Buscar

Resumo Infecção por Fungos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Infecção por Fungos
BREVE RESUMO SOBRE A INFECÇÃO POR FUNGOS, 
ESPERO QUE AJUDE PESSOAL 
FRANCA – SP
19/10/2017
Estrutura dos fungos:
Estruturas vegetativas, não são dinâmicas pois somente realizam catabolismo e crescimento.
Nos fungos filamentosos (carnosos) as hifas podem ser de dois tipos; as septadas, cuja característica principal são unidades celulares uninucleadas com separação entre elas por um septo mas ainda unidas por um poro; e a cenocítica, cuja característica é a presença de hifas constituídas de células alongadas e continuas com muitos núcleos. As hifas crescem por alongamento das extremidades, quando crescem aglomeradas podem formar uma massa filamentosa chamada micélio.
As hifas possuem duas porções distintas, uma com função de obter alimento, hifa vegetativa, e a outra porção com função de reprodução, hifa reprodutiva ou aérea.
Leveduras: unicelulares; esféricas ou ovais. Frequentemente observadas como um pó branco cobrindo folhas e frutas. 
Filos:
Zigomicetos: Cenociticos, reproduzem por esporos assexuados ou sexuados, encontrados por exemplo no pão.
Ascomicetos: Septados, seus esporos assexuados são geralmente chamados conídios e são liberados no ar. Já os sexuados formam um ascósporo onde produzem os esporos.
Basidiomicetos: Fungos que produzem cogumelos
Anamorfos: Fungos cuja reprodução não se faz por forma sexual e assexual, mas sim por apenas uma delas, exemplo o Penicillium.
Doenças causadas por fungos:
- Todas as doenças causadas por fungos são denominadas micoses, doenças crônicas relacionadas a fungos que crescem lentamente, antifúngicos são raros e de difícil desenvolvimento devido a semelhança entre a célula fungica e a célula animal.
Micose Sistêmica: infecções fúngicas profundas no interior do corpo, não se restringindo a uma parte do corpo, mas afetanto diversos órgãos. Geralmente associadas a fungos que vivem no solo, e a inalação de seus esporos demonstra a rota de transmissão iniciada pelo pulmão que se disseminara para outros órgãos. Ex: Histoplasmose, Coccidioidomicose.
Micose Subcutânea: infecções logo abaixo da pele caudadas por fungos saprofíticos que vivem no solo e na vegetação. Ocorre pela entrada do fungo ou do esporo na pele por uma perfuração. 
Micose Cutânea: Quando esses fungos atingem somente a epiderme, cabelo e unhas são chamados dermatófitos e suas infecções micoses cutâneas. O fungo secreta uma queratinase, enzima que degrada queratina (presente nos locais alvos da infecção); a infecção é transmitida pelo contato.
Patógeno Oportunista: se aproveita de um hospedeiro debilitado pois se instala quando o mesmo esta com o sistema imune deprimido por drogas ou por outros patógenos. 
Infecções por Leveduras: candidíases, relacionadas a imunossupressão.
Mecanismo de agressão: 
Os fungos não possuem fatores de agressão e virulência específicos contra o hospedeiro, entretanto seu dano é causado por produtos metabólicos tóxicos ao humano. Infecções crônicas como crescimento de mofo em casas pode resultar em respostas alérgicas no hospedeiro. Tricotecenos são toxinas fungicas que inibem a produção de certas proteínas em células eucariotas, como resultado o paciente apresenta sintomas como dor de cabeça, náuseas, calafrios, vômito e distúrbios visuais. 
Existem alguns fungos com evidencia de fatores de virulência: como os causadores de infecções de pele que secretam proteases como o Candida albicans. Substancia que pode provocar a modificação da membrana das células do hospedeiro provocando a aderência do fungo. Também, alguns fungos produzem uma capsula que dificulta a fagocitose ou resistentes a drogas antifúngicas. 
Mecanismos de defesa:
As infecções fungicas cutâneas geralmente são geralmente autolimitadas e a recuperação está relacionada a uma certa resistência limitada à reinfecção. Resistencia a qual é baseada na imunidade celular, uma vez que o paciente pode desenvolver reações de hipersensibilidade tardia (tipo IV) a antígenos fungicos, já a ocorrência de de infecção crônica está relacionada a perda dessas reações.
A imunidade também pode estar relacionada com Linfócitos T, os quais liberam linfocinas que induzem a destruição dos fungos pelos macrófagos. Outra característica ao controle de fungos é observado quando o indivíduo sofre imunossupressão, nesse caso fica susceptível a infecções fungicas, mostrando que o sistema imune se relaciona ao confinamento do fungo em sua relação comensal. 
Antifúngicos:
O antifúngico ideal:
Toxicidade seletiva 
↓efeitos colaterais
Amplo espectro de ação
Não permita a seleção de amostras resistentes
Não ser alérgeno (Efeito antigênico)
Boa estabilidade
Boa farmacocinética (Absorção, distribuição, metabolismo e excreção)
Baixo custo 
Atuadores na membrana plasmática:
Poliênicos: Anfotericina B (largo aspectro Efeitos adversos: Agudos - febre, calafrio, vômito, náusea, cefaleia. Crônicos - Nefrotoxicidade [50% dos pacientes], anemia, efeito neurotóxico) e formulações lipídicas; Nistatina (usada contra cândida -> Efeitos colaterais: Náuseas, vômito, diarreia com dose elevada).
Azóis: Cetoconazol, Miconazol, Fluconazol, Itraconazol, Voriconazol, Posaconazol, Albaconazol, Ravuconazol, Isavuconazol.
Atuadores na parede celular:
Equinocandinas: Caspofungina, Micafungina, Anidulafungina, Aminocandina.
Hemocultura
Como o exame é usado?
Hemoculturas são usadas para detectar a presença de bactérias ou fungos no sangue, para identificar os micro-organismos presentes e orientar o tratamento. Em geral, são pedidas duas ou mais hemoculturas e colhidas como amostras consecutivas. Com frequência, o médico pede também um hemograma para determinar se a pessoa tem aumento da contagem de leucócitos no sangue, indicando uma possível infecção. Podem ser feitos outros exames, como culturas de urina, de escarro ou de líquido cefalorraquiano, para identificar a origem da infecção inicial, quando a pessoa tem sintomas associados com infecção urinária, pneumonia, ou meningite.
Quando o exame é pedido?
O médico pode pedir hemoculturas quando uma pessoa está com sintomas de sepse, o que indica que bactérias, fungos ou seus produtos tóxicos estão causando danos ao organismo. Um paciente com sepse pode apresentar:
Febre, calafrios
Náuseas
Respiração rápida, batimento cardíaco rápido
Confusão
Diminuição da produção de urina
Sintomas mais graves podem incluir inflamação por todo o corpo e formação de muitos coágulos em vasos sanguíneos menores. Um ou mais órgãos podem começar a parar de funcionar e ocorrer queda perigosa da pressão arterial.
Há um risco maior de infecções sistêmicas após uma infecção, um procedimento cirúrgico ou tratamento imunossupressor recentes, e é adequado fazer a colheita de hemoculturas quando há sintomas. Hemoculturas são colhidas com frequência de recém-nascidos e bebês, que podem não apresentar os sinais e sintomas típicos de sepse.
O que significa o resultado do exame?
Hemoculturas positivas significam que há bactérias ou fungos na corrente sanguínea, que precisam de tratamento imediato, geralmente em um hospital. sepse pode ser fatal, especialmente em pacientes imunodeprimidos. O médico pode iniciar o tratamento com antibióticos de largo espectro intravenosos, eficazes contra um grande número de bactérias, enquanto aguarda o resultado das hemoculturas. Após obtê-los, o tratamento pode ser alterado para antibióticos mais específicos contra a bactéria identificada, de acordo com os testes de sensibilidade a antibióticos.
Resultados positivos podem ser falsos positivos, por contaminação da cultura com bactérias da pele. Antes de tomar decisões, o médico avalia os resultados das diversas hemoculturas e o estado clínico do paciente.
Se os resultados de diversas hemoculturas forem negativos, é improvável que haja sepse. Entretanto, se os sintomas persistirem, como febre persistente, devem ser consideradas outras possibilidades, como:
Alguns micro-organismos têm dificuldade de crescimento em hemoculturas comuns e precisam de meios decultura especiais para crescimento e identificação.
 
Vírus não são detectados por hemoculturas. Quando há suspeita de uma virose, devem ser feitos outros exames, de acordo com a suspeita clínica do médico.
Resultados de outros testes correlacionados com os das hemoculturas podem indicar sepse apesar das hemoculturas estarem negativas. Alguns desses testes incluem:
Hemograma - Leucocitose pode indicar infecção.
Complemento - Níveis de C3 podem estar aumentados.
Culturas de urina, escarro ou líquido cefalorraquiano podem ser positivas, indicando uma possível origem da infecção disseminada pelo sangue.
Há mais alguma coisa que eu devo saber?
A disseminação de sepse pelo corpo causa diversos sintomas. Septicemia pode provocar queda da pressão arterial (choque), aumento da frequência cardíaca e diminuição do fluxo de sangue para o cérebro, o coração e os rins. Os componentes da coagulação do sangue podem se alterar provocando coagulação intravascular disseminada e hemorragias. Bactérias do sangue podem invadir articulações causando artrite séptica.
Em janeiro de 2008, foi aprovado um teste rápido que pode detectar Staphylcoccus aureus resistente à meticilina (MRSA) no sangue. O MRSA é de difícil tratamento e sua identificação rápida no sangue pode ser muito útil.
O que é G-CSF?
Granulocyte-colony stimulating factor (G-CSF or GCSF), also known as colony-stimulating factor 3 (CSF 3), is a glycoprotein that stimulates the bone marrow to produce granulocytes and stem cells and release them into the bloodstream. 
Functionally, it is a cytokine and hormone, a type of colony-stimulating factor, and is produced by a number of different tissues. The pharmaceutical analogs of naturally occurring G-CSF are called filgrastim and lenograstim.
G-CSF also stimulates the survival, proliferation, differentiation, and function of neutrophil precursors and mature neutrophils.

Outros materiais