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TRABALHO FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................3 e 4
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................5 a 19 
CONCLUSÃO............................................................................................................20
REFERENCIAS..........................................................................................................21
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 INTRODUÇÃO
 Os amigos 3D assim conhecidos desde o tempo do ensino médio, quando ainda estudavam juntos no tempo de adolescência. Quando terminaram o ensino médio, os três foram para a mesma faculdade onde cursaram engenharia mecânica. Juntos continuaram sendo conhecidos pelo mesmo apelido: Amigos 3D, isto porque seus nomes eram, Dorival Dias, Dário Dias, David Dias, mesmo não sendo parentes com tantos “D” no nome só poderiam ter ganho este apelido. 
Mas a história dos amigos não termina aí, isto porque, salvo as fanfarras de finais de semanas, os amigos tinha um objetivo de se formarem, e juntos constituírem uma sociedade empresarial na área de manutenção de veículos. Eles já tinham até o nome da empresa que deveria ser: “Serviços de Manutenção de Veículos 3D Ltda.”, por isso, levavam muito a sério os estudos.
 O tempo passou e os amigos se formaram, mas a vida nem sempre permite que os planos sejam postos em prática na hora que queremos. Dorival recebeu uma proposta de emprego fora do país, e teve que ir embora para o exterior. Dário se casou e começou a trabalhar em uma empresa multinacional de veículos importados e David sempre foi o mais arrojado e tinha um tino de investidor, empreendedor nato, tinha no sangue o empreendedorismo, logo que saiu da faculdade já começou a trabalhar por conta, abriu uma empresa de manutenção de veículos importados, mas por falta de capital de giro teve que fechá-la. 
Até que ele tentou obter capital junto ao banco, mas a taxa de juros era muito alta. Os juros para este tipo de capital giravam em torno de 4 a 5 % ao mês. Depois que fechou a empresa começou a trabalhar de empregado, mas não era isto o que ele queria. 
 Um dia saiu para jantar com sua família e aconteceu o inesperado, encontrou seus dois velhos amigos: Dorival e Dário. Agora ambos casados, foi uma surpresa boa. De uma maneira geral, os três amigos estavam bem, mas todos tinham algo para resolver. 
 Dorival estava voltando para o Brasil, no exterior o mercado estava oscilante, muito desemprego, e ele estava convicto de que o momento de voltar era agora. 
 Dário apesar de ter um bom emprego, já sabia que tinha chegado ao ápice de sua carreira dentro da empresa e David nunca esteve muito satisfeito com a sua vida de empregado, sempre quis ser dono do seu próprio negócio. Foi aí que os velhos sonhos começaram a florescer novamente e as velhas ideias voltaram a vir à tona, isto de uma maneira geral resolvia o problema dos três amigos, além de poderem realizar o sonho antigo, abrir a sociedade “3D”. 
 Mas agora não era só sonho, pois muita coisa já havia mudado, os três já tinham esposa e filhos. Foi David quem propôs a sociedade visto que ele era mesmo o mais arrojado. Após alguns almoços e jantares os amigos resolveram dar continuidade na sociedade empresarial. 
 Dorival estava voltando do exterior e seu dinheiro estava em uma conta no Banco do Brasil no exterior, assim uma parte estava em $ dólar e a outra em €euro, para isto teriam que procurar um economista para fazer a conversão dos valores em R$ real. Dário pediu demissão na empresa e recebeu seu acerto em $dólar, pois a administração da empresa que trabalhava era no exterior. 
 Já a situação de David era mais simples, pois ele estava empregado em uma empresa nacional. 
Após tomar todas as providências procuraram uma organização contábil da qual você faz parte do grupo de contadores e deram início à sociedade. 
Após uma consulta na Junta Comercial definiram que a razão social da empresa poderia ser “Serviços de Manutenção de Veículos 3D Ltda.” 
O Capital social deveria ser de R$ 40.000,00 para cada um dos sócios, que deveriam integralizar no ato da constituição da empresa.
DESENVOLVIMENTO
1) No dia 2 de fevereiro de 2014 deram início à sociedade com o capital social de R$ 120.000,00. 
2) Lembrando que as quotas de Dorival e Dário você deve converter em Real com a data do início da sociedade. 
3) No dia 5 de fevereiro de 2014, a empresa comprou móveis para o escritório no valor de R$ 10.000,00, conforme NF 0500 com entrada de 50% e o restante para 30 dias. 
4) Comprou no dia 10 de fevereiro de 2014 ferramentas no valor de R$ 8.000,00 pagos à vista, conforme NF 0305. Estas ferramentas são importadas dos Estados Unidos, por isso você tem que converter em real de acordo com a cotação do dia. 
5) No dia 15 de fevereiro de 2014, a empresa prestou serviços de manutenção de veículos no valor R$ 10.000,00 conforme a NF 001, recebidos à vista.
6) No dia 20 de fevereiro de 2014, a empresa prestou mais serviços no valor de R$ 12.000,00, conforme NF 002, sendo que R$ 6.000,00 foi recebido à vista em dinheiro e os outros R$ 6.000,00 deverão ser recebidos em 30 dias, conforme duplicata 000401.
7) Para a prestação dos serviços realizados pela empresa, ela teve um custo de R$ 5.000,00 que foram pagos com dinheiro do caixa da empresa todos no dia 28/02/2014. 
1. Contabilize os dados acima, elaborando os lançamentos dos eventos ocorridos com históricos. 
Resolução:
	DATA
	DOC
	HISTORICO
	DEBITO
	CREDITO
	VALOR
	03/02/2014
	Contrato Social
	Integralização do Capital dos sócios
	Caixa
	Capital Social
	120.000,00
	05/02/2014
	NF 0500
	Compra de moveis para o escritório sendo que 50% a vista e 50% a prazo
	Moveis e Utensílios
	Caixa
	5.000,00
	
	
	
	Moveis e Utensílios
	Dup. a pagar
	5.000,00
	10/02/2014
	NF 0305
	Compra de ferramentas a vista
	Ferramentas
	Caixa
	8.000,00
	15/02/2014
	NF 001
	Serviços prestados a vista na manutenção de veículos
	Caixa
	Serviços prestados
	10.000,00
	20/02/2014
	NF 002
	Serviços prestados sendo 50% a vista e 50% a prazo
	Caixa
	Serviços prestados
	6.000,00
	
	Dup. 000401
	
	Dup. a Receber
	Serviços prestados
	6.000,00
	28/02/2014
	
	Custo de serviços prestados
	Custo dos serviços
	
	5.000,00
 2. Levar as contas para os razonetes e apurar os saldos.
Resolução:
	Capital Social
	
	Caixa
	 
	
	Duplicatas à pagar
	 
	120.000,00
	
	120.000,00
	5.000,00
	
	 
	5.000,00
	 
	
	
	10.000,00
	8.000,00
	
	 
	
	 
	
	
	6.000,00
	5.000,00
	
	 
	
	 
	120.000,00
	
	136.000,00
	18.000,00
	
	 
	5.000,00
	 
	 
	
	118.000,00
	 
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Móveis e Utensílios
	
	Custos sobre serviços
	
	Ferramentas
	10.000,00
	
	
	5.000,00
	
	
	8.000,00
	
	 
	
	
	 
	
	
	 
	
	 
	
	
	 
	
	
	 
	
	10.000,00
	 
	
	5.000,00
	 
	
	8.000,00
	 
	 
	 
	
	 
	 
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Serviços prestados
	
	Duplicatas à receber
	
	
	
	 
	10.000,00
	
	6.000,00
	
	
	
	
	 
	12.000,00
	
	 
	
	
	
	
	 
	
	
	 
	
	
	
	
	 
	22.000,00
	
	6.000,00
	 
	
	
	
	 
	 
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
3. Conferir os lançamentos contábeis pelos saldos dos razonetes na estrutura do balancete de verificação.
	Resolução:
	
	
	
	
	
	
	
	CONTAS
NATUREZA
DEBITO
CREDITO
Caixa
AC
118.000,00
Serviços prestados
RE
22.000,00
Duplicatas a receber
AC
6.000,00
Moveis e utensílios
ANC
10.000,00
Duplicatas a pagar
PC
5.000,00Ferramentas
ANC
8.000,00
Capital social
PL
120.000,00
Custos de serviços
RE
5.000,00
TOTAL
147.000,00
147.000,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
4. Com base no texto e no material estudado até esta data, separe e defina o que é ato administrativo e fatos contábeis na movimentação ocorrida desde o projeto de constituição da empresa até os eventos ocorridos.
Resolução:
Atos administrativos são acontecimentos numa empresa que não altera o seu patrimônio, com isso não havendo a necessidade de sua contabilização.
Fatos contábeis são todos os acontecimentos que provoca alteração no patrimônio da empresa tanto qualitativo como aumentativo.
1. Integralização do Capital dos sócios no valor de R$ 120.000,00.
1. Entra dinheiro na conta Caixa ===> Aumenta o Ativo ===> (+A)
2. Entra dinheiro na conta Capital Social ===> Aumenta o Patrimônio Líquido ===> (+ PL)
Neste caso houve um fato contábil que iniciou a formação do patrimônio da  empresa.
Os sócios investiram o capital que dispunham na empresa, chamado de capital social, dando início à conta CAIXA no Ativo Circulante e à conta CAPITAL SOCIAL no Patrimônio Líquido.
2. Compra de moveis para o escritório sendo que 50% a vista e 50% a prazo:
a vista no valor de R$ 5.000,00.
1. Moveis e Utensílios na conta do Ativo Imobilizado ===> Aumenta o Ativo ===> (+A)
2. Sai dinheiro do caixa ===> Diminui o Ativo ===> (-A)
Como entra dinheiro no ativo (Moveis e Utensílios) e o mesmo valor que sai do ativo (Caixa), o valor do Patrimônio Líquido não se altera, pois há apenas uma troca (permutação) entre dinheiro e mercadorias (variação qualitativa).
a prazo no valor de R$ 5.000,00.
1. Moveis e Utensílios na conta do Ativo Imobilizado ===> Aumenta o Ativo ===> (+A)
2. Entra obrigação no passivo ===> Aumento o Passivo ===> (+P)
Como entra no ativo (Moveis e Utensílios) o mesmo valor que entra no passivo (Duplicatas a pagar), pela equação do Patrimônio Líquido (PL= A – P), podemos observar matematicamente que o PL (Patrimônio Líquido), não se altera. Daí, a presença de um fato permutativo.
3. Compra de ferramentas a vista no valor de R$ 8.000,00.
1. Ferramentas na conta do Ativo não Circulante ===> Aumenta o Ativo ===> (+A)
2. Sai dinheiro do caixa ===> Diminui o Ativo ===> (-A)
Como entra no ativo (Ferramentas) e o mesmo valor que sai do ativo (Caixa), o valor do Patrimônio Líquido não se altera, pois há apenas uma troca (permutação) entre dinheiro e mercadorias (variação qualitativa).
4. Serviços prestados a vista na manutenção de veículos no valor de R$ 10.000,00.
1. Entra dinheiro na Conta caixa ===> Aumenta o Ativo ===> (+A)
2. Há uma receita ===> Aumenta o Lucro ===> Aumenta o Patrimônio Líquido ===> (+ PL)
Como entrou valor no ativo (Caixa), sem qualquer outra saída do ativo ou entrada de valor no passivo, o patrimônio líquido aumenta. Sendo assim, temos um Fato Modificativo Aumentativo.
5. Serviços prestados sendo 50% a vista e 50% a prazo.
A vista no valor de R$ 6.000,00.
1. Entra dinheiro na Conta caixa ===> Aumenta o Ativo ===> (+A)
2. Há uma receita ===> Aumenta o Lucro ===> Aumenta o Patrimônio Líquido ===> (+ PL)
Como entrou valor no ativo (Caixa), sem qualquer outra saída do ativo ou entrada de valor no passivo, o patrimônio líquido aumenta. Sendo assim, temos um Fato Modificativo Aumentativo.
A prazo no valor de R$ 6.000,00.
 1. Entra duplicata a receber no ativo ===> Aumento o Ativo ===> (+A)
 2. Há uma receita ===> Aumenta o Lucro ===> Aumenta o Patrimônio Líquido ===> (+ PL)
Como entrou um direito no ativo (Duplicata a receber), sem qualquer outra saída do ativo ou entrada de valor no passivo, o patrimônio líquido aumenta. Sendo assim, temos um Fato Modificativo Aumentativo.
6. Custo de serviços prestados no valor de R$ 5.000,00.
1. Sai dinheiro do caixa ===> Diminui o Ativo ===> (-A)
2. Há uma despesa (Resultado) ===> Diminui o lucro, logo, Diminui o Patrimônio Líquido ===> (-PL).
Como sai um valor do ativo (Caixa), sem entrar no ativo ou sem sair do passivo o mesmo valor, pela equação do Patrimônio Líquido (PL = A – P), podemos concluir que o PL diminui. Daí, um Fato Modificativo Diminutivo.
5. Após a apuração contábil dos valores acima, você deve elaborar um laudo técnico, levando em consideração as razões pelas quais as empresas têm vida curta em nosso país. Neste laudo deve-se levar em consideração os três principais motivos que geram a mortandade empresarial:
a. O cenário econômico.
b. Habilidade administrativa.
c. Escolha da localização empresarial, público alvo e cultura do consumidor.
Resolução:
LAUDO TÉCNICO
INTRODUÇÃO
O crescimento da economia nos países emergentes depende da criação de empresas, gerando trabalho e consequentemente renda para a população economicamente ativa por períodos longos de tempo, fazendo com que estes países possam produzir mais e melhor, melhorando sua colocação estratégica na economia mundial.
As micro e pequenas empresas, no Brasil, alcançam a cada ano uma maior participação na economia, ficando próximo dos 90% do total de empresas segundo o IBGE (2004), se destacando com grandes geradores de emprego
Apesar de toda representação econômica exercida por estes empreendimentos eles encontram significativas dificuldades para sobreviverem no mercado. Isto pode ser evidenciado pelo tempo de vida útil destas empresas, que é de cinco anos para 92% das organizações de pequeno e médio porte (CHÉR, 1990). Assim é incontestável a necessidade de criação de instrumentos capazes de diminuir os índices de mortalidade empresarial e programas de promoção atualizados que incorporem conhecimentos teóricos e empíricos acumulados.
São vários os fatores que provocam esta vida efêmera: a opressão das grandes empresas, limitações do mercado, dificuldades na obtenção de recursos financeiros, o gerenciamento do capital de giro, a carga tributária elevada. No entanto, além desses fatores, existem os que são altamente influentes a empresa: a baixa capacidade para gerir os negócios (MOTTA, 2000).
As diversas causas que fazem com que pequenas e médias empresas encerrem suas atividades logo no período inicial de sua vida têm levado organismos públicos, privados e estudiosos a analisá-las para tentar informar a sociedade de novos empreendedores o melhor caminho a percorrer.
OBJETIVO
Devido à grande importância das pequenas e médias empresas, é que se faz necessário isolar os aspectos causadores de sucesso ou fracasso, para se poder entender melhor todos os fenômenos que, de uma forma ou de outra, influenciam diretamente a vida das pequenas e médias empresas causando sua mortalidade precoce.
REFERENCIAL TEÓRICO
CARACTERIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
Com o crescente número de MPE no Brasil, cerca de 98,9 % do total de empresa em 2007(de acordo com dados do Sebrae), torna-se cada vez maior o interesse sobre tais instituições que hoje faturam R$ R$ 5,1 bilhões e ocupam 1,9 milhões de pessoas entre sócios e empregados (IMPE/SEBRAE, 2009 ). Mas apesar destes fatores, ainda há pouca literatura sobre o assunto e a definição e classificação de tais empresas ainda é controversa.
Para efeito de estudos e pesquisas, o Sebrae utiliza o critério de classificação de porte segundo o número de empregados da empresa, sendo: 1) microempresas: na indústria e na construção civil – até 19 empregados; e no comércio e serviços – até 9 empregados; 2) pequena empresa: na indústria e na construção civil – de 20 a 99 empregados; e no comércio e serviços – de 10 a 49 empregados. (SEBRAE, 2007) 
 
O Simples Nacional e o Art. 3º da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas classificam as MPE de acordo com sua formação jurídica e seu faturamento anual, sendo que a Microempresas (ME) é o empresário individual (antiga firma individual) a que se refere o artigo 966 do Código Civil Brasileiro, a sociedade empresaria (comercial) ou a sociedade simples (civil) que em cada ano tenha receita brutaanual igual ou inferior a R$ 240.000,00. Já as empresas de pequeno porte (EPP) é o empresário (antiga firma individual) a que se refere o artigo 966 do Código Civil Brasileiro , a sociedade empresaria (comercial) ou a sociedade simples (civil) que obtenha, em cada ano, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.( CARTILHA SIMPLES NACIONAL , 2008 p. 7 ; LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA , 2006). 
Além da classificação adotada pelo Simples Nacional e a Lei geral das MPE, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), órgão de financiamento, também classifica o porte de tais empresas de acordo com a receita anual, diferenciando apenas no que diz respeito aos valores auferidos. Sendo que para as Microempresas a receita operacional bruta anual ou anualizada deve ser inferior ou igual a R$ 1.200.000. Já as pequenas empresas devem possuir receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 1.200.000 e inferior ou igual a R$ 10.500.000 (BNDES Carta Circular nº 64/2002). Tais classificações podem ser comparadas na Tabela 1:
Tabela 1. Classificação das empresas quanto ao porte	
	
Instituição
	Classificação quanto ao porte da empresa
	
	Microempresa
	Pequena Empresa
	
SEBRAE
	Setor
	Quant. funcionários
	Setor
	Quant. funcionários
	
	Indústria
Construção Civil
	Até 19 empregados
	Indústria
Construção Civil
	De 20 a 99 empregados
	
	Comércio e Serviço
	Até 9 empregados
	Comércio e Serviço
	De 10 a 49 empregados
	
Simples
Nacional
E
Lei geral 
Das MPE
	Tipo jurídico
	Faturamento
	Tipo jurídico
	Faturamento
	
	Empresário individual;
Sociedade empresária (comercial);
Sociedade simples (civil).
	
Receita bruta anual 
Igual ou inferior a 
R$ 240.000,00
	Empresário individual;
Sociedade empresária (comercial);
Sociedade simples (civil).
	
Receita bruta anual superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00
	BNDES
	Faturamento
	Faturamento
	
	Receita operacional bruta anual ou 
Anualizada inferior ou igual a R$ 1.200 mil (um milhão e duzentos mil Reais) 
	Receita operacional bruta anual ou anualizada 
Superior a R$ 1.200 mil (um milhão e duzentos mil Reais) e inferior ou igual a R$ 10.500 mil (dez milhões e quinhentos mil Reais)
	Fonte: Autores 
EMPREENDEDORISMO
Segundo Timmons (1994) o empreendedorismo é uma revolução que será para o século XXI mais do que a revolução industrial representou para o século XX. Esta afirmação explica em parte por que os países em desenvolvimento têm investido tanto em programas que visem o desenvolvimento do empreendedorismo, pois conforme Filardi (2000), com a reorientação do papel do Estado, os cidadãos se veem cada vez mais responsáveis pelo seu próprio destino e buscam reduzir a dependência da intervenção estatal na economia, criando seus próprios negócios.
Nos últimos anos, o empreendedorismo começa a se destacar no Brasil como Impulsionador econômico e passa a receber maior atenção tanto do estado quanto das empresas privadas, buscando evoluir do modelo tradicional de fluxo de recursos para o modelo mais dinâmico, onde as empresas investem parte do que pagariam de impostos diretamente em projetos de iniciativa. Empreendedores são tratados como o "grande motor" da economia.
IMPORTÃNCIA ECONÔMICA
No Brasil, a importância socioeconômica das pequenas empresas também pode ser demonstrada através dos números. Segundo o SEBRAE, 2004 (Serviço de Apoio às Pequenas Empresas), as pequenas e médias empresas representam 99% do total de empresas do país, atuam nos setores industrial, comercial, e de serviços; ocupam 70% da oferta de emprego; e geram 20% do PIB (Produto Interno Bruto). Nas economias capitalistas, estas empresas têm um papel relevante no que se refere à geração de emprego e de renda e possui uma série de vantagens, dentre as quais a sua maior capacidade de flexibilidade e agilidade para se adaptarem às mudanças (CÂNDIDO E ABREU, 2001).
De acordo com Souza (1995), várias são as justificativas para as contribuições socioeconômicas das pequenas empresas:
Estímulo à livre iniciativa e à capacidade empreendedora; Relação capital/trabalho com mais harmonia; Contribuição para a geração de novos empregos
De uma forma bastante abrangente, Batalha e Demori (1990) apresentam uma série de considerações que retratam a importância deste segmento para a economia, que tem sido mostrado através de:
Absorção da mão-de-obra; Desenvolvimento de profissionais em atividades diferentes Investimento 
MORTALIDADE DAS EMPRESAS
Em pesquisa realizada no primeiro trimestre de 2004, o SEBRAE levantou as taxas de mortalidade de empresas no Brasil, a partir de dados de amostras de empresas constituídas e registradas nas Juntas Comerciais Estaduais nos anos de 2000, 2001e 2002. A seguir são apresentados os principais resultados obtidos, referentes às taxas de mortalidade e as razões para o fechamento das empresas. Informações mais detalhadas encontram-se no relatório completo da pesquisa, disponível no site do SEBRAE.
O levantamento das taxas de mortalidade em % revelou que:
49,9% das empresas encerraram as atividades com até 2 anos de existência;56,4% com até 3 anos;59,9% com até 4 anos
Segundo DRUCKER (1984) o sucesso pode não ser permanente. Pois as empresas são criações humanas desprovidas de permanência real, devendo estas sobreviver além do período de vida de seu fundador, prestando a contribuição que deve a economia e a sociedade. O autor finaliza dizendo que: "Perpetuar a empresa é tarefa básica que cabe ao espírito empreendedor – e a capacidade de consegui-lo pode muito bem constituir o teste mais definitivo para sua administração".
Como citado por Chiavenato (2008, p. 15), "nos novos negócios, a mortalidade prematura é elevadíssima, pois os riscos são inúmeros e os perigos não faltam." Diante disso ele aponta algumas das possíveis causas de mortalidade nas empresas, que são apresentadas na Tabela 1:
Tabela 2. As causas mais comuns de falhas no negócio
	CAUSAS
	CARACTERÍSTICAS
	PERCENTUAL
	Inexperiência
	Incompetência do empreendedor
Falta de experiência de campo
Falta de experiência profissional
Experiência desequilibrada
	72
	Fatores econômicos
	Lucros insuficientes
Juros elevados
Perda de mercado
Mercado consumidor restrito
Nenhuma viabilidade futura
	20
	Vendas insuficientes
	Fraca competitividade
Recessão econômica
Vendas insuficientes
Dificuldade de estoques
	11
	Despesas excessivas
	Dívidas e cargas demasiadas
Despesas operacionais
	8
	Outras causas
	Negligencia
Capital insuficiente
Clientes insatisfeitos
Fraudes
Ativos insuficientes
	3
Fonte: Chiavenato (2008, p.15)
METODOLOGIA
Segundo Lakatos e Marconi (2005, p.185)
"a pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia já tomada pública em relação ao estudo e com finalidade de colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que já foi dito sobre determinado assunto".
O presente laudo técnico caracteriza-se como uma pesquisa exploratória descritiva, e pretende através de uma revisão bibliográfica, analisar os diversos fatores que envolvem a mortalidade precoce das micro e pequenas empresas.
O levantamento de dados secundários foi feito por meio de material publicado por Instituições como SEBRAE, IBGE, dentre outras relacionadas, através da análise de relatórios, estudos e dados estatísticos divulgados pelos mesmos além do confronto destas fontes com os conceitos encontrados na pesquisa bibliográfica.
RESULTADOS
Entre as empresas extintas, mais de 90,0% eram microempresas e foram responsáveis pela extinção de 44,8%, em média, ao ano, dos postos assalariados formais. Entre 2000 e 2004, a participação dessas empresas no total do pessoal assalariado nas empresas extintas aumentou 8,8 pontos percentuais,de 39,0% para 47,8%, em contraposição à redução da participação de 6,5 pontos percentuais das grandes empresas e de 2,6 pontos percentuais das médias (Gráfico 3). As pequenas empresas mantiveram uma participação praticamente constante ao longo do período, em torno de 25,0%. Entre 2000 e 2006, de cada dez empregos formais perdidos ao ano, em média, 4,5 estavam nas microempresas, 2,5 nas pequenas, um nas médias e dois nas grandes.
Tabela 3. Ranking das dez principais razões para encerramento das atividades da empresa extinta, segundo opiniões espontâneas dos proprietários.
	RAZÕES EMPRESAS EXTINTAS
	Nº DE CITAÇÕES
	PERCENTUAL
	Falta de capital de giro
	51
	24,1%
	Impostos/tributos altos
	34
	16%
	Falta de clientes
	17
	8%
	Concorrência
	15
	7,1%
	Baixo Lucro
	13
	6,1%
	Dificuldade financeira
	13
	6,1%
	Desinteresse na continuação do negócio
	13
	6,1%
	Maus pagadores/inadimplência
	13
	6,1%
	Problemas familiares da empresa
	8
	3,8%
	Má localização da empresa
	8
	3,8%
Fonte: Boletim "Fatores Condicionantes e Taxa de Mortalidade de Empresas no Brasil", SEBRAE
DISCUSSÃO
Estudo feito pelo SEBRAE (2004) identificou as causas que levaram ao insucesso as empresas no Brasil, evidenciando que um dos principais fatores que tem contribuído para essa situação é a falta de capital de giro (51% das respostas), elemento crucial para o fechamento das empresas segundo os empresários, vindo a seguir a elevada carga tributária (34%), fator apontado em outras pesquisas correlatas do SEBRAE. Acrescentando aos dois fatores problemas financeiros, concorrência muito forte, existência de maus pagadores, falta de clientes, localização inadequada, recessão econômica e ausência de habilidades para gerenciar o negócio. A pesquisa SEBRAE afirma que "a alta mortalidade das empresas no Brasil está fortemente relacionada, em primeiro lugar, a falhas gerenciais na condução dos negócios, seguida de causas econômicas conjunturais e tributárias" (SEBRAE, 2004, p.16). 
Chér (1991) atribui a mortalidade das pequenas empresas aos seguintes fatores: a) Inexperiência no ramo de negócios: falta de informação e conhecimento prévio ocasiona falta de competência administrativa, falta de resistência e incapacidade de assumir riscos; b) efeito sanduíche: as empresas compram de grandes fornecedores e vendem para grandes clientes e dessa forma, os preços acabam sendo impostos tanto por parte do fornecedor, com a matéria-prima, quanto pelos compradores com o produto final. Nessa situação, a empresa acaba sendo "devorada"; c) Legislação Tributária; d) baixo volume de crédito e financiamento; e) mão-de-obra desqualificada; f) atendimento excessivo de objetivos pessoais; g) obsolescência de métodos, equipamentos e mentalidade empresarial; h) falta de comunicação entre sócios, funcionários, fornecedores, clientes.
Degen (2005) observou que a falta de conhecimento e habilidades administrativas, mercadológicas, financeiras e tecnológicas são principais razões para o insucesso empresarial. Sendo razões mais importantes: Falta de experiência empresarial; Conhecimento inadequado do mercado; Insuficiência de disponibilidade de capital para iniciar o negócio; Problemas de qualidade de produto; Localização errada; Erros gerenciais no desenvolvimento do negócio; Capitalização excessiva em ativos fixos; Inadimplência de credores; Ineficiência de marketing e vendas; Excessiva centralização gerencial do empreendedor; Crescimento mal planejado; Atitude errada do empreendedor para com o negócio; Erro na avaliação da reação do concorrente; Rápida obsolescência do produto; Abordagem incorreta de vendas; Problemas de produção do produto; Escolha do momento errado para iniciar o empreendimento; Falta ou erros de planejamento do empreendimento, como na projeção de vendas, de custos e do fluxo de caixa.
Em outro estudo realizado sobre os fatores que influenciam na longevidade de empresas, realizados pelo SEBRAE, averiguou a taxa de mortalidade para os anos iniciais de vida de empresas, formalmente constituídas no estado de Minas Gerais, nos anos de 1995 e 1996. A pesquisa revelou que o primeiro ano de vida representou, em geral, o período de maior risco na vida de qualquer empresa, quando ela procura se firmar no mercado, testar a aceitação do seu produto e criar seus mecanismos e instrumentos de gestão e controle.
De forma simétrica aos estudos já citados, dados consolidados do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNCR, 2004) informaram que apenas 10% dos estabelecimentos encerram suas atividades formalmente, isto é, protocolam nas respectivas "juntas comerciais" o pedido de "baixa" no registro da empresa. Os principais motivos alegados para este comportamento são o custo elevado e o desconhecimento do processo de "baixa" no registro da empresa, sendo que a maioria também diz possuir a esperança de reativar as atividades (SEBRAE, 2004). Os estatísticos oficiais referentes à extinção de empresas não expressam a realidade brasileira, pois muitos negócios fecharam as suas portas sem dar baixa nas instituições de registros oficiais (AZEVEDO, 1992).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o objetivo proposto para esse estudo, as informações obtidas permitiram observar que diversos fatores são considerados relevantes para a mortalidade das empresas, dentre os principais, falta de capital de giro, altos tributos, falta de clientes, concorrência e outros, como a falta de habilidade na gestão do negócio. Observa-se que estes foram os fatores que apresentaram as maiores citações, tais fatores foram concordantes com a maioria dos estudos citados no referencial teórico, dando a entender que não há como direcionar a mortalidade das empresas para uma causa única, mas sim para um conjunto de fatores que agem em conjunto gerando a descontinuidade das atividades.
Todos os fatores encontrados encontraram suporte teórico como causadoras de mortalidade de empresas, principalmente pelos estudos do SEBRAE e dos outros autores referenciados, confirmando os resultados obtidos na pesquisa.
Como forma de se ter continuidade nos trabalhos desta natureza, sugere-se que sejam feitas pesquisas específicas, de forma a levantar quais as causas da descontinuidade das empresas, comparando com estes resultados e com os resultados apresentados na revisão teórica. Julga-se necessário entender quais aspectos são os principais responsáveis pela mortalidade das empresas brasileiras, para que se possam direcionar ações para minimizar estes índices e, consequentemente, gerar resultados econômicos e sociais para o país.
rEFERÊNCIAS
	
<http://www.aedb.br/seget/artigos09/195_Mortalidade_nas_MPEs.pdf>
<http://www.ead.fea.usp.br/Semead/7semead/paginas/artigos%20recebidos/Pnee/PNEE16_-_Fatores_condicionantes_da_mortalidade.PDF>
<http://www.aedb.br/seget/artigos09/195_Mortalidade_nas_MPEs.pdf>
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIENCIAS CONTABEIS 
Trabalho de produção textual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral em todas as disciplinas.
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