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Sistema Reprodutor dos Machos

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Fisiologia Animal I- Reprodução nos machos
Bolsa escrotal ou escroto:
Mantém a temperatura testicular até 30ºC no máximo (de 2 a 7ºC abaixo da temperatura corporal do animal) 
A pele do escroto é bem fina, delgada e não possui a camada de tecido adiposo posterior. Ambas características auxiliam na termorregulação testicular.
Animais que não possuem escroto: Animais aquáticos, aves, pois atrapalharia na hidrodinâmica e aerodinâmica respectivamente.
Na região onde se encontra o escroto, possui maior número de glândulas sudoríparas e sebáceas, além de ser uma região com pouco pelo.
Funções: proteção dos testículos e do epidídimo, e manter a termorregulação testicular, que é importante para fertilidade do macho.
Túnica Dartus:
Primeira camada de tecido do escroto. Formada por tecido conjuntivo, colágeno e musculatura lisa.
Por causa da musculatura, pode aproximar ou afastar o escroto da cavidade pélvica, dependendo da temperatura- Termorregulação ativada por termorreceptores.
Túnica Vaginal:
Segunda camada de revestimento do escroto. Camada de peritônio mais espessa e resistente, que desceu junto com o testículo durante sua migração para a bolsa escrotal.
Músculo Cremáster:
Responsável pela termorregulção testicular. Contraído: aproxima o escroto da cavidade pélvica em temperaturas frias. Relaxado: afasta o escroto da cavidade pélvica em temperaturas altas.
Túnica Albugínea:
Faz parte do testículo.
Tecido conjuntivo espesso e resistente que envolve a massa testicular.
Envia septos para o interior do mediastino, dividindo o testículo em lóbulos.
Envolve o testículo, formado por musculatura lisa.
Se invagina no parênquima testicular.
Funções dos testículos:
Endócrino: produção de testosterona.
Exócrino: produção de gametas. 
Túbulos Seminíferos: 
Cada lóbulo do testículo, possui de 3-4 túbulos seminíferos. 
Um pequeno tubo, com luz interna contendo os espermatozoides.
Formado por uma lamina basal (fornece nutrientes, O2, etc), pelas células de Sertoli e pelas células da linhagem germinativa.
Os túbulos seminíferos se anastomosam e formam a Rede Testicular, do lado de fora dos lóbulos.
Células de Sertoli:
Situadas dentro dos tubulos seminíferos.
Principal função: controle da velocidade da espermatogênese.
Nutre, mantém e regula as células da linhagem germinativas.
Produz hormônios: 
Estrogênio: formado a partir da testosterona, sendo estimulado pelo FSH
Inibina: inibe a velocidade da espermatogênese 
Activina: acelera a produção de espermatozoides
ABP (ptn carreadora de andrógeno): carreia testosterona para dentro dos túbulos seminíferos, sem que ele entre em contato com outras células do corpo.
A testosterona age na fase de espermiotogênese (fim da espermatogênese)
 Células de Leyding: 
Produzem e secretam testosterona
Tecido intersticial: tecido conjuntivo, com vasos e nervos.
Produção de andrógenos importantes para o desenvolvimento e manutenção da espermatogênese
Forma a barreira hematotesticular, que impede o encontro das células do sangue com os espermatozoides (células 1n, diferentes das outras células do corpo que são 2n)
Sem a barreira, as células de defesa do corpo não reconheceriam os espermatozoides como células do próprio corpo e os eliminaria, criando anticorpos. 
LH -> CELULAS DE LEYDIG -> TESTOSTERONA
FSH -> CELULAS DE SERTOLI -> TESTOSTERONA -> ESTRPGÊNIO
FSH -> CELULAS DE SERTOLI -> FORMAÇÃO DE LIQUIDO SEMINAL
Epidídimo:
Dividido em: cabeça, corpo e cauda.
Ducto epididimário: um ducto muito longo e espiralado
Ductos eferentes: ligam o testículo a cabeça do epidídimo.
Ocorre o transporte e armazenamento dos espermatozoides.
Secreta duas substancias:
Anti-glutininas: evitam a aglutinação (agrupamento) dos espermatozoides nos locais aonde são armazenados
GPC (gliceril-fosforil-colina): fornece energia para o metabolismo basal dos espermatozoides
Glândulas vesiculares: 
Mais importante em equinos e bovinos, cães e gatos não a possuem. Ela secreta açúcares (frutose), proteínas, enzimas, ácido cítrico e potássio (estimula o batimento da causa dos espermatozoides).
Próstata:
Mais importante em carnívoros.
Nos cães é o segundo liquido que o espermatozoide recebe antes da ejaculação.
Ajusta o pH através da secreção de HCO3, produz acido cítrico, proteínas e limpa a uretra antes da ejaculação.
Glândula Bulbouretral:
Limpa a uretra.
Secreta um liquido lubrificante pré-ejaculatorio. 
Primeiro liquido que o espermatozoide recebe antes da ejaculação.
Cães não a possuem.
Mais importante no suíno.
Espermatogênese
Divide-se em: 
Espermatogênese: divisão de espermatogônia em espermátide. 
Espermiogênese: espermátides sofrem alterações estruturais e de desenvolvimento, até que viram espermatozoide (células modificadas).
Fases da espermatogênese:
Gonócitos: Pré-gametas sem sexo. Quando são estimuladas pelo TDF (no corpo masculino) se transformam em espermatogônias.
Espermatogônias (A0, A1, A2, A3 e A4): Tem estágios, cada uma entra na fase de meiose em um determinado momento. A4 se dividem em espermatogônias intermediarias (In), e se dividem em espermatogônia tipo B (inicio da meiose).
1ª fase: mitoses (FSH)
1 espermatogônia (2n) -> 2 espermatócitos I (2n) 
2ª fase: reducional, meiose I (FSH)
1 espermatócito I (2n) -> 2 espermatócitos II (n)
3ª fase: equacinal, meiose II (FSH)
1 espermatócito II (n) -> 2 espermatides (n)
4ª fase: metamorfose (TESTOSTERONA)
1 espermátide (n) -> 1 espermatozoide (n)
Na 4ª fase ocorre: condensação da cromatina nuclear, formação da cauda espermática, do acrossoma, migração dos centríolos e rearranjo das mitocôndrias, e as células são liberadas para a luz do túbulo.
Espermiação: liberação das células germinativas formadas para a luz do túbulo seminífero. Elas então são liberadas para a luz do túbulo.
O espermatozoide liberado hoje foi produzido a 60 dias atrás: 50 dias para produzir + 11 para passar no epidídimo.
Maturação espermártica 
Ocorre durante o transito dos espermatozoides pelo epidídimo, onde a gota citoplasmática migra da parte distal para a terminal da peça intermediaria do espermatozoide. 
Quando o animal ejacula e os espermatozoides começam a se movimentar por batimento de cauda e se separam da gota citoplasmática distal. Caso a gota citoplasmática não saia, há uma diminuição da capacidade motora e fecundante do sêmen.
Absorção Seletiva: os espermatozoides, após passarem pelas células basais do ducto eferente, são “marcados” e se rompem no epidídimo, criando um desequilíbrio de Na+ e K+. As células ciliadas do epidídimo bombeiam e absorvem esses íons para que a pressão osmótica volte ao normal. Caso isso não acontece, ocorre um desequilíbrio osmótico e causa a morte dos espermatozoides.
Concentração: no tubulo reto, o excesso de liquido dos espermatozoides (originário da espermatogênese) é absorvido, concentrando os espermatozoides.
Armazenamento: após passarem pelo ducto epididimário, os espermatozoides vão ser armazenados na cauda do epidídimo.
 Ereção
Depende de vários fatores:
Estímulo sexual (presença de fêmea no cio)
Dilatação das artérias (principalmente da pudenda)
Entrada de sangue no corpo cavernoso do pênis 
Contração do musculo ísquio-cavernoso, o que diminui o retorno venoso, mantendo a ereção.
Intromissão do pênis 
Movimentos copulatórios.
Ejaculação
Compreende a emissão e a ejaculação propriamente dita.
Emissão: inicia pela estimulação dos nervos sensitivos localizados na glande do pênis, seguidas por contrações peristálticas da musculatura lisa do epidídimo e ducto deferente, associadas a contração das glândulas sexuais acessórias (que vão produzir o sêmen- SNS)
Ejaculação propriamente dita: ejeção do sêmen determinada pelas contrações dos músculos isqueocavernoso, bulboesponjoso e uretrais pela ação do SNP
Mecanismos da ejaculação:
Estímulos nervosos (glande e base do pênis)
Informação para neurohipófise
Liberação de ocitocina e prostaglandinas
Grande contração da musculatura lisa
Formação do sêmen: ductodeferente -> uretra + glândulas anexas
Sêmen sai através do óstio uretral.
 
Pênis
Função: deposição do sêmen no aparelho reprodutor feminino.
É composto por: pele + túnica albugínea + corpo cavernoso + corpo esponjoso + uretra
Touro, carneiro e porco apresentam pênis fibroelástico e dispõem de uma flexura sigmoide, que fica esticada durante a ereção e aumenta o tamanho do pênis. ]
Durante a ereção há um grande aumento no comprimento e não no volume. Depende do musculo retrator do pênis.
O porco possui a glande em espiral para que ele encaixe na cervix em espiral da porca, levando uma ejaculação intrauterina. 
Garanhão tem pênis vascular, o que faz com que tanto o comprimento quanto o volume aumente. A glande possui o apêndice da glande e a fossa da glande, que faz com que o pênis se adapte ao cervix a égua, levando a uma ejaculação intrauterina também. 
O carneiro apresenta, além do pênis fibroelastico, um apêndice filiforme. 
Cão e gato possuem o pênis vascular e um osso peniano, que dá apoio na introdução do pênis semiereto. 
O gato apresenta espiculas penianas, que são testosterona dependentes, e é a partir dela que a gata ovula (a gata entra no cio, mas só ovula se tiver cópula).
Termorregulação
Mecanismo de contracorrente no plexo pampiniforme: ocorre troca de calor entre o sangue venoso resfriado que sobre com a artéria na temperatura corporal que desce.
Contração da túnica dartus: enrugamento ou espessamento da bolsa escrotal.
Ação dos músculos cremaster
Ausência de gordura subcutânea 
Presença de glândulas sudoríparas.

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