Buscar

PRODUTOS ESTÉRIES E NÃO ESTÉRIES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANÁLISE MICROBIANA DE
PRODUTOS NÃO ESTÉREIS E 
PRODUTOS ESTÉREIS
Recife, 2017
Profa. Magda Rhayanny A. Ferreira
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
PRODUTOS NÃO ESTÉREIS
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Ausência absoluta de formas viáveis 
capazes de reprodução.
Com o conhecimento 
atual estatístico 
envolvendo a morte 
microbiana, há 
questionamentos quanto 
à afirmação absoluta da 
esterilidade dos produtos.
Produtos não estéreis (PNE)
São aqueles nos quais se admite conceitualmente a
presença de carga microbiana, embora limitada, tendo em
vista as características de sua utilização.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Para os ensaios microbiológicos em PNE deve-se utilizar
técnicas assépticas na amostragem e na execução do teste.
O teste deve ser realizado preferencialmente em capela de
fluxo laminar e empregar, quando possível, a técnica de
filtração por membrana.
CONDIÇÕESCONDIÇÕESCONDIÇÕESCONDIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Comprovar a ausência de M.O. patogênicos e determinar o
número de M.O. viáveis, em função dos tipos de utilização
do produto.
Quais os produtos?
Produtos farmacêuticos tópicos e orais, cosméticos, drogas vegetais e
medicamentos fitoterápicos.
CONTAMINAÇÃO MICROBIANA Provoca:
Alterações nas propriedades físicas/químicas que afeta a estabilidade;
Riscos de infecções
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
O primeiro insumo farmacêutico com especificação relativa
à qualidade microbiológica citado na USP XII (1942), foi a
gelatina cujo o limite era de 104 bactérias totais/grama;
Hoje: 103/g e ausência de patógenos específicos em 10 g
(USP).
Limites diferenciados: origem da MP, uso final do produto,
via de administração.
PADRÕES MICROBIANOS EM PNEPADRÕES MICROBIANOS EM PNEPADRÕES MICROBIANOS EM PNEPADRÕES MICROBIANOS EM PNE
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Portaria n. 123 de 19 de outubro de 1994, na Norma Técnica para
Registro de Fitoterápicos, estabelece a seguinte especificação para
MPV:
• Menos que 104/g de leveduras ou fungos;
• Menos que 105/g de total de viáveis;
• Menos que 103/g de enterobactérias;
• Ausência de Salmonella sp., P. aeruginosa, S. aureus, E. coli e fungos
da família Aspergillus;
PADRÕES MICROBIANOS DE FITOTERÁPICOSPADRÕES MICROBIANOS DE FITOTERÁPICOSPADRÕES MICROBIANOS DE FITOTERÁPICOSPADRÕES MICROBIANOS DE FITOTERÁPICOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Implantação e aceitação dos padrões sanitários;
Cosméticos: CTFA (Cosmetic Toiletry and Fragrance
Association) adotou limites de tolerância - referência
internacional:
• Não mais que 500 M.O./g produtos para bebês e naqueles utilizados
na área dos olhos;
• Não mais que 1000 M.O./g para todos os outros, e nenhum produto
deve ter conteúdo microbiano considerado nocivo para o usuário.
PADRÕES MICROBIANOS DE PADRÕES MICROBIANOS DE PADRÕES MICROBIANOS DE PADRÕES MICROBIANOS DE COSMÉTICOSCOSMÉTICOSCOSMÉTICOSCOSMÉTICOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
FONTES DE CONTAMINAÇÃOFONTES DE CONTAMINAÇÃOFONTES DE CONTAMINAÇÃOFONTES DE CONTAMINAÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Operadores
Equipamentos
Ambientes
Diluentes
MPs
Embalagem
Fatores que afetam a sobrevivência e o crescimento dos M.O. em
produtos
Tipos e grandeza de M.O. introduzidos durante a fabricação;
Estocagem e uso;
Interação dos M.O. com a formulação;
Fatores físico-químicos são fundamentais, assim como o
sistema conservante que pode atuar minimizando os
contaminantes.
FONTES DE CONTAMINAÇÃOFONTES DE CONTAMINAÇÃOFONTES DE CONTAMINAÇÃOFONTES DE CONTAMINAÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
A capacidade do M.O. em promover o processo de
deterioração numa preparação farmacêutica: produzir
enzimas adequadas.
O processo degradativo: horas, meses e até em anos.
Consequências:
DETERIORAÇÃO MICROBIANADETERIORAÇÃO MICROBIANADETERIORAÇÃO MICROBIANADETERIORAÇÃO MICROBIANA
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Queda de 
Potência
Redução da 
biodisponibilidade
Formação de 
Pigmentos e 
Odores
Aceitabilidade
Métodos de análise envolvendo PNE abrangem três etapas:
1. Amostragem:
• Coleta
• Transporte
• Preparação da amostra
2. Determinação numérica ou contagem de forma viáveis;
3. Isolamento e identificação de micro-organismos.
MÉTODOS DE ANÁLISEMÉTODOS DE ANÁLISEMÉTODOS DE ANÁLISEMÉTODOS DE ANÁLISE
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Representativa do lote ao qual pertence.
AMOSTRAGEMAMOSTRAGEMAMOSTRAGEMAMOSTRAGEM
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Pessoal 
treinado
Local 
específico
Embalagem 
limpa e 
desinfetada
Quantidade 
teste e reteste
Em processos contínuos: a segmentação do processo deve estar
contemplada na amostragem.
Produto acabado: duplicata de amostra representando início, meio e
fim do processo de enchimento e que após fechado a embalagem não
existirá a introdução de contaminantes.
Barricas ou sacos de MP (pó) NE: coletar amostras na região inferior,
mediana e superior na quantidade de √n + 1. Efetuar assepsia na área
próxima a coleta de amostras, vedar em recipiente hermético a
amostra.
AMOSTRAGEMAMOSTRAGEMAMOSTRAGEMAMOSTRAGEM
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
• Fazer as amostragens em local limpo;
• Operador treinado;
• Recipientes, dispositivos auxiliares (espátulas, pipetas) estéreis;
• Temperatura adequada para transporte.
ONDE É NECESSÁRIO FAZER ESSES ENSAIOS?
COLETA E TRANSPORTECOLETA E TRANSPORTECOLETA E TRANSPORTECOLETA E TRANSPORTE
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Embalagem com 10 g ou inferior: analisada a totalidade.
Transdérmicos/Aerossol: 10 unid para aerossol.
Redução no caso de substâncias ativas que são formuladas nas
seguintes condições:
• A quantidade por dose unitária (exemplo: comprimido, cápsula) é
menor ou igual a 1 mg. A quantidade de amostra a ser testada não
deve ser menor que a quantidade presente em 10 doses unitárias;
• Produtos de alto valor agregado a quantidade pode ser reduzida
para um grama.
QUANTO ANALISARQUANTO ANALISARQUANTO ANALISARQUANTO ANALISAR
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
QUANTO ANALISARQUANTO ANALISARQUANTO ANALISARQUANTO ANALISAR
Aerossois
10 g ou 10 mL
Diluição 1:10
Diluições decimais sucessivas
Solução tampão fosfato pH 7,2
Diluente
Ajustar pH entre 6,0 e 8,0, se necessário
pH
10 unidades
Banho de álcool e gelo seco (-78 oC) por cerca de 1h 
Separação do propelente
Abertura dos frascos para escape dos gases
Eliminação do propelentePropelente PF (oC) PE (oC)
Tricloromonofluorometano
Diclorodifluorometano
Diclorotetrafluoroetano
-110,5
-157,7
-94,0
23,8
-29,8
3,5
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
• Verificar a presença de conservantes na fórmula: inativação –
substâncias adequadas de acordo com natureza química. Ex.: Sais de
amônio quaternário 3% de polissorbato + 0,3% de lecitina.
• Ajuste do pH do produto diluído para a faixa de neutralidade.
• Homogeneização.
• Tratamento da amostra para permitir contato íntimo da amostra
com o meio diluente.
• Produtos oleosos – adição de agente tensoativo.
PREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
PREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Produtos de natureza lipídica
amostragem
10 g ou 10 mL
Diluição 1:10
Diluições decimais sucessivas
Solução tampão cloreto de sódio-peptona pH 7,0
Outro diluente adequado
Diluente 40 a 45 
oC, se necessário
TemperaturaPolissorbato 20 ou 80 estéril (não mais que 5 g)
Facilitar a emulsificação
Ajustar pH entre 6,0 e 8,0, se necessário
pHMisturar, cuidadosamente, durante tempo
necessário para formaçãoda emulsão
(mas não ultrapassar 30 minutos
Agitação
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
PREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Cremes e pomadas insolúveis em miristato de isopropila
amostragem
10 g ou 10 mL
Diluição 1:10
Diluições decimais sucessivas
Caldo de caseína-soja
Diluente 40 a 45 oC, se necessário
Temperatura0,1g de tetradecilsulfato de sódio
Facilitar a emulsificação
Ajustar pH entre 6,0 e 8,0, se necessário
pHMisturar, cuidadosamente, durante tempo
necessário para formação da emulsão
(mas não ultrapassar 30 minutos
Agitação
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Durante o preparo de amostras de produtos (pó) não estéreis para a
contagem de M.O. viáveis não patogênicos, é necessário o contato
dessas amostras com diluentes biocompatíveis com as células
microbianas.
Diluentes:
• Solução de NaCl a 0,9% estéril.
• Solução de NaCl a 0,9% e peptonada a 0,1% estéril.
• Solução tampão pH 7,0 estéril.
• Caldo lactosado estéril.
PREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
PREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Produtos hidrossolúveis
amostragem
10 g ou 10 mL
Diluição 1:10
Diluições decimais sucessivas
Solução tampão cloreto de sódio-peptona pH 7,0
Solução tampão fosfato pH 7,2
Caldo de caseína-soja
Outro diluente adequado
Diluente
Ajustar pH entre 6,0 e 8,0, se necessário
Solução HCl 0,1 M
Solução NaOH 0,1 M
pH
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
PREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Produtos de natureza não lipídica insolúveis em água
amostragem
10 g ou 10 mL
Diluição 1:10
Diluições decimais sucessivas
Solução tampão cloreto de sódio-peptona pH 7,0
Caldo de caseína-soja
Outro diluente adequado
Diluente
Polissorbato 80 estéril (1g/L)
OBS.: tensoativo não inibitório do crescimento
Facilitar a dispersão
Ajustar pH entre 6,0 e 8,0, se necessário
pH
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Semeadura em 
profundidade
(Pour Plate)
Semeadura em 
superfície
Membrana 
filtrante
NMP
Semeadura em profundidade (Pour Plate): sucessivas diluições da
amostra, em que cada diluição é espalhada em duas placas de Petri
sobre a amostra, vertendo o meio de cultura ainda líquido e resfriado
à temperatura compatível com a fisiologia do M.O. (45 a 48 ºC).
Método das diluições seriadas.
Isolamento e contagem de M.O.
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Espalhamento em superfície (Spread-plate).
O meio de cultura é preparado e distribuído previamente na placa de
Petri.
Volume de 0,1 a 2 mL de cada diluição é espalhado sobre o meio de
cultura solidificado.
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Estufa: T = 30-35°C, 2 a 5 dias, na posição invertida, ou estante com
tubos, para verificar a presença de bactérias.
Estufa: T = 20-25°C, 5 a 7 dias, na posição invertida, ou estante com
tubos, para verificar a presença de fungos e leveduras.
Contagem: à vista desarmada ou com auxílio de contadores.
Após incubação, considerar a contagem, somente das placas da
mesma diluição que apresentarem de 30-300 colônias.
Multiplica-se a média das mesmas pelo respectivo FD e expressa o
resultado em UFC/g de amostra.
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
Contagem em placa
MEIO I
(bactérias aeróbicas totais)
MEIO II
(bolores e leveduras)
1 mL da amostra diluída
+
15 a 20 mL de 
ágar caseína-soja
T = 30 – 35 oC
t = 3-5 dias
T = 20 – 25 oC
t = 5-7 dias
1 mL da amostra diluída
+
15 a 20 mL de 
ágar Sabouraud-dextrose
MÉTODO DE
PROFUNDIDADE
15 a 20 mL de 
ágar caseína-soja
+
0,1 mL da amostra diluída
15 a 20 mL de 
ágar Sabouraud-dextrose
+
0,1 mL da amostra diluída
MÉTODO DE
SUPERFÍCIE
contagem das colônias
calcular o número de
UFC por grama ou mililitro
do produto.
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Membrana filtrante
• Análise quantitativa.
• Alíquotas do produto ou suas diluições – filtradas em membranas
apropriadas.
• Membranas de 0,45 μm ou 0,20 μm de poro (47 mm).
• Coloca-se a membrana sobre placa contendo meio de cultura
solidificado.
• Permite amostragem de volumes elevados.
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
MEIO I
(bactérias aeróbicas totais)
MEIO II
(bolores e leveduras)
amostra diluída
incubação
contagem das colônias
Filtração por membrana
calcular o número de
UFC por grama ou mililitro
do produto.
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
MÉTODOSMÉTODOSMÉTODOSMÉTODOS
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
LIMITESLIMITESLIMITESLIMITES
103
Ausência de Escherichia coli, Pseudomonas 
aeruginosa e Staphylococcus aureus em 1g ou 
1mL. 
Ausência de Salmonella spp em 10g ou 10mL. 
Matéria-prima, base
galênica 10
2
� 101 UFC → valor máximo aceitável = 20;
� 102 UFC → valor máximo aceitável = 200;
� 103 UFC → valor máximo aceitável = 2000;
� e assim sucessivamente.
Os limites microbianos descritos devem ser interpretados do seguinte modo:
Micro-organismos patógenosVia de
administração
Bactérias
aeróbias
(UFC/g ou mL)
Fungos e 
leveduras
(UFC/g ou mL)
Micro-organismos mesófilos
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
PRODUTOS ESTÉREIS
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
É verdade que o processo esterilizante de inativação
microbiana segue efetivamente critério de redução
logarítmica, embora não se possa dizer o mesmo para o
processo de remoção.
Ainda assim, todo o esforço é feito no sentido de assegurar
carga inicial extremamente baixa, de maneira que na
sequência dos tempos crescentes do processo inativante,
níveis de potenciais negativos elevados correspondam à
condição de probabilidade ínfima quanto à presença
microbiana;
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Segundo as Farmacopeias, a condição de esterilidade de um
produto deve ser considerada com base no fato que o
mesmo tenha sido processado em condições ótimas e que o
resultado de uma amostra representativa, submetida ao
teste, indique ausência de viáveis.
A metodologia não abrange condições que permitam o
crescimento de vírus, entretanto quando da ausência de
bactérias e fungos extrapola-se o resultado negativo
também a estes organismos.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Tratando-se de teste do tipo destrutivo, evidente que não
pode ser aplicado a todo o lote.
O teste baseia-se portanto em método essencialmente
estatístico de amostragem. Assim, os resultados são
determinados tanto pelo número de amostras tomado
como pela incidência de contaminação no lote.
O número de unidades a ser testado depende em certo
nível, do tamanho do lote e do tipo de produto.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
A probabilidade de aprovar um lote contaminado é reduzida
com o aumento do tamanho da amostra.
Para produtos parenterais abaixo de 1 mL, o conteúdo total
deve ser inoculado; para aqueles contendo acima de 20 mL,
somente 10% do conteúdo é exigido.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Ou propiciar o contato do contaminante com fatores
nutricionais do meio de cultura.
A natureza do produto sob teste pode também ser um
problema quanto àamostragem;
Produtos oleosos
(pomadas oftálmicas)
Extração com um solvente adequado: miristato de
isopropila.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
O produto pode apresentar na composição componentes que
apresentem atividade antimicrobiana, inclusive os conservantes.
Estes devem ser inativados por técnica de diluição ou pela adição de
inativador específico ao meio de cultura;
Produtos estéreis (PE)
São aqueles que não admitem a presença de micro-
organismo.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Produtos estéreis (PE)
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Os de manipulação asséptica Submetidos à esterilização
após o envase
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Processos Esterilizantes:
Para tratar desta matéria é importante definir o conceito de
morte associado ao M.O.:
Um M.O. é definido como morto quando não mais
prolifera em meios de cultura onde usualmente isto
ocorria;
Esterilidade é um estado absoluto que não pode ser
garantido. Ainda que cuidadoso planejamento do
processo esterilizante seja desenvolvido.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Processos Esterilizantes:
Esterilização Térmica Esterilização por Irradiação
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Processos Esterilizantes:
Esterilização Gasosa Esterilização por Filtração
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Capela de fluxo laminar classe II, tipo A
Controles ambientais das áreas de
trabalho:
- Controle do ar e de superfícies,
- Contagens de partículas,
- Determinação de velocidade e direção
do fluxo de ar.
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Precauções durante o teste:
�Pessoas adequadamente treinadas e qualificadas;
�Teste: sob condições assépticas
As condições devem ser adequadas de forma a evitar
contaminação acidental da amostra durante o teste e,
também, não afetar a detecção de possíveis
contaminantes.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Exposição direta a Luz ultravioleta
Meios de cultura: 
� Meio fluido de tioglicolato → cultura de bactérias
anaeróbicas
� Caldo de caseína-soja → cultura de leveduras, fungos e
bactérias aeróbicas.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Padronização do inóculo
� Diluições seriadas - suspensão estoque
� Contagem em placas
� Até 5ª Geração
� Contagem de M.O. mesófilos
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Testes de adequação dos meios de cultura
� Esterilidade: confirma-se incubando todos os frascos dos
meios nas condições especificadas por 14 dias. NÃO
DEVE OCORRER CRESCIMENTO MICROBIANO.
� Promoção de crescimento: inocular, separadamente, em
duplicata, tubos de cada meio com volume de inóculo
contendo não mais que 100 UFC de cada cepa
microbiana e incubar em condições específicas.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Testes de adequação dos meios de cultura
� Armazenamento dos meios: frascos NÃO
hermeticamente fechados; frascos hermeticamente
fechados.
� Estoque em frascos não hermeticamente fechados: utilizados por 1
mês (teste para promoção de crescimento dentro de 15 dias a partir
do tempo de uso e que cumpram o requisito para o indicador de cor).
� Estoque em frascos hermeticamente fechados: usados por 1 ano
(teste para promoção de crescimento dentro de 3 meses dias a partir
do tempo de uso e que cumpram o requisito para o indicador de cor).
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Testes de adequação dos meios de cultura
� Teste de validação para bacteriostase e fungistase:
produtos novos ou modificações.
�Antes de se estabelecer um procedimento para o teste de
esterilidade de insumos farmacêuticos, medicamentos ou
produtos para saúde, deve-se garantir que qualquer atividade
bacteriostática ou fungistática inerente ao produto não tem
influência adversa sobre a confiabilidade do teste,
demonstrando que o procedimento utilizado é adequado para
o produto sob exame.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Procedimentos para o teste de esterilidade: 
�Método de filtração de membrana
�Inoculação direta
Antes de proceder ao teste, efetuar assepsia das superfícies
externas dos frascos e ampolas, mergulhando-os em
solução antisséptica adequada, ou utilizando outros
procedimentos de desinfecção externa das embalagens
como por exemplo, vapores de peróxido de hidrogênio.
Teste de validação para bacteriostase e fungistase:
Método de filtração em membrana:
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Teste de validação para bacteriostase e fungistase:
Método de inoculação direta:
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Teste de validação para bacteriostase e fungistase:
• Crescimento de M.O. visível: a amostra não apresenta atividade
antimicrobiana. O teste de esterilidade pode ser conduzido.
• Não crescimento de M.O.: a amostra apresenta atividade
antimicrobiana que não foi satisfatoriamente eliminada.
O que fazer?
Modificações nas condições do teste para eliminar a atividade
antimicrobiana e validação deve ser repetida!
Procedimentos
Amostragem:
Número mínimo de unidades a
serem testadas em função do
tamanho do lote.
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Método de Filtração por Membrana
� A membrana varia de acordo com o produto testado.
� O dispositivo de filtração e a membrana são
esterilizados por processo adequado.
� Remoção asséptica da membrana para sua
transferência ao meio de cultura.
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
• Método de Filtração por Membrana
VÍDEO MOSTRANDO O EQUIPAMENTO DE FILTRAÇÃO POR 
MEMBRANA
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Millipore
� Produtos que podem ser filtrados;
� Adequado a produtos com bacteriostáticos, fungistáticos
(lavagem dos conservantes com soluções específicas);
� Tamanho de poro = 0,45µm (retenção);
� Minimização falsos positivos (processo não é exposto ao
ambiente, recipientes fechados) evitando investigação
dispendiosa;
� Redução de falsos negativos (membranas específicas,
vedação do dispositivo, eliminação eficiente de
bacteriostáticos, fungicidas ou bactericidas);
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
� Dispositivo possui 3
adaptadores que permitem
conexão com uma variedade
de dispositivos-testes;
� Possui adaptador que transfere
meio de cultura ou solução
tampão de lavagem;
� Membrana formada por uma
mistura de ésteres de celulose
(fornece fluxo de filtração
ótimo para produtos
convencionais);
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Teste EZ � Utilizada em produtos com
atividade antimicrobiana
que requerem diluição ou
dissolução;
� Membrana de fluoreto de
polivinilideno;
� Durapore (baixa absorção
de produtos que inibem
crescimento de
microrganismos, possui
drenagem específica)
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Teste EZ
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETeste EZ
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Método de Inoculação Direta em Meio De Cultura
Quantidades
mínimas a serem
utilizadas para cada
meio de cultura.
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Algodão purificado, gaze, bandagem e material relacionado
Para cada embalagem � Retirar (instrumentos estéreis) 2
porções de 0,1 a 0,5 g das partes mais internas da amostra.
Para embalagem individual � Retirar 2 porções individuais
de 0,25 a 0,5 g, ou duas unidades totais.
�Uma porção segue para tubo com 40 mL de Meio fluido de
tioglicolato e outra para tubos com 40 mL de Caldo de caseína-
soja.
� Incubar nas condições especificadas para cada meio durante 14
dias.
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
Método de Inoculação Direta em Meio De Cultura
Interpretação Dos Resultados
�Observar os meios durante o tempo de incubação �
verificar se houve turvação.
� Se não houver turvação ou crescimento após o tempo de
incubação � amostra estéril.
�Alguns fatores podem invalidar o teste de esterilidade, e
se for confirmada invalidez deve ser repetido o teste.
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE
O teste de esterilidade pode ser considerado inválido se uma
ou mais das seguintes condições forem observadas.
a) os dados de monitoramento microbiológico da área de
realização do teste demonstram falha;
b) uma revisão dos procedimentos analíticos utilizados durante
o teste revela falha;
c) crescimento microbiano é observado nos controles
negativos;
d) após a identificação do micro-organismo(s) isolado(s) a partir
do teste, o crescimento dessa espécie(s) pode ser atribuído,
inequivocadamente, a falhas relacionadas ao material
utilizado e/ou a técnicas utilizadas na execução do teste de
esterilidade.
TESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADETESTE DE ESTERELIDADE

Continue navegando