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CRESCIMENTO FÍSICO, MATURAÇÃO E ENVELHECIMENTO Crescimentos físico, maturação e envelhecimento Os seres humanos, como membros de uma espécie, vivenciam muitos passos e processo comuns no crescimento e no envelhecimento. No entanto, vale lembrar que não existe um único plano para o crescimento e a maturação de todos os indivíduos. (HAYWOOD; GETCHELL, 2010) DESENVOLVIMENTO MOTOR Desenvolvimento Motor Adaptação Experiência Crescimento Maturação Os Componentes inter-relacionados do desenvolvimento motor Porquê estudar o crescimento? 1. O crescimento da criança torna possível novos comportamentos 2. O crescimento da criança afeta as respostas dos outros 3. O crescimento da criança determina a experiência 4. O crescimento da criança afeta o auto-conceito Mudanças no Crescimento Físico Fonte: Gabbard, Carl Lifelong Motor Development, 5th Ed, 2008 CRESCIMENTO Do ponto de vista do crescimento, a herança genética recebida do pai e da mãe estabelece um potencial ou alvo que pode ser atingido. Poucas funções biológicas dependem tanto do potencial genético como o crescimento. No entanto, a qualquer momento, desde a concepção e especialmente nas crianças pequenas, fatores ambientais podem perturbar o ritmo e a qualidade deste processo. O alcance dessa meta biológica depende, na verdade, das condições do ambiente onde se dá o crescimento da criança, sendo sua influência marcante. CRESCIMENTO Existem grandes variações individuais no potencial de crescimento dado pela herança genética. Observa-se, por exemplo, que a variação de altura da população adulta, saudável, do sexo masculino é cerca de 20 cm, enquanto que esta mesma variação entre irmãos é de 16 cm e entre gêmeos homozigóticos é de 1,6 cm. CRESCIMENTO Ao nascer esse coeficiente de correlação entre as medidas de altura dos pais e a altura/comprimento dos filhos é de 0,2, porque o crescimento do recém-nascido reflete mais as condições intrauterinas do que o genótipo fetal. CRESCIMENTO Esse coeficiente se eleva rapidamente, de modo que aos 18 meses chega a 0,5, que é aproximadamente o valor que terá na idade adulta. Dos 2 aos 3 anos até a adolescência a correlação da altura pais/criança pode ser usada para predizer padrões para a altura de crianças, em relação a altura de seus pais. CRESCIMENTO A implicação prática dessa relação é que a altura na idade adulta pode ser estimada preditivamente a partir da altura dos 2 aos 3 anos com um erro aproximado de até 8 cm. Na puberdade, essa correlação diminui porque algumas crianças maturam mais cedo e outras mais tarde, mas se a idade óssea for tomada em consideração é possível fazer a predição. CRESCIMENTO Os coeficientes de correlação entre as medidas de estatura de uma criança em sucessivas idades e sua própria altura na idade adulta, quando a criança nasce é de 0,3, elevando-se rapidamente de modo que dos 2 aos 3 anos seu valor é de 0,8. CRESCIMENTO O baixo coeficiente de correlação observado nos primeiros anos de vida reflete, possivelmente, a grande influência que o ambiente exerce nessa fase do crescimento, minimizando a correlação com o potencial genético. À medida que a criança fica mais velha, atenua-se a influência do ambiente, ganhando importância os fatores genéticos. CRESCIMENTO Lembrar que para crescimento linear é usado o termo comprimento para crianças menores de 2 anos de idade (criança deitada) e altura/estatura a partir dos 2 anos de idade (criança/adulto em pé). • pico de performance na idade adulta • retrocesso Resumo cefalocaudal / proximodistal • pré-natal • primeiros anos • estirão de crescimento na adolescência Ch. 3 Ch. 3 Curva de Crescimento Curva de Velocidade Crescimento pré-natal Fatores genéticos Fatores exógenos Óvulo Espermatozóide Fertilização Crescimento pré-natal Órgãos e tecidos hiperplasia e hipertrofia Céfalo-caudal (plasticidade) Próximo distal (diferenciação) Pré-natal • Maior variação Concepção Período Germinal Período Embrionário Período Fetal (2mes – nasc.) Idade Viável (7* mês) < 25 semanas/ < 2.2 lbs +-1Kg Haywood & Getchell, 2009 • Diferenciação – Processo pelo qual as células se tornam especializadas. – Formam os tecidos e órgãos específicos. Desenvolvimento Embrionário MATERIAL PRODUZIDO PELO PROF. ANDRÉ L. ESTRELA Fixando….. • Embrião • Da concepção à oitava semana. • Quando o embrião se implanta já apresenta 150 células. • Feto • Oitava semana (2 mês) • Ao nascimento – Crescimento – Diferenciação tecidos MATERIAL PRODUZIDO PELO PROF. ANDRÉ L. ESTRELA Fixando….. • Ao final da 8ª semana após a fertilização, termina o período embrionário e o concepto já apresenta a forma humana com braços e pernas, um coração que bate e um sistema nervoso que mostra sinais de início de respostas reflexas ao estímulo tátil. Fixando….. No exame clínico da gestante, a altura do fundo de útero para a idade gestacional é uma das medidas de importância para avaliar o crescimento do feto. A sua medida padronizada, seriada e comparada com um padrão de crescimento de peso para idade gestacional permite detectar crianças de risco. Valores abaixo do percentil 10 da referência aumenta em 3,5 % o risco de retardo de crescimento intrauterino. Fixando….. O crescimento em comprimento e o peso do feto seguem o mesmo padrão, entretanto, o pico da velocidade de ganho ponderal é atingindo mais tarde, por volta da 32ª semana (terceiro trimestre). Entre a 34ª e a 36ª semana, a velocidade de crescimento do feto começa a diminuir devido a influência do espaço da cavidade uterina que vai se tornando completamente ocupado. Fixando….. Fetos gemelares diminuem a sua velocidade de crescimento mais cedo que o feto único, e isso ocorre quando a soma do peso dos dois fetos é aproximado ao peso do feto único com 36 semanas. (Haywood; Getchell 2010) Classificações do Crescimento Fases . Crescimento Intra- uterino . Primeira Infância . Segunda Infância . Adolescência . Adulta .Velhice Tipos . Crescimento geral Somático . Crescimento Neural . Crescimento Genital . Crescimento Linfóide Tipos de Crescimento Geral Somático (Corpo como um todo) • Este tipo de crescimento pode ser representado pelas curvas de peso e estatura, que apresentam o aspecto geral de uma letra “S”, com dois períodos de maior velocidade no crescimento extra-uterino (0 a dois anos e por ocasião da puberdade), com incrementos anuais decrescentes no primeiro período e crescente no segundo período. Entre estes dois períodos, um outro com incrementos anuais constantes. Neural • Este tipo de crescimento caracteriza-se por uma intensa velocidade nos dois primeiros anos de vida: o perímetro cefálico aumenta cerca de 20 cm do nascimento aos 18 anos, dos quais 50% nos primeiros 6 meses de vida e 75% até os dois anos de idade. • Todas as estruturas em fase de intenso crescimento são mais vulneráveis aos agravos de um modo geral: é o caso do Sistema Nervoso Central, nos dois primeiros anos de vida, está mais sujeito às agressões do que em qualquer outra fase da vida. Genital • Estas estruturas permanecem quiescentes durante os primeiros oito a dez anos de vida, para então apresentar um crescimento acelerado, dentro das transformações físicas que correspondem à puberdade. Linfóide • O timo, gânglios linfáticos, amigdalas (tonsilas palatinas), adenóides, folículos linfóidesintestinais. • É o único tipo de crescimento que apresenta um processo de involução enquanto as demais estruturas ainda estão em fase de franco crescimento. • O desenvolvimento máximo das estruturas linfóides, como um todo, ocorre dos oito aos dez anos de idade, quando então a hipertrofia das amigdalas pode, eventualmente, carecer de significado patológico. SOMATICO NEURAL GENITAL LINFOIDE NUTRIÇÃO FETAL Fator exógeno de maior impacto sobre o desenvolvimento fetal O feto é nutrido por difusão placentária de oxigênio e de nutrientes via sangue materno pelo cordão umbilical. Competição pelas reservas Nível socioeconômico peso ao nascer riscos (Manual do Ministério da Saúde – Crescimento e Desenvolvimento, 2002) Aline Rodrigues Barbosa 2008 Crescimento pré natal anormal Causas Genéticas Dominantes um dos pais passa o gene defeituoso. Recessivos gene defeituoso de cada um dos pais. Nova mutação, alteração ou supressão de um gene durante a formação. 1 ou múltiplas malformações ; Óbvias ao nascimento ou tardias. Crescimento pré-natal anormal Causas exógenas – (teratógenos) “qualquer substância, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou função da descendência” (Dicke 1989) Estágio de desenvolvimento fetal; quantidade da substância. (Schuler-Faccini et al. Ciência e Saúde Coletiva 2002) (Haywood & Getchell 2010) Infecções Possíveis efeitos Rubéola Crescimento prejudicado, microcefalia, cardiopatia, surdez, catarata. Toxoplas- mose Microcefalia, catarata congênita, retardo no crescimento e mental. Citomega- lovirus retardamento mental, cegueira, surdez, paralisia cerebral, epilepsia. Herpes simples Microcefalia, catarata. Catapora Hidrocefalia, catarata, lesões cutâneas. HIV Altura, peso e circunferência da cabeça abaixo do 3°percentil, anormalidades da face e cabeça (Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica 1998 ) Agente teratôgenico Possíveis efeitos Deficiência: Vitaminas A, E e riboflavina; ácidos graxos, glicose. Baixo peso ao nascer, possíveis malformações. Hipervitaminose D Defeitos cardíacos, retardo mental, anormalidades sensoriais. Lítio Anomalia cardíaca valvular. (Haywood & Getchell 2010) Teratógeno Possíveis efeitos Cocaína - crack Crescimento retardado; Irritabilidade ; rigidez muscular; risco de morte súbita. Ácido retinóico Anormalidades faciais, cardiovasculares; dano no SNC. Heroína no SNC Álcool Alcoolismo extremo; BP nascer; retardo mental; deformidades físicas. (Haywood & Getchell 2010) Teratógeno Possíveis efeitos Nicotina BPN; cresc. retardado; aborto espontâneo; nascimento prematuro. Antibióticos Desordens sensoriais; surdez. Talidomida Várias malformações (membros, coração, vísceras). Hormônios Masculinização do feto feminino (androgênio). (Haywood ; Getchell 2010) Medicamentos quimioterápicos (para o câncer) Talidomida (para enjoo) Isotretinoína e etretinato (contra a acne). Hormônios: androgênios e tiroideanos. Medicamentos antitiroideanos. Anticoagulantes orais (usar heparina). Medicamentos que devem ser evitados Anticonvulsivantes (alguns). Vacinas com vírus vivos (por exemplo para rubéola) Antidiabéticos orais Alguns analgésicos. Alguns antibióticos (tetraciclinas, estreptomicina, gentamicina, cloramfenicol, sulfas). As penicilinas parecem ser seguras. Medicamentos que devem ser evitados Drogas com peso molecular abaixo de 1.000 cruzam facilmente a placenta. Bifenis policlorados (PCBs) Contaminaram água, peixe, e vida selvagem. Grávidas que comeram peixe = crianças com memória e capacidade verbal Veteranos da guerra do Vietnã, expostos à Dioxina, maior incidência de defeitos congênitos. (Haywood; Getchell 2010) Crescimento pré-natal – Outros fatores extrínsecos Pressão ao abdome • Extremos de temperatura; • Exposição a raio X; • pressão atmosférica; Poluentes Avaliação do crescimento pré-natal • Identificar anormalidades, ajustar o cuidado pré-natal Invasivos • Aminiocentese (11° e 14° semana), baixo risco de aborto (as células podem ser testadas para defeitos genéticos, cromossômicos); • Vilo coriônico (CVS), obtém células da placenta por meio de cateter ou agulha (9° a 11° semana), alto risco de causar aborto ou deformidade fetal. Não invasivo – Ultrason, imagens tridimensionais (4° ou 5°semana), não é isento de risco. A OMS e MS, preconizam o acompanhamento do crescimento como atividade de rotina na atenção à criança. Acompanhar do crescimento? Crescimento pós-natal (Victora et al. - http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/nova_curva_cresc_sec_xxi.pdf [acessado Ag 2007]) (Zeferino et al. J Pediatr; 2003) (Norma Técnica da Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN, 2004) • estado de saúde e bem estar • condições de vida Fatores endógenos Fatores exógenos ou sócio-ambientais • Nutrição, • educação, • doenças, • nível sócio-econômico, • exercício físico. Positiva ou Negativa Crescimento pós natal Infecções • imunizações / vacinação; • apetite, diarréia, doenças parasitárias; • menor aproveitamento biológico de nutrientes; • necessidades nutricionais; • febre – cada grau > 38, 20% necessidades calóricas. Desnutrição (Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002) (Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002) Prevalência de aleitamento materno exclusivo e desnutrição infantil, nas áreas cobertas pela Saúde da Família - Brasil, 2000 – 2005 (www.epsjv.fiocruz.br) (Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002) Comparação entre as médias de medidas corporais de Crianças brasileiras de alto e baixo nível socioeconômico (NSE), expressas como porcentagem dos valores de referência NHANES III. Pelotas – RS, 1995. (Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002) Um recente do Ministério da Saúde, avaliou o impacto do Bolsa Família na redução da desnutrição aguda (déficit de peso) e da desnutrição crônica (déficit de estatura) entre os beneficiários com menos de 5 anos. Mensurações usadas em estudos de crescimento. Massa corporal (kg) Estatura Diâmetros esqueléticos Perímetros de membros Espessura de dobras cutâneas Circunferência da Cabeça Crescimento pós-natal Proporções morfológicas •2 anos (cabeça 25% da estatura total) •Adulto (cabeça 12.5% da estatura total) Aline Rodrigues Barbosa 2007 Nascimento (pernas 37,5% estatura total) Adulto (pernas 50 % da estatura total) PROPORÇÃO ESTATURA SENTADA E ESTATURA EM PÉ Evidencia o crescimento céfalo-caudal PROPORÇÃO LARGURA DO OMBRO DE LARGURA DO QUADRIL •Nascimento (ombros/quadril similar) •Proporção aumenta com a idade rápido aumento na primeira infância; aumento moderado na segunda infância; estirão no início da adolescência; aumento constante que diminui no final do período de crescimento. Massa corporal Curva sigmóide - s Influências exógenas Crescimento pós-natal Massa magra As variações da composição corporal estão relacionadas à idade e ao sexo. Segue padrão de crescimento semelhante ao da MC e da estatura. As diferenças entre os sexos ficam mais evidentes durante o estirão de crescimento da adolescência. Crescimento pós-natal Massa magra (MM) Os valores da MM são alcançados por volta dos 15 ou 16 anos (M) e 19 e 20 anos (H). Homens –0,36 kg MM / cm estatura Mulheres – 0,26 kg MM / cm estatura No final da adolescência / vida adulta homens apresentam MM cerca de 1,5 vezes maior do que as mulheres. Crescimento pós-natal (Malina & Bouchard 2002 - Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação) Massa de gordura rápido aumento nos 2 ou 3 primeiros anos; pequenas alterações nos anos posteriores; adolescência, aumento mais rápido nas meninas; Meninos, platô antes do estirão de crescimento, (13 a 15 anos); Mulheres, 1,5 x mais gordura do que homens. Crescimento pós-natal (Malina & Bouchard 2002 - Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação) • rápido crescimento após o nascimento; • crescimento gradual e consistente na fase infantil; • crescimento rápido na adolescência; • nivelamento. • declínio ? Estatura Curva sigmóide - s (Malina & Bouchard 2002 - Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação) Crescimento pós-natal Crescimento compensatório Conforme pode ser observado nas curvas de velocidade de crescimento, na vida extra-uterina, o período de maior velocidade deste processo vai do nascimento até os primeiros cinco anos de vida, principalmente os dois primeiros anos. Este é o período mais vulnerável aos distúrbios de crescimento. Em condições adversas, a velocidade de crescimento pode diminuir ou mesmo ser interrompida, podendo ocorrer um crescimento compensatório posterior. Início da Infância 2-6 anos Crescimento • Crescimento Gradativo – altura, peso, massa muscular • No 1º ano de vida o ganho de peso > do que dos 2-5 anos. • Crescimento constante (média: 5,1 cm, 2,3 kg / ano ) até a puberdade. • Mínimas diferenças de gênero • Ligeira diferença de altura e peso Início da Infância 2-6 anos Crescimento • Meninos + pesados e + altos (massa muscular e massa óssea) • Ambos c/ diminuição gradual de tec. adiposo • Proporção da massa muscular constante: * 25 % do peso total do corpo • Proporções corporais se alteram: * Peito > abdômen, estômago menos saliente • Crescimento ósseo dinâmico e acelerado Estatura 2-18 anos Peso 2-18 anos Taxa de crescimento de 1 a 18 anos de idade Início da Infância 2-6 anos Crescimento – Cérebro: 75% aos 3 anos de idade e 90% aos 6 anos de idade • Final do início da infância: mielinização completa – Transferência de impulsos nervoso – Padrões motores > complexidade • Difícil coordenação: óculo-manual e óculo-pedal • Até 6 anos hipermetropia (geralmente) Início da Infância 2-6 anos Crescimento • 4 anos: córtex cerebral completo (desempenha um papel central em funções complexas do cérebro como na memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamento). O córtex é o local de representações simbólicas, o que ele recebe é processado e integrado, respondendo com uma ação. É a sede do entendimento, da razão. Se não houvesse córtex não haveriam: linguagem, percepção, emoção, congnição e memória. No Homem, o desenvolvimento do córtex permitiu o desenvolvimento da cultura. Final da Infância 6-10 anos Crescimento • Poucas alterações corporais (alongamento e preenchimento) • Maior organização do sistema sensorial e motor • Ambos têm o crescimento dos membros > que o tronco • Meninos: pernas e braços + compridos • Meninas: quadril maior e coxas mais grossas • Período pré-púbere (11 anos meninas e 13 anos meninos) Final da Infância 6-10 anos Crescimento • Período pré-adolescente, início das diferenciações de peso e estatura • aos 11 anos: – meninas - 147 cm e 40 kg – meninos - 145 cm e 36 kg – Aumento anual na altura (<8 cm) – Ganho de peso anual (<3 kg) • Melhoria da precisão visual • Início da combinação e refinamento dos movimentos adquiridos Final da Infância 6-10 anos Crescimento – Massa corporal Crescimentos invertidos por volta dos 8/9 anos (meninas + altas e mais pesadas) Ponto de inversão (8-9 anos), ambos c/ 133 cm e 30 kg Final da Infância 6-10 anos Crescimento - Estatura Crescimentos invertidos por volta dos 8/9 anos (meninas + altas e mais pesadas) Ponto de inversão (8-9 anos), ambos c/ 133 cm e 30 kg •O Pubere (Adolescente) Estirão do Crescimento genética / hormônios Meninas 10-13 anos menarca Meninos 12-15 anos * •O Adolescentes Púbere Estirão do Crescimento • Maturação física e crescimento – Performance Motora – Diferenças de sexo Mulheres maturam primeiro Estatura e Peso Ombros e Largura do quadril Gordura Corporal • Maturação Sexual A puberdade é marcada por mudanças no tamanho corporal, desempenho motor e nas diferenças de gênero. Altura e peso: os homens são mais altos e mais pesados; Largura dos ombros: nos homens é mais largo o que proporciona um maior torque de rotação; Comprimento do antebraço: homens possuem mais torque, mais alavanca por meio de antebraços mais compridos; Forma do quadril: inserção do fêmur mais oblíqua nas mulheres; Articulações do cotovelo e joelho: paralelos no sexo masculino | |; no feminino em forma ) (; Comprimento das pernas: relativamente maior no sexo masculino; Circunferência do peito: cavidade torácica maior nos homens; Centro de gravidade: mais elevado nos homens, mais baixos nas mulheres; Peso livre de gordura: homens tem mais músculos e ossos maiores; Maturação sexual - para homens: os pelos do corpo. pelos faciais e voz; para mulheres: seios, pelos do corpo, a menarca (10-15 ½ anos, média 12 ½ anos); Influência hormonal - os agentes primários = Hipotálamo (Centro de controle responsável pela secreção hormonal relacionada ao crescimento físico) e da glândula pituitária (também conhecido como a glândula mestra do sistema endócrino e produz hormônio de crescimento- GH, um dos principais agentes que estimulam o crescimento da adolescência). Outras glândulas principais = a glândula tireóide, a glândula adrenal, e as gônadas (glândulas sexuais) GH (hormônio do crescimento), juntamente com a tiroxina (da tireóide) = um dos principais agentes que estimulam o estirão do adolescente, contribuindo fortemente para o enorme ganho no tamanho do corpo e da maturação esquelética; GH é também um dos principais reguladores do metabolismo. Nos homens, GH e testosterona contribuiem para o crescimento muscular, o alargamento dos ombros, a maturação dos órgãos reprodutivos e os pêlos do corpo; Nas mulheres, o estrogênio promove a gordura corporal, ampliação dos quadris, a maturação das mamas e órgãos reprodutivos, bem como os pêlos do corpo; *As mulheres geralmente possuem mais gordura corporal que os homens devido ao estrogênio; Apesar de ambos os sexos possuírem os dois hormônios, a testosterona é dominante no sexo masculino; Andrógenos desempenham também um papel importante na aceleração da fusão das epífises dos ossos, estimulando a síntese de proteínas necessárias para o desenvolvimento do tecido muscular; Além disso, os estrógenos causam um rápido fechamento da placa (osso) da epífise, resultando em homens mais altos do que as mulheres; Andrógenos da glândula adrenal apoiam outros hormônios no desenvolvimento dos músculos e ossos; As mulheres amadurecem mais cedo no desenvolvimento sexual e esquelético; Atividade Hormonal • Pituitaria (produz GH) • Tireóide (tiroxina) • Pâncreas (insulina) • Adrenal • Glândulas Sexuais ovários / testículos Ch. 3 Mexendo com os hormônios na infância Muito baixo? Muito gordo? (atletas) Muito alto? (jovem) Mudançasna proporção corporal • Crescimento relativo da cabeça Nascimento: a cabeça é cerca de ¼ do comprimento total do corpo Ch. 3 Ombros e Largura do quadril Desenvolvimento Estrutural • Altura 50 cm /nascimento 50% aumento no 1 ano º (Taxa mais rápida de crescimento) aos 2 anos 50% do tamanho adulto Mulheres maturam antes (2 anos) Crescimento Esquelético 2 - to 4+ in Ch. 3 Massa Corporal • Peso corporal – Massa corporal total (todos tecidos) • Composição corporal – Tecidos – Massa muscular magra (Tecido muscular, livre da gordura) – Gordura coporal * Peso Corporal Triplica em 1ano 50% aos 10 anos Perda 60 anos > massa muscular massa óssea recém nascido (comparado a um bebê Normal de aproximadamente 9 meses) Composição Corporal • Crescimento da gordura corporal • Músculo esqueletico Hiperplasia / Hipertrofia Gordura corporal 7-8º mês prenatal 16% nascimento 24% 1 ano 14% 6 ano Célula adiposa # aumenta teoria Ch. 3 Músculo esquelético 16º semana Massa: 25% nascimento ----- 40-50% masculino Tipo de Fibra (ao nascimento): I (contração lenta) 50% II (contração rápida) 25% Transicional 25% Mudanças com o Envelhecimento Estimativas da Maturidade • Idade cronológica • Idade biológica – Idade morfologica – Idade dentaria – Idade sexual (menarca / sec.) – Idade esquelética • Melhor indicador de maturidade * Idade 156 meses (13 anos) masculino 128 meses (10 anos) feminino Idade 48 meses masculino 37 meses feminino Variações da maturidade • Relógio Biológico • Maturação Precoce / Normal / Tardia – Padrão adiantado/atrasado – Idade cronológica = 20% diferença da média da idade esquelética – Construção corporal – Vantagens? Tendência Secular • Comparação de gerações Taxa mais rápida de maturacão Tendência negativa -Crianças mais obesas -Menos ativas * Tendência Secular * Kac, Gilberto. Cad. Saúde Pública vol.14 n.3 Rio de Janeiro July/Sept. 1998 Implicações para o Desempenho Motor • Comprimento do corpo e peso Nascimento: marcha • Gordura corporal: performance de locomoção • Somatotipo: performance de força • Diferença de sexo Ch. 3
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