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* Esther C. Young Marcelo Cruzick * SÍNDROME CLÍNICA RESULTANTE DA PRODUÇÃO OU AÇÃO DEFICIENTE DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS * * HIPOTIROIDISMO Incidência: No adulto (clínico): M:0,2 a 2%; F: 2 a 6% No recém-nato: 1 em 4000 nascidos vivos Sub-clínico: 6 a 17% Prevalência: No sexo feminino (7:1) No idoso (>65 anos) * * CLASSIFICAÇÃO Primário (tireóide) → 95 - 99% T3 e T4 , TSH Secundário (hipófise) → central T3 e T4 , TSH / N Terciário (hipotálamo) → central T3 e T4 , TSH / N Periférico → resist. aos hormônios tireoidianos T3 e T4 , TSH / N * * Hipotireoidismo primário Transitório: Tireoidite sub-aguda (dolorosa) Tireoidite silenciosa (indolor, pós-parto) Iatrogênico (cirurgia,radioiodo) Permanente: Tireoidite de Hashimoto Iatrogênico (cirurgia,radioiodo) Congênito ٭ * ETIOLOGIA DO HIPOTIREOIDISMO * * TIREOIDITE DE HASHIMOTO * TIREOIDITE DE HASHIMOTO Fatores de Risco * Sofrem influência de diversos fatores: Idade Causa Grau do comprometimento glandular Estado físico do paciente Manifestações clínicas Mauro Coelho IESC * Hipoatividade simpática: Hipoatividade Lentidão de raciocínio Sonolência Hipersensibilidade ao frio Bradicardia Manifestações clínicas Origem fisiopatológica Mauro Coelho IESC * Acúmulo de mucopolissacarídeos: Fácies mixedematoso ٭ Macroglossia ٭ Voz rouca Sind túnel do carpo Anemias Outras M I X E D E M A H20 H20 H20 H20 Ácido hialurônico H20 H20 H20 H20 Manifestações clínicas Origem fisiopatológica * Acúmulo de caroteno e baixa de vitamina A CAROTENO VIT A HT pele amarelada diminuição acuidade visual Manifestações clínicas Origem fisiopatológica * caroteno Pele amarelada Escleras normais * Metabolismo intermediário e energético Manifestações clínicas Origem fisiopatológica * Aumento da permeabilidade das membranas às proteínas EFUSÕES Manifestações clínicas Origem fisiopatológica * Fisiopatologia dos sinais e sintomas do hipotireoidismo Resumo Hipoatividade simpática Acúmulo de mucopolissacarídeos Acúmulo de caroteno e deficiência Vitamina A Aumento da permeabilidade das membranas às proteínas Alterações no metabolismo intermediário * Pele e anexos: Mixedema Pele fria, ressecada, amarelada Queda de cabelos e pelos Unhas finas e quebradiças Manifestações clínicas * mixedema franco * Pele ressecada * QUADRO - CLÍNICO * QUADRO - CLÍNICO * Mixedema Pele amarelada * Pelos axilares * 1/3 externo sobrancelha * Manifestações clínicas Aparelho cardiovascular: Bradicardia Efusão pericárdica Aterosclerose coronariana ICC (raro) * QUADRO - CLÍNICO * Manifestações clínicas Derrame pericárdico Após tratamento * Manifestações clínicas Sistema nervoso Perda da iniciativa Depressão Baixa memorização Sonolência Voz rouca e arrastada Síndrome do túnel do carpo bilateral Cegueira noturna * Manifestações clínicas Músculos e esqueleto Pseudo hipertrofia Reflexos lentificados Câimbras Mialgias – piora com o frio Baixo crescimento * * Manifestações clínicas Trato gastrointestinal Hiporexia peso – retenção hídrica Constipação intestinal Gastrite atrófica * Ascite * Manifestações clínicas Sistema respiratório Derrame pleural capacidade respiratória máxima Infiltração muscular depressão da resposta ventilatória hipóxia e retenção de CO2 COMA MIXEDEMATOSO * Manifestações clínicas Função gonadal libido Anovulação progesterona hiperplasia do endométrio HIPER ou POLIMENORRÉIA prolactina * Manifestações clínicas Sistema hematopoiético Anemias: macrocítica normocítica microcítica * QUADRO – CLÍNICO / ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS ANEMIA - MECANISMOS: Anemia normocítica Comprometimento da síntese de Hg Anemia microcítica Defic. de ferro absorção intestinal de ferro e perda (menorragia) Anemia macrocítica Defic. de folato absorção Ác. fólico. Anemia perniciosa / anemia megaloblástica vitamina b12 * HIPOTIREOIDISMO ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS E METABÓLICAS Baixa estatura T3 (regula + a expressão do GH e IGF –1) taxa de produção do cortisol Alterações no metabolismo lipídico: CT e LDL-c TSH TRH prolactina galactorréia Mulheres : amenorréia ou metrorragia, infertilidade e galactorréia Irregularidades na secreção de gonadotrofinas e da espermatogênese. * QUADRO CLÍNICO TIREÓIDE Hipotireoidismo 10 c/ ou s/ bócio Hipotireoidismo 20 s/ bócio Bócio nos primeiros meses ou anos: defeito congênito; tireoidite de Hashimoto (TH); ou deficiência alimentar de iodo (bócio endêmico). Adultos c/ bócio TH (principal causa) * HIPOTIREOIDISMO NA INFÂNCIA NO RECÊM NASCIDO PERSISTÊNCIA DA ICTERÍCIA FISIOLÓGICA, CHORO ROUCO,CONSTIPAÇÃO, SONOLÊNCIA, HERNIA UMBILICAL, ATRASO DA MATURAÇÃO ÓSSEA E, SE NÃO TRATADO, RETARDO MENTAL IRREVERSÍVEL. APÓS 2 ANOS DE IDADE NÃO OCORRE RETARDO MENTAL BAIXA ESTATURA C/ ATRASO DA IDADE ÓSSEA RETARDO NA ERUPÇÃO DE DENTES PERMANENTES PUBERADE PRECOCE INCOMPLETA A TH É A CAUSA + COMUM APÓS 8 ANOS DE IDADE * HIPOTIREOIDISMO NA INFÂNCIA CRETINISMO Termo utilizado para casos de hipotireoidismo congênito associado ao retardo mental e baixa estatura. A maioria dos casos de hipotireoidismo congênito não apresenta sintomas e sinais ao nascimento. Rastreamento universal é feito pelo teste do pezinho. * Hipotireoidismo congênito Baixa estatura * DIAGNÓSTICO ( Hipotireoidismo primário ) TSH ultra-sensível * HIPOTIREOIDISMO/ DIAGNÓSTICO LABORATORIAL INICIALMENTE DO TSH ( HIPO SUBCLÍNICO) T4 T3 HIPO SUBCLÍNICO ( TSH , T3 e T4 N) HIPOTIREOIDISMO 1 0 : T3 e T4 , TSH HIPOTIREOIDISMO 2 0 ou 3 0 : T3 e T4 , TSH OU NORMAL * DIAGNÓSTICO * HIPOTIREOIDISMO – EXAMES COMPLEMENTARES-DIAGNÓSTICO DOSAGENS HORMONAIS: T4 LIVRE / TSH ULTRA - SENSÍVEL OUTROS METODOS DIAGNÓSTICOS ANTICORPOS ANTITIREOIDIANOS ( ANTITIREOGLOBULINA E ANTIPEROXIDASE) NÃO SÃO EXAMES DE ROTINA P/ DIAGNÓSTICO: CINTILOGRAFIA TIREOIDE C/ CAPTAÇÃO I 131 ULTRASSONOGRAFIA DA TIREOIDE PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA. * HIPOTIREOIDISMO – OUTROS EXAMES RADIOGRAFIA DO CRÂNIO RADIOGRAFIAS: MÃOS/ PUNHOS/ FEMUR/ BACIA RADIOGRAFIA DE TÓRAX ECG ECOCARDIOGRAMA HEMOGRAMA COMPLETO LIPIDOGRAMA COMPLETO GLICEMIA HORMÔNIOS: HIPERPROLACTINEMIA, TESTOSTERONA E PROGESTERONA NA 2ª FASE. * DIAGNÓSTICO Fluxograma para avaliação diagnóstica e manuseio de pacientes com suspeita de hipotiroidismo (RM) = ressonância magnética * * TRATAMENTO L-Tiroxina (LT4) * TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO LEVOTIROXINA (T4) EM DOSE ÚNICA DIÁRIA DOSE USUAL: 50 A 200 MCG/DIA – EM MÉDIA 100 MCG/DIA OU 1,6 MCG/KG/DIA INICIAR DOSE DE 25 MCG/DIA E ↑ DA DOSE A CADA 7-30 DIAS AVALIAR FUNÇÃO TIREOIDIANA A CADA 4-6 SEMANAS. * TRATAMENTO * TRATAMENTO DOSES DE LEVOTIROXINA * EFEITOS DO TRATAMENTO EFEITOS ADVERSOS: Elevação da PA, fibrilação atrial, HVE. Doença miocárdica isquêmica Osteopenia/ osteoporose DURAÇÃO DO TRATAMENTO: Está na dependência da etiologia do hipotireoidismo. Pós–cirúrgico ou RDI 131 (+ 6 meses) permanente TH 20–25 % reversível. Raramente pode evoluir para hipertireoidismo. * CONDIÇÕES QUE ALTERAM REQUERIMENTO DO T4 1. REQUERIMENTO AUMENTADO : Má absorção Gravidez Drogas que reduzem a absorção de T4: sulfato ferroso, hidróxido de alumínio, CaCO3, sertralina. Drogas que aumentam o metabolismo hepático do T4: rifampicina carbamazepina, fenobarbital 2. REQUERIMENTO DIMINUIDO : Envelhecimento, terapia androgênica na mulher. * CONDIÇÕES ESPECIAIS HIPOTIREOIDISMO EM CORONARIOPATAS HIPOTIREOIDISMO EM GESTANTES HIPOTIREOIDISMO CAUSADO POR AMIODARONA HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO SINDROME DO EUTIREOIDEO DOENTE * TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISTMO SUBCLÍNICO TRATAMENTO DO HIPO SUBCLÍNICO NÃO É CONSENSO. A MAIORIA DOS AUTORES CONCORDA QUE: O Tratamento deve ser individualizado TSH > 10 mcU/ml - Tratar se não houver contra – indicação TSH < 10 mcU/ml : ANTI -TPO + TRATAR. ANTI -TPO – ACOMPANHAR (risco x benefício) * HIPO SUBCLÍNICO TSH Confirmar TSH T4 L normal Anti-TPO Lipidograma Anti-TPO positivo Anti-TPO negativo TSH > 10U/ml TSH < 10U/ml Sintomas Bócio Dislipidemia Gravidez Disf. Ovulatória com infertlidade SIM NÃO Terapia com LT4 Seguimento semestral com TSH e T4L Algorítmo para diagnóstico e tratamento do hipotiroidismo subclínico (com base em Cooper) * Bócio endêmico * Doença de Hashimoto * Perda de cabelos * Hipotireoidismo grosseiro * Hipotiroidismo não é sempre clinicamente óbvio * Cretinismo * Bócio multinodular
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