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ATPS. Psicologia da Saúde Hospitalar

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Introdução
Sabe-se que na atualidade os psicólogos atuam em instituições de saúde, tais como: hospitais, Centros de saúde, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nos serviços de saúde ocupacional em empresas, entre outros. Nesta etapa vamos procurar mostrar os fundamentos da psicologia da saúde e hospitalar de acordo com pensamentos e estilos dos profissionais, assim como também a diferença e enfoque de trabalho entre elas.
	
Aula-tema: fundamentos da psicologia da saúde e hospitalar: O psicólogo no hospital geral: estilos e coletivos de pensamento
As autoras do artigo apresentam uma instrutiva reflexão sobre a atuação do psicólogo em Hospitais Gerais (HG). O psicólogo, a partir da década de 1990, passou a ocupar outros “lócus” de atuação: Hospitais Gerais; Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); Postos de Saúde; Programa de Saúde da Família (PSF), entre outros. As autoras salientam a multiprofissionalidade dos ambientes da saúde pública, como aquele que existe nos HGs; o que faz com que os psicólogos busquem subsídios para desenvolverem suas próprias formas de intervenção e, sobretudo, de interação com outros profissionais de saúde. Foram usados, como referenciais à argumentação, os conceitos de Estilo de Pensamento e de Coletivo de Pensamento, cunhados por Ludwik Fleck (1896 - 1961). O interesse nas noções de estilo de pensamento e de coletivo de pensamento está em entender como os psicólogos que atuam em HGs, constroem e lidam com ideias e representações sobre a saúde mental. É importante ressaltar que o artigo faz menção a uma pluralidade de coletivos de pensamento, que se completam e traduzem determinadas configurações de um grupo, mesclando aspectos individuais com coletivos na disposição do pensamento e da ação. A importância, referida pelas autoras, em conhecer diferentes coletivos de pensamento está no surgimento de contextos que auxiliam na apresentação das “visões de mundo de pessoas pensadas como sujeitos ativos, produtores de conhecimento, no afã de dar sentido ao mundo e que, nesse percurso, constroem efetivamente o mundo de 
Nessa direção, a reflexão sobre os coletivos de pensamento da psicologia no HG requerem diálogo, entre outros, com a Psicologia da Saúde; a Psicologia Hospitalar; a Psicologia Médica e a Saúde Mental. Vale destacar que, para as autoras, existe uma visão corrente pela qual apenas essas áreas da psicologia seriam ligadas diretamente à área da saúde, embora toda a esfera da Ciência Psicológica, seja no âmbito público ou privado, tenha como finalidade a busca pelo bem estar biopsicossocial dos indivíduos e derivem dos processos pessoais dos psicólogos, na tarefa de construir seu arcabouço de saberes e fazeres específicos. Trata - - se de um conjunto de negociações e renegociações que oscila entre o estilo de pensamento e o coletivo de pensamento dos quais Fleck trata. Além disso, certas dimensões apontadas no artigo dizem respeito a profissionais de saúde que também atuam em HGs (entre os quais o fonoaudiólogo), pois é necessário reconhecer, entre outros aspectos, que não apenas o funcionamento biológico do individuo está alterado durante a internação hospitalar, toda a existência bi psíquica dos pacientes está em questão no atendimento. Nesse sentido, o trabalho fonoaudiólogo nos HGs pode não ser possível somente com o emprego técnico de exercícios de reabilitação, que caracterizam o atendimento fonoaudiólogo na rotina hospitalar. De acordo com Balint (2005, p.231), “toda doença é também o veículo de um pedido de amor O psicólogo no hospital geral.
Num HG trabalham várias especialidades e, de muitas maneiras, é possível e desejável que os profissionais de saúde aprendam a lidar, em seus âmbitos de atuação, com as possíveis clivagens psicossomáticas dos doentes, de modo a reconhecer, inclusive, as próprias condições subjetivas e profissionais para, a partir delas, encontrar condições favoráveis para ofertar os cuidados necessários aos pacientes.
A impressão que tivemos a partir da leitura feita foi que Psicólogos em hospitais gerais se expandem cada vez mais com o passar do tempo. Atuando em Postos de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial, Programas de Saúde da Família e também de emergências.
A base em primeiro lugar está em trabalhar o sujeito, funcionamentos afetivos, cognitivos, comportamental e social.
A psicologia por mais que tenha áreas mais clássicas, junto com a saúde ela atravessa fases. Essas fases existem atualmente tratando de doenças causais e individualmente originadas.  
Ao entrar na área da Saúde o Psicólogo se vê obrigado a procurar um lugar especifico para se encontrar na sua prática profissional. Uma escolha que muitas vezes pode ser difícil poia nem ele sabem aonde quer ingressar. Tratando de crenças, abordagens teóricas, estratégias e até mesmo de estilo.
Hoje em dia é discutido sobre criarem leitos psiquiátricos nas Unidades Gerais da Saúde.
A Psicologia Hospitalar, Psicologia Médica, Saúde Mental e a Psicologia da Saúde se encontram como coletivos onde se enquadram em saberes dos diferentes ramos da prática profissional. Buscamos com interesse de entender as diferentes culturas e como os psicólogos lidam e compreendem com o palco de saúde no nosso país.
Os coletivos contêm ideias onde definem a sua especialidade.
Psicologia Médica trata o corpo e da Mente. Na Psicologia Hospitalar surge com diagnósticos de patologias, já a Saúde Mental se encontra com diferentes saberes, ela é quem trás a proposição político ideológica com diversas abordagens teórico-práticas.
Podemos entender então que os Psicólogos na verdade trabalham com estratégias de atuação para a preparação psicológica do paciente e também dos familiares.
Psicologia da Saúde x Psicologia Hospitalar:
O que é Psicologia da Saúde
A Psicologia da Saúde tem como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam na saúde e na doença (APA, 2003). A Psicologia da Saúde também poderia ser compreendida como a aplicação da Psicologia Clínica no âmbito médico. Cada país - membro possui, ainda, sua associação de Psicologia da Saúde, que realiza atividades como congressos, simpósios, pesquisas etc. Foram criadas várias revistas especializadas: British Jornal of Health Psychology (Reino Unido), Revista de Psicologia de La Salud (Espanha), Psicologia della Salutte (Itália), < i > Gedrag & Gezondheid < /I > (Bélgica), entre outras.
Na América Latina, a Psicologia da Saúde também está desenvolvendo - se em alguns países. A Psicologia da Saúde na América Latina teve um rápido crescimento em recursos humanos, mas uma insuficiente incorporação dos psicólogos nos setores de saúde. Em nível mundial, as pesquisas em Psicologia da Saúde estão sendo incrementadas, e 90% delas correspondem aos países europeus, Estados Unidos, Japão e Austrália. No Brasil, a própria denominação Psicologia da Saúde já é problemática, suscitando discussões de como denominar uma área que aplica os princípios de Psicologia a problemas de saúde e doença. Justamente dessas diferenças, e/ou antagonismos teórico - ideológicos, surge uma Psicologia da Saúde (Yanamoto & Cunha, 1998). Furtado (1997), nesse sentido, argumenta que os limites da Psicologia Clínica também são tênues, e o próprio ensino universitário é diversificado em seu planejamento. A Psicologia Clínica centra sua atuação em diversos contextos e problemáticas em saúde mental, enquanto a Psicologia da Saúde dá ênfase, principalmente, aos aspectos físicos da saúde e da doença (Kerbauy, 2002). Dessa maneira, torna - se evidente que a Psicologia da Saúde dá ênfase às intervenções no âmbito social e inclui aspectos que vão além do trabalho no hospital, como é o caso da Psicologia Comunitária (Besteiro & Barreto, 2003; Gonzalez - Rey, 1997).
O que é Psicologia Hospitalar
De acordo com a definição do órgão que rege o exercício profissional do psicólogo no Brasil, o CFP (2003a), o psicólogo especialista em PsicologiaHospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde, atuando em instituições de saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos; grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e Inter consultoria. Para que possamos entender o surgimento e a consolidação do termo Psicologia Hospitalar em nosso país, é importante ressaltar que as políticas de saúde no Brasil são centradas no hospital desde a década de 40, em um modelo que prioriza as ações de saúde via atenção secundária (modelo clínico/assistencialista), e deixa em segundo plano as ações ligadas à saúde coletiva (modelo sanitarista). É importante ressaltar que nós nos deparamos com dificuldades para encontrar material teórico e pesquisas na literatura científica internacional sobre a Psicologia Hospitalar como campo específico. Yanamoto, Trindade e Oliveira (2002) e Chiattone (2000), inclusive, explicam que o termo Psicologia Hospitalar é inadequado porque pertence à lógica que toma como referência o local para determinar as áreas de atuação, e não prioritariamente às atividades desenvolvidas. Se já existe fragmentação das práticas e dispersão teórica da Psicologia, a adoção do termo Psicologia Hospitalar caminha no sentido oposto à busca de uma identidade para o psicólogo como profissional da saúde que atua em hospitais (Yanamoto, Trindade & Oliveira, 2002). Entretanto, definição parecida a essa é a da brasileira Chiattone (2000), que diz que a Psicologia Hospitalar é apenas uma estratégia de atuação em Psicologia da Saúde, e que, portanto, deveria ser denominada “Psicologia no contexto hospitalar”. A Psicologia Clínica propõe um trabalho amplo de saúde mental nos três níveis de atuação – primário secundário e terciário - e a Psicologia da Saúde também propõe um trabalho abrangente nesses mesmos níveis, mas aplicada ao âmbito sanitário, enfatizando as implicações psicológicas, sociais e físicas da saúde e da doença.
A partir da leitura.
A atuação dos psicólogos há alguns anos era limitada à clínica. Porém com o avanço dos anos os psicólogos conquistaram seus espaços em diferentes lócus de atuação, observando assim grande inserção de profissionais no setor de saúde pública nos últimos 15 anos.
Entre a Psicologia da Saúde e Psicologia Hospitalar existem diferenças, enquanto saúde se refere a um conceito complexo relativo às funções orgânicas, físicas e mentais (WHO, 2003), hospitalar diz respeito a uma instituição concreta onde se tratam doentes, internados ou não.
Psicologia da Saúde, área recente no Brasil, que no início engatinhava em discussões sobre a interdisciplinaridade, a análise institucional, a psicossomática e a saúde mental. Tendo como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam na saúde e na doença (APA, 2003). A psicologia da saúde também poderia ser compreendida como a aplicação da Psicologia Clínica no âmbito médico.
Dentro da Psicologia da Saúde encontramos ideias e técnicas para o exercício da profissão, porém existem significativas dificuldades em relação à nomeação da prática profissional e uma alocação menos conflituosa.
A Psicologia da Saúde, com base no modelo biopsicossocial, utiliza os conhecimentos das ciências biomédicas, da Psicologia Clínica e da Psicologia Social-comunitária (Remor, 1999). Por isso, o trabalho com outros profissionais é imprescindível dentro dessa abordagem. A Psicologia da Saúde dá ênfase às intervenções no âmbito social e inclui aspectos que vão além do trabalho no hospital, como é o caso da Psicologia Comunitária (Besteiro & Barreto, 2003; Gonzalez-Rey, 1997).
Spink (2003) utiliza dois argumentos aparentemente excludentes para explicar a Psicologia da Saúde, o de que “a Psicologia da saúde tem seus contornos claros e bem delimitados; e que a Psicologia da saúde é um pântano de enfoques teóricos, com mais areia movediça do que terra firme.” (Spink, 2003, p.61).
O psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde, atuando em instituições de saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos; grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva, etc. A APA (2003) e o COP (2003), demarcam o trabalho do psicólogo em hospitais como um dos possíveis locais em que atua o psicólogo da saúde. Chiattone (2000), que diz que a Psicologia Hospitalar é apenas uma estratégia de atuação em Psicologia da Saúde, e que, portanto, deveria ser denominada “Psicologia no contexto hospitalar”. Rodríguez-Marín (2003) esclarece que a Psicologia Hospitalar é, então, o conjunto de contribuições científicas, educativas e profissionais que as diferentes disciplinas psicológicas fornecem para dar melhor assistência aos pacientes no hospital.
Seu trabalho é especializado no que se refere, fundamentalmente, ao restabelecimento do estado de saúde do doente ou, ao menos, ao controle dos sintomas que prejudicam seu bem-estar.
A Psicologia Clínica propõe um trabalho amplo de saúde mental nos três níveis de atuação – primário, secundário e terciário - e a Psicologia da Saúde também propõe um trabalho abrangente nesses mesmos níveis, mas aplicada ao âmbito sanitário, enfatizando as implicações psicológicas, sociais e físicas da saúde e da doença. No que diz respeito à Psicologia Hospitalar, sua atuação poderia ser incluída nos preceitos da Psicologia da Saúde, limitando-se, entretanto, à instituição-hospital e, em consequência, ao trabalho de prevenção secundária e terciária.
O Psicólogo deve estar preparado para lidar com os problemas de saúde de sua região e ter condições para atuar juntamente com a equipe multidisciplinar. A formação deste profissional no Brasil, esta vinculada ao modelo clinico, não favorecendo os profissionais que atuam na área da saúde, pois os mesmo não possuem o conhecimento necessário para a atuação coletiva de prevenção e intervenção.
No que se refere aos conhecimentos da realidade sanitária do Brasil, a formação de Psicólogo é deficitária, prejudicando a classe menos privilegiada, pois o tratamento clinica gratuito não supri as necessidades dessa população.
No Brasil a formação do psicólogo é voltada para o modelo clinico individual, onde nem todos tem acesso. A população de classe baixa, miserável de mãos calejadas, que estão expostas a fome, a todos os tipos de violência, preconceito entre diversos fatores que intensificam o sofrimento da psique e fazem parte do cotidiano brasileiro ficam desamparadas ...realidade bem distante da formação do psicólogo brasileiro, a nossa realidade é bem diferente do que é explicado na teoria, o que resultando em profissionais sem estrutura para realizar um trabalho de acordo com a nossa necessidade.
Para prepararmos melhor os psicólogos ás realidades e necessidades brasileiras, segundo (Almeida, 2000; Kerbauy, 2002) um dos primeiros passos seria a inserção do psicólogo em equipes de saúde interdisciplinares, esse poderia ser o começo de tudo.
É importante lembrar que a psicologia da saúde não é uma especialidade brasileira e sim a psicologia hospitalar sendo uma especialidade exclusiva brasileira, e que as duas não são sinônimos, pois a psicologia da saúde abrangeria a prevenção primaria, focando de modo primordial na prevenção, alertando antes que algum problema de âmbito sanitário se instale indo além do trabalho dentro dos hospitais, já a psicologia hospitalar é focada nos fatores secundários e terciários realizando atividades diversas de atendimentos individuais e grupais.
Conclusão
É na tensão entre saúde e trabalho, entre público e privado, entre individual e coletivo, entre hegemonias profissionais que podem estar os espaços/ dobras possíveis para a intervenção e para as novas configuraçõese novos modos de fazer e produzir a saúde e o trabalho.
O primeiro artigo proposto buscou enfatizar alguns embasamentos a respeito das diferentes configurações dos psicólogos que atuam na área da saúde, principalmente no hospital geral, o intuito foi de aumentar o conhecimento sobre o constitui o ajustamento profissional.
Dentre os resultados foram apontados quatro coletivos de pensamento, a psicologia médica, a psicologia hospitalar, a saúde mental e a psicologia da saúde, assim foram demostradas algumas das especificidades desses coletivos, com a proposta deque os profissionais da psicologia possam atuar nas instituições hospitalares e narrar suas histórias de inserção e delimitação da práxis profissional.
A história dos psicólogos atuantes na área da saúde inicialmente confundia-se com a sua atuação em clínicas privadas, posteriormente essa perspectiva foi se modificando e novos âmbitos de atuação foram surgindo. O artigo estudado também enfatiza a área da psicologia social como objetos negociados no dia a dia. Além de que a inserção de psicólogos atuantes na seara da saúde principalmente no complexo ambiente dos Hospitais gerais é considerada recente em território brasileiro.
O psicólogo que adentra na área da saúde deverá escolher uma área especifica para atuar, sendo está uma difícil escolha, pois no ambiente dos hospitais gerais onde o espaço é multidimensional do, tal escolha pode ser desornada e a visita que deveria ser direcionada inúmeras vezes acaba por perder-se.
Para que a visita seja direcionada foram destacados quatro formatos, que se volta para composição de referências que levam o psicólogo a construir um determinado modelo para atuar na área da saúde, aqui mais especificamente em hospitais gerais. Os formatos propostos pelo artigo para orientar os psicólogos foram, a psicologia hospitalar, a psicologia da saúde, a psicologia médica e a saúde mental. No entanto, foram utilizados como instrumento os conceitos e definições de Estilo de pensamento e Coletivo de pensamento abordado por Fleck, que trouxe em dentre sas inovações um novo conceito para o desenvolvimento da definição de sífilis e por isso sua proposição passou a ser um referencial para a pesquisa na área da saúde.
Através das noções propostas por Fleck, do coletivo de pensamento e estilo de pensamento, foram abordadas inúmeras contribuições sobre a forma como as informações são compartilhadas no cotidiano diário, o que possibilitou diferentes compreensões e modificações dos fatos sociais. Desta forma, para a pesquisa na área da saúde os conceitos de Fleck, contribuíram para entender como os psicólogos que atuam na área da saúde em hospitais gerais vivenciam os coletivos de pensamento que são apresentados como possibilidades de atuação, bem como, visa compreender como o profissional adere essas marcas para compor seu próprio estilo de pensamento na hora da atuação.
O estilo de pensamento e o coletivo de pensamento são definidos como conceitos direcionados a mesclarem entre o caráter individual e ao mesmo tempo, da construção de ideias pelos sujeitos em interação social. Essas noções servem como auxilio para que se compreendam os sistemas de pensamento que envolve a psicologia e suas vertentes nos hospitais gerais.
Referências 
Bibliográficas Balint, M. O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2005. Cunha, M. C. Fonoaudiologia e psicanálise: a fronteira como território. São Paulo: Plexus, 2001. Spink, M. J. P. psicologia Social e Saúde. Praticas, Saberes e Sentidos. Petrópoli: Vozes, 2003. Endereço para correspondência Luiz Augusto de Paula Souza E-mail: luizad@uol.com.br
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932004000300007
http://www.scielo.br/pdf/paideia/v19n43/06.pdf
ATPS – Psicologia da Saúde e Hospitalar - Graduação – Turma 4º Semestre

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