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24/04/2014 1 Funções Motoras do Sistema Nervoso Central Reginaldo P. Silva UFPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPTO. DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA Organograma do Sistema Motor 24/04/2014 2 Enumere os músculos envolvidos em um determinado movimento de sua escolha. Projeções do tronco encefá- lico para a me- dula espinhal 24/04/2014 3 Vias descendentes medulares Vias laterais músculos distais e proximais (movimento); Vias ventromediais músculos axiais (postura). Trato rubro- espinhal Córtex frontal N. rubro Med cervical e cerebelo; Fibras decussam na ponte; Controle dos músculos proximais do braço. 24/04/2014 4 Quando você vê algo perigoso na periferia visual, você pensa sobre ele e olha depois ou olha primeiro e pensa depois? Retina, vias auditivas e córtices visual e somatosensorial Tecto Med. cervical (pescoço); Mapa espacial do mundo no subconsciente; Movimentos da cabeça e olhos orientados ao estímulo. Trato Tecto- espinhal 24/04/2014 5 Quando você corre, você vê imagens borradas? Vestíbulo N. vestibulares ME; Equilíbrio estático da cabeça e equilíbrio postural (tronco e membros) ; Equilíbrio e formação da imagem estável do mundo. Trato vestíbulo- espinhal 24/04/2014 6 Por que você não cai quando puxa uma mesa? Tratos retículo-espinhais pontino e bulbar TRE pontino Facilita extensores de membros inferiores; TRE Bulbar Libera músculos antigravitacionais do controle reflexo. Ajustes posturais antecipatórios durante o movimento; 24/04/2014 7 Mecanismo de Proação Predição do distúrbio na estabilidade corporal Resposta estabilizadora apropriada; O Movimento Voluntário “Um movimento direcionado a um objetivo depende do conhecimento de onde o corpo está no espaço, para onde pretende ir e a escolha de um plano para lá chegar”. Bear, Connors & Paradiso 24/04/2014 8 O Movimento Voluntário O Movimento Voluntário A sensibilidade no planejamento motor: Córtex parietal posterior. As áreas 5 e 7. A síndrome de negligência; Interconexões com o lobo frontal e área 6 (ações desejadas execução). 24/04/2014 9 A Hierarquia Córtex pré-frontal: Planeja (especifica o objetivo). Córtex pré-motor: Cria e coordena seqüências de movimento. Córtex motor primário: Executa os detalhes do movimento. O homúnculo motor (Penfield, 1950). 10 homúnculos motores (Galea e Darian-Smith, 1994). O Mapa Motor 24/04/2014 10 Os tratos córtico- espinhais: Origem em M1 (cam. V), APM e S1; Influências de áreas subcorticais. A Saída Os tratos córtico- espinhais: Anterior APM – Tronco ipsilateral; Lateral AMS – Membro contralateral. Topografia Medular 24/04/2014 11 Quais os mecanismos que você desenvolveu para aprender a andar? e a pedalar na bicicleta? Visão Geral do Cerebelo O cerebelo regula os movimentos e a postura e tem um papel importante no aprendizado motor; Função Primária no aprendizado motor: Detectar o “erro motor”, ou seja, a diferença entre o movimento planejado e o movimento real; Programação no cerebelo. 24/04/2014 12 Lóbulo floculo-nodular, vermis, região intermediária (paravermis) e hemisférios; Núcleos profundos: Denteado, globoso, emboliforme e fastigial Anatomia do Cerebelo O Cerebelo Morfofuncional Arqueocerebelo – Lóbulo floculo- nodular; Paleocerebelo – Vermis e paravermis; Neocerebelo – Hemisférios. 24/04/2014 13 Momento CNR! Com quem o cerebelo se relaciona? 24/04/2014 14 Vestibulocerebelo: Regula os movimentos dos olhos, postura e o modo de andar. Relações Cerebelares Vestíbulo e n. vest. inferior Cerebelo N. Vest. Lat e Form. reticular pontina Espinocerebelo: Regula os movimentos do tronco e das partes proximais dos membros. Relações Cerebelares Med. Espinh. (C.C. e NCL) Cerebelo N. Vest. Lat., FRP e Núcleo Rubro 24/04/2014 15 Corticocerebelo: Regula os movimentos das partes distais dos membros e participa do planejamento motor. Relações Cerebelares Núcleos Pontinos (Córtex cerebral) Cerebelo Tálamo (VL) APM e M1 Oliva inferior: As projeções da oliva inferior para o córtex cerebelar são chamadas fibras trepadeiras. Todas as outras projeções terminam no córtex cerebelar como fibras musgosas. Relações Cerebelares Sist. Vest.; ME e Cortéx Oliva Inferior Cerebelo (córtex e nn. Profundos) 24/04/2014 16 O Cerebelo têm Complexo? Circuitos Cerebelares Fibras trepadeiras: Oliva inferior. Fibras musgosas: Outras entradas. Céls. Granulares; Fibras Paralelas. Céls. Purkinje; Rec. 200.000 FP Céls. Estreladas; Céls. em Cesto; Céls. de Golgi. 24/04/2014 17 Distúrbios Cerebelares Ataxia movimentos descoorden. e imprecisos; Dissinergia decomposição do movimento multiarticular sinérgico; Dismetria perda da metrificação espacial. Muita Força ou Pouca Força? R: Depende dos Núcleos da Base 24/04/2014 18 Localização Estrutura Pálido Externo e Interno, Núcleo subtalâmico e substância negra; 24/04/2014 19 Relações Circuitaria interna 24/04/2014 20 Via Direta Córtex Cerebral Tálamo (VL) Putâmen Pálido Ext. Pálido Int. Núcleo Subtal. SNc Excitação Inibição Via Indireta Córtex Cerebral Tálamo (VL) Putâmen Pálido Ext. Pálido Int. Núcleo Subtal. SNc Excitação Inibição 24/04/2014 21 Eu sou normal! Córtex Cerebral Tálamo (VL) Putâmen Pálido Ext. Pálido Int. Núcleo Subtal. SNc Excitação Inibição Função Modulam a força de contração via tálamo: – Via direta GPi, libera o tálamo, córtex motor, força dos movimentos. – Via indireta GPi, tálamo, córtex motor, força dos movimentos. – Normocinesia, Hipercinesia e Hipocinecia. 24/04/2014 22 Distúrbios • Parkinson• Parkinson Parkinson Córtex Cerebral Tálamo (VL) Putâmen Pálido Ext. Pálido Int. Núcleo Subtal. SNc Excitação Inibição 24/04/2014 23 Distúrbios • Parkinson Córtex Cerebral Coréia Tálamo (VL) Putâmen Pálido Ext. Pálido Int. Núcleo Subtal. SNc Excitação Inibição 24/04/2014 24 Distúrbios • Coréia Bibliografia Kolb, B & Whishaw, I. Q. Neurociência do Comportamento. 1ª edição. Editora Manole. Barueri, SP, 2002; Kandel, E. R.; Schwartz, J. H.; Jessell, T. M. Princípios da Neurociência. 4ª edição; Ed. Manole, Barueri, SP, 2003. Purves, D. & cols. Neurociências. 2ª edição. Ed. Artmed, Porto Alegre, RS, 2005; Bear, M. F.; Connors, B. W.; Paradiso, M. A. Neurociências, desvendando o sistema nervoso. 2ª edição. Ed. ArtMed, Porto Alegre, RS, 2002; Berne, M. & Levy, Fisiologia. 4ª edição. Ed. Artmed, Porto Alegre, RS, 2003. 24/04/2014 25 Bom Estudo!
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