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3 CRESCIMENTO, MATURAÇÃO E ENVELHECIMENTO

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CRESCIMENTO FÍSICO, 
MATURAÇÃO E 
ENVELHECIMENTO
Crescimentos físico, maturação e envelhecimento
Os seres humanos, como membros de
uma espécie, vivenciam muitos passos e
processo comuns no crescimento e no
envelhecimento. No entanto, vale lembrar
que não existe um único plano para o
crescimento e a maturação de todos os
indivíduos.
(HAYWOOD; GETCHELL, 2010)
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Desenvolvimento
Motor
Adaptação
Experiência
Crescimento
Maturação
Os Componentes inter-relacionados do 
desenvolvimento motor
Porquê estudar o crescimento?
1. O crescimento da criança torna possível novos
comportamentos
2. O crescimento da criança afeta as respostas dos
outros
3. O crescimento da criança determina a experiência
4. O crescimento da criança afeta o auto-conceito
Mudanças no 
Crescimento Físico
Fonte: Gabbard, Carl 
Lifelong Motor Development, 5th Ed, 2008
CRESCIMENTO
Do ponto de vista do crescimento, a herança genética
recebida do pai e da mãe estabelece um potencial ou alvo
que pode ser atingido.
Poucas funções biológicas dependem tanto do
potencial genético como o crescimento.
No entanto, a qualquer momento, desde a concepção e
especialmente nas crianças pequenas, fatores ambientais
podem perturbar o ritmo e a qualidade deste processo. O
alcance dessa meta biológica depende, na verdade, das
condições do ambiente onde se dá o crescimento da
criança, sendo sua influência marcante.
CRESCIMENTO
Existem grandes variações individuais no
potencial de crescimento dado pela herança
genética. Observa-se, por exemplo, que a variação
de altura da população adulta, saudável, do sexo
masculino é cerca de 20 cm, enquanto que esta
mesma variação entre irmãos é de 16 cm e entre
gêmeos homozigóticos é de 1,6 cm.
CRESCIMENTO
Ao nascer esse coeficiente de correlação entre
as medidas de altura dos pais e a
altura/comprimento dos filhos é de 0,2, porque o
crescimento do recém-nascido reflete mais as
condições intrauterinas do que o genótipo fetal.
CRESCIMENTO
Esse coeficiente se eleva rapidamente, de modo
que aos 18 meses chega a 0,5, que é
aproximadamente o valor que terá na idade adulta.
Dos 2 aos 3 anos até a adolescência a
correlação da altura pais/criança pode ser usada
para predizer padrões para a altura de crianças, em
relação a altura de seus pais.
CRESCIMENTO
A implicação prática dessa relação é que a altura
na idade adulta pode ser estimada preditivamente a
partir da altura dos 2 aos 3 anos com um erro
aproximado de até 8 cm.
Na puberdade, essa correlação diminui porque
algumas crianças maturam mais cedo e outras mais
tarde, mas se a idade óssea for tomada em
consideração é possível fazer a predição.
CRESCIMENTO
Os coeficientes de correlação entre as medidas
de estatura de uma criança em sucessivas idades e
sua própria altura na idade adulta, quando a criança
nasce é de 0,3, elevando-se rapidamente de modo
que dos 2 aos 3 anos seu valor é de 0,8.
CRESCIMENTO
O baixo coeficiente de correlação observado nos
primeiros anos de vida reflete, possivelmente, a
grande influência que o ambiente exerce nessa fase
do crescimento, minimizando a correlação com o
potencial genético. À medida que a criança fica
mais velha, atenua-se a influência do ambiente,
ganhando importância os fatores genéticos.
CRESCIMENTO
Lembrar que para crescimento linear é usado o
termo comprimento para crianças menores de 2
anos de idade (criança deitada) e altura/estatura a
partir dos 2 anos de idade (criança/adulto em pé).
• pico de 
performance na 
idade adulta
• retrocesso
Resumo
cefalocaudal / 
proximodistal
• pré-natal
• primeiros anos
• estirão de 
crescimento na 
adolescência
Ch. 3
Ch. 3
Curva de Crescimento
Curva de Velocidade
Crescimento pré-natal
Fatores genéticos
Fatores exógenos
Óvulo 
Espermatozóide
Fertilização
Crescimento pré-natal
Órgãos e tecidos  hiperplasia e hipertrofia
Céfalo-caudal
(plasticidade)
Próximo distal
(diferenciação)
Pré-natal
• Maior variação
Concepção
Período Germinal
Período Embrionário
Período Fetal (2mes – nasc.)
Idade Viável (7* mês)
< 25 semanas/ < 2.2 lbs +-1Kg 
Haywood & Getchell, 2009
• Diferenciação
– Processo pelo qual as 
células se tornam 
especializadas.
– Formam os tecidos e 
órgãos específicos.
Desenvolvimento Embrionário
MATERIAL PRODUZIDO PELO PROF. ANDRÉ L. ESTRELA
Fixando…..
• Embrião
• Da concepção à oitava semana.
• Quando o embrião se implanta já 
apresenta 150 células.
• Feto
• Oitava semana (2 mês)
• Ao nascimento
– Crescimento
– Diferenciação tecidos
MATERIAL PRODUZIDO PELO PROF. ANDRÉ L. ESTRELA
Fixando…..
• Ao final da 8ª semana após a fertilização,
termina o período embrionário e o concepto já
apresenta a forma humana com braços e pernas, um
coração que bate e um sistema nervoso que mostra
sinais de início de respostas reflexas ao estímulo
tátil.
Fixando…..
No exame clínico da gestante, a altura do fundo
de útero para a idade gestacional é uma das
medidas de importância para avaliar o crescimento
do feto.
A sua medida padronizada, seriada e comparada
com um padrão de crescimento de peso para idade
gestacional permite detectar crianças de risco.
Valores abaixo do percentil 10 da referência
aumenta em 3,5 % o risco de retardo de
crescimento intrauterino.
Fixando…..
O crescimento em comprimento e o peso do feto
seguem o mesmo padrão, entretanto, o pico da
velocidade de ganho ponderal é atingindo mais
tarde, por volta da 32ª semana (terceiro trimestre).
Entre a 34ª e a 36ª semana, a velocidade de
crescimento do feto começa a diminuir devido a
influência do espaço da cavidade uterina que vai se
tornando completamente ocupado.
Fixando…..
Fetos gemelares diminuem a sua velocidade de
crescimento mais cedo que o feto único, e isso
ocorre quando a soma do peso dos dois fetos é
aproximado ao peso do feto único com 36 semanas.
(Haywood; Getchell 2010)
Classificações do Crescimento
Fases
. Crescimento Intra- uterino
. Primeira Infância
. Segunda Infância
. Adolescência
. Adulta
.Velhice
Tipos
. Crescimento geral Somático
. Crescimento Neural
. Crescimento Genital
. Crescimento Linfóide
Tipos de Crescimento
Geral Somático (Corpo como um todo)
• Este tipo de crescimento pode ser
representado pelas curvas de peso e
estatura, que apresentam o aspecto geral de
uma letra “S”, com dois períodos de maior
velocidade no crescimento extra-uterino (0 a
dois anos e por ocasião da puberdade), com
incrementos anuais decrescentes no
primeiro período e crescente no segundo
período. Entre estes dois períodos, um outro
com incrementos anuais constantes.
Neural
• Este tipo de crescimento caracteriza-se por uma
intensa velocidade nos dois primeiros anos de
vida: o perímetro cefálico aumenta cerca de 20
cm do nascimento aos 18 anos, dos quais 50%
nos primeiros 6 meses de vida e 75% até os
dois anos de idade.
• Todas as estruturas em fase de intenso
crescimento são mais vulneráveis aos agravos
de um modo geral: é o caso do Sistema
Nervoso Central, nos dois primeiros anos de
vida, está mais sujeito às agressões do que em
qualquer outra fase da vida.
Genital
• Estas estruturas permanecem quiescentes
durante os primeiros oito a dez anos de vida,
para então apresentar um crescimento
acelerado, dentro das transformações físicas
que correspondem à puberdade.
Linfóide
• O timo, gânglios linfáticos, amigdalas
(tonsilas palatinas), adenóides, folículos
linfóidesintestinais.
• É o único tipo de crescimento que apresenta
um processo de involução enquanto as
demais estruturas ainda estão em fase de
franco crescimento.
• O desenvolvimento máximo das estruturas
linfóides, como um todo, ocorre dos oito aos
dez anos de idade, quando então a hipertrofia
das amigdalas pode, eventualmente, carecer
de significado patológico.
SOMATICO
NEURAL
GENITAL
LINFOIDE
NUTRIÇÃO FETAL
Fator exógeno de maior impacto sobre o
desenvolvimento fetal
O feto é nutrido por difusão placentária de oxigênio
e de nutrientes via sangue materno pelo cordão
umbilical.
Competição 
pelas reservas
Nível 
socioeconômico 
peso ao nascer 
riscos
(Manual do Ministério da Saúde – Crescimento e Desenvolvimento, 2002)
Aline Rodrigues Barbosa 2008
Crescimento pré natal anormal
Causas Genéticas
 Dominantes  um dos pais passa o gene defeituoso.
 Recessivos  gene defeituoso de cada um dos pais.
 Nova mutação, alteração ou supressão de um gene 
durante a formação.
1 ou múltiplas malformações ;
Óbvias ao nascimento ou tardias.
Crescimento pré-natal anormal
Causas exógenas – (teratógenos)
“qualquer substância, agente físico ou estado de 
deficiência que, estando presente durante a vida 
embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou
função da descendência” (Dicke 1989)
Estágio de desenvolvimento fetal;
quantidade da substância.
(Schuler-Faccini et al. Ciência e Saúde Coletiva 2002)
(Haywood & Getchell 2010)
Infecções Possíveis efeitos
Rubéola Crescimento prejudicado, microcefalia, cardiopatia, 
surdez, catarata. 
Toxoplas-
mose 
Microcefalia, catarata congênita, retardo no 
crescimento e mental. 
Citomega-
lovirus 
retardamento mental, cegueira, surdez, paralisia 
cerebral, epilepsia. 
Herpes 
simples 
Microcefalia, catarata. 
Catapora Hidrocefalia, catarata, lesões cutâneas. 
HIV Altura, peso e circunferência da cabeça abaixo do 
3°percentil, anormalidades da face e cabeça
(Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica 1998 )
Agente teratôgenico Possíveis efeitos
Deficiência: 
Vitaminas A, E e
riboflavina; ácidos graxos, 
glicose.
Baixo peso ao nascer, 
possíveis malformações.
Hipervitaminose D Defeitos cardíacos, retardo 
mental, anormalidades 
sensoriais. 
Lítio Anomalia cardíaca valvular. 
(Haywood & Getchell 2010)
Teratógeno Possíveis efeitos
Cocaína - crack Crescimento retardado;
Irritabilidade ; rigidez muscular; 
risco  de morte súbita.
Ácido retinóico Anormalidades faciais, 
cardiovasculares; dano no SNC.
Heroína  no SNC
Álcool Alcoolismo extremo; BP nascer; 
retardo mental; deformidades 
físicas. 
(Haywood & Getchell 2010)
Teratógeno Possíveis efeitos
Nicotina BPN; cresc. retardado;
aborto espontâneo;
nascimento prematuro.
Antibióticos Desordens sensoriais;
surdez.
Talidomida Várias malformações
(membros, coração,
vísceras).
Hormônios Masculinização do feto
feminino (androgênio).
(Haywood ; Getchell 2010)
Medicamentos quimioterápicos (para o câncer)
Talidomida (para enjoo)
Isotretinoína e etretinato (contra a acne).
Hormônios: androgênios e tiroideanos.
Medicamentos antitiroideanos.
Anticoagulantes orais (usar heparina). 
Medicamentos que devem ser evitados
Anticonvulsivantes (alguns).
Vacinas com vírus vivos (por exemplo para rubéola)
Antidiabéticos orais
Alguns analgésicos.
Alguns antibióticos (tetraciclinas, estreptomicina, 
gentamicina, cloramfenicol, sulfas). As penicilinas 
parecem ser seguras.
Medicamentos que devem ser evitados
Drogas com peso molecular abaixo de 
1.000 cruzam facilmente a placenta.
Bifenis policlorados (PCBs)
Contaminaram água, peixe, e vida selvagem.
Grávidas que comeram peixe = 
crianças com memória e capacidade verbal 
Veteranos da guerra do Vietnã, expostos à 
Dioxina, 
maior incidência de defeitos congênitos. 
(Haywood; Getchell 2010)
Crescimento pré-natal –
Outros fatores extrínsecos
Pressão ao abdome
• Extremos de temperatura; 
• Exposição a raio X;
• pressão atmosférica; 
Poluentes 
Avaliação do crescimento pré-natal
• Identificar anormalidades, ajustar o cuidado pré-natal 
Invasivos
• Aminiocentese (11° e 14° semana), baixo risco
de aborto (as células podem ser testadas para defeitos
genéticos, cromossômicos);
• Vilo coriônico (CVS), obtém células da placenta por
meio de cateter ou agulha (9° a 11° semana), alto
risco de causar aborto ou deformidade fetal.
Não invasivo – Ultrason, imagens tridimensionais (4°
ou 5°semana), não é isento de risco.
 A OMS e MS, preconizam o
acompanhamento do crescimento como
atividade de rotina na atenção à criança.
Acompanhar do crescimento?
Crescimento pós-natal
(Victora et al. - http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/nova_curva_cresc_sec_xxi.pdf [acessado Ag 2007])
(Zeferino et al. J Pediatr; 2003)
(Norma Técnica da Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN, 2004)
• estado de saúde e bem estar
• condições de vida
Fatores endógenos
Fatores exógenos ou sócio-ambientais
• Nutrição, 
• educação, 
• doenças, 
• nível sócio-econômico, 
• exercício físico. 
Positiva ou Negativa
Crescimento pós natal
Infecções 
• imunizações / vacinação;
•  apetite, diarréia, doenças parasitárias;
• menor aproveitamento biológico de nutrientes;
•  necessidades nutricionais;
• febre – cada grau > 38,  20% necessidades 
calóricas. 
Desnutrição 
(Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002)
(Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002)
Prevalência de aleitamento materno exclusivo e
desnutrição infantil, nas áreas cobertas pela Saúde da
Família - Brasil, 2000 – 2005 (www.epsjv.fiocruz.br)
(Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002)
Comparação entre as médias de medidas corporais
de Crianças brasileiras de alto e baixo nível
socioeconômico (NSE), expressas como
porcentagem dos valores de referência NHANES
III. Pelotas – RS, 1995.
(Manual MS – Crescimento e Desenvolvimento, 2002)
Um recente do Ministério da Saúde, avaliou o
impacto do Bolsa Família na redução da
desnutrição aguda (déficit de peso) e da
desnutrição crônica (déficit de estatura) entre os
beneficiários com menos de 5 anos.
Mensurações usadas em estudos de 
crescimento. 
Massa corporal (kg)
Estatura
Diâmetros esqueléticos
Perímetros de membros
Espessura de dobras cutâneas
Circunferência da Cabeça
Crescimento pós-natal
Proporções morfológicas
•2 anos (cabeça 25% da estatura total)
•Adulto (cabeça 12.5% da estatura total)
Aline Rodrigues Barbosa 2007
Nascimento
(pernas 37,5% estatura total)
Adulto
(pernas 50 % da estatura 
total)
PROPORÇÃO ESTATURA
SENTADA E ESTATURA EM PÉ
Evidencia o crescimento 
céfalo-caudal
PROPORÇÃO LARGURA DO OMBRO 
DE LARGURA DO QUADRIL
•Nascimento 
(ombros/quadril 
similar)
•Proporção 
aumenta com a 
idade
 rápido aumento na primeira infância;
 aumento moderado na segunda infância;
 estirão no início da adolescência;
 aumento constante que diminui no final do período
de crescimento.
Massa corporal
Curva sigmóide - s Influências exógenas
Crescimento pós-natal
Massa magra
As variações da composição corporal estão
relacionadas à idade e ao sexo.
 Segue padrão de crescimento semelhante
ao da MC e da estatura.
As diferenças entre os sexos ficam mais
evidentes durante o estirão de crescimento da
adolescência.
Crescimento pós-natal
Massa magra (MM)
 Os valores da MM são alcançados por volta 
dos 15 ou 16 anos (M) e 19 e 20 anos (H).
 Homens –0,36 kg MM / cm estatura
 Mulheres – 0,26 kg MM / cm estatura
 No final da adolescência / vida adulta 
homens apresentam MM cerca de 1,5 
vezes maior do que as mulheres.
Crescimento pós-natal
(Malina & Bouchard 2002 - Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação)
Massa de gordura
 rápido aumento nos 2 ou 3 primeiros anos;
 pequenas alterações nos anos posteriores;
 adolescência, aumento mais rápido nas meninas;
 Meninos, platô antes do estirão de crescimento, 
(13 a 15 anos);
 Mulheres, 1,5 x mais gordura do que homens.
Crescimento pós-natal
(Malina & Bouchard 2002 - Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação)
• rápido crescimento após o nascimento;
• crescimento gradual e consistente na fase infantil;
• crescimento rápido na adolescência;
• nivelamento.
• declínio ?
Estatura 
Curva sigmóide - s
(Malina & Bouchard 2002 - Atividade física do atleta 
jovem: do crescimento à maturação)
Crescimento pós-natal
Crescimento compensatório
Conforme pode ser observado nas curvas de velocidade
de crescimento, na vida extra-uterina, o período de maior
velocidade deste processo vai do nascimento até os
primeiros cinco anos de vida, principalmente os dois
primeiros anos.
Este é o período mais vulnerável aos distúrbios de
crescimento. Em condições adversas, a velocidade de
crescimento pode diminuir ou mesmo ser interrompida,
podendo ocorrer um crescimento compensatório posterior.
Início da Infância 2-6 anos
Crescimento
• Crescimento Gradativo
– altura, peso, massa muscular
• No 1º ano de vida o ganho de peso > do que dos 2-5 anos.
• Crescimento constante (média: 5,1 cm, 2,3 kg / ano ) até a 
puberdade.
• Mínimas diferenças de gênero
• Ligeira diferença de altura e peso
Início da Infância 2-6 anos
Crescimento
• Meninos + pesados e + altos (massa 
muscular e massa óssea)
• Ambos c/ diminuição gradual de tec. 
adiposo
• Proporção da massa muscular constante:
* 25 % do peso total do corpo
• Proporções corporais se alteram:
* Peito > abdômen, estômago menos 
saliente
• Crescimento ósseo dinâmico e acelerado
Estatura 2-18 anos
Peso 2-18 anos
Taxa de crescimento de
1 a 18 anos de idade
Início da Infância 2-6 anos
Crescimento
– Cérebro: 75% aos 3 anos de idade e 90% aos 6 anos 
de idade
• Final do início da infância: mielinização completa 
– Transferência de impulsos nervoso
– Padrões motores > complexidade
• Difícil coordenação: óculo-manual e óculo-pedal
• Até 6 anos hipermetropia (geralmente)
Início da Infância 2-6 anos
Crescimento
• 4 anos: córtex cerebral completo (desempenha um
papel central em funções complexas do cérebro como na
memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e
pensamento).
O córtex é o local de representações simbólicas, o que
ele recebe é processado e integrado, respondendo com uma
ação. É a sede do entendimento, da razão. Se não
houvesse córtex não haveriam: linguagem, percepção,
emoção, congnição e memória. No Homem, o
desenvolvimento do córtex permitiu o desenvolvimento da
cultura.
Final da Infância 6-10 anos
Crescimento
• Poucas alterações corporais (alongamento e
preenchimento)
• Maior organização do sistema sensorial e motor
• Ambos têm o crescimento dos membros > que o tronco
• Meninos: pernas e braços + compridos
• Meninas: quadril maior e coxas mais grossas
• Período pré-púbere (11 anos meninas e 13 anos
meninos)
Final da Infância 6-10 anos
Crescimento
• Período pré-adolescente, início das diferenciações de 
peso e estatura
• aos 11 anos:
– meninas - 147 cm e 40 kg
– meninos - 145 cm e 36 kg
– Aumento anual na altura (<8 cm)
– Ganho de peso anual (<3 kg)
• Melhoria da precisão visual
• Início da combinação e refinamento dos movimentos 
adquiridos
Final da Infância 6-10 anos
Crescimento – Massa corporal
 Crescimentos
invertidos por volta
dos 8/9 anos
(meninas + altas e
mais pesadas)
 Ponto de inversão
(8-9 anos), ambos c/
133 cm e 30 kg
Final da Infância 6-10 anos
Crescimento - Estatura
Crescimentos 
invertidos por volta 
dos 8/9 anos 
(meninas + altas e 
mais pesadas)
 Ponto de 
inversão (8-9 
anos), ambos c/ 
133 cm e 30 kg
•O Pubere (Adolescente) Estirão do 
Crescimento
genética / hormônios
Meninas 10-13 anos
menarca
Meninos 12-15 anos
*
•O Adolescentes Púbere
Estirão do Crescimento
• Maturação física e 
crescimento
– Performance Motora
– Diferenças de sexo
Mulheres maturam primeiro
Estatura e Peso
Ombros e Largura do quadril
Gordura Corporal
• Maturação Sexual
A puberdade é marcada por mudanças no tamanho
corporal, desempenho motor e nas diferenças de
gênero.
Altura e peso: os homens são mais altos e mais
pesados;
Largura dos ombros: nos homens é mais largo o que
proporciona um maior torque de rotação;
Comprimento do antebraço: homens possuem mais
torque, mais alavanca por meio de antebraços mais
compridos;
Forma do quadril: inserção do fêmur mais oblíqua nas
mulheres;
Articulações do cotovelo e joelho: paralelos no sexo
masculino | |; no feminino em forma ) (;
Comprimento das pernas: relativamente maior no
sexo masculino;
Circunferência do peito: cavidade torácica maior nos
homens;
Centro de gravidade: mais elevado nos homens, mais
baixos nas mulheres;
Peso livre de gordura: homens tem mais músculos e
ossos maiores;
Maturação sexual - para homens: os pelos do corpo.
pelos faciais e voz; para mulheres: seios, pelos do
corpo, a menarca (10-15 ½ anos, média 12 ½ anos);
Influência hormonal - os agentes primários =
Hipotálamo
(Centro de controle responsável pela secreção hormonal
relacionada ao crescimento físico) e da glândula
pituitária (também conhecido como a glândula mestra do
sistema endócrino e produz hormônio de crescimento-
GH, um dos principais agentes que estimulam o
crescimento da adolescência).
Outras glândulas principais = a glândula tireóide, a
glândula adrenal, e as gônadas (glândulas sexuais)
GH (hormônio do crescimento), juntamente com a
tiroxina (da tireóide) = um dos principais agentes que
estimulam o estirão do adolescente, contribuindo
fortemente para o enorme ganho no tamanho do
corpo e da maturação esquelética;
GH é também um dos principais reguladores do
metabolismo.
Nos homens, GH e testosterona contribuiem para o
crescimento muscular, o alargamento dos ombros, a
maturação dos órgãos reprodutivos e os pêlos do
corpo;
Nas mulheres, o estrogênio promove a gordura
corporal, ampliação dos quadris, a maturação das
mamas e órgãos reprodutivos, bem como os pêlos do
corpo;
*As mulheres geralmente possuem mais gordura
corporal que os homens devido ao estrogênio;
Apesar de ambos os sexos possuírem os dois
hormônios, a testosterona é dominante no sexo
masculino;
Andrógenos desempenham também um papel
importante na aceleração da fusão das epífises dos
ossos, estimulando a síntese de proteínas
necessárias para o desenvolvimento do tecido
muscular;
Além disso, os estrógenos causam um rápido
fechamento da placa (osso) da epífise, resultando em
homens mais altos do que as mulheres;
Andrógenos da glândula adrenal apoiam outros
hormônios no desenvolvimento dos músculos e
ossos;
As mulheres amadurecem mais cedo no 
desenvolvimento sexual e esquelético;
Atividade Hormonal
• Pituitaria (produz GH)
• Tireóide (tiroxina)
• Pâncreas (insulina)
• Adrenal
• Glândulas Sexuais
ovários / testículos
Ch. 3
Mexendo com os hormônios na infância
Muito baixo?
Muito gordo? (atletas) 
Muito alto? (jovem) 
Mudançasna proporção corporal
• Crescimento relativo da cabeça
Nascimento: a cabeça é cerca de ¼ do 
comprimento total do corpo
Ch. 3
Ombros e Largura 
do quadril
Desenvolvimento Estrutural
• Altura
50 cm /nascimento
50% aumento no 1 ano º
 (Taxa mais rápida de 
crescimento) 
aos 2 anos 50% do 
tamanho adulto
 Mulheres maturam antes 
(2 anos)
Crescimento Esquelético
2 - to 4+ in
Ch. 3
Massa Corporal
• Peso corporal
– Massa corporal total (todos
tecidos)
• Composição corporal
– Tecidos
– Massa muscular magra
(Tecido muscular, livre da
gordura)
– Gordura coporal
*
Peso Corporal
Triplica em 1ano
50% aos 10 anos
Perda 60 anos >
massa muscular
massa óssea
recém nascido (comparado a um bebê
Normal de aproximadamente 9 meses) 
Composição Corporal
• Crescimento da gordura corporal
• Músculo esqueletico
Hiperplasia / Hipertrofia
Gordura corporal
7-8º mês prenatal
16% nascimento
24% 1 ano
14% 6 ano
Célula adiposa # 
aumenta
teoria
Ch. 3
Músculo esquelético
16º semana
Massa: 25% nascimento ----- 40-50% masculino
Tipo de Fibra (ao nascimento):
I (contração lenta) 50%
II (contração rápida) 25%
Transicional 25%
Mudanças com o 
Envelhecimento
Estimativas da Maturidade
• Idade cronológica
• Idade biológica
– Idade morfologica
– Idade dentaria
– Idade sexual 
(menarca / sec.)
– Idade esquelética
• Melhor indicador de 
maturidade
*
Idade
156 meses (13 
anos) masculino
128 meses (10 
anos) feminino
Idade
48 meses masculino
37 meses feminino
Variações da maturidade
• Relógio Biológico
• Maturação Precoce / Normal / Tardia
– Padrão adiantado/atrasado
– Idade cronológica = 20% diferença
da média da idade esquelética
– Construção corporal 
– Vantagens?
Tendência Secular
• Comparação de 
gerações
Taxa mais rápida
de maturacão
Tendência
negativa
-Crianças mais obesas
-Menos ativas
*
Tendência Secular
*
Kac, Gilberto. Cad. Saúde Pública vol.14 n.3 Rio de Janeiro July/Sept. 1998
Implicações para o Desempenho
Motor 
• Comprimento do 
corpo e peso
Nascimento: marcha
• Gordura corporal: 
performance de 
locomoção
• Somatotipo: 
performance de força
• Diferença de sexo
Ch. 3

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