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TCCTEXTOFINAL sobre inclusão

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DA EXCLUSÃO À INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
 RIBEIRO, Andreia Martins¹
 RU: 1094659
 SILVA, Silvia Sofia Scheid da²
RESUMO
O objetivo desse texto é rever a história da deficiência, partindo da Antiguidade aonde eram exterminados, até os dias atuais para que, se compreenda os fatos vivenciados em cada época distinta. Descrevendo também sucintamente o histórico da inclusão no Brasil. Caracterizando o papel da escola junto às pessoas com necessidades especiais. Observando a qualificação dos professores quanto aos portadores de necessidades especiais. Buscou-se um referencial teórico amplo para adquirir o conhecimento específico. A pesquisa caracteriza-se como bibliográfica, pois se apoiou no estudo de diversos autores. Dentre eles: Amaral (1994), Aranha (2005), Batalha (2009), Bianchetti (1998), Carvalho (2010), Januzzi (1985), Mantoan (2006), Mendes (2002) entre outros. Dentro desse referencial também foram consultadas leis referentes ao assunto. Observando dessa forma que a inclusão pode de fato existir, basta que a escola, os professores, a comunidade, as Secretarias e as políticas públicas entre tantos outros atores da sociedade, coloquem a diversidade que é fator tão constante como benefício, para formarmos cidadãos conscientes e críticos. Após este estudo conclui que estamos na direção certa quanto à inclusão escolar, porém muito ainda deve ser feito. 
Palavras- chave: História. Educação Inclusiva. Escola.
1 INTRODUÇÃO
	O presente estudo aborda a princípio questões referentes à historicidade das pessoas com necessidades especiais, perceberemos que eram exterminadas, muitas vezes tidos como pessoas com possessão demoníaca, ou seja, ficavam fora do convívio com a sociedade, pois representavam desde um fardo ou algo mal constituído até demônios. Porém após um longo e árduo caminho foi percorrido até que as pessoas com deficiência tivessem seus direitos conquistados, muitas leis foram criadas, mas sem oferecer no caso das instituições de ensino uma estrutura
física e pessoal adequada para atender as pessoas com necessidades especiais.
		Por esse motivo, para que se compreenda esse caminho que foi percorrido até os dias atuais, se faz necessário partir de uma incursão histórica, onde percebemos que os deficientes a princípio eram descartados, para nossa sociedade atual parece uma crueldade, mas para as sociedades do período antigo era tido como normal como questão de sobrevivência.
 Foram décadas de preconceito e discriminação explícita, até que se chegasse aos dias atuais, que ainda sim, existe parte desse preconceito, mas de forma implícita.
	 Para tanto, foi de extrema relevância esse estudo, partindo da história das pessoas deficientes desde a antiguidade, seguindo pelo histórico no Brasil, passando por leis, pelo papel da escola e pela formação dos professores, que na maioria não recebem uma formação adequada para atender tais alunos.
	A escola, além de desenvolver a aprendizagem dos alunos, mostra-se importante para o desenvolvimento cognitivo e social, tendo como desafio abraçar uma educação de qualidade para todos, tanto para os ditos normais, como para os ditos anormais, estabelecendo um elo que conceda a todos a mesma importância em sala de aula e na escola como um todo, aumentando seus vínculos sociais, que são de imensurável relevância para estimular os alunos com necessidades especiais, porém os recursos para educação são escassos, não sendo suficientes para garantir esse sucesso na oferta de uma educação de qualidade, havendo também o despreparo e o baixo salário dos profissionais da educação, deixando-os desmotivados e até sem capital para uma formação adequada.
	 Entre os professores há os que acreditam e os que acham impossível a educação inclusiva, pois muitos alunos deficientes acabam sendo inseridos em salas em que os demais colegas estão adiantados e muitas vezes em até anos, na frente desses alunos especiais, tornando quase impossível o ensino de um conteúdo que seja comum a toda turma.
 Portanto este trabalho tem como objetivo geral pesquisar o histórico da inclusão e averiguar o que foi feito até então sobre o papel da escola e do professor, para que os alunos portadores de necessidades especiais obtivessem uma aprendizagem significativa. A metodologia desse trabalho tem como base a pesquisa bibliográfica, a partir de publicações sobre o tema em documentos impressos como livros e leis. O problema de pesquisa passa pela seguinte questão: o que é preciso para que a inclusão realmente aconteça como prática educativa? Como justificativa para realização deste trabalho demonstra que a pesquisa sobre inclusão visa colaborar com o ensino-aprendizagem desses alunos portadores de necessidades especiais e mostrar a necessidade do respeito às diferenças. 	 A primeira parte do trabalho divide-se entre o resumo e a introdução onde foram descritos brevemente as questões abordadas no decorrer do artigo, seguindo pelo desenvolvimento que foi fundamentado teoricamente perpassando pelo histórico e demais aspectos ligados a educação inclusiva, utilizando como metodologia o estudo bibliográfico de diversos autores.
		A pesquisa foi organizada em quatro momentos. Durante o primeiro momento foi feita uma breve incursão sobre a história da inclusão e a inclusão no Brasil. No segundo momento perpassamos pela inclusão no ensino fundamental, escola e a formação de professores a respeito da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais. Durante o terceiro momento foi descrito a metodologia utilizada, sendo essa de caráter bibliográfico. Por fim no quarto momento encontram-se as considerações finais, onde foram feitos comentários sobre a pesquisa realizada.
2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2.1 BREVE HISTÓRICO SOBRE A INCLUSÃO: DA ANTIGUIDADE À ATUALIDADE 
		Para se falar sobre inclusão, é importante refletir sobre a história das pessoas com deficiência, descrever como eram tratadas essas pessoas em cada período histórico distinto, através desses momentos, de acordo com a economia e cultura local, como a sociedade encarava essas deficiências, revendo brevemente a história da humanidade podemos percorrer os caminhos percorridos pelas pessoas com deficiência, do extermínio até a concessão dos seus direitos, onde se começa a rever e a respeitar a diversidade humana e cultural.
	 De acordo com Aranha (2005, p.14), para que se compreenda amplamente o processo histórico, há que se conhecerem os muitos caminhos já percorridos pelo homem em sua relação com a parcela da população constituída pelas pessoas com necessidades especiais.
 Na Antiguidade, cultuava-se o corpo, o belo, o perfeito, a sociedade era agro- produtora, e haviam muitas guerras, dependiam disso para manter seus domínios, suas terras, sua sobrevivência, portanto, a deficiência era algo inaceitável, por não servir para os fins específicos daquela época, por esse motivo, matavam ou abandonavam as crianças deficientes logo ao nascer. Não havia interação com esses indivíduos, pois eles nem ao menos eram considerados humanos. Portanto era comum o extermínio de crianças deficientes, pois, buscava-se a hegemonia dos povos.
Como afirma Bianchetti (1998, p.29), sobre a sociedade espartana:
Na medida em que esses gregos se dedicavam predominantemente à guerra, valorizando a ginástica, a dança, a estética, a perfeição do corpo, a beleza e a força, acabaram se transformando num grande objetivo. Se, ao nascer, a criança apresentasse qualquer manifestação que pudesse atentar quanto ao ideal prevalecente, era eliminada. Praticava-se, assim, uma hegemonia radical, na fonte. A eliminação dava-se porque a criança não se encaixava no leito de procusto dos espartanos.Porém, havia formas contraditórias entre essas deficiências, como destaca Amaral (1994, p.14), ao se referir à figura mitológica do oráculo cego (Tirésias), pois esse era adorado, venerado e consultado, era visto como uma divindade. Já as outras deficiências eram vistas como subumanas, portanto deveriam ser eliminadas. Esta fase ficou conhecida como período do extermínio.
	Como destaca Misés, citado por Stobaus e Mosquera (2003, P.16):
Nós matamos os cães danados, e touros ferozes, degolamos ovelhas doentes, asfixiamos recém-nascidos mal constituídos: mesmo as crianças se forem débeis ou anormais, nós a afogamos, não se trata de ódio, mas da razão que nos convida a separar das partes sãs aquelas que, podem corrompê-las.
	
	Na Idade Média o modo de sobrevivência daquele povo, continua o mesmo da Antiguidade, sendo agro- produtores. Porém a organização sociopolítica mudou. No início desse período os deficientes continuavam a ser excluídos da sociedade vistos como loucos, ou que estavam sob possessão demoníaca, que seriam fruto da união de uma mulher com o demônio. Segundo Pessoti (1984, p. 12), “O homem é o próprio mal, quando lhe faleça a graça celeste a iluminar-lhe o intelecto: assim, dementes e amentes são, em essência, seres diabólicos”.
	Porém, com o início do cristianismo, devido ao homem ser considerado imagem e semelhança de Deus, os deficientes, portanto não representavam essa perfeição divina, não eram mais exterminados, mas colocados em asilos e abrigos, para afastá-los da visão da sociedade, algumas famílias com membros deficientes, os escondiam, para que a família não sofresse preconceito e os deficientes maus tratos.
 	Com a ascensão das ideias cristãs os deficientes passaram a ser vistos como criaturas de Deus, mas pelo medo e ignorância da época, continuavam a margem da sociedade, dependendo da boa vontade e da caridade das pessoas para conseguir sobreviver. Mas da mesma forma como no final da Antiguidade, serviam para entreter e divertir como bobos da corte ou objetos de exposição. Como afirma Kanner apud Aranha (2005, p. 7), “à única ocupação para os retardados mentais encontrada na literatura antiga é a de bobo ou palhaço, para a diversão dos Senhores e de seus hóspedes”.
	Porém com esses novos paradigmas do Cristianismo, as pessoas com deficiência deixavam de ser exterminadas.
De acordo com Silva e Dessem (2001, p. 133):
Na Idade Média, a deficiência era concebida como um fenômeno metafísico e espiritual devido a influência da Igreja, à deficiência era atribuído um caráter “divino” ou “demoníaco” e esta concepção, de certa forma, conduzia o modo de tratamento das pessoas deficientes. Com a influência da doutrina Cristã, os deficientes começaram a ser vistos como possuindo uma alma e, portanto, eram filhos de Deus. Desta forma, não eram mais abandonados, mas, sim, acolhidos por instituições de caridade.
	Com o início da Modernidade, surgem avanços ligados as ciências, refletindo de certa forma no conceito de deficiência, porém deu-se início o período da industrialização, homens produtivos e ágeis ligados ao trabalho em série. Contudo, esse fato impediu que as pessoas portadoras de necessidades especiais fossem úteis no sentido daquela época, tornando-se um fardo para suas famílias. Deficientes eram colocados, em instituições para afastá-los novamente da sociedade, segundo Batalha (2009, p. 1067), “O paradigma da institucionalização fundamentava-se na idéia de que a pessoa deficiente, estaria melhor protegida e cuidada em ambiente segregado e, por conseguinte a sociedade estaria protegida dela”.
	 Contudo foi a partir do século XX, que de forma gradual, inicia-se um novo olhar sobre o deficiente, devido aos movimentos sociais que lutavam pela concessão dos direitos das pessoas com deficiência. Como afirma Januzzi (2004, p. 34):
A partir de 1930, a sociedade civil começa a organizar-se em associações de pessoas preocupadas com o problema da deficiência: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas ações visando a peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrópicas continuam sendo fundadas, há surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clínicas, institutos psicopedagógicos e outras reabilitações.
	
2.2 HISTÓRICO DA INCLUSÃO NO BRASIL
	 Vale lembrar, que no Brasil, deu-se no período imperial, as primeiras conquistas dos deficientes, com Dom Pedro II, que criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (1854), e em 1891 a instituição passou a chamar-se Instituto Benjamin Constant (IBC). Também criou o Instituto Imperial dos Surdos- Mudos, que em 1957 passou a se chamar Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
	Para Januzzi (1985, p. 28):
A criação dessas primeiras instituições especializadas (...) não passavam de umas poucas iniciativas isoladas, as quais abrangeram os mais lesados, os que se distinguiam, se distanciavam ou pelo aspecto social ou pelo comportamento divergente. Os que não o eram assim a “olho nu” estariam, incorporados às tarefas sociais mais simples. Numa sociedade rural desescolarizada.
		Em 1874, ainda no império deu-se a início ao tratamento de deficientes mentais no hospital psiquiátrico da Bahia, que hoje leva o nome de Hospital Juliano Moreira.
		Em 1903, instalou-se o Pavilhão- Escola Bourneville no Hospício Nacional de Alienados no Rio de Janeiro, que tinha como intuito um método médico- pedagógico. Ainda no Rio de Janeiro em 1906, as escolas começam a atender alunos com deficiência intelectual.
 Em 1920, iniciou-se a expansão das instituições de educação especial principalmente de natureza privada e filantrópica de caráter assistencialista.
		Em 1926, inspirados pelo suíço Johann Heinrich Pestalozzi, foi criado o Instituto Pestalozzi de Canoas no Rio Grande do Sul	. Hoje o Brasil conta com cerca de 150 sociedades Pestalozzi que oferecem um currículo adaptado que equivale ao mesmo que é oferecido na rede regular de ensino.
		Em 1950, foi criada a Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD), especializada no tratamento de deficientes físicos.
		Em 1954 no Rio de Janeiro, criou-se a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que presta serviços de saúde, educação e assistência social, hoje contamos com mais de duas mil instituições no Brasil.
		Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases (Lei n° 4.024/61), afirma o compromisso do poder público com a educação especial.
		Em 1970 foi criado no MEC, o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), responsável pela gerência da educação especial no Brasil, e dessa forma impulsionou ações pedagógicas e educacionais voltadas às pessoas com deficiência.
		Em 1988, a Constituição Federal do Brasil prevê em seu artigo 208 no capítulo III, que haverá atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência na rede regular de ensino.
		Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96), capítulo V no Art. 58° prevê que a educação especial seja oferecida na rede regular de ensino para todo alunado que porte algum tipo de necessidade especial.
		Em 2015, foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei n° 13.146/2015, também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência.
		Iniciava-se a idéia da integração, preparando as pessoas com deficiência para o convívio em sociedade e inseri-los no mercado de trabalho, tornando-os auto- suficientes.
		Percebe-se assim, que apesar de tudo que foi feito até agora no Brasil, a escola para realmente ser inclusiva ainda tem um longo caminho a percorrer.
2.3 A INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
	Por volta da década de 1970, assim como nos Estados Unidos e na Europa, no Brasil também começa um processo de inclusão parcial, onde os alunos com deficiência eram colocados em salas com educação especial ou em instituições próprias para esses fins, para que fossem atendidas suas necessidades para o desenvolvimento desses alunos ditos “especiais”, porémisso acabou por separá-los, pois havia classes para os deficientes e para os ditos “normais”.
	Em 1990, em Jomtien, na Tailândia, aconteceu a Conferência Mundial de Educação para Todos, e em 1994 a Declaração de Salamanca, na Espanha, que defendeu a inclusão dos alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino, esta sendo a questão central do documento, destacando que:
(...) toda criança tem características, interesses, capacidade e necessidades de aprendizagem que lhes são próprios. (...) As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centrada na criança capaz de atender a essas necessidades. (Declaração de Salamanca, 1994, p. 1).
	De acordo com a Declaração de Salamanca a pedagogia deve ser centrada na criança, satisfazendo e suprindo suas necessidades, já referente ao governo, este deve aprimorar os sistemas educacionais para incluírem todas as crianças, independente de suas dificuldades e diferenças, pois vivemos em um mundo com uma vasta diversidade tanto humana quanto cultural.
	No Brasil houve muitas tentativas, dentro dessa mudança social que estava ocorrendo a nível mundial, dentre as políticas públicas e leis ocorridas, lembraremos aqui da Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 28, destaca que a integração escolar das pessoas com deficiência, deve preferencialmente ocorrer na rede regular de ensino, assim ficando assegurado em Constituição o direito garantido das pessoas que apresentavam necessidades educacionais especiais.
		De acordo com Mendes (2016b, p. 105):
Na política educacional brasileira do início da década de 90 foi marcada pelo discurso esperançoso decorrente dos direitos sociais conquistados na Constituição Federal de 1988, da ênfase na universalização do acesso, mas ao mesmo tempo vai dar espaço ao projeto neoliberal que prometia o ingresso do país na modalidade através da reforma do Estado. A partir da promulgação desta constituição, iniciou-se uma onda de reformas no sistema educacional, que trouxe uma série de ações oficiais empreendidas sob a justificativa da necessidade de alcançar “equidade” traduzida pela universalização do acesso a todos à escola e à “qualidade de ensino”.
	Em 1994, no Brasil, foi publicada a Política Nacional da Educação Especial, que garantia a integração institucional, mas somente as pessoas com deficiência que possuíssem condições de acompanhar os demais, ditos “normais”, ou seja, o deficiente deveria se adequar ao ritmo da turma que estivesse inserido. Assim, de acordo com o Ministério da Educação: Marcos Políticos- Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2010, p. 12):
Em 1994, é publicada a Política Nacional de Educação Especial, orientando o processo de “integração institucional” que condicionava o acesso às classes comuns de ensino regular àqueles que “(...) possuam condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais” (p. 19). Ao reafirmar os pressupostos constituídos a partir de padrões homogêneos de participação e aprendizagem, a Política não provoca uma reformulação das práticas educacionais de maneira que sejam valorizados os diferentes potenciais de aprendizagem no ensino comum, mas mantendo a responsabilidade da educação desses alunos exclusivamente no âmbito da educação especial.
	Mas em 1996, foi reformulada a lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394, que no seu Capítulo V, mostra os caminhos que as instituições da rede regular de ensino deveriam seguir, a fim de atender com qualidade os alunos que possuíssem necessidades especiais, apontando em seu Artigo 58:
Entende-se por educação especial, para os efeitos dessa Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular.
§3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. (Brasil, 1996, online).
	
	 A partir desta lei as pessoas com deficiência passaram a frequentar escolas da rede pública de ensino, tendo em muitas escolas atendimento adequado as suas necessidades, em contato total com a sociedade, deixando de ser excluídos.
		Segundo Mantoan (2006), as escolas especiais devem funcionar como complemento da escola comum e não como substituta dela.
		Desta forma na escola o currículo deve ser pensado de maneira a atender a total necessidade de seus alunos promovendo a inclusão, numa perspectiva complexa incluindo a todos, tendo como prática pedagógica a qualidade na sua totalidade para atender de forma primorosa todo alunado. Como afirma Marchesi (2004, p. 20), “Os problemas de aprendizagem dos alunos são determinados, em grande medida, por seu ambiente familiar e social e pelas características da própria escola.” 
		Os portadores de necessidades especiais têm assegurado por lei seus direitos à escolarização como descrito na Lei n° 9.394/96 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional no seu artigo 59:
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
 I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; 
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; 
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; 
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; 
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
2.4 PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR MEDIANTE A INCLUSÃO
	Muito já foi feito em relação às pessoas portadoras de necessidades especais, como movimentos sociais e leis aprovadas, porém apesar das leis existentes, a falta de investimento em educação, acaba por não garantir aos alunos com deficiência um ensino de qualidade, pois, em muitas instituições de ensino esses alunos ocupam somente um lugar em sala de aula, sem lhe ser dada a devida atenção, para suprir as suas necessidades, por falta de material pedagógico de apoio, falta de infraestrutura adequada e pouca especialização dos profissionais da educação, para garantir o acesso e permanência desses alunos.
		Se comparado aos períodos históricos descritos anteriormente, pode-se sim afirmar, que houve mudanças extremamente significativas, do extermínio na Antiguidade até o convívio na rede pública de ensino, porém ainda falta muito a ser feito.
		Somente com uma reforma estrutural das políticas públicas, poderá ocorrer efetivamente a inclusão de alunos com deficiência, totalmente assistidos em suas necessidades.
		Neste momento faz-se necessário discorrer um pouco sobre a inclusão, para que o termo abordado seja compreendido em sua amplitude. Rodrigues (2006, p. 300- 301), afirma que:
O temo “inclusão” tem sido tão intensamente usado que se banalizou de forma que encontramos o seu uso indiscriminadono discurso político nacional e setorial, nos programas de lazer, de saúde, de educação, etc. (...) Não se sabe bem o que todos esses discursos querem dizer com inclusão, e é legítimo pensar que muitos significados se ocultam por trás de uma palavra- chave que todos usam e se tornou aparentemente tão óbvia que parece não admitir qualquer polissemia.
	Desta forma, quando falamos em inclusão nos remetemos também à exclusão, por serem contrários, mas até hoje apesar de toda luta e todo caminho percorrido por vários períodos históricos, muitos alunos com deficiência estão incluídos na escola, porém excluídos em sala de aula, por não possuírem dependendo de sua deficiência uma aprendizagem igualitária a de outros colegas, pois possuem suas impossibilidades e limitações, que acabam não sendo supridas pelo professor em sala de aula.
		Cada aluno, ou pessoa com deficiência é um sujeito singular, pois a capacidade de aprendizagem não é a mesma de pessoa para pessoa, tudo depende da infraestrutura que a instituição de ensino tem a oferecer, um currículo bem diversificado, oferecendo além da disciplina ofertada em sala de aula, também, música, dança, para que conheçam melhor seu próprio corpo e seus limites, utilizar a leitura, desenvolver brincadeiras de faz de conta para estimular a imaginação, os jogos para demonstração de regras, esportes, todas as atividades corporais desenvolvem os alunos com necessidades especiais e não só eles toda turma acaba por ser beneficiada, pois, estimulando o convívio social, as habilidades motoras, a lateralidade, a afetividade, resumindo a inclusão, pois, as atividades são feitas com os colegas que aprendem a respeitar e a conhecer os limites próprios e dos outros.
		Através desse convívio com os outros, ou seja, o social, o lado psicológico é trabalhado, garantindo uma maior auto- estima.
 	A família é outro fator de extrema importância, pois é ela que deve fazer valer os direitos da pessoa com deficiência mobilizando toda sociedade, portanto a família deve trocar experiências com a escola, para que o aluno tenha interesse e se desenvolva ainda mais, porque quando a criança recebe afeto e é respeitada ela acaba por aprender mais, e se integra de forma espontânea.
		Segundo Carvalho (2010, p. 173) “O sistema educacional escolar precisa mudar para oferecer educação de qualidade para todos, inclusive para os que são portadores de deficiência, seja na sala de aula no ensino regular, seja sob a forma de apoio ao aluno, aos seus professores, aos seus familiares”.
		Para Batista (2006, p. 13 e 14):
As práticas escolares que permitem ao aluno aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que é capaz de produzir, segundo suas possibilidades, são próprias de um ensino escolar que se distingue pela diversidade de atividades. O professor, na perspectiva da educação inclusiva, não é aquele que ministra um “ensino diversificado” para alguns, mas aquele que prepara atividades diversas para seus alunos (com e sem deficiência mental) ao trabalhar um mesmo conteúdo curricular. As atividades não são graduadas, para atender a níveis diferentes de compreensão, e estão disponíveis na sala de aula para que seus alunos a escolham livremente, de acordo com o interesse que tem por elas. 
		Assim, Glat e Fernandes (2005, p. 39), explanam que “(...) a Educação Especial não é mais concebida como um sistema educacional paralelo e segregado, mas como um conjunto de recursos que a escola regular deverá dispor para atender à diversidade de seus alunos”. Pois, acaba sendo inadequado a uma instituição de ensino diversificar a forma de atender aos seus alunos, porque a escola é um espaço de interações e respeito à diversidade tanto humana quanto cultural, para isso a escola precisa oferecer um ensino democrático, tendo disponíveis recursos e métodos variados para atender a todos, rompendo com a escola tradicional, da transmissão e assimilação, através de projetos criativos e inovadores, com qualidade. Para que, se possam promover maiores oportunidades para todos os alunos.
		Quanto aos professores, há aqueles que abraçam o direito a diversidade aos alunos especiais, e aqueles que acham impossível conciliar dentro da sala de aula esses alunos, isso muitas vezes por falta de preparo, por estarem acostumado à mesmice de seu plano de aula pronto, que acaba sendo passado ano após ano, para todas suas turmas, e há aqueles que ainda se encontram em formação e não se sentem preparados a frente da inclusão. Muitos professores alegam o despreparo, a falta de uma formação adequada para tal fim, além disso, as escolas contam com salas lotadas de alunos, o que dificulta um atendimento individual e pontual a cada aluno, pois cada um aprende de uma forma específica, a dificuldade não está somente nos alunos com necessidades especiais, há também muita evasão e repetência pelos considerados normais. A escola e os profissionais da educação precisam passar por, de acordo com Kupfer e Petri (2000, p. 112), uma “revolução que ponha do avesso em sua razão de existir, com seu ideário político- ideológico”.
		Alguns professores se formam e passam ano após ano dentro de uma sala de aula, sem acompanhar o que diz respeito aos processos educativos na sua totalidade, muitos não aperfeiçoam sua formação, por falta de incentivo e até desinteresse, desconhecendo até as leis que regem sua profissão, que trata da prática educacional em todas as instâncias, seja na federa, na estadual, na municipal. Portanto, acabam por não se sentirem capacitados para ensinar na diversidade da escola atual. Assim como afirma Marchesi (2004, p. 44), “É muito difícil avançar no sentido das escolas inclusivas se os professores em seu conjunto, e não apenas professores especialistas em educação especial, não adquirirem uma competência suficiente para ensinar todos os alunos.”
		A família precisa trabalhar e atuar junto com os professores, conduzindo o aluno para a escola em condições adequadas tanto na parte física, quanto na psicológica, para que o professor possa auxiliá-lo, estando o aluno com a atenção, o corpo e o mental, atento ao conteúdo abordado em sala. Os professores por sua vez, precisam muito, no caso de uma educação para todos com qualidade, rever e refletir suas práticas educativas, principalmente no que tange a promoção da educação inclusiva. Professores e toda equipe pedagógica precisam discutir e sistematizar juntos a escola em que pretendem trabalhar, oferecendo suporte aos docentes, oferecendo recursos didáticos variados, diminuir a quantidade de alunos por sala, e o governo construir mais estabelecimentos de ensino, para desobstruir as salas de aula. Muitas vezes os governos de todas as esferas, criam leis, determinam ações sem acompanhar o dia- a- dia das instituições de ensino, sem oferecer recursos suficientes, para promover a tal almejada educação de qualidade, com discursos ultrapassados de quem há muito tempo não faz uma visitação nas escolas para acompanhar o que de fato acontece, para sim após uma pesquisa detalhada, oferecer o suporte que as escolas tanto necessitam.
		Para Mendes (2007, p. 76):
Para atender as necessidades educativas de seus alunos é preciso que a escola se modifique. Nesse momento caberá a ela atender a uma parcela social que até então esteve excluída de seus projetos e planos de trabalho, ainda que estivesse presente em suas dependências, seja na classe especial, na classe de recurso ou na classe comum.
		Mas para que isso aconteça, a escola precisa articular muito bem o seu projeto político pedagógico, pensando não só nas classes em geral, mas também nos alunos com necessidades especiais.
	O tema inclusão escolar, é ainda hoje, muito polêmico e controverso, em todos os âmbitos, porém com esforço e dedicação poderemos ensinar nossas crianças a viver na diversidade, sendo indiscutível que, para que isso aconteça, deverá haver uma elaboração muito bem feita sobre o que? E como fazer? Para que a escola se torne inclusiva em sua totalidade.
3 METODOLOGIA
		Para se efetuarum trabalho, precisa-se partir de uma pesquisa, e a pesquisa requer um método científico que Valentim (2005, p. 17) descreve como:	
(...) o conjunto de técnicas e instrumentos utilizados para o desenvolvimento de um determinado estudo; visa subsidiar e apoiar o pesquisador nas atividades inerentes à realização da pesquisa, delineando de maneira clara e objetiva todas suas etapas e sistematizando a forma do pesquisador compreender e descrever o objeto de investigação.
		Dessa forma, o presente estudo teve como procedimento utilizado a pesquisa bibliográfica e documental impressa e digital, que de acordo com Severino (2007, p. 122), “a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc.” O que, enquadram-se perfeitamente a este estudo que foram utilizados, livros, revistas, leis, entre outras. Este é um tipo de pesquisa que coloca o pesquisador a frente de tudo que foi escrito sobre o assunto, podendo, dessa forma, analisar com maior propriedade o tema proposto para o trabalho, para isso foi utilizada obras de: Aranha (2005), Batalha (2009), Bianchetti (1998), Carvalho (2010), Januzzi (1985 e 2004), Mantoan (2006), Mendes (2002), Pessotti (1994), Rodrigues (2006), entre outras, também a Declaração de Salamanca (1994), a Constituição da República Federativa do Brasil (1988) entre outros.
		A abordagem utilizada na pesquisa foi a qualitativa, que segundo Beuren e Raupp (2004, p. 92), “os estudos que empregam metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais.”
		Quanto ao objetivo proposto, trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória; descritiva porque após toda coleta do material ele foi analisado e interpretado, nas palavras de Beren e Raupp (2004, p. 81): “descrever significa identificar, relatar, comparar, entre outros aspectos”, e exploratória, segundo Severino (2007, p. 123), “busca apenas levantar informações sobre determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições desse objeto”.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
		A Educação Inclusiva ainda representa uma aposta para mudança, para vivermos a diversidade, contribuindo de forma significativa com a sociedade, pois vivemos em um mundo que clama por igualdade, respeito e ações não discriminatórias e preconceituosas. 
		Partindo da pesquisa de cunho bibliográfico, tendo assim como suporte diversos autores, para entender e compreender a inclusão, mas também para questionar, pois muito já foi feito para os portadores de necessidades especiais, porém sabemos do árduo caminho percorrido por eles e por suas famílias. Podemos dizer sim, que comparado a Antiguidade, a vitória foi gigantesca, pois naquela época nem direito a vida eles tinham.
	Hoje a inclusão escolar é um direito de todos, porém observou-se durante a pesquisa que nem todas as instituições de ensino, nem todos os educadores estão preparados para essa mudança, muitas vezes por falta de interesse, outras por falta de incentivo inclusive financeiro.
	Observei com esse estudo que para minha formação demonstrou-se de extrema relevância, que muito tenho a aprender, pois educadores de verdade não perdem nunca a vontade de aprender e levar seus conhecimentos aos seus alunos transformando-os assim em sujeitos pensantes, críticos e transformadores da sociedade.
	Precisamos conviver mais com o dito “diferente”, pois somente assim veremos que também possuímos nossas restrições, pois cada educando aprende de uma forma e num ritmo diferente.
	Faz-se necessário não cessar esse tipo de pesquisa, mas para isso seria importante que professores se conscientizassem de seu papel que é de suma importância, não deixando de lado também as instituições de ensino que precisam se adequar a nova realidade, a da inclusão, que, a meu ver deveria ter acontecido desde os primórdios da humanidade.
	Esse convívio dos portadores de necessidades especiais, na educação regular com os demais alunos, só agrega valores positivos na construção do caráter de cada indivíduo, pois aprenderam dessa forma e de maneira natural, que as diferenças existem, e estão lá para serem respeitadas e entendidas, para que o mundo realmente viva em paz, pois vivemos em um mundo onde a diversidade cultural e humana é imensamente vasta e rica de contrastes.
REFERÊNCIAS
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ARANHA, M. S. F. Projeto Escola Viva: garantindo acesso e permanência de todosos alunos na escola; necessidades educacionais dos alunos. Brasília, DF: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, 2005. V. 5.
BATALHA, D. V. Um breve passeio pela política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva brasileira. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- EDUCERE, IX, 2009, Curitiba: III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, 2009, p. 1065- 1077. Disponível em: HTTP://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/1915_1032.pdf. Acesso em: 27 de out. de 2016.
BIANCHETTI, L. Aspectos históricos da apreensão e da educação dos considerados deficientes. In: Bianchetti, l; Freire, I. M. (Org). Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1998.
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VALENTIM, M. L. P. Construção do conhecimento científico. Métodos qualitativos de pesquisa em ciência da informação. São Paulo: Polis, 2005. P. 7-28. (Coleção palavra- chave, 16). 
¹ Aluno do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 06 - 2017.
² Professor Orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER.

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