relatorio estagio supervisionado

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UECE- Universidade Estadual do Ceará
JONATHAN PEIXOTO RODRIGUES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO l
Fortaleza
2017
jonathan peixoto rodrigues
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO l
Trabalho apresentado à disciplina de estágio supervisionado I como requisito para avaliação do curso de licenciatura em geografia.
Prof. Dra. Glauciana Alves Teles
Fortaleza
2017
ÍNDICE
	Resumo ......................................................................................................
	4
	Apresentação ..............................................................................................
	5
	Identificação ...............................................................................................
	6
	Objetivo do Estagio Supervisionado na disciplina ....................................
	9
	Justificativa do Estágio supervisionado .....................................................
	11
	Desenvolvimento .......................................................................................
	12
	Avaliação do aluno sobre o Estágio ...........................................................
	16
	Considerações finais ...................................................................................
	17
	Referências bibliográficas ..........................................................................
	17
RESUMO
Desde a apresentação da disciplina de estagio supervisionado, a turma de geografia da UECE-UAB se mostrou tensa com a posição e estrutura da disciplina, pois a sala estava muito ansiosa com o que iria encontrar nas escolas em Fortaleza/Caucaia. A base do melhor conforto quanto ao estágio supervisionado estava nos encontros presenciais, pois boa parte dos alunos que compõe a turma de geografia já estão bem inseridos na área educacional. Boa parte já atua como professores, e outra parte trabalham de forma direta e indireta nas gestões das escolas, principalmente, em Caucaia.
Comecei de forma tardia desde quando iniciou de fato a disciplina, pois a escola em que imaginei fazer a entrega da documentação entrou em greve. Se tratava de uma escola pública do meu bairro em que estudei toda minha vida, no ensino médio e fundamental. Conversei com o diretor, mas o mesmo não me prometeu muito, pois de acordo com os professores titulares não havia previsão para a volta as aulas, sendo que a disciplina já estava começando e eu teria que cumprir com a carga horaria estabelecida pela UECE. Não podendo esperar muito dessa escola em questão partir para outra com o intuito de começar o quanto antes o estágio supervisionado. Marquei uma visita por telefone com a diretora do Colégio ateneu do Ceará na pessoa da Maria Henrique, responsável por aquela unidade educacional. Quando estava presente no dia marcado a diretora se mostrou muito solicita para comigo e fez questão que eu estivesse ali para fazer meu estágio. Apresentei parte da documentação determinada pela UECE e sem titubear a mesma passou para sua secretaria para começar o preenchimento dos documentos obrigatórios. Enquanto a secretaria adiantava a documentação a diretora me guiou pela escola me mostrando toda a estrutura física. Pensei que de fato havia escolhido a escola certa para o estágio, pois não esperava tanto da diretora para comigo, mas estava enganado. Assim percebi que a escola trata os funcionários, professores e alunos de forma exemplar mesmo que o tratamento talvez não seja reciproco.
Fiquei muito feliz com a forma do recebimento da escola e gostei bastante da estrutura do colégio. Não achei que fosse um colégio de primeiro mundo, mas comparando com a escola onde estudei havia muito mais recursos do que imaginava. A escola contava com sala de música, informática, sala de jogos, quadra para eventos, sala de professores e uma serie de materiais que não havia no meu tempo. A única estrutura que achei menos favorecida se tratava da biblioteca, pois acredito que essa parte tem que haver uma responsabilidade mais intensa.
Inicializei o estágio e consegui me identificar na medida do possível com as turmas de 6ª e 7ª ano. Aprendi e critiquei formalmente os prós e os contras dos professores que acompanho. Até essa data não tive problemas com o estágio supervisionado. A observação e a coparticipação são cruciais para o desempenho da aula e a ajuda para com os alunos.
Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Ensino-aprendizagem em Geografia, observação.
APRESENTAÇÃO
A responsabilidade do estagiário não se dar em apenas observar a rotina escolar e da sala de aula onde estamos inseridos. Pensar geograficamente dentro da escola e transmitir essa característica ajuda em muito o professor supervisor e aos alunos. Assim, agindo, os meios de intimidade para com a sala e professores ficam mais curtos e dessa forma abre-se leques de oportunidades para que o estágio faça mais sentido. Desde de o inicio do estágio quando ao entrar em sala de aula os alunos fazem um bombardeio de perguntas relacionadas a geografia e essa dimensão de interrogações é exatamente o meio que eu criei para eles abordarem de forma mais curiosa e espontânea, ou seja, como citei a cima, fiz com que as minhas turmas gostassem de geografia apenas em conversar na hora do intervalo, antes de começarem as aulas e nas atividades extras escolares.
O maior desafio da minha escola é fazer com que alunos pontuais fiquem em posições de saberem que a disciplina de geografia é muito importante, mas nem a metodologia e muito menos o conteúdo ainda não fizeram com que esses discentes abrisses seus olhos para o que é de fato importante. O contraponto dessa questão é uma aula conturbada por poucos alunos que não querem nada com a disciplina. Declarando esse momento, percebo que a diretora local faz com que eles se sintam observados e que cada passo falso que derem serão cobrados com muito rigor. Vejo que agir dessa forma para com os que estudam erroneamente é a melhor posição que uma gestão escolar poderia causar no ambiente escolar, porque assim sendo as outras crianças tomariam aquilo como exemplo.
O 6ª e 7ª ano, series que estou acompanhando são relativas e emocionais ainda, pois a idade faz com que as emoções estejam a flor da pele, contudo é um ambiente que nos faz pensar como o conhecimento aflora tão rapidamente. Percebo a quantidade de perguntas e curiosidades dos alunos e a velocidade com que o conhecimento é absorvido. São series que de fato merecem uma boa condição disciplinar e intelectual, pois se encontram a idade da absolvição de grandes conhecimentos em que os alunos levarão para vida toda.
IDENTIFICAÇÃO
Se andarmos pelas ruas do meu bairro, possivelmente, sem muito esforço encontraremos uma escola, seja ela pública ou particular. Tive oportunidade de escolher pelo menos doze escolas públicas para realizar o estágio supervisionado, mas a condição de greve em que as escolas se encontravam me fez escolher de fato uma unidade particular de ensino para dar início ao estágio supervisionado. Escolhi contra minha vontade, mas depois que comecei a acompanhar o colégio em questão já estou decidido em fazer todos os estágios por lá mesmo.
Figura 1. Fonte: Google maps acesso, em 26/06/2017
Meu estágio está acontecendo no Colégio Ateneu do Ceará na rua 151, nº 96 na primeira etapa do bairro Conjunto Ceará. É perceptível pelos moradores do bairro que a escola tem muita influência pelo fato de trabalhar com atividades extraescolares: passeios de campo, ecoturismo, mutirão para reciclagem, replantarem arvores e limpeza do bairro.
Figura 2. Fonte: Google maps adaptado por Maria Liliane, acesso em 27/06/2017
Com certeza o histórico do colégio ateneu do Ceará faz a diferença na comunidade, pois suas experiências com a sociedade e seus alunos fazem com que os saberes da unidade educacional sejam vistos por todos que ali circundam, bem como pelos pais dos alunos matriculados. O mais interessante dessa jornada pelo histórico do colégio sedá, exatamente, sobre a vida de um exímio professor Francisco Portela, este educador é de uma família bem tradicional de Tianguá aqui mesmo no Ceará. Logo na sua carreira como docente, foi para o rio de Janeiro e em seguida fundou muitas escolas no rio de Janeiro e Espirito Santo. Dessa forma expandiu o seu dom até chegar no Ceará e continuar com sua jornada de criação de escolas.
Seguindo o conteúdo da disciplina de estagio supervisionado fica, categoricamente, marcado todos os passos do estagiário desde a entrada na Universidade até seu termino, mas para que isso aconteça há de ser lembrado professores e mestres que fizeram com que isso acontecesse. Na disciplina de estágio, que se apresentou como estimuladora e avaliadora do conhecimento foi a Glauciana Alves Teles, doutora em Geografia Humana pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará - UECE (2015). Mestrado em Geografia pela no Programa de Pós-Graduação em Geografia/UECE (2005). Possui Bacharelado em Geografia (2001), Licenciatura Plena em Geografia (2002) pela Universidade Estadual do Ceará. Integra o grupo de pesquisa Metropolização, Mobilidade e Redes: perspectivas sobre a produção do espaço cadastrado no CNPQ e pesquisadora do Laboratório de Estudos Urbanos e da Cidade - LEURC ligado ao curso de Geografia e ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará. Professora substituta do curso de Geografia da UECE e professora efetiva da Educação Básica Municipal de Fortaleza. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: Metropolização, Região Metropolitana de Fortaleza, Metrópole, Urbanização cearense, Espaço urbano, Mobilidade da força de trabalho, Indústria, Educação, Ensino de geografia.
Com tal curriculum, nada mais justo para que haja uma excelente avaliação sobre a disciplina ministrada aos alunos do curso de geografia da UECE.
Com a disciplina de estágio supervisionado no sexto semestre, fez com que a carga horaria do nosso curso que basicamente é semipresencial, pudesse expandir para muito mais horas em atividade do que trabalhando em frente ao computador como é comum da nossa jornada. Assim fez com que quebrasse aquela expectativa de saber quando e com quem estaríamos frente a esta disciplina como estagiário, em quais escolas e com quais professores da rede de ensino público e privado. Mesmo com tantas expectativas, falo por mim, percebi que não encontrei algo que fugisse ao que havia imaginado dentro da sala de aula, pois estudei minha vida toda em um colégio público e por esse motivo escolhi um colégio particular do bairro.
Ao começar o estágio e observar a quantidade de horas aulas que teria de cumprir, percebi de cara que haveria um choque com minha escala de serviço e isso seria um problema. Percebi também que estava diante de muitas horas aula diante de alunos e professor sobre avaliação e observação de tudo que aconteceria dentro e fora do colégio. Cumpri mais do que a disciplina havia proposto e depois que participei, interinamente, de tudo que o colégio me propôs, juntamente, com o meu professor supervisor da disciplina de geografia diante do 6º e 7º ano do ensino fundamental, entendi que essas horas que antes achava que seria um empecilho para o estágio, foi muito pouco para o que de fato eu precisaria como observador.
Com certeza, durante o estágio me senti confortável com a sala de aula e percebi mais precisamente que a sala de aula na condição de professor e aluno é de fato a vivencia mais importante e é isso que quero para minha vida toda. Condicionei a minha vida a estar próximo do conhecimento e forjando outros a procurar entender e estudar para que haja uma grande filantropia de tudo que se aprende. O estágio foi apenas um estopim para eu entender mais perfeitamente o que de fato é o magistério.
Logico que depois de tudo que aconteceu no estágio, não conseguiria fazer nada sozinho, pois tudo que precisamos são de exemplos bons e boas ideias para botarmos nossas ideias para funcionar. Então fica claro que o supervisor do meu estagio, o professo Bruno Facundo, formado em geografia pela UFC, fez com que o meu estagio fosse tão positivo quanto necessário para minha fase de formação. Ele se interessou por me ajudar na mediada do possível, elaborando perguntas durante toda a aula e me incentivando a ajudar a todos os alunos em suas dúvidas com o intuito de fazer eu ter interesse e percepção do que é o ensino fundamental e sua importância para a sociedade e para o aluno. Dessa maneira almejei buscar mais profundamente todos os fatores de importância da disciplina de estagio supervisionado para que não faltasse anda para a realização da mesma em confeccionar o relatório e doutrinar minha vida como educador.
OBETIVO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA DISCIPLINA
O citado estágio supervisionado do Ensino Fundamental, tem como característica essencial na minha pessoa, observar e agir como coparticipante, como se desenvolve o ensino em sala de aula acompanhando diretamente o professor supervisor de todas as atividades estabelecidas com o enfoque principal em geografia. Contudo ficou claro que dentro do enfoque de geografia ao acompanhar toda a rotina do professor e dos alunos, se faz necessário também o aprofundamento do conhecimento da gestão escolar, pois a forma de conhecimento externo da escola faz com que entendamos todo o ciclo educacional. Assim coaduna com a maneira que o orientador/educador estabelece a aprendizagem, como se dar o meio com que a criança expressa o conhecimento na sala de aula e para com o professor presente em aula. Tem como caráter ainda inferir a interação dos alunos com a escola, com os outros alunos e com os próprios pais, bem como comigo, estagiário presente na unidade educacional, dos funcionários e com o ambiente no cotidiano escolar. 
O estágio supervisionado é de suma importância para instrumentalizar o estudante de geografia na posição em que o caráter de perceber o envolvimento de todos naquela unidade se projeta no futuro profissional da educação, para que o mesmo se familiarize com a prática da sala de aula, conviva com os alunos e professores e habitue-se ao ambiente escolar com seus problemas, desafios, dificuldades, mas também repleto de alegria, realizações e sobretudo, cheio de crianças e jovens transbordantes de vida e vontade de aprender. Assim transcrevo de forma bem romântica o que de fato esperamos da educação brasileira, mas é de conhecimento de todos que sempre ficam lacunas negativas tanto pelo observador quanto pelos observados. Estão sendo realizados observações como atividades e coparticipação com os alunos da 6 e 7 séries do Ensino Fundamental, de idade entre 10 e 15 anos, pois há muitos atrasados em sala. 
É de fundamental importância, saber um pouco da parte legal que cabe à prática do estágio. O artigo 1º no parágrafo 2º:
	“Os estágios devem propiciar a complementação de ensino aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano”.
E de acordo com a nossa LDB 9.694/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, consta em seu artigo 82:
	“Os sistemas estabelecerão as normas para a realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição. O estágio realizado nas condições deste artigo não estabelece vínculo empregatício, podendo o estagiário receber bolsa de estágio, estar assegurado contra acidentes e ter cobertura previdenciária prevista na legislação específica”.
	
De fato, o Ensino Fundamental brasileiro, vem sofrendo grandes mudanças nos últimos anos com o encaixe da cultura e o reflexo da reforma do ensino médio, mas o mais contundente se dar na execução dos livros, os meios digitais como inclusão de atividades e a velocidadecom que os alunos tem a informação fragmentada, ou seja, aquela que vem da internet, exemplo disso é a recente implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, contudo não vejo problema nenhum nessa decisão, em que as crianças com seis anos devem frequentar a 1ª série, com isso as crianças estão vindo para a escola cada vez mais cedo. 
A educação observada por mim nesse período e consequentemente a Escola, enfrenta também grandes desafios com os espantosos avanços tecnológicos já citado acima e descobertas científicas que surgem a cada dia e que transformam nossa sociedade de maneira vertiginosa, mudando valores positivamente, atitudes concretas, mas com conceitos fragmentados por causa da velocidade do conhecimento, costumes que ultrapassam a realidade do professor pela forma com que as falas e as ideias dos alunos se mostram, ou seja, uma linguagem muito tecnológica e de caráter digital, onde o epicentro das conversas são jogos eletrônicos, internet e informação. E também a violência nas escolas e na sociedade como um todo. Cheguei a presenciar algumas discursões e debates calorosos, mas nada tão grave a ponto de haver via de fatos. Neste contexto, a criança chega na 3ª série, muitas vezes já alfabetizada e com grande variedade de informações e conhecimentos, adquiridas, no início da primeira série e, no grupo de convívio, pela televisão, celulares com internet, jogos, meios digitalizados e Educação Infantil, já não é mais aquela criança que ao chegar na 3ª série tudo era novidade e descoberta. Tanto é, que a única coisa que fazia com que o aluno sentisse um desconforto e admiração, por exemplo, era minha presença, pois na concepção deles eu estava apenas avaliando-os. 
Esse aluno necessita de um professor bem informado e preparado para trabalhar conteúdos e dar conta das exigências de uma educação moderna e atualizada. Tive muita sorte de estar observando um professor no estágio em que o mesmo domina e transfere o conhecimento de forma bem interessante, mas sei que nem todos são dessa forma e trabalham como bem querem. Em um mundo globalizado, que desperte o interesse e a vontade da criança apropriar-se de novos conhecimentos e experiências positivas, a alegria da convivência e descobertas de saberes, valores e lições de cidadania que a acompanharão pela vida, tornando-a cidadã instruída, consciente de seus direitos e de seus deveres. Assim vejo o professor que fez e faz com que os alunos aprenderem e entenderem geografia no 6ª e 7ª ano. 
O professor e orientador que acompanho tem como caraterística a paciência e a humildade de perceber onde há falhas na sala e trabalhar em cima delas, tudo isso para que saiba conviver e respeitar a diversidade cultural, a natureza e faça pleno uso dos meios de informação e tecnologias disponíveis para que os alunos entendam o mundo pelo olhar da geografia. 
O estágio nos remete ao quadro em que pretendemos pintar, ou seja, põe em frente a profissão que estamos nos preparando para assumir, e também nos garante opções de pensarmos e agirmos. Assim pôr em prática as teorias estudadas ao longo do curso. 
JUSTIFICATIVA DO ESTAGIO
Não há como negar que a educação, mais precisamente na condição de escola, foi e sempre será um dos principais agentes transformadores da sociedade, assim os centros educacionais transbordam ações altamente positivas na vida dos seres humanos e na sua integralidade como ser racional. Então, o estágio supervisionado vem para otimizar essas atenuantes entre o ensino e a prática. Considerar o estágio como fator primordial para o desenvolvimento do aluno, professor e estagiário é, sem dúvida uma das grandes jogadas da matriz curricular de qualquer faculdade. Evoluirmos e a preocupação de conhecer, produzir, transmitir e a distribuir conhecimento dentro da sala de aula faz com que o estágio seja o parâmetro de fazer o estagiário reconhecer o que ele realmente deseja com a educação no que diz respeito ao magistério. Vale ressaltar que tal processo é de suma/essencial importância para a sociedade e desenvolvimento da educação nos seus parâmetros de avaliação e desenvolvimento educacional, pois na escola onde fui inserido percebi que havia uma necessidade de estagiários na área de geografia, pois em muito tempo como professor, meu supervisor havia recebido poucos para contribuir com o estágio. 
Faz-se necessária em nossas faculdades, escolas publica se particulares, atividades voltadas para estagiários de boa formação para contribuir e conhecer a educação brasileira. No entanto, as vezes que tive o prazer de estar dentro da sala e aula houve uma imparcialidade no que diz respeito aos maus contrapontos de alguns alunos, contudo isso se faz normalmente no brasil inteiro, pois não podemos fazer com que todos sejam, de fato, estudiosos e voltados para escola como referências. O estágio supervisionado na escola Ateneu do Ceará foi a condição mais própria para eu saber o que de fato queria como professor.
Sendo assim essa temática norteadora da justificativa de Estágio Supervisionado em Geografia a qual denomino como sendo um dos parâmetros curriculares mais importantes para a formação dos alunos da licenciatura, é: Considerar a importância de estar em sala de aula como observador, partindo da análise das atividades expostas pelo colégio e da vida diária dos professores e alunos que compõe aquele corpo educacional. Assim favoreço a percepção da noção de processo de escola aluno e professor, pois se faz importante para a reflexão histórica da escola e do aprendizado entre tudo que se faz presente dentro colégio por meio da observação. O exercício de observação e a gradativa construção de critérios de registro dessas observações fazem parte da construção do espírito investigativo que se deseja desenvolver nos alunos para a formação do estagiário.
DESENVOLVIMENTO
A base das aulas que acompanhei do meu supervisor foram em sua maioria expositivas e em bastante dialogo, mas que também chegou a utilizar o Datashow para algumas ocasiões, por exemplo, mapas, figuras, quadros e alguns fluxogramas. Percebi que as aulas ministradas no Colégio ateneu, durante o período que estive lá, foram, sem dúvida, expostas com um objetivo e foram alcançados na medida do possível, pois acompanhava diretamente o plano de aula do professor com a apostila e agenda. Fazer parte de uma sala de aula, com o intuito de observar e ajudar pontualmente, é completamente diferente de ser um aluno que tem apenas a obrigação de aprender.
“A formação de professores é influenciada por inúmeros fatores, que devem ser estudados adequadamente para que, assim, se possa intervir de maneira construtiva na formação dos licenciados que futuramente estarão regendo atividades didáticas em sala de aula. Essa formação, “deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada”. (NÓVOA, 1997, p.25 apud CABRAL & ANGELO). ”
 E essa condição de certa forma causa um pesar, porque sabemos da condição de cada escola e de cada sala que o professor atua como facilitador e formador do saber. Quando estava na sala de aula, normalmente, vinha a mente a minha condição como aluno em detrimento de agora, no estágio como “facilitador” e observador do saber. E sua importância de colocar em prática ali e agora. Com o embasamento das discussões na universidade, com as bibliografias lidas, e o planejamento de pré-aula, como o plano de aula, se torna mais simples exercer uma boa aula, sabendo que não existe “receita” pronta de como ministrar uma excelente e perfeita aula. Uma das aulas ministradas no Colégio Ateneu do Ceará utilizou-se a temáticas Evoluções das Questões Ambientais, com o objetivo de conscientizar a turma sobre o assunto, e prepará-los para o futuro e o futuro das gerações posteriores. Houve uma boa participação (poderia ser melhor) dos alunos, usando sempre exemplos práticos para que fosse mais simples a assimilação. Quando já findava o estágio supervisionado no Colégio ateneu foiaproveitado a oportunidade da data comemorativa do dia do cartografo, 06/05, e debatemos sobre a importância da cartografia para a geografia. Levantado ricos debates na turma, alcançando uma excelente participação dos alunos.
“O Estágio Supervisionado na formação de professores tem sido alvo de grandes estudos que revelam suas dificuldades e seu potencial, gerando transformações na vida desses profissionais. “O estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia” (PIMENTA E LIMA, 2004). ”
A metodologia usada no estágio foi a mais objetiva, coerente e exequível possível, visando o cumprimento dos objetivos, contidos nos planos de aula. Trabalhando a cima de tudo a otimização do processo ensino-aprendizagem. A metodologia usada pelo professor foi a mais didática possível, agindo assim como um facilitador, e não um transmissor de informações, o foco não foi passar só informações e sim criticar, refletir, pois é assim que se dar o conhecimento.
Figura 3: aula com o uso do Datashow.
Os recursos materiais usados para a ministração das aulas foram bem variável com o objetivo de não deixar as aulas monótonas e enfadonhas. Foi usado em primeira instância o “objeto” voz, sempre buscando uma boa dicção e entonação, pois percebia isso do professor, utilizou-se também Projetor multimídias (data show), mas não de forma contínua, onde foi mostrado imagens, textos, vídeos, e slides sobre tudo o que havia dito logo acima, deixando assim as aulas mais dinâmicas e prazerosa. Usou-se também a internet, imprimindo uma reportagem do G1 sobre áreas degradadas (site de notícias da Rede Globo de Televisão), não deixando de lado a lousa e o giz e principalmente o livro didático.
O processo de avaliação utilizado foi de ordem Contínua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Avaliar é constantemente uma ação que realizamos, segundo (SOUSA,p.367):
“A avaliação é parte integrante da vida cotidiana, uma vez que, constantemente, estamos avaliando, emitimos, espontaneamente, julgamentos em relação aos acontecimentos, pessoas, ideias que apresentam em nosso dia-a-dia. Expressamos nossa aprovação ou não, por meio de verbalizações, expressões faciais ou corporais, baseando-nos em padrões de julgamentos muitas vezes intuitivos ou subjetivos. ”
As principais dificuldades encontradas no estágio começam na busca por um campo de estágio, que será debatido adiante nas sugestões. Não houve dificuldades graves que possa ser aqui expressada destacadamente. As barreiras encontradas são aquelas mesmas verificadas no exercício da docência, o não interesse de alguns alunos. No colégio ateneu, percebe-se que mesmo com todas as dificuldades os alunos, tem muita “energia” em aprender.
Figura 4: Laboratório de Informática Fonte: Jackson F Ricardo
Em ambas as salas do 6º como do 7º, deram sim, dentro das suas condições boas representações, para a realização do meu estágio. Tanto pela sua receptividade, quanto pela disponibilização dos materiais. Não foi detectada nenhuma objeção imposta pelos profissionais da educação da escola para o bom funcionamento do estágio. Todo o estágio, do início ao fim, ocorreu, bem, deixado pela direção e os professores regentes a “porta aberta” para futuros estágios.
Destaca-se a disponibilidade e atenção dada pelo Professor Bruno Facundo, em que foi o meu supervisor. Maria Henrique, que mesmo com o fim do estágio, continuou dando suporte para a elaboração desse relatório. Mostrando a exemplar educadora e diretora que é, e que tem interesse em melhorar a Educação e o ensino.
AVALIAÇÃO DO ALUNO SOBRE O ESTÁGIO
No aspecto de um auto avaliação o estágio é de extrema e fundamental na vida pessoal e profissional de um licenciando, colocando a teoria assimilada nas aulas na Academia, na prática. Esse contato com a realidade escolar, não pode faltar, pois só in loco que percebemos suas dinâmicas, características, variáveis e etc.. Ajudando-nos a decidir/escolher, se é isso mesmo que queremos exercer durante nossa vida profissional. Quanto à prática em sala de aula considero que os objetivos e ações exercidas foram alcançados. Claro, falhas, defeitos, erros, foram cometidos, mas nada que não possa ser revido e melhorado. 
Tive facilidade em alguns aspectos, e dificuldades em outros, realidade que pode ser aprimorado com futuros estudos e experiências. Receber os parabéns de um aluno, pela boa participação foi uma boa indicação de que estava no caminho certo, mas, que ainda tem o que aperfeiçoar, até como futuro professor mesmo sem ainda o ser. Deixando de lado os erros, e aprendendo com eles, e aperfeiçoando mais ainda os acertos. Dentro da perspectiva de que não existe um modelo pronto e inacabado de aula perfeita e professor perfeito, pretendo sempre estar me atualizando e sempre buscando o melhoramento do processo ensino-aprendizagem.
Sugiro que os contatos que unem a Universidade e Escola aumentem. Percebendo as dificuldades e má vontade de algumas escolas a receberem os estagiários, sugiro que seja feito um documento, com parceria entre a Secretaria de Educação, Universidade Estadual do Ceará, e Escolas, um Projeto de Lei que OBRIGUEM as escolas a receber os estagiários, sabendo que o estágio é Lei, mas não faz parte da lei a obrigação das escolas em recebê-los, sem estar com o ar de parecer fazer um favor. Com esse documento embasado com as três instâncias, procurar um vereador e encaminhar a câmara e em seguida para votação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do Exposto, o estágio d embasamento ao licenciando, com um conhecimento da real situação do exercício em sala de aula, e nas suas especificidades em todo âmbito escolar, com isso caracterizando um momento ímpar de se verificar as competências adquiridas ao longo da graduação. O não sucesso da Educação, do ensino- aprendizagem, não é culpa dos professores, da escola, da família, dos alunos (a), e sim de uma falta de estimulo de todos os profissionais que tem participação, envolvidos diretos e indiretamente nessa conjuntura. O estágio nos leva a uma reflexão sobre a profissão docente, e se é realmente o que ele quer fazer pelo resto de sua vida.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
	Lei-do-Estagio.pdf Acesso em: 22 de Junho de 2013. LDB disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf Acesso em: 24 de Junho de 2013. 
Lei nº 6494 disponível em: http://www.fssestagio.uerj.br/legislacao/lei6494.pdf Acesso em: 27 de Junho de 2013. 
WWW.Portal.mec.gov.br m Ministro acredita que déficit de professores será suprido.Acesso em: 14 de Junho de 2013
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
CABRAL, Vilmara Luiza Almeida, ANGELO, Cristiane Borges, REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA PRÁTICA DOCENTE-VI EPBEM – Monteiro, PB – 09, 10 e 11 de novembro de 2010.