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Administração e o Mercado de Trabalho Conteúdo Online 6 10

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Administração e o Mercado de Trabalho Conteúdo Online
Aula 6: Globalização, Dinamicidade e Competitividade
Aliada à tecnologia e à informação, a globalização quebrou paradigmas, principalmente, nos aspectos relacionados à estratégia, à posição das empresas em relação ao mercado, e mudanças no perfil dos atores que atuam nas organizações.
A velocidade das mudanças, em nível econômico, social, político e cultural foi o fator determinante dessa quebra de paradigma no final do século XX.
Atualmente Tecnologia e Informação são armas poderosas para ajudar as empresas e acompanharem velocidade das mudanças.
Tecnologia e informação podem também ajudar a Administração a introduzir uma filosofia organizacional de ordem sistêmica, coerente, flexível, dinâmica, dotada de senso profundo do significado e de visão do futuro, entre outras características requeridas pela globalização.
Dinamismo e Mudança
Além dos desafios da Administração em termos de diversidade das organizações e complexidade do ambiente em que elas operam, outras forças ajudam a complicar o panorama com que se defrontam as organizações.
Vivemos em um mundo:
Mutável 
Turbulento
A mudança é o único aspecto constante do universo.
Como se não bastasse, diversidade e complexidade, a mudança constitui outro desafio para as organizações. Por essas razões, o sucesso organizacional é periclitante e provisório.
Globalização e Competitividade
Existe uma nova ordem mundial!
Ohmae identificou a tríade – Japão, Estados Unidos e Europa – como a mais importante âncora da economia global da atualidade.
Os chamados Tigres Asiáticos – os países de industrialização recente como Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Malásia, Indochina – e agora também a China, estão marcando fortemente sua presença nos mercados mundiais.
A Comunidade Europeia (CEE) congregando os países europeus – como Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Portugal etc. – tornou-se um bloco econômico de grandes dimensões.
Também, o NAFTA (North American Free Trade Agreement) envolvendo Estados Unidos, Canadá e México e o Mercosul (Tratado do Mercado Comum do Sul), que une o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai...
... são exemplos desse caminho de integração regional entre diferentes países.
O mundo globalizado oferece, de um lado, oportunidades inéditas de prosperidade econômica, mas, por outro lado, é extremamente exigente no que se refere ao preparo dos países para usufruir as novas oportunidades.
A globalização é um fenômeno mundial e irreversível que apresenta as seguintes características.
 
 
Oportunidades e Desafios da Globalização
A globalização da economia é melhor para os países desenvolvidos, que podem aproveitá-la com maiores benefícios, do que para os países emergentes.
 
 
Aula 7: Os avanços tecnológicos e as mudanças sociais
Novos tempos requerem novos parâmetros para que a administração possa enfrentar ambientes de imprevisibilidade e instabilidade exacerbados com a globalização dos negócios. A Mudança Tecnológica
Microcomputadores, minicomputadores e supercomputadores, trabalho e produção assistidos por computador, sotwares complexos de gestão – como o ERP (Enterprise Resource Planning) ou de relacionamento com clientes e fornecedores – como o SCM (Supply Chain Management) e o CRM (Consumer Relationship Management) ou sistemas de informação e de decisão e outros desenvolvimentos tecnológicos fazem parte, de modo inexorável, do nosso local de trabalho e de nossas vidas.
Seja para melhor ou para pior, o fato é que o trabalho está sendo totalmente dominado por códigos de barras, sistemas automáticos, correio eletrônico, telemarketing e o crescente uso das supervias de informação, como Internet e intranet.
Para criar riqueza, o novo sistema consiste em uma rede global em expansão de mercados, bancos, centros de produção e laboratórios em comunicação instantânea uns com os outros, intercambiando continuamente enormes e crescentes fluxos de dados, informação, conhecimento e capitais. Em um mundo onde a mudança acontece a uma velocidade crescente e vertiginosa, a informação e a tecnologia precisam ser plenamente utilizadas para obter a maior vantagem possível. Os complexos e variados desafios que preocupam as cúpulas das organizações hoje são:
como enfrentar competidores globais;
como investir em novos produtos/serviços;
como fazer alianças estratégicas com os concorrentes;
como se comportar na era das redes – como a Internet – e como utilizar a tecnologia.
Capital Intelectual x Capital Financeiro
Na economia em rede, tanto a propriedade física quanto a intelectual têm mais probabilidade de serem acessadas pelas empresas do que de serem trocadas. Dessa maneira, o capital físico – que foi o coração da vida industrial – torna-se cada vez mais marginal no processo econômico e passa a ser considerado mais como uma despesa operacional e não como um ativo, algo que é emprestado em vez de adquirido. O capital intelectual – e não mais o capital financeiro – passa a ser a principal força propulsora da nova era.
Conceitos, ideias e imagens – e não coisas – passam a ser os verdadeiros itens de valor na nova economia. A riqueza não é mais investida só no capital físico ou contábil, mas na imaginação e na criatividade humana. É óbvio que o capital intelectual raramente é trocado. Em vez disso, é detido pelos fornecedores, alugado ou licenciado por terceiros por tempo limitado.
As organizações de todos os tipos já estão a caminho da transição da propriedade para o acesso. Em um mundo de produção customizada, de inovação e de atualizações contínuas e de ciclos de vida de produto cada vez mais breves, tudo se torna quase imediatamente desatualizado. Assim, ter, guardar e acumular, em uma economia em que a mudança em si é a única constante, está fazendo cada vez menos sentido. Estamos passando de uma produção industrial para uma produção cultural.
Como dizia Albert Einstein, “Os computadores são incrivelmente rápidos, precisos e burros. Os homens são incrivelmente lentos, imprecisos e brilhantes. Juntos seu poder ultrapassa os limites da imaginação”.
Fazendas > Fábricas > Economia de Serviços
A maior pressão dentro das organizações está relacionada com o impacto do desenvolvimento tecnológico e das contínuas inovações, no sentido de proporcionar maior produtividade e qualidade no trabalho para proporcionar competitividade através de produtos melhores e mais baratos. Isso significa fazer cada vez mais e melhor com cada vez menos recursos. Em outros termos, com menos pessoas.
Em uma das pontas, há a redução do número de funcionários e consequente redução da oferta de empregos em cada organização. Mas, na outra ponta, temos o aumento do mercado e a consequente oportunidade para um maior número de organizações com mais empregos em uma economia eminentemente dinâmica e competitiva.
Jeremy Rifikin, autor do livro O Fim dos Empregos (1996), diz que o futuro está no terceiro setor da economia, nas comunidades de interesses próprios.
Aula 8: A Importância do Terceiro Setor
Introdução: As mudanças sociais, econômicas e ambientais ocorridas nos últimos anos  pressionam as empresas a demonstrar um maior senso de responsabilidade social.
É nesse contexto que o Administrador pode dar uma enorme contribuição à sociedade, implementando medidas que tornem as organizações espelho daquilo que merece uma sociedade sadia.
As organizações não lucrativas
O que o Museu de Arte Moderna, a Fundação Padre Anchieta, a Cruz Vermelha e o Greenpeace têm em comum?
Todos são exemplos de organizações não lucrativas, às quais Peter Drucker deu o nome de “terceiro setor” da economia. Essa comunidade de organizações inclui hospitais, igrejas, escolas, museus, orquestras sinfônicas, corais, centros culturais ou de artes, entidades filantrópicas e beneficentes e outras milhares de organizações – locais, regionais, nacionais e mundiais – que visam objetivos de serviços sociais em oposto ao desempenho lucrativo das empresas. Semfalar nas organizações não governamentais (ONGs) que estão se proliferando no mundo moderno em atividades que vão desde preocupações ecológicas e ambientais a atividades relacionadas com educação, pobreza e assistência social.
Voluntariado
As organizações não-lucrativas envolvem motivação não-financeira de voluntários que trabalham como dirigentes ou operacionais e que se identificam com a comunidade e desenvolvem um suporte financeiro com ajuda própria ou de terceiros para levar adiante projetos sociais.
O voluntariado está em plena expansão. Até as organizações lucrativas estão estimulando e ajudando seus colaboradores a se empenharem em atividades de apoio e suporte às comunidades carentes. É comum encontrar empresas que planejam e organizam jornadas de voluntariado para dedicar um dia de trabalho exclusivamente para oferecer serviços essenciais ou ajuda financeira para comunidades pobres. O retorno em termos de satisfação moral é muito grande.
Responsabilidade Social
Responsabilidade social é o grau de obrigações de uma organização em assumir ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade na medida em que ela procura atingir seus próprios interesses. Refere-se ao grau de eficiência e eficácia que uma organização apresenta no alcance de suas responsabilidades sociais. A organização socialmente responsável é aquela que desempenha as seguintes obrigações, de acordo com Harry Lipson:
Incorpora objetivos sociais em seus processos de planejamento.
Aplica normas comparativas de outras organizações em seus programas sociais.
Apresenta relatórios aos membros organizacionais e aos parceiros sobre os progressos na sua responsabilidade social.
Procura medir os custos dos programas sociais e o retorno dos investimentos em programas sociais.
O instituto Ethos analisa o nível de comprometimento com a Responsabilidade Social Empresarial a partir de sete aspectos
Valores e Transparência - A noção de responsabilidade social empresarial decorre da compreensão de que a ação das empresas deve, necessariamente, buscar trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos empregados, promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente e trazer retorno para os investidores. A adoção de uma postura clara e transparente no que diz respeito aos objetivos e compromissos éticos da empresa fortalece a legitimidade social de suas atividades, refletindo-se positivamente no conjunto de suas relações.
Público Interno - A empresa socialmente responsável não se limita a respeitar os direitos dos trabalhadores consolidados na legislação trabalhista. A empresa deve ir além e investir no desenvolvimento pessoal e profissional de seus empregados, bem como na melhoria das condições de trabalho e no estreitamento de suas relações com os empregados. Também deve estar atenta para o respeito às culturas locais, revelado por um relacionamento ético e responsável com as minorias e instituições que representam seus interesses.
Meio Ambiente: A empresa deve criar um sistema de gestão que assegure que ela não contribui com a degradação do meio-ambiente. Alguns produtos utilizados no dia a dia como papel, embalagens, lápis etc. têm uma relação direta com este tema e isso nem sempre fica claro para as empresas. Outros materiais como madeiras para construção civil e para móveis, óleos, ervas e frutas utilizadas na fabricação de medicamentos, cosméticos, alimentos etc. devem ter a garantia de que são produtos naturais extraídos legalmente contribuindo assim para a saúde dos usuários e o combate à corrupção neste campo.
Fornecedores: A empresa socialmente responsável envolve-se com seus fornecedores e parceiros, cumprindo os contratos estabelecidos e trabalhando pelo aprimoramento de suas relações de parceria. Cabe à empresa transmitir os valores de seu código de conduta a todos os participantes de sua cadeia de fornecedores.
Consumidores e Clientes: A responsabilidade social em relação aos clientes e consumidores exige da empresa o investimento permanente no desenvolvimento de produtos e serviços confiáveis que minimizem os riscos de danos à saúde dos usuários e das pessoas em geral. A publicidade de produtos e serviços deve garantir seu uso adequado. Informações detalhadas devem estar incluídas nas embalagens e deve ser assegurado suporte para o cliente antes, durante e após o consumo. A empresa deve alinhar-se aos interesses do cliente e buscar satisfazer suas necessidades.
Comunidade: A comunidade em que a empresa está inserida fornece-lhe infraestrutura, empregados e parceiros, contribuindo decisivamente para a viabilização de seus negócios. O investimento da empresa em ações que tragam benefícios para a comunidade é uma contrapartida justa, além de reverter em ganhos para o ambiente interno e na percepção que os clientes têm da própria empresa. O respeito aos costumes e culturas locais e o empenho na educação e na disseminação de valores sociais devem fazer parte de uma política de envolvimento comunitário da empresa, resultado da compreensão de seu papel de agente de melhorias sociais.
Governo e Sociedade: É importante que a empresa procure assumir o seu papel natural de formadora de cidadãos. Programas de conscientização para a cidadania, para seu público interno e comunidade no entorno, por exemplo, são um grande passo para que a empresa possa alcançar um papel de liderança na discussão de temas como participação popular e corrupção.
Em termos de comprometimento com a responsabilidade social, as organizações podem adotar quatro níveis, indo desde uma estratégia obstrutiva até uma estratégia proativa, de acordo com Carrol.
Estratégia proativa:
Responsabilidades espontâneas e voluntárias 
• Toma liderança nas iniciativas sociais. 
• Assume voluntariamente responsabilidades econômicas, legais, éticas, espontâneas e antecipatórias.
Estratégia acomodativa:
Responsabilidades Éticas
Estratégia defensiva:
Responsabilidades Legais
Estratégia obstrutiva:
Responsabilidades Econômicas
 A ênfase em valores sociais e morais está criando novas demandas sobre as decisões administrativas que refletem padrões éticos e de alto desempenho. O administrador deve aceitar a responsabilidade pessoal para fazer as coisas certas também sob o ponto de vista ético e de responsabilidade social. Os critérios sociais e morais devem ser usados para examinar os interesses dos múltiplos grupos de interesse (stakeholders) envolvidos em um ambiente dinâmico e complexo.
Compete aos administradores uma tarefa preponderante em sua atuação organizacional, no sentido de disciplinar, conscientizar, motivar e aplicar os preceitos, éticos e de responsabilidade socioambiental que devem reger o relacionamento entre os indivíduos que trabalham numa mesma empresa ou com outros públicos com os quais se relacionam.

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