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CHAÏM PERELMAN argumentação, lógica e direito

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Semiótica aplicada ao direito: Chaim Perelman 
(1912-1984. 
1. Críticas: 
a. reducionismo positivista 
b. raciocínio lógico formal (dedutivo). 
c. a própria atividade de definição do conteúdo das premissas é uma atividade 
complexa para o juiz 
d. excrescência teórica das ciências exatas enxertada pelo positivismo 
2. Propostas: 
a. emancipação do raciocínio jurídico e da lógica do pensamento jurídico 
b. estudo da lógica judiciária 
c. raciocínio jurídico - objeto do direito - uma reflexão sobre o julgamento - a 
criação da norma individual. O raciocínio jurídico é engajado em seu contexto 
(político, social, econômico, ideológico....* 
d. prenúncio da semiótica jurídica 
3. Verdade, justiça e legalidade: 
a. justiça é termos equívocos: o autor não conceitua - espera que aconteça na 
prática. Não há uma metafísica da justiça empregada pelo magistrado na 
decisão. 
b. verdade é termo equívoco-> não conceitua verdade judicial, mas aponta 
para um juízo do magistrado que alcança um resultado socialmente 
institucionalizado. O advogado não está preocupado com a verdade, mas em 
fazer com que o juiz acredite nele. 
c. verdade processual-> administração do dissenso. Vantagem da defesa, pois 
precisa apenas desconstruir os argumentos de quem ataca. 
d. *legalidade é um mito-> luta constante entre equidade e legalidade (justiça.. 
4. Raciocínio Jurídico-> expresso na decisão do juiz, é aquele que recolhe em 
si todos os elementos fundamentais esboçados pelos demais profissionais do 
direito que atuam ao seu lado (advogado, promotor..... Trata-se do método 
dialógico / argumentativo. 
 
5. Combate à lógica formal: 
a. cuida mais da prática jurídica do que das estruturas formais objetivando 
aproximar teoria e prática; 
b. essa preocupação já aparecem em Kalinowski; 
c. expurga a excrescência teóricas das ciências exatas enxertada pelo 
positivismo; 
d. lógica jurídica = lógica argumentativa = nova retórica aristotélica; 
e. lógica prática, material, focada em produzir efeitos no auditório; 
f. lógica oposta à Kelsiana. 
 
6. Decisão e discurso: a argumentação no julgamento. 
a. a decisão versa sobre um conflito institucionalizado e não resolve o mesmo, 
apenas interrompe; 
b. cria uma norma individual; 
c. é através do discurso que se constrói o saber jurídico; a justiça, a equidade, 
a razoabilidade, a aceitabilidade das decisões judiciais; 
d. o operador do direito influencia a decisão do juiz através de seus 
argumentos; 
e. o juiz recebe um fluxo de informações que deve condensar e valorar na 
decisão, estando legalmente vinculado aos argumentos apresentados. 
 
7. A atividade do juíz-> pressupões um complexo empreendimento de: 
a. elaboração; 
b. condensação; 
c. valoração; 
d. ponderação; 
e. construção e complementação do sistema jurídico; 
f. tudo que não era aceito no sistema fechado Kelsiano. 
8. Nova retórica como proposta perelmaniana-> a decisão argumentada é a 
forma legítima de expressão decisória, pois pode por fim ao conflito ao resolver 
os argumentos contrários. Ao jurista cabe pensar em fatos, normas e provas 
como suscetíveis de valoração e não como dogmas. 
 
Referência: 
BITTAR, Eduardo C.B.; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de filosofia do 
direito. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597006803/cfi/6/74!/4@0:0

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