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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN Discente: Tatiana Leal Marques – Turma 14/Medicina Anopluros Considerações iniciais: Piolhos. O uso de produtos em excesso criou piolhos resistentes. Volta atual dos piolhos. A criança costuma ter mais piolhos apenas por uma questão de comportamento. Temos dois piolhos para o homem: Pediculus humanus, pediculose; e Pthirus pubis ou chato (pelos pubianos), ptiríase. Foi associado erroneamente com falta de higiene. Tem-se o P. capitis e o P. humanus, que se acreditava que eram piolho da roupa e do corpo, mas, com o tempo, viu-se que era a mesma espécie, mas com comportamentos diferentes de acordo com as condições. Na roupa, fica nas fibras do tecido, mais comum em presidiários e afins, que não tem possibilidade de trocar a roupa do corpo. Características: Cabeça, antena, 3 pares de patas. Pode transmitir doenças – não aconselhar pessoas a estourar piolhos nas unhas, por que agentes estão no intestino, e, ao estourá-lo, pode favorecer a disseminação de agentes (Rickettsia, Bartonella quintana, Borrelia recurrentis). Piolho não pula, mas, ao se soltar, ao mexer ou balançar cabelos, pode haver favorecimento da sua disseminação. Paurometabólico. Ovo é lêndea, e, de dentro, sai um piolho jovem (ninfa – não sabe dizer se é macho ou fêmea, mas as demais características são iguais às do adulto) muito parecido com o adulto (macho é pontudo, fêmea tem “duas pontas”). Ovo, ninfa (não faz cópula) e adulto. A fêmea coloca substância cimentante e cola os ovos. Essa substância não cobre todo o ovo, mas deixa região (opérculo) por onde vai sair. O Pthirius tem tórax emendando com abdome. Tem “patas falsas”. Ele enfia essas patas (fica bem fixo), de modo que elas não são vistas. Parece sinal que coça. Tem territorialidade bem definida (obs.: caso ocular). 2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN Discente: Tatiana Leal Marques – Turma 14/Medicina Crianças com muito piolho costumam ter lesões na cabeça. Anda agarrando-se nos fios de cabelo. Logo, pessoas com disposição de fios mais espaçada têm menos favorecimento a piolhos. Aqueles que têm maior densidade dos fios favorecem ao deslocamento e à manutenção do piolho. Diagnóstico: Não é difícil, por que vai se dar pela visualização. Tratamento e prevenção: Aquecer roupas. Utilizar piolhicidas (sulfurados, organoclorados). Têm-se muitos produtos para tratar, mas estamos começando a identificar problemas de resistência, e, por isso, não devem mais ser nossa primeira opção. Além disso, esses produtos são tóxicos, e colocados em couros cabeludos com lesões, o que pode ser perigoso. A primeira opção deve ser a retirada dos piolhos e das lêndeas (as que têm capacidade de eclodir são as que estão no ou próximo ao couro cabeludo). Cortar o cabelo não elimina, somente a raspagem. Uma das formas preventivas é, uma vez por semana, passar pente fino no banho (o piolho vai para o ralo junto com a água) usando muito creme (dificultar a fixação do piolho). Pentes finos com várias cerdas, várias fileiras, elétricos ou de aço. O pente fino também pode servir para a retirada de lêndeas. Essas, no entanto, são coladas no cabelo e deixam parte livre. Por isso, precisa-se passar o pente fino no sentido inverso. A salinidade atrapalha o piolho (entra água com sal pelos espiráculos – usados para respirar –, interferindo na osmolaridade), logo, o banho de mar pode ajudar. O secador pode ser útil, interferindo na lêndea. Em situações emergenciais ou na dificuldade da continuidade do tratamento, usar-se inseticidas. Há trabalhos associando-se uso de piolhicidas em excesso e leucemia. Preferência a loções. Aquecer roupas. Epidemiologia: Esses piolhos são humanos, mas há também piolhos de animais – esses, no entanto, têm especificidade, por isso, não precisamos nos preocupar tanto. A manutenção está relacionada com a indiferença, medo, vergonha. O piolho do homem está mais em lugares mais frios, e, em regiões como a nossa, acomete mais pessoas em penitenciárias, manicômios, etc, onde não podem trocar roupas frequentemente (população desassistida). 3 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN Discente: Tatiana Leal Marques – Turma 14/Medicina Ambos os piolhos têm potencial para transmissão de doenças – antes se achava que era só o da roupa. Pode mudar de coloração de acordo com a cor do couro cabeludo do indivíduo, uma vez que no local há melanina próximo aonde ele se alimenta – isso é mais comum em pessoas com piolhos há muito tempo. Mais comum no sexo feminino e em crianças em idade escolar – questões comportamentais. Resistência. Profilaxia: Identificação de quem tem piolho e tratamento. Educação em saúde – instruir pente fino.
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