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Ishikawa trabalho de gestão da qualidade

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Ishikawa 
Kaoru Ishikawa (1915-1989), nascido em Tokyo, graduou-se em Química na 
Universidade de Tokyo, em 1939. Trabalhou até 1947 na Nissan Liquid Fuel 
Company e, em 1949, entrou para JUSE, tornando-se parte da equipe de Deming 
e Juran, integrando e expandindo os conceitos de gerenciamento e controle es-
tatístico da Qualidade para o sistema de produção japonês (SPINER, 2008).
Talvez a contribuição mais importante de Ishikawa foi seu papel chave 
no desenvolvimento de ferramentas de gestão e controle da Qualidade, que 
pudessem ser utilizadas por gerentes e supervisores (CARAVANTES; PANNO; 
KLOECKNER, 2005).
No final dos anos 1950 e no início dos anos 1960, Ishikawa desenvolveu cur-
sos de controle da Qualidade para executivos e gerentes (UNESP, 2008). 
Em conjunto com a JUSE, em 1962, Ishikawa introduziu o conceito de Cír-
culo de Controle da Qualidade (CCQ). Esta ideia foi aplicada pioneiramente 
pela Toyota (RIBEIRO, 2003). 
No formato original, o CCQ é um grupo de voluntários de um mesmo setor 
ou área de trabalho que se reúnem regularmente para estudar e propor a solu-
ção de problemas que estejam comprometendo a Qualidade e a eficiência dos 
produtos (MAXIMIANO, 2006). 
O grupo busca quais são os problemas prioritários a serem resolvidos, em 
seguida, identifica as verdadeiras causas dos problemas prioritários e propõe 
soluções e formas de implementá-las para corrigir os problemas (SILVA, 2002).
A ideia do CCQ disseminou-se rapidamente. No começo dos anos 1970, 
começaram, no Brasil, as primeiras experiências de implantação de CCQ 
em empresas como Johnson & Johnson, Volkswagen, Metal Leve, Artex, He-
ring (MAXIMIANO, 2006). 
capítulo 1
 •
37
Com o passar do tempo, o formato original do CCQ foi adaptado em fun-
ção das necessidades das organizações, de forma que as empresas começaram 
a montar equipes multifuncionais, com o objetivo de resolver problemas in-
terdepartamentais relacionados não só à Qualidade, como também a outros 
aspectos organizacionais, destacando-se: gerência de produtos e mercados, 
fidelização de clientes, segurança no trabalho, Qualidade de vida, responsabili-
dade social (SILVA, 2002).
O objetivo imediato do CCQ é resolver problemas de Qualidade e eficiência. 
Mas atualmente, este objetivo é complementado por uma série de outros obje-
tivos destacando-se (MAXIMIANO, 2006)
Envolver os funcionários no processo de análise e resolução de problemas, alar-
gando seu campo de visão, suas responsabilidades e, consequentemente, seu sen-
tido de realização; 
Melhorar a comunicação dentro do próprio grupo de trabalho, que fica prejudicada no 
sistema tradicional do trabalho isolado da linha de montagem; 
Estimular um clima de criatividade, mentalidade da Qualidade, autocontrole e pre-
venção de falhas. 
A mudança estrutural na gestão das empresas, preconizada por Ishikawa, 
pode ser resumida nos sete tópicos seguintes (TOLEDO, 2000):
PRIMAzIA PELA 
QuALIdAdE
Perseguir o lucro imediato implica num risco que, a longo 
prazo, significará perda de competitividade com consequente 
redução de ganhos, por isso deve-se investir em Qualidade;
POSTuRA 
ORIENTAdA PARA 
O CLIENTE
Tudo deve ser orientado e dirigido colocando-se na posição 
do usuário, não impondo o ponto de vista do produtor;
VISãO 
FORNECEdOR-
CLIENTE INTERNA
A etapa subsequente do processo é cliente da preceden-
te, devendo-se destruir os seccionalismos existentes en-
tre os setores;
dESCRIçãO E 
REPRESENTAçãO 
dOS FATOS COM 
BASE EM dAdOS 
REAIS
Utilização das técnicas estatísticas;
AdMINISTRAçãO 
PARTICIPATIVA
Utilização dos círculos de controle da Qualidade na reso-
lução de problemas;
gEST
ãO E 
CONTROLE 
POR FuNçõES 
E NãO POR 
dEPARTAMENTOS
Ênfase na integração horizontal entre os departamentos a 
partir de funções (Qualidade, custo, prazos etc.). A estrutura 
orgânica vertical apenas define a hierarquia e não proporcio-
na a integração horizontal das diversas funções (objetivos);
CONTROLE dA 
QuALIdAdE
Deve ser por toda empresa, promovendo a evolução da 
tecnologia de produto, processo e gestão.

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