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LIVRO TEXTO UNIDADE II TRIBUTO EM ESPÉCIE

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MÓDULO 05 
 
A Constituição Federal atribui competência aos Estados e ao Distrito Federal para que estes 
entes públicos tenham legitimidade para instituir o imposto sobre operações relativas à 
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicações, ainda que as operações e as prestações se iniciem no 
exterior. Conhecido através da sigla ICMS. 
 
Art. 155, da CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior. 
 
O ICMS tem finalidade indiscutivelmente fiscal, apesar de a Constituição Federal permitir que 
sejam seletivos, em função da essencialidade, as mercadorias e os serviços (CF, artigo 155, 
parágrafo segundo, inciso III), faculdade que, se utilizada, proporcionaria visíveis notas de 
extrafiscalidade ao tributo, pois sua incidência seria mais elevada sobre as mercadorias e os 
serviços consumidos pelas pessoas de maior capacidade contributiva, de forma a redistribuir 
renda. 
A Constituição delegou à regulação, mediante lei complementar de caráter nacional, grande 
parte dos pontos polêmicos do ICMS: 
 
Artigo 155 (CF) [...] 
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
XII - Cabe à lei complementar: 
a) definir seus contribuintes; 
b) dispor sobre substituição tributária; 
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das 
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos 
além dos mencionados no inciso X, "a"; 
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e 
exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, 
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, 
qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; 
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na 
importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. 
 
A Constituição, ainda, previu a celebração de convênios entre os entes federados como ato-
condição para a concessão e a revogação de incentivos e benefícios fiscais: 
 
 
Artigo 155 (CF) [...] 
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
XII [...] 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, 
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
 
Ademais, a Constituição delegou ao Senado importantes competências na fixação do regime 
de alíquotas do tributo, entre outras regras de uniformização e pacificação fiscal. 
 
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos 
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas 
aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; 
V - é facultado ao Senado Federal: 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de 
um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que 
envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada 
por dois terços de seus membros. 
 
 
Sujeito ativo 
Estados-Membros e o Distrito Federal 
Sujeito passivo 
O sujeito passivo do ICMS poderá ser, conforme artigo 4o, da Lei Complementar n. 87/96: 
a) Pessoas que pratiquem operações relativas à circulação de mercadorias; 
b) Importadores de bens de qualquer natureza; 
c) Prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal; 
d) Prestadores de serviços de comunicação. 
 
O artigo 150, §7o, da CF admite o fenômeno da substituição tributária progressiva, ou seja, 
escolha de uma terceira pessoa para recolher o tributo antes da ocorrência do fato gerador, 
com a antecipação de recolhimento perante um fato gerador presumido. 
 
Artigo 150 (CF) [...] 
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável 
pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, 
assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato 
gerador presumido. 
Exemplo: a saída do veículo produzido na indústria automobilística em direção à 
concessionária. O fato gerador ocorrerá em momento posterior, com a venda do veículo 
na concessionária, no entanto, o ICMS é recolhido antes da ocorrência do fato gerador. É 
a substituição tributária “para frente”, pois o fato gerador ocorrerá na “frente”. 
 
 
Fato gerador 
Segundo o artigo 155, II, da CF: 
a) Circulação de mercadorias; 
b) Prestação de serviço de transporte (interestadual e intermunicipal); 
c) Prestação de serviço de comunicação. 
 
a) Circulação de mercadorias 
O fato gerador do ICMS descrito na Constituição indica quaisquer atos ou negócios, 
independentemente da natureza jurídica específica de cada um deles, que implicam a 
circulação de mercadorias, assim entendida a circulação capaz de realizar o trajeto da 
mercadoria da produção até o consumo. 
 
 
Assim, temos: 
Circulação: mudança da titularidade jurídica do bem. 
Mercadoria: mercadoria é o bem móvel, que está sujeito à mercancia, porque foi introduzido 
no processo circulatório econômico. 
 
b) Serviços de transporte interestadual e intermunicipal 
A prestação de serviços de transporte entre municípios da mesma unidade federativa 
(intermunicipal) ou entre Estados diferentes (interestadual) representa fato gerador do ICMS. 
 
c) Serviço de comunicação 
A prestação de serviço de comunicação, “ainda que as prestações se iniciem no exterior, 
também está sujeita ao ICMS. 
 
Base de cálculo 
A base de cálculo poderá ser: 
a) o valor da operação; 
b) o preço do serviço; 
c) o valor da mercadoria ou bem importado. 
 
Alíquotas 
a) Alíquotas de 7% ou 12%: para operações interestaduais. 
b) Alíquotas de 17% ou 18%: para operações de importação. 
 
No estabelecimento das alíquotas, os Estados e o Distrito Federal deverão observar o que 
dispõe o Senado Federal (artigo 155, §2o,V, da CF). 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO ICMS 
a) Princípio da seletividade 
Artigo 155 [...] da CF 
§2o O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: [...] 
 
III – Poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. 
Trata-se de um princípio apenas orientador (não é obrigatório). 
A seletividade decorre da conceituação do que é mais essencial ou do que é menos essencial 
ou supérfluo, visando à diminuição da carga tributária sobre o que é mais essencial e onerando 
o que é dispensável. 
Exemplo: a alíquota do ICMS no Estado de São Paulo fixa a alíquota de 25% nas operações 
com bebidas alcoólicas, fumo, perfumes e outros; e estabelece 12% nas operações com arroz, 
feijão e outros. 
 
b) Princípio constitucional impositivo da não cumulatividade. 
 
O ICMS será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual ou 
intermunicipal e o de comunicação com o valor cobrado nas operações anteriores pelo mesmo 
ou por outro Estado-membro. 
 
Por exemplo: 
A cadaaquisição tributada de mercadoria, o adquirente registra como crédito o valor incidente 
na operação. 
A cada alienação tributada de produto, o alienante registra como débito o valor incidente na 
operação 
Periodicamente, faz-se uma comparação entre os débitos e os créditos. Caso os débitos sejam 
superiores aos créditos, o contribuinte deve recolher a diferença aos cofres públicos. 
Caso os créditos sejam maiores, a diferença pode ser compensada posteriormente; ou ainda, 
cumprido determinados requisitos, ser objeto de ressarcimento. 
 
Imunidades 
Há várias imunidades relevantes para o ICMS. 
Artigo 155 [...] (CF) 
§2o O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: [...] 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a 
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do 
imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de 
sons e imagens de recepção livre e gratuita; 
Bibliografia básica do módulo: 
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 6. ed. São Paulo: Editora Método, 2012. 
COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário. 1. ed. 2 tiragem. São Paulo: Saraiva, 
2009. 
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 4. ed. 2 tiragem. São Paulo: Saraiva, 2012 
 
Bibliografia complementar: 
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE QUAISQUER 
NATUREZA - ITCMD 
 
Introdução 
O imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos – ITCMD é 
assim disciplinado pela Constituição: 
Artigo 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre: 
I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
[...] 
§1o O imposto previsto no inciso I: 
 
I – relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, 
ou ao Distrito Federal; 
II – relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o 
inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; 
III – terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: 
a) Se o doador tiver domicílio ou residência no exterior; 
b) Se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário 
processado no exterior; 
IV – terá suas alíquotas máxima fixadas pelo Senado Federal; 
[...] 
 
 
O tributo possui natureza eminentemente arrecadatória (fiscal) e não incide sobre as 
transmissões originárias, como por usucapião (art. 1238, do Código Civil) ou por acessão (art. 
1248, do Código Civil). 
Reitera-se que a transmissão de bens e direitos não é tributável apenas pelo imposto em foco. 
Os municípios detêm competência para tanto, traduzida no Imposto sobre Transmissão Inter 
Vivos a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de 
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição (art. 156, II). 
A adequada compreensão da abrangência da regra-matriz de incidência do imposto estadual 
depende de conceitos de Direito Civil. 
As modalidades de transmissão desses bens desses bens e direitos, por sua vez, apresentam 
feição não onerosa: ou ocorrem em virtude do falecimento da pessoa física, ou em decorrência 
de doação, assim entendido o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu 
patrimônio bens ou vantagens para o de outra (art. 538, CC). 
 
Os incisos I e II, do parágrafo primeiro, do artigo 155, da CF, abrigam normas definidoras da 
competência tributária para exigir o imposto em tela, visando evitar conflitos entre os Estados-
Membros e o Distrito Federal. Assim, compete: 
a) Ao Estado da situação do bem, ou o Distrito Federal, o imposto relativamente a bens imóveis 
e respectivos direitos; 
b) Ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao 
Distrito Federal, o imposto relativamente a bens móveis, títulos e créditos. 
Segundo o artigo 155, parágrafo primeiro, III, da CF, o imposto terá competência para sua 
instituição regulada por lei complementar se o doador tiver domicílio ou residência no exterior 
ou se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado 
no exterior. 
 
Resumo da competência 
 
a) Bens imóveis e respectivos direitos =>estado onde se o 
 .................................................................................... encontra o imóvel 
 
b) Bens móveis, títulos e créditos => causa mortis => estado em que for processado o 
arrolamento ou inventário 
 
c) Bens móveis, títulos e créditos => doação => estado onde for 
.............................................................................. domiciliado o doador 
 
 
 
Fato gerador 
Quando a transmissão se dá no âmbito da sucessão causa mortis, deve-se observar o artigo 
1784, do Código Civil, que afirma que aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, 
aos herdeiros legítimos e testamentários. 
A abertura da sucessão ocorre no exato momento da morte e é este o momento que define a 
legislação aplicável no tocante ao lançamento do ITCMD. 
Súmula do STF 112 – O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente 
ao tempo da abertura da sucessão 
Súmula 114 do STF – O imposto de transmissão causa mortis não é exigível antes da 
homologação do cálculo. 
 
Quando a transmissão ocorre por meio de doação, é necessário uma diferenciação no que 
concerne aos bens móveis e aos imóveis, em virtude de serem diversas as regras relativas ao 
aperfeiçoamento da transmissão em cada caso. 
No Direito Brasileiro, a transmissão da propriedade imobiliária dá-se mediante o registro do 
título translativo no registro de imóveis, de forma que, antes do registro, o alienante continua na 
condição de dono do imóvel, 
Entretanto, a maioria das legislações estaduais tem obrigado ao recolhimento do imposto antes 
do registro no cartório, incumbindo aos tabeliães e aos serventuários a exigirem no momento 
do registro a comprovação do pagamento do referido imposto. 
No caso dos móveis, a propriedade não se considera transferida pelos negócios jurídicos antes 
da tradição. Tradição significa entregar, ceder, fazer passar a alguém, transmitir. Assim, 
entregue o bem, transferida estará a propriedade e – caso a transferência tenha ocorrido por 
doação – reputa-se aperfeiçoado o fato gerador do ITCMD. 
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES - IPVA 
 
Introdução 
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) somente foi previsto na 
Constituição de 1967. Por conseguinte, não é feita qualquer menção ao tributo no Código 
Tributário Nacional, editado um ano antes. 
Diante da falta de normas gerais editadas pela União, no que concerne ao IPVA, o STF 
entende que os Estados podem exercer a competência legislativa plena, conforme dispõe o 
artigo 24, parágrafo terceiro, da CF. 
Trata-se de tributo com finalidade predominante fiscal. 
 
Sujeito ativo 
O artigo 155, III, da CF, estabelece ser de competência dos Estados e do Distrito Federal a 
instituição do IPVA. 
Artigo 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre [...] 
III – propriedade de veículos automotores. 
 
Sujeito passivo 
É o proprietário de veículo automotor – pessoa física ou jurídica, presumindo-se como talaquele em cujo nome o veículo esteja licenciado. 
 
Fato gerador 
É a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie. A propriedade prova-se pelo CRV – 
Certificado de Registro de Veículo. 
 
Base de cálculo 
É o valor venal do veículo, assim entendido o valor de venda do bem para pagamento à vista 
em condições normais de mercado. 
 
Observações: 
a) A fixação da base de cálculo do IPVA não se sujeita à observância do princípio da 
anterioridade especial de noventa dias (artigo 150, parágrafo terceiro, da CF). 
b) Alíquotas, seguem 155, parágrafo sexto, II da CF. 
c) O imposto terá alíquotas mínimas fixada pelo Senado Federal (artigo 155, parágrafo sexto, 
I). 
 
 
 
 
 
Bibliografia básica do módulo: 
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 6. ed. São Paulo: Editora Método, 2012. 
COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário. 1. ed. 2 tiragem. São Paulo: Saraiva, 
2009. 
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 4. ed. 2 tiragem. São Paulo: Saraiva, 2012. 
 
Bibliografia complementar: 
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPOSTOS MUNICIPAIS 
Os municípios têm competência para instituir os três impostos previstos no artigo 156, da 
Constituição Federal: 
a) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU. 
b) Imposto sobre a transmissão inter vivos de bens Imóveis – ITBI. 
c) Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS. 
 
7.1 - IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – IPTU 
O sistema tributário brasileiro optou por instituir dois impostos sobre a propriedade imobiliária, 
de forma que o IPTU incida sobre os imóveis localizados em áreas urbanas e o ITR sobre 
aqueles situados em área rural. 
O ITR é imposto precipuamente extrafiscal, conclusão a que se chega pela simples leitura do 
artigo 153, parágrafo quarto, I, da CF/88, que determinada a fixação de suas alíquotas de 
forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. 
O IPTU, por sua vez, possui característica predominantemente fiscal; sendo importante fonte 
de arrecadação municipal, sem prejuízo de sua excepcional utilização extrafiscal; prevista no 
artigo 182, parágrafo quarto, II, da CF/88. 
 
Perfil constitucional: progressividade do IPTU 
a) Progressividade fiscal em razão do valor do imóvel: 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o 
imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 
2000) 
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, 
de 2000) 
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel 
 
A progressividade fiscal em razão do valor do imóvel deverá atentar aos seguintes requisitos: 
a) Somente é possível após Emenda Constitucional n. 29, de 13/09/2000; 
b) Tem objetivo fiscal, ou seja, aumentar arrecadação; 
c) Deve-se observar o princípio do artigo 150, IV, da CF (não poderá ter efeito confiscatório). 
 
Observações 
Súmula 589 do STF – “É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto Predial 
e territorial Urbano em função do número de imóveis do contribuinte.” 
Súmula 668 do STF – É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da 
Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a 
assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana. 
 
 
 
b) Progressividade extrafiscal: 
 
Segundo o artigo 182, § 4o, da CF, é facultado ao Poder Público municipal, mediante leis 
específicas para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário 
do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado 
aproveitamento. 
 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, 
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento 
das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. 
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de 
vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão 
urbana. 
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências 
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. 
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em 
dinheiro. 
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída 
no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não 
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, 
sob pena, sucessivamente, de: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; 
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente 
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, 
iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
 
A progressividade do art. 182, da CF, é uma progressividade sancionatória. Essa 
progressividade extrafiscal especial, até então inédita no Direito brasileiro, é objeto de 
regulamentação pelo Estatuto da Cidade, veiculado pela Lei n. 10.257/2001. 
É uma progressividade extrafiscal, pois tem o objetivo de compelir o proprietário a cumprir a 
função social da propriedade urbana. 
 
Requisitos: 
a) Objetivo extrafiscal: estimular o cumprimento da função social da propriedade. 
b) O parâmetro para a progressividade não é o valor do imóvel, mas sim o passar do tempo 
sem o adequado aproveitamento do solo urbano. 
 
Sujeito ativo 
É o município. 
 
Sujeito passivo 
A sujeição passiva do IPTU abrange aquele que detém qualquer direito de gozo, relativamente 
ao bem imóvel, seja pleno ou limitado. 
São sujeitos passivos do IPTU: o proprietário, o titular de domínio útil e o possuidor. 
 
Fato gerador 
Segundo o art. 32, do CTN, o fato gerador do IPTU será a propriedade, o domínio útil ou a 
posse de bem imóvel, por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado 
na zona urbana do município. 
 
Conceito de zona urbana 
 
Importante o disposto no art. 32, que, ao cuidar do aspecto material do imposto – ser 
proprietário de imóvel-urbano – define o conceito de zona urbana, essencial para determinar a 
competência do município para a tributação da propriedade imobiliária: 
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial 
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por 
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do 
Município. 
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; 
observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 
(dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: 
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 
II - abastecimento de água; 
III - sistema de esgotos sanitários; 
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; 
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do 
imóvel considerado. 
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, 
constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à 
indústriaou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do 
parágrafo anterior. 
 
 
Base de cálculo 
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. 
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens 
móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua 
utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. 
 
 
Onde e quando ocorre o fato gerador 
Aspecto espacial: é o território urbano do município. 
Aspecto temporal: é o momento de apuração, ou seja, anual (1o de janeiro de cada ano). 
 
Observações sobre o IPTU 
A partir da EC 29/2000, os impostos reais passaram a poder ser progressivos. Por 
conseguinte, é correto afirmar que somente podem ser progressivos os impostos pessoais e os 
tributos em que a própria Constituição autorize a adoção das sistemáticas (vide EC 42/2003 – 
progressividade do ITR). 
STF entende não ser possível a progressividade de alíquotas do IPTU com base no número de 
imóveis do contribuinte. 
O IPTU está sujeito à anterioridade e a anterioridade nonagesimal, no entanto, as alterações 
da base de cálculo do tributo não estão sujeitas ao princípio. 
 
 
Bibliografia básica do módulo: 
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 6. ed. São Paulo: Editora Método, 2012. 
COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário. 1. ed. 2 tiragem. São Paulo: Saraiva, 
2009. 
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 4. ed. 2 tiragem. São Paulo: Saraiva, 2012. 
 
 
Bibliografia complementar: 
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS - ITBI 
 
Art. 156 da Constituição Federal: Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por 
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como cessão de direitos a sua aquisição; 
 
Parágrafo segundo. O imposto previsto no inciso II 
I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de 
pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos 
decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, 
nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses 
bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
II – compete ao Município da situação do bem. 
 
 
Introdução 
 
A transmissão causa mortis incide o ITCM (imposto estadual de transmissão causa mortis, já 
estudado); se é inter vivos, deve-se verificar se ocorreu por ato oneroso ou a título gratuito 
(doação). Por ato oneroso incide o ITBI e por doação, o ITCMD. 
A finalidade do ITBI é fiscal, ou seja, o imposto tem a finalidade de custear a administração 
pública municipal. 
 
Sujeito passivo 
O sujeito passivo do ITBI pode ser qualquer uma das partes da operação tributária de 
transmissão de bem imóvel, tanto o transmitente quanto o adquirente, conforme artigo 42, do 
CTN: 
Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a 
lei. 
Não obstante a autonomia, a regra tem sido que as leis municipais definam como contribuinte o 
adquirente do bem ou direito. 
 
Fato gerador 
É a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso (e não gratuito), de bens 
imóveis (e não móveis), por natureza física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os 
de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição. 
a) Onerosidade; 
b) Bem imóvel; 
c) Direito real; 
d) Cessão de direitos. 
 
 
 
Definição do município competente para a cobrança 
O imposto compete ao município da situação do bem. 
 
Elemento temporal 
É o momento da transmissão patrimonial ou da cessão de direitos (art. 156, II, da CF). 
 
Base de cálculo 
A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. Valor venal é o 
valor de mercado do bem imóvel. 
 
Alíquotas 
As alíquotas do ITBI são proporcionais, estabelecidas em lei municipal, incidindo em 
percentagem única sobre as bases de cálculo. 
Atenção: o ITBI não é um imposto progressivo, não há previsão constitucional para a variação 
das alíquotas, 
Súmula 656 do STF – É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o 
imposto de transmissão inter vivos de bem imóveis – ITBI com base no valor venal do imóvel. 
 
Imunidades 
Eventos societários: 
 
Artigo 156 [...] 
§2o [...] 
I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de 
pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos 
decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, 
nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses 
bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
 
Transferência decorrente de reforma agrária: conforme artigo 184, § 5o, da CF. 
 
 
8.2 – IMPOSTOS SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS 
Segundo, o artigo 156, III, da CF/88, compete aos municípios instituir imposto sobre serviços 
de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, II (ICMS, já estudado), definidos em 
lei complementar. 
 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei 
complementar 
[...] 
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei 
complementar: 
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão 
concedidos e revogados 
 
 
Sujeito passivo 
É sujeito passivo do ISS, segundo o artigo 5o, da Lei Complementar n. 116/2003, o prestador 
de serviço, na condição de empresa (ex.: clínica de fisioterapia) ou profissional autônomo 
(médico), com ou sem estabelecimento fixo. 
Além disso, será sujeito passivo, ao lado do contribuinte, o chamado responsável, nas 
situações em que a lei assim determinar. 
 
Fato gerador 
O fato gerador do ISS está definido no artigo 1o, da Lei Complementar 116/2003, nos seguintes 
termos: 
 
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do 
Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, 
ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. 
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja 
prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não 
ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – 
ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. 
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados 
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante 
autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo 
usuário final do serviço. 
§ 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. 
 
Art. 2o O imposto não incide sobre: 
 
I – as exportações de serviços para o exterior do País; 
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e 
membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como 
dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; 
III – o valor intermediadono mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos 
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito 
realizadas por instituições financeiras. 
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no 
Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no 
exterior. 
 
Base de cálculo 
A base de cálculo do ISS é o preço, conforme artigo 7o, da Lei Complementar n. 116/2003: 
Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 
 
 
Bibliografia básica do módulo: 
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 6. ed. São Paulo: Editora Método, 2012. 
COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário. 1. ed. 2 tiragem. São Paulo: Saraiva, 
2009. 
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 4. ed. 2 tiragem. São Paulo: Editora 
Saraiva, 2012.

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