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PRISMAS PRISMAS Conceito: Prisma é um tipo de poliedro sólido limitado por superfícies planas poligonais. Em um prisma podemos destacar os seguintes elementos: • Face • Arestas • Vértices As FACES são os polígonos que limitam os poliedros. A quantidade de faces de um poliedro é finita As ARESTAS são as junções de cada face do poliedro, sendo que cada aresta é comum a somente duas faces Os VÉRTICES são os pontos de interseção de três ou mais arestas, sendo que os vértices de cada face são também vértices do poliedro PRISMAS • POLIEDROS CONVEXOS E NÃO CONVEXOS Um poliedro é convexo quando todo segmento de reta que liga dois pontos quaisquer dele está inteiramente contido nele. Um poliedro não convexo é quando pelo menos um segmento de reta não está contido em quaisquer parte desse poliedro. RELAÇÃO DE EULER O suíço Leonhard Euler nasceu no ano de 1707 vindo a falecer em1783. Realizou muitas contribuições a Matemática. É provável que nenhum outro matemático tenha produzido tanto quanto ele, que durante toda vida acadêmica publicou cerca de 500 trabalhos, entre livros e artigos. Dentre as várias contribuições de Euler podemos destacar a importância envolvendo o números de faces (F), número de arestas (A) e número de vértices (V). Leonhard Euler comprovou em seus estudos e pesquisas que o número de vértices de um poliedro mais o número de faces deste poliedro é igual ao número de arestas mais dois. V + F = A + 2 RELAÇÃO DE EULER Um Prisma de Base Pentagonal → 10 V → 7 F → 15 A Some os números de vértices e faces e compare-os com o número de arestas. Você verá que a soma será duas unidades maior que o número de arestas. Se generalizarmos essa ideia conforme Euler comprovou, teremos: V + F = A + 2 10 + 7 = 15 + 2 17 = 17 Relação comprovada PRISMA Definição: Consideremos dois planos α e β , distintos e paralelos entre si, um polígono convexo P, contido no plano α, e uma reta r concorrente aos planos α e β nos pontos x e y, respectivamente. PRISMA Por todos os pontos de P, iremos traçar retas paralelas a reta r. Os pontos de interseção dessas paralelas no plano α e β determinará os segmentos congruentes ao segmento xy. A reunião de TODOS os segmentos assim obtidos pelas paralelas formará um sólido chamado de PRISMA. PRISMA PRISMA PRISMA Quanto à inclinação das arestas laterais em relação aos planos da base, os prismas são classificados em: Oblíquo: Aresta laterais obliquas em relação a sua base Reto: Aresta laterais são perpendiculares a sua base. PRISMA Oblíquo e Reto PRISMA Oblíquo e Reto PARALELEPÍPEDO Todo prisma cuja as bases são paralelogramos, o chamamos de PARALELEPIPEDO: Paralelepípedo Reto: Prisma cuja a superfície total é a reunião de quatro retângulos (faces laterais) e com dois quadrados (bases). Paralelepípedo retângulo ou retorretângulo: É um prisma cuja a superfície total é a reunião de seis retângulos. Paralelepípedo Cubo: Prisma cuja a superfície total é a reunião de seis quadrados. PARALELEPÍPEDO RETO RETANGULO CUBO AREA DE UM PRISMA A figura 1 representa um paralelogramo retângulo, em que a e b são as medidas dos lados do retângulo da base e c, a medida da altura. A figura 2 representa a planificação desse paralelepípedo. A planificação de um paralelogramo mostra que sua superfície é a reunião de seis retângulos, dois a dois congruentes. Assim, a sua área total (At) é igual a soma das áreas desses seis retângulos, ou seja: At = 2ab + 2ac + 2bc No paralelepípedo da figura abaixo, d é a medida da diagonal do paralelepípedo e d1 a medida da diagonal da base. DIAGONAL DE UM PRISMA Triangulo BAD Triangulo D´DB Assim , temos no triângulo BAD: 𝑑21 = 𝑏2+ 𝑎2 no triângulo D´DB: 𝑑2= 𝑐2+ 𝑑21 Então, 𝑑2 = 𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐2 , logo d = 𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐2 VOLUME DE UM PRISMA O cubo é um paralelepípedo retângulo cuja as seis faces são congruentes. Assim, as suas 12 arestas são congruentes entre si. Como já sabemos a fórmula da: área total do paralelepípedo, da diagonal e do volume. A=2ab + 2ac + 2bc , d = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 e V=a.b.c Fazendo a=b=c, em cada uma dessas fórmulas obtêm-se Area : A = 2aa + 2aa + 2aa A = 6𝒂𝟐 Diagonal : d = 𝒂𝟐 + 𝒂𝟐 + 𝒂𝟐 d = 𝒂 𝟑 Volume: V = a . a . a Onde a.a é a área da base V = 𝒂𝟑 Priscila usou massa de modular para construir um paralelepípedo retângulo cujas as dimensões eram 20cm x 30cm x 45cm. Em seguida, ela desmanchou o paralelepípedo que havia construído e aproveitou toda a massa usada na sua construção para modelar um cubo de x centímetros de aresta. Com base nessas informações, determine: a) x; b) A medida da diagonal do cubo; c) A razão entre a área total do paralelepípedo e a área total do cubo; EXERCÍCIO EXERCÍCIO Solução Para o cálculo de “x” V p = Volume do paralelepípedo => V p = (20cm).(30cm).(45cm) = 27000 cm 3 Como a massa utilizada é a mesma, logo V p = V c , então V c = x 3 => 27000 = x 3 => x = 3 27000 cm3 => x = 30 cm Para o cálculo da “diagonal” Como a d = x 3 => d = 30 3 Para o cálculo da “razão entre as áreas do paralelepípedo e do cubo” Área total do paralelepípedo: A tp = 2ab + 2ac + 2bc A tp = 2(20)(30) + 2(20)(45) + 2(30)(45) => A tp = 5700 cm 2 Área Total do Cubo: A tc = 6.x 2 => A tc = 6.30 2 => A tc = 5400 cm 2 Logo a razão => Atp Atc = 5700 5400 = 19 18 cm 2 Configurar uma fórmula para o volume de um paralelepípedo retângulo em alguns sólidos intuitivamente não era uma conta tão simples de se calcular. Imaginemos se tivermos que calcular o volume e a área destas figuras geométricas: VOLUME DE UM PRISMA QUALQUER Para isso, o matemático italiano Bonaventura Francesco Cavalieri (1598-1647), adotou um axioma obtido pelo resultado do volume de um sólido qualquer. Em ambas as pilhas de chapas, ele provou que o volume da figura1 é igual ao volume da figura2. VOLUME DE UM PRISMA QUALQUER Cavalieri afirmou que ambas as figuras estavam numa mesma base e num mesmo plano (α). Traçado um segundo plano (β) qualquer, paralelo a (α) e secante as figuras, ele percebeu que a superfície de uma era equivalente a da outra, ou seja, notou que as superfícies eram congruentes. VOLUME DE UM PRISMA QUALQUER A mesma ideia pode ser estendida para outros sólidos, numa pilha de moedas por exemplo, as dimensões vão ser iguais, vão ter a mesma superfície para quaisquer plano segundo o Princípio de Cavallieri. VOLUME DE UM PRISMA QUALQUER Quando dois sólidos S1 e S2, cuja altura h é a mesma apoiados em ambos os planos (α) e (β) e paralelos entre si. Determinamos A1 e A2 como sendo iguais, para qualquer plano (β), temos que S1 e S2 tem o mesmo volume V1 = V2. PRINCÍPIO DE CAVALLIERI Área Total A área total de um prisma é a reunião da superfície lateral com as bases Volume A área total de um prisma é a reunião da superfície lateral com as bases At = Al + 2Ab V = Ab . h Um artesão faz peças maciças de latão e as vende por R$35,00 o Kg. Fabricio comprou uma dessas peças que tem a forma de um prisma regular hexagonal de 10cm de altura e cuja aresta da base mede 4cm. Considerando que a densidade do latão é 8,5g/cm 3 , quanto Fabricio pagou pela peça comprada? Usar aproximação 3 = 1,17. EXERCÍCIO 10 cm 4 cm Solução Para o cálculo de “V” Como é um prisma regular hexagonal, então V = Ab .h, onde a área de um hexágono é conhecidapela fórmula Ab = nl 𝑙 𝑥 𝑎 2 logo Ab = 6 4 𝑥 2 3 2 = 6 4 𝑥 2 𝑥 1,7 2 = 6 81,6 2 = 40,8 cm 2 Então o V= 40,8 x 10, logo V = 408 cm 3 Um artesão faz peças maciças de latão e as vende por R$35,00 o Kg. Fabricio comprou uma dessas peças que tem a forma de um prisma regular hexagonal de 10cm de altura e cuja aresta da base mede 4cm. Considerando que a densidade do latão é 8,5g/cm cúbicos, quanto Fabricio pagou pela peça comprada? Usar aproximação 3 = 1,17. EXERCÍCIO 10 cm 4 cm Solução Para o cálculo da quantia paga pelo Fabrício Utilizando a regra de três para calcular a quantidade de massa, fazemos: 8,5(g) 1(cm3) logo, x = 408 x 8,5 = 3,648 kg x(g) 408(cm3) Se o artesão vende a peça por R$ 35,00 o Kg, então a peça comprada foi R$ 35,00 x 3,468 = R$ 121,38 Matemática: ciência e aplicações, Volume2: Ensino médio / Gelson Iezzi....[et al.]. – 7. ed. - São Paulo: Saraiva, 2013 Outros autores: Osvaldo Dolce, David Degenszajn, Roberto Perigo, Nilze de Almeida Novo Olhar matemática: 3 / Joamir Roberto de Souza. - 2. ed . – São Paulo: FTD, 2013 BIBLIOGRAFIA
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