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DOENÇA DE ALZHEIMER

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Resumo
A doença de Alzheimer caracteriza-se por ser uma deteriorização dos processos intelectuais e de memória. Esta patologia ocorre em indivíduos na idade média da vida e as suas primeiras manifestações dão-se pelos 45 e os 65 anos. 
É uma doença que se instala de uma forma global e progressiva, afectando muito mais as mulheres do que os homens. 
A doença de Alzheimer tem apresentado maiores índices de incidência em indivíduos do sexo feminino, estando associada ao sistema nervoso central. 
A confirmação desta doença verifica-se, através de uma biopsia, pela existência de agrupamentos de terminações nervosas em degeneração e presença de emaranhados neurofibrilares em zonas como os lobos temporal e parietal, o hipocampo e as amígdalas. 
A Doença de Alzheimer evolui segundo quatro estádios distintos: 
1 - O período amnésico corresponde a uma fase de esquecimento e de fadiga. 
2 - O período da confusão e desorientação, registra um aumento da perda de memória, um aumento da inquietação e agitação, um declínio da linguagem e das capacidades de convivência social. 
3 - O terceiro estádio,considera-se já uma fase de demência e evidencia-se pelo aumento da desorientação, com alterações de personalidade e perda da capacidade de falar. 
4 - O estádio final é já um estado vegetativo onde os doentes são incapazes de falar, perceber, pensar, moverem-se intencionalmente ou atender a qualquer necessidade pessoal. 
  
Apesar dos diversos esforços empreendidos desde há alguns anos, não se encontrou ainda um tratamento para esta doença. O recurso aos fármacos permite apenas retardar a evolução da doença. Apesar destas indicações, toda e qualquer informação relativa a esta demência deve ser auscultada junto de profissionais médicos. 
INTRODUÇÃO
Em geral, a Doença de Alzheimer acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras funções. A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior. Um médico é o melhor conselheiro e apenas ele é capaz de avaliar a necessidade do uso dessas medicações. É importante saber que, apesar de não haver tratamento curativo, pode-se fazer muito em prol desses pacientes através de cuidados específicos e dirigidos a cada fase evolutiva, melhorando em muito a qualidade de vida dessas pessoas.
A DA recebeu este nome depois que o Dr. Alois Alzheimer descreveu, em 1906, as mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu em decorrência do que era conhecido como uma forma de doença mental no idoso. Essas mudanças hoje são reconhecidas como características da alteração do tecido cerebral na doença de Alzheimer.
A DA afeta todos os grupos da sociedade, não tendo influência a classe social, o sexo, o grupo étnico ou a localização geográfica. Embora a DA seja mais comum em pessoas idosas, também as pessoas jovens podem ser afetadas.
SINÔNIMOS E NOMES POPULARES
Demência, caduquice, esclerose.
DEFINIÇÃO
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar,raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
CAUSAS
As causas ainda não são conhecidas, mas sabe-se que existe relação com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:
Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.
Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.
SINTOMAS
“Não me lembro onde deixei... Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas... Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário... Doutor, meu pai se perdeu...”.
São esses os tipos de queixas que se ouvem, as quais geralmente os amigos e familiares reportam como “coisa da idade”.Entretanto se algumas pessoa de suas relações esquecer o caminho de casa ou não se lembrar de jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu, procure um médico. Pode não ser algo importante, entretanto pode ser também o início da Doença de Alzheimer que não tem cura, mas cujo tratamento precoce atrasa o desenvolvimento da doença, produz alguma melhora na memória, torna mais compreensível às mudanças que vão ocorrer na pessoa e melhora a convivência com o doente.
Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa, esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido na aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária.
Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal, torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas outras atividades de higiene. Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e ate agressividade ou pode apresentar depressão, regressão e apatia.
No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada, dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
DIAGNÓSTICO
Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico de Doença de Alzheimer é a aceitação da demência como conseqüência normal do envelhecimento.
O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demências. Por exemplo:
Traumatismos cranianos
Tumores cerebrais
Acidentes Vasculares Cerebrais
Arterioesclerose
Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos
Intoxicação por drogas e álcool
Depressão
Hidrocefalia
Hipovitaminoses
 10. Hipotireoidismo
TRATAMENTO
Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam.
A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros. Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar doente, em que se incluam, além da supervisão sócio-familiar, os cuidados gerais, sem esquecer os cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que ajudará a monitorar as condições da pessoa doente, verificando se existem outros problemas de saúde que precisem ser tratados.
CUIDANDOS DE ENFERMAGEM
Cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos. Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamentecom o portador. Frente à DA e a todos os problemas inerentes a ela, contamos atualmente com uma poderosa arma: a INFORMAÇÃO. Somente com o conhecimento do que é e do que será, teremos condições de enfrentar tão árdua tarefa. Portanto, VAMOS UNIR FORÇAS!!Para facilitar o seu trabalho, selecionamos algumas “dicas” que podem auxiliá-lo no seu dia-a-dia:
• Estabeleça rotinas, mas mantenha a normalidade: uma rotina pode facilitar as atividades que você deverá fazer e, ao mesmo tempo, estruturar um novo sistema de vida. A rotina pode representar segurança para o portador; porém, embora ela possa ajudar, é importante manter a normalidade da vida familiar; procure tratar o portador da mesma forma como o tratava antes da doença;
• Incentive a independência: é necessário que o portador receba estímulos à sua independência. Faça com ele e não por ele, respeite e preserve sua capacidade atual de realizar atividades de vida diária. Supervisione, auxilie e faça por ele apenas quando não houver nenhuma capacidade para execução de determinada tarefa. Isto o ajudará a manter a auto-estima, o respeito próprio e, conseqüentemente, diminuirá a ansiedade do familiar;
• Ajude o portador a manter sua dignidade: lembre-se que a pessoa de quem você cuida é ainda um indivíduo com sentimentos. O que você ou outros familiares fazem ou falam em sua presença pode perturbá-lo. Evite discutir sobre as condições do portador na sua presença;
• Evite confrontos: qualquer tipo de conflito pode causar estresse desnecessário em você e/ou no portador. Evite chamar atenção e mantenha a calma de maneira que a situação não piore. Lembre-se que por mais que pareça proposital, é a doença que ocasiona momentos de agitação, agressividade, etc. NÃO é culpa do portador. Tente identificar qual ou quais fatores podem ser responsáveis pela alteração apresentada e, a partir daí, trabalhe para eliminá-los;
• Faça perguntas simples: mantenha uma conversa simples, sem incluir vários pensamentos, idéias ou escolhas; as perguntas devem possibilitar respostas como “sim” ou “não”; perguntar “você quer laranja?” é melhor do que “que fruta você gostaria de comer?”.
• Mantenha seu senso de humor: procure rir com (e não rir do) o portador de DA. Algumas situações podem parecer engraçadas para você, mas não são para ele. Mantenha um humor saudável e respeitoso, ele ajuda a diminuir o estresse.
• Torne a casa segura: a dificuldade motora e a perda de memória podem aumentar a possibilidade de quedas. Por isso, você deve trazer o máximo de segurança para sua casa: verifique tapetes, mesas de centro, móveis com quina, objetos de decoração, escadas, banheiras, janelas, piscinas, etc.
• Encoraje o exercício e a saúde física: em alguns casos, o exercício físico pode colaborar para que o portador mantenha suas habilidades físicas e mentais por um tempo maior. O exercício apropriado depende da condição de cada pessoa. Consulte o médico para melhores informações.
• Ajude a manter as habilidades pessoais: algumas atividades podem incentivar a dignidade e o respeito próprio, dando propósito e significado à vida. Uma pessoa que antes foi uma dona de casa, um motorista, um professor ou um executivo pode ter maior satisfação usando algumas das habilidades relacionadas ao seu serviço anterior. Lembre-se, entretanto, que a DA é progressiva e os gostos ou habilidades das pessoas acometidas pela doença fatalmente mudarão com o tempo. Conhecer estes detalhes exigirá de você, familiar/cuidador, maior observação para que, dessa forma, seja possível um planejamento de atividades compatíveis com o grau de dependência apresentado pelo portador.
• Mantenha a comunicação: com o avanço da doença, a comunicação entre você e o portador pode tornar-se mais difícil. As seguintes dicas poderão ajudá-lo:- tenha certeza de que a atenção do portador não está sendo prejudicada por outros fatores;
- fale clara e pausadamente, frente a frente e olhando nos seus olhos;-  demonstre amor através do contato físico;
- preste atenção na linguagem corporal – pessoas que perdem a comunicação verbal, comunicam-se muito com os gestos;
- procure identificar as lembranças ou palavras-chave que podem ajudá-lo a comunicar-se efetivamente com o portador.
• Use artifícios de memória: para alguns portadores, o uso de artifícios de memória pode ajudá-lo a lembrar de ações cotidianas e prevenir confusões como, por exemplo: mostre fotografias dos familiares com seus nomes para ajudá-lo a reconhecer quem é quem no ambiente familiar, coloque placas indicativas nas portas identificando o quarto, o banheiro, etc. Lembre-se, porém, que com o avançar da doença estes artifícios não mais terão o resultado esperado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste estudo possibilitou ampliar a visão em relação aos múltiplos fatores que podem influenciar as ações de Enfermagem, permitiu maior aproximação com o conteúdo abordado, e a compreensão da melhor maneira a se portar diante de um paciente com Doença de Alzheimer.
Podemos assim perceber as reais necessidades do tratamento, buscando assim melhoria de vida, com o intuito de evidenciar a importância dos profissionais de enfermagem no cuidado desses pacientes e a utilização de sua prática profissional.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER.
Disponível em: http://www.abraz.com.br/
Acessada em: 18/07/2010
ALZHEIMER – MAL DE ALZHEIMER
Disponível em: www.alzheimermed.com.br
Acessada em: 18/07/2010
DOENÇA DE ALZHEIMER – ABC DA SAÚDE.
Disponível emwww.abcdasaude.com.br/artigo.php?150

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