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ATIVIDADE DE PROCESSO CIVIL ALUNO: BRENO MAIA CABÓ SÉRIE/TURMA: DIREITO 4MC 1. QUAL O CONCEITO DE PROVAS. Prova pode ser definida como o instrumento, quer esteja ou não previsto em lei, que sirva para dar ao juiz conhecimento sobre a existência ou a inexistência dos fatos que sejam do interesse quando se refere à solução do litígio. O artigo 369 do Novo CPC é o que se refere ao conceito de prova: "As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz." 2. CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS: A) PROVA CAUSAL E PREPARATÓRIA: Essa classificação se refere ao momento de produção da prova em questão. Prova causal é aquela produzida no decorrer do processo, em consequência do andamento do procedimento. Já a prova preparatória é aquela que já se encontravam prontas antes mesmo da instauração do processo, são aquelas que ajudam na propositura da ação. B) PROVA PESSOAL E REAL: Essa classificação se refere ao ponto de onde virá o fundamento da prova. A prova pessoal é aquela em que a prova é produzida mediante afirmação pessoal, por exemplo, o depoimento de uma testemunha. Já a prova real é aquela produzida em algo material, visível, como, por exemplo, o dano em automóvel depois de uma colisão. 3. A QUEM CABE A LEGITIMIDADE PARA DETERMINAR A PRODUÇÃO DE PROVAS. A legitimidade para a produção das provas recai sobre a pessoa do juiz. O artigo 370 do Novo CPC fala sobre isso: "Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito." 4. QUAL O MOMENTO PARA A PRODUÇÃO DE PROVAS PELO AUTOR E RÉU. As provas, referentes ao autor, devem ser produzidas e apresentadas na petição inicial. Já para o réu, suas provas devem vir expressas na contestação. Tratando-se de determinadas provas, como fotos ou vídeos, estas devem ser produzidas na audiência de instrução e julgamento. Art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas alegações. 5. A QUEM CABE O ÔNUS DA PROVA. O ônus da prova vem definido no artigo 373 do Novo CPC. Seu inciso primeiro fala que o ônus cabe ao autor, mas somente em casos que se refiram a fatos constitutivos de seu direito. O inciso segundo se refere a produção de provas pelo réu, que o ônus cabe somente quando se referem a fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do direito do autor. Porém, o parágrafo primeiro do referido artigo afirma que o juiz pode determinar quem deve produzir as provas, mas somente em casos previstos em lei ou mediante alguma peculiaridade da causa. 6.QUAIS OS FATOS QUE INDEPENDEM DE PROVA. O artigo que se refere aos fatos que independem de prova é o 374. Art. 374. Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos no processo como incontroversos; IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. Fatos notórios são aqueles conhecidos por um grande número de pessoas, logo não é necessário que se produza prova para verificar sua veracidade. Fatos incontroversos são aqueles que não se podem contestar. O inciso IV se refere a fatos que se presumem verdadeiros, não sendo necessária produção de prova. 7. O QUE VEM A SER A PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS. Produção antecipada de provas corresponde a documentação de uma fato ou relação jurídica, mas não necessariamente com intenção contenciosa. O artigo 381, do Novo CPC, é o que se refere a isso, falando sobre a admissão desse instituto. Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que: I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação; II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a auto composição ou outro meio adequado de solução de conflito; III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.
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