e homeométrica) e extrínsecos. Heterométrica = lei de Frank-Starling (a dilatação causada pelo aumento do retorno venoso eleva a contratilidade miocárdica). 
Tópico 5: O Coração como Bomba
	O fim do ench imento ventricular determina o volume diastólico final, o qual ocorre sob pressão nitraventricular bastante baixa. O estiramento a que as paredes ventriculares são submetidas ao final da diástole é chamado de pré-carga.
	Débito cardíaco = débito sistólico x frequência cardíaca.
	Determinantes do débito cardíaco: A primeira vista, aumentos da frequência cardíaca determinarão aumento do débito cardíaco ou volume-minuto e viceversa. A relação, entretanto, não é tão simples. Isso porque o débito sistólico não se mantém constante quando ocorrem grandes variações da frequência cardíaca. Quando há taquicardia, o intervalo entre os dois batimentos diminui, principalmente à custa de uma redução da duração da diástole. Como consequência, em frequências cardíacas muito elevadas, o tempo de enchmiento ventricular diminui e, consequentemente, o volume diastólico final do ventrículo assume também valores mais baixos.
	O débito sistólico é determinado por três grandes variáveis: o retorno venoso (que mexe na pré-carga), a contratilidade miocárdica e a resistência à ejeção.
	"A força desenvolvida por uma câmara cardíaca durante a contração é diretamente proporcional ao grau de estiramento a que as fibras miocárdicas estão submetidas no período imediatamente anterior ao início da contração"
Tópico 6: Circulação Arterial e Hemodinâmica: Física dos Vasos Sanguíneos e da Circulação
	O princípio físico básico que faz o sangue circular é a dfierença do nvíel de energia entre os diversos setores do sistema circulatório.
	PA = DC X Rp
	 1) a capacidade contrátil intrínseca do músculo cardíaco (contratilidade); 2) o grau de estiramento das fibras miocárdicas (princípio de FrankStarling) e volume de sangue presente no ventrículo esquerdo previamente à contração; 3) a resistência contra a qual o coração ejeta o sangue (pós-carga), mecanismo que ativa a autorregulação homeométrica do músculo cardíaco; e 4) a frequência dos batimentos que influencia não somente o volume-minuto de sangue ejetado pelo coração como também a força de contração de sístoles individuais
	O tônus do músculo liso vascular depende de: inervação, substâncias vasoativas circulantes, substâncias vasoativas liberadas localmente e atividade contrátil intrínseca do músculo liso vascular.
	Quando um ni divíduo assume a posição ereta, muitas de suas artérias e veias ficam orientadas vert icalmente, o que provoca pressões hidrostáticas elevadas pela ação da gravidade na longa coluna de sangue que se forma (Figura 32.17). A pressão em um tubo rígido contendo uma coluna contníua de líqu ido é determinada pela distância vertical do ponto de medida até a parte mais alta da coluna. Em níveis mais baixos, dentro do tubo, a pressão aumenta progressivamente devido à ação da gravidade na coluna de líquido ac ima de cada ponto de medida. 
Tópico 7: Vasomotricidade e Regulação Local de Fluxo
	A resistência periférica total (RPT), está diretamente relacionada com o comprimento do vaso e com a viscosidade do sangue e inversamente relacionada com a quarta potência do raio vascular (lei de Poiseuille).
	A somatória das resistências instantâneas regionais ao fluxo sanguníeo nos dviersos territórios do organismo determina a RPT. 
	Os fatores que modulam a vasomotricidade podem ser didaticamente agrupados em duas grandes classes: fatores intrínsecos (de ação local, produzidos ao redor dos vasos) e extrínsecos (produzidos a distância).
	O fluxo sanguníeo regional e a perfusão dos capilares são influenciados por alguns fatores locais, como: a pressão de perfusão (que distende o vaso e provoca a resposta miogênica, ou autorregulação), o metabolismo tecidual (que gera fatores metabólicos ou químicos), os fatores físicos e os mediadores de ação parácrina ou autócrina (ou fatores liberados pelas células endoteliais).
	Como ilustrado na Figura 33.7, o endotélio vascular é capaz de sintetizar tanto substâncias vasodilatadoras (o óxido nítrico, a prostaciclina e o fator hiperpolarizante derivado do endotélio ou EDHF), como também substâncias vasoconstritoras (a endotelina, as prostaglandinas, a angiotensina II e as espécies reativas derivadas do oxgiênio).
	 O aumento de cargas positvias no meio intracelular despolariza as células musculares lisas, ocorrendo aberturade canais para cálcio sensíveis a voltagem. A abertura destes canais gera uma corrente de influxo de cálcio, o qual dispara o processo de contração do músculo liso vascular. Além disso, há a liberação de cálcio armazenado no retículo sarcoplasmático, de modo que as duas fontes de cálcio contribuem para o mecanismo de contração miogênica.
	A despolarização induz ida pelo influxo de cálcio ativa a abertura de canais para potássio sensíveis a voltagem, e o aumento nos nvíeis nitracelulares de cálcio induz a abertura de canais para potássio sensíveis a cálcio
	Baixa Po2, cauxa redução dos níveis plasmáticos de ATP livre no tecido, acarretando a abertura de canais para potássio sensíveis a ATP. O aumento da probabilidade de abertura destes canais induz uma corrente efetiva de efluxo de potássio, causando hiperpolarização da musculatura lisa vascular, com consequente redução dos níveis intracelulares de cálcio e vasodilatação. 
	Também o C02 e a concentração do íon H+ (ou pH) são considerados fatores de regulação local de fluxo. Em situações em que há aumento do consumo de 02, com consequente aumento da produção de C02, ocorre acidificação intersticial devido ao aumento da produção de íons H+. O C02 reage com a H20 em presença da anidrase carbônica, formando H2C03, o qual se dissocia em H+ + HC03-. O músculo liso vascular responde à acidfiicação do meio intracelular diminuindo a afinidade das protenías contráteis ao cálc io, o que produz vasodilatação, queda da resistência vascular e aumento do fluxo sanguíneo para o tecido metabolicamente ativo. O aumento da perfusão será responsável por retirar do tecido o C02 formado e, consequentemente, fornecer mais 02•
Tópico 8: Aspectos Morfofuncionais da Microcirculação
	Funcionalmente, os componentes do sistema microvascular (organizados em série ou em paralelo) podem ser classificados em vasos de resistência, de troca, anastomóticos e de capacitância.
	Pressão osmótica é uma propriedade coligativa, o que significa que depende do número de partículas em solução, mas não de sua entidade qumíica. Uma vez que o plasma contém cerca de 0,3 mol/f de partículas, a pressão osmótica é muito grande. Entretanto, essa pressão osmótica potencial simplesmente não é exercida através da parede capilar, pois: (1) a alta permeabilidade do sistema aos eletrólitos (por pequenos poros; exceto no cérebro) rapidamente estabelece um equilibrio eletrolítico entre plasma e niterstício e (2) o coeficiente de reflexão médio da parede capilar aos eletrólitos é aproximadamente 0,1 (oferecendo baixo impedmiento à passagem). Desse modo, apenas as protenías plasmáticas (coloides; na concentração de 0,001 mol/f) é que exercem uma pressão osmótica mantida através da parede capilar.
	Quantitativamente, a albumina compreende apenas a metade do total das proteínas plasmáticas; entretanto, a albumina é responsável por 2/3 a 3/4 da pressão coloidosmót ica plasmática, pois seu peso molecular (69.000) é metade do das gamaglobul inas (150.000) e consequentemente sua concentração molar é maior. Portanto, a pressão coloidosmót ica plasmática depende da proporção albumina:globulina e da concentração total de proteínas. A pressão coloidosmótica é relativamente estável; si so decorre, em grande parte, do feedback negativo exercido pela albumina sobre sua própria síntese, no nível hepático. 
	A forma de gel do interstício é importante, por exemplo, para impedir um fluxo da água do interstício para as partes baixas do corpo. Os GAG presos ao gel nitersticial exercem um efeito osmótico miportante especialmente devido às cargas negatvias fixas (d enominado efeito de Gibbs-Donnan), que provavelmente contribui para a existência de uma pressão interstic ial negativa. Entretanto, em alguns órgãos a pressão do flu ido intersticial é positiva; no rim, varia de + 1 a + 1 O mmHg, sendo também positiva no miocárdio, na medula óssea, nas articulações e em alguns músculos. 
Tópico 9: As Veias e o Retorno Venoso
	 Durante a inspiração, a combinação da expansão da caixa torácica com a distensão pulmonar reduz a pressão intrapleural para cerca de -11 cmH20 (ou -8 mmHg). Esta redução reflete uma dmiinuição da pressão no átrio direito, ou seja, da pressão venosa central, aumentando o gradiente de pressão entre as veais extra- e nitratorácicas, elevando, assim, o retorno venoso. Aumentos da amplitude respiratória causam maiores oscilações da pressão intrapleural. Variações das pressões intra-abdominal e intrapleural, associadas à movimentação diafragmática, proveem um mecanismo propulsor que facilita a transferência de sangue para as veias intratorácicas. 
Tópico 10: Circulações Regionais
	o aumento do metabolismo local pelo exercício físico leva ao acúmulo de metabólitos vasoativos (diminuições da p02 e pH, e aumentos da pC02, osmolalidade, adenosina, nucleotídios de adenina, potássio, histamina, cininas, fosfatos, óxido nítrico e prostaglandinas) que se dfuindem para o espaço intersticial onde as arteríolas se encontram. 
	Essas respostas desencadeiam relaxamento do músculo liso de arterí olas proximais e artérias de maior calibre, por ação direta ou propagada dos metabólitos, que resulta em aumento do fluxo sanguíneo local; enquanto a vasodilatação de arteríolas terminais leva a um maior recrutamento de capilares. Além disso, os capilares próximos às fibras musculares são sensíveis a aumentos na concentração de metabólitos e são capazes de transmitir o efeito vasodilatador a arteríolas terminais ascendentes, causando um aumento local expandido da perfusão capilar. O aumento na oferta de oxigênio concomitante ao aumento do fluxo sanguíneo local supre a demanda metabólica local; esta resposta parece estar espacialmente acoplada ao padrão de recrutamento das fibras musculares durante a execução do exercício físico.
	 a tividade também contribui para a redistribuição do fluxo durante o exercício, o que favorece o aporte sanguíneo para o músculo em atividade enquanto ocorre, em paralelo, redução na condutância vascular para vísceras, pele e outros tecidos não envolvidos diretamente no exercício, nos qua is o tônus simpático vasoconstritor está aumentado e não é antagonizado por metabólitos locais.
Tópico 11: Regulação da Pressão Arterial: Mecanismos Neura.hormonais
Tópico 12: Regulação a Longo Prazo da Pressão Arterial 
Observações importantes:
	Sobre o tópico 2: Potencial de ação cardíaco em situações especiais - Miócitos atriais e dos NSA e NAV possuem receptores muscarínicos que interagem com acetilcolina do SNP. Essa interação ativa um canal de potássio (IK.ACh), causando hiperpolarização e encurtamento dos PA's atrial e nodais. Isso pode ser dramático por que uma ativação parassimpática intensa pode acarretar um bloqueio de condução atrioventricular, assim como no NSA (onde também causaria depressão da despolarização diastólica). Outra corrente de efluxo é a IK.ATP (inibida pela [ATP] normal) que numa isquemia miocárdica, é ativado e causa arritmias. Em condições patológicas de aumento anormal da [Ca2+] livre citoplasmática, como numa intoxicação digitálica, ocorre ativação de um canal catiônico, não seletivo, que via de regra causa influxo de Na+ e oscilações de potencial de pequena amplitude (pós-potenciais tardios) que sucedem um PA normal e são associados à taquiarritmias.
	Considerando que a cafeína é um agente sensibilizador dos miofilamentos ao Ca2+, foi sugerido que ela poderia mimetizar a ação de substâncias endógenas. Compostos que aumentam a sensibilidade do sistema contrátil ao (Ca2+); geralmente dispõem também de outras ações.
	Alguns agentes farmacológicos aumentam tanto a sensibilidade quanto a força máxima, como, por exemplo, a molécula de pmiobendana, enquanto outros causam elevação na sensibilidade e queda na força máxima, como a molécula de cafeína. Estas observações suportam a hipótese de que a sensibilidade e a força máxima ao Ca2+ podem ser considerados mecanismos independentes, os quais podem ser manipulados em separado para regular a força de contração.
	Edema : A prática clínicaindica que os dois locais ma is comuns para ocorrer edema são o tecido subcutâneo (edema periférico) e o pulmão (edema pulmonar). O edema subcutâneo não é detectado clinicamente até que o volume intersticial tenha crescido acima de 100%, o que corresponde a 10% de aumento do tamanho de um membro. Apesar de não ser fatal, o edema periférico tem efeitos ni desejávesi, tais como: deficiência na nutrição celular (decorrente do aumento da distânc ia difusional), ulceração da pele, deformidade, desconforto e dificuldade de locomoção. O edema pulmonar é comumente causado pela ni suficiência ventricular esquerda, que eleva a pressão de enchmiento esquerda e consequentemente a pressão venosa pulmonar (enquanto a ni suficiência ventricular direita acarreta edema subcutâneo perfiérico). O edema pulmonar tem consequênc ias sérias: parcialmente, porque o pulmão edematoso apresenta dfiiculdade de se insuflar (provocando dispneia) e, parcialmente, por causa do aumento da distância sangue-gás (ou capilar-alvéolo) que dimniui as trocas gasosas (levando à hipoxia). Se o edema intersticial passa para o espaço alveolar e o inunda, o edema pulmonar pode ser fatal. O edema se desenvolve quando a taxa de filtração capilar supera a taxa de drenagem linfática por um determinado período, ou seja, a patogênese do edema envolve ou um aumento da taxa de filtração ou uma diminuição do fluxo linfático. Desde que os fatores que governam a filtração são dados pela equação de Starling (descrita anteriormente), os termos dessa equação fornecem uma classificação lógica para o edema. 
	Geralmente, a elevação da pressão capilar é secundária à elevação crônica da pressão venosa causada por insuficiência ventricular ou sobrecarga de fluido (como no excesso de transfusão de sangue ou na glomerulonefrite) ou trombose venosa profunda (a qual aumenta a resistência pós-capilar, podendo levar mais tardiamente à incompetência das válvulas venosas). A causa mais comum de insuficiêncai hepática é a c irrose, que leva ao edema abdominal (denominado ascite) por aumento de pressão na veia porta e diminu ição da PCO plasmática.
O modelo de controle da condutância vascular durante o exercício físico pela bomba muscular supõe que a perfusão muscular aumenta com a contração rítmica da musculatura em at ividade (Figura 36.9 do Aires - quarta edição). Durante a contração muscular, os vasos são comprimidos e o retorno de sangue venoso ao ventrículo direito aumenta, o que em última instância auxilia no aumento do débito cardíaco durante o exercício físiCO. Durante o relaxamento muscular, a pressão venosa cai e a diferença de pressão aumenta (a pressão no termni al arterial suplanta a pressão no terminal venoso do vaso), e há aumento na perfusão local
MAIS SOBRE O FRIO: A resposta reflexa ao frio, bem menos notável, porém signfiicativa, não ni clui só a redução do fluxo sanguníeo arteriolar, como também venoconstrição com consequente diminuição do volume venoso subcutâneo e aumento da velocidade do fluxo venoso, reduzindo-se, claramente, a perda de calor. Esta resposta é generalizada; porém, é mais pronunciada nos pés e mãos, sendo mediada predominantemente pelo sistema nervoso simpático vasoconstritor. O neurotransmissor envolvido nesta vasoconstrição simpática ativa é a norepniefrina, a qual age preferencialmente sobre receptores a1/a2 póssinápticos, presentes no músculo liso vascular das arteríolas e anastomoses arteriovenosas. Estudos em animais sugerem também uma possível ação vasoconstritora do neuropeptídio Y e do ATP, coliberados na sinapse noradrenérgica. A ativação simpática reflexa é decorrente da excitação de termorreceptores cutâneos sensíveis ao frio e também de termorreceptores hipotalâmicos, que se ativam ao receberem sangue mais frio vindo das extremidades.

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