Buscar

SEMANA 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTENCENTE À ...VARA CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS-MS
BERNARDO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade de n°(...), inscrito sob o CPF de n° (...), com endereço eletrônico sob o e-mail (e-mail), residente e domiciliado na Rua Bauru n° 371,(bairro), na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, por seu advogado infra-assinado (procuração com poderes especiais em anexo, para fins do artigo 106, I do Novo Código de Processo Civil), vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 496 do Código Civil, PROPOR, 
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR PERDAS E DANOS
em face de SAMUEL, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade de n°(...), inscrito sob o CPF de n° (...), com endereço eletrônico sob o e-mail (e-mail), residentes e domiciliado na Rua Diamantes, n° 123, (bairro), na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, pelos fatos fundamentos jurídicos que passa a expor:
DAS PRELIMINARES
 DA OPÇÃO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Preliminarmente, o autor informa ter interesse na realização da audiência de conciliação prevista no art. 334, Caput, do Código de Processo Civil.
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Requer os Autores, nos termos da lei nº 1.060 de 1950, e do art. 98 e seguintes do CPC, que lhes sejam deferidos os benefícios da justiça gratuita, tendo em vista que os mesmos não podem arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios sem o prejuízo do sustento próprio e de suas famílias.
DA COMPETÊNCIA DO FORO
É competente o presente foro para a propositura desta ação anulatória, haja vista o cerne do caso em tela tratar-se de discursão acerca de efetiva validade de negócio jurídico de compra e venda e com isso, restar-se nítido tratar-se de direito pessoal, podendo, pois, a presente demanda ser postulada no domicílio dos réus, conforme dicção do artigo 46, Caput, do CPC/15.
DOS FATOS
 O presente caso concreto versa sobre o estabelecimento do contrato de cômoda escrito pelo Sr. Bernardo, ora Autor, em favor do Sr. Samuel, pertencente ao polo passivo desta ação , sendo o objeto da avença o cavalo de espécie manga-larga, o qual tinha por nome “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais). O bem deveria ser restituído, conforme contrato, no dia 02 do mês de outubro de 2016. No entanto, até o mês de janeiro de 2017 não houvera a devolução por Samuel , ressaltando que fora constatado a desídia do mesmo para restituir o equino. A mora perdurou até a chegada de um forte temporal no local onde permanecia o animal, causando sua morte em decorrência da altura atingida pela água, bem como à sua força. Assim, se finda o relato dos fatos, passa-se agora à exposição dos fundamentos do direito material.
.
DO DIREITO
 Excelência, como será efetivamente demonstrado no feito, e por força da higidez das provas a costadas nos autos, o caso em tela é oriundo de um contrato escrito de comodato gratuito, sendo que o objeto do acordo firmado fora um equino de raça manga-larga, cujo nome o dono deu -lhe “Tufão”, o animal era avaliado em expressiva quantia, cerca d e dez mil reais, tinha utilidade para Autor na reprodução da linhagem, em exposições, bem como em turfes, ou seja, constata-se, de plano, a relevante importância do animal para o Sr. Bernardo. Voltando ao teor da avença firmada, for a estabelecido que o equino deveria ser de volvido até o dia 02 de outubro de 20 16 , isto é, fora firmada uma obrigação positiva, no entanto, até a ocorrência d o evento trágico, em que o animal veio a falecer, com o já referido, até o mês d e janeiro de 2017, o cavalo não f oi devolvido por pura e repulsiva desídia do Sr. Samuel, ora Réu. Com isso, vislumbra-se uma inequívoca mora d e mais de dois meses, fato notório e originário da culpabilidade na causa da morte do animal. Afasta -se, desde logo, qualquer argumento de ocorrência de caso fortuito, impassível de modificação se o equino estive sob qualquer outra guarda. O que se constata é o grave dano sofrido pelo Sr. Bernardo, que não mais contará com seu animal, quando perdera um bem de importe considerável por puro desleixo do Sr. Samuel. Felizmente, o nosso código civil nos traz, de modo esclarecedor, a responsabilidade do devedor que se encontra em demora em sua obrigação. Nos termos dos artigos 394, 395 , 397 e 399 do aludido regramento, aquele que estiver e m atraso com a obrigação em que se estabeleceu, responde pelos prejuízos a que sua mora der causa, acrescidos de juros, correção monetários e honorários advocatícios. Dito isso, sem sombra para dúvidas, vê -se 
inequívoca a culpa do Réu no f ato ocorrido. Se estivesse cumprida e m tempo a devolução do animal, o evento fatal não se efetivaria. Tanto é que a chuva torrencial que se d eu no lugar em que estava o cavalo, não ocorrera onde o Autor residia, afastando, assim, qualquer isenção na de culpabilidade, ou que o dano sobreviveria ainda que se fosse efetuada a devolução em tempo hábil. 
Nesse sentido: 
 
Da Mora 
Art. 394. Considera-se em m ora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer. 
Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. 
 
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 
 
DO PEDIDO
Isto posto, requer a Vossa Excelência:
1°) A reparação do dano sofrido acrescido de indenização por per das e danos, juros e correção monetária em decorrência da mora do deve dor, e honorário advocatícios, a qual se dará em 20% sobre o valor da causa , nos termos do que dispõe os artigos 394, 395, 397 e 399, todos do código civil pátrio;
 
2°) Protestar em provar o a legado por todos os meios de provas em direito admitidos, estando já em poder do contrato de comodato firmado entre as partes, o qual facilmente se extrai a lesividade da mora em se deu o Réu;
3°) Protestar em provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, estando já em poder de certidões de nascimento, cópia da escritura pública do imóvel; 
4°) Honorários advocatícios em 20% sobre o valor da causa. 
 
DAS PROVAS
 Para provar o alegado, além das provas documentais já produzidas, protesta pela juntada de novos documentos, exames periciais, depoimento pessoal dos Requeridos, o segundo na pessoa de seu representante legal e, oitiva de testemunhas, cujo rol apresentará oportunamente.
DO REQUERIMENTO
 À Vista do exposto, requer a Vossa Excelência a citação dos Réus, o segundo na pessoa de seu representante legal, para responderem aos termos da presente ação e apresentarem a defesa que tiverem, no prazo de 15 dias, tudo sob pena de revelia.
DO VALOR DA CAUSA
 Para os efeitos legais e fiscais, dá-se à presente o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Termos em que
Pede Deferimento.Local, data.
Advogado
OAB/UF/n°

Continue navegando