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Exmo. Sr. Juiz de Direito da ______ Vara Cível da Comarca de Brusque/SC.
PAULO_____, brasileiro, viúvo , militar da reserva, portador da identidade nº_____, expedida pelo____, regularmente inscrita no CPF_____, com endereço eletrônico____, domiciliado e residente na Rua Bauru, nº 350, Balneário Camboriú/SC, cep_____, vem, por meio da sua advogada, com endereço profissional________, vem perante V. Exa. propor:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo procedimento comum em face de JUDITE_____, brasileira, solteira, advogada, portadora da identidade nº____, expedida pelo _____, inscrito no CPF ______, com endereço eletrônico _______, domiciliada e residente na Rua dos Diamantes, nº 123, Brusque/SC, cep____ , e de JONATAS, espanhol, casado, comerciante, portador da identidade nº ____, expedida pelo____ inscrito no CPF ____, com endereço eletrônico____, domiciliado e residente_____, cep______ e sua esposa JULIANA, brasileira, casada, portadora da identidade ____, expedida pelo____, inscrita no CPF _____, com endereço eletrônico ______, ambos domiciliados e residentes na Rua Jirau, nº 366, Florianópolis, com base nos fatos e fundamentos que passa a expor:
O Autor é pessoa idosa, razão pela qual tem direito à prioridade da tramitação da presente demanda, conforme disposto no artigo 71, da Lei 10.741/2003.
Realização da AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO
O autor tem interesse na realização da audiência de mediação, conforme art. 334, CPC.
DOS FATOS
O Autor era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 350, Balneário Camboriú/SC. Em 15/12/2016, a 1ª Ré , sua irmã, utilizando-se da procuração outorgada pelo Autor, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para alienação, alienou o imóvel para o Réu e sua esposa, 2ª Ré. Entretanto, tal procuração havia sido revogada pelo Autor em 16/11/2016 havia sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração , bem como a 1ª Ré foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, 10 (dez) dias antes da alienação. O Autor só teve ciência da alienação no dia 1ºde fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado pelo Réu e a 2ª Ré. É o que se tem de mais imperioso a relatar.
DOS FUNDAMENTOS
Art. 166, V, CC
Art. 682, CC
Porém, firmado no caso ora sob análise, padece de nulidade na celebração, uma vez que a procuração outorgada já estava revogada à época da venda , houve um nítido negócio jurídico viciado pela ilegalidade. Expressa pelo ato do mandatário que se pode extrair do artigo 662, CC. 
“ A má-execução do mandato e o abuso de confiança por parte do mandatário não se devem confundir com o excesso de poderes.” ( Carvalho de Mendonça. Pareceres, v.III, Direito Comercial )
Jurisprudência: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MEDIDA CAUTELAR. VENDA DE IMÓVEL. DUPLICIDADE. PROMESSA DE COMPRA E VENDA REALIZADA POR PROCURADOR SEM PODERES. ATO INEFICAZ. INTELIGÊNCIA DO ART. 662 DO CÓDIGO CIVIL. INSTRUMENTO DE MANDATO PARTICULAR. INVIABILIDADE. ART. 108 DO CÓDIGO CIVIL. PROVIMENTO DO RECURSO. 1. De acordo como o art. 662 do Código Civil, in verbis: "Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar". 2. Ineficaz o ato praticado por pessoa (ex-sócio) que não detinha poderes para atuar em nome da pessoa jurídica proprietária do imóvel objeto de promessa de compra e venda. 3. Ademais, sendo a escritura pública essencial à validade do negócio jurídico em questão - alienação de bem imóvel com valor superior a 30 (trinta) vezes o maior o salário mínimo vigente no País- a procuração, por sua vez, exige indubitavelmente idêntica forma, ou seja, o instrumento de mandato deve ser público e não particular como ocorrente na espécie. 4. Solenidade que encontra alicerce na interpretação conjunta dos arts. 108 e 657 do Código Civil. 5. Agravo de Instrumento provido.
(TJ-PE - AI: 3069858 PE, Relator: Jones Figueirêdo, Data de Julgamento: 08/08/2013, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 19/08/2013)
Do Pedido
Diante do exposto, requer a V.Exa:
A prioridade no trâmite da ação;
A Citação dos Réus para comparecer à audiência de Mediação que será designada;
Seja declarado nulo o negócio jurídico celebrado entre os Réus;
A procedência do pedido de condenação dos Réus ao pagamento dos Ônus da Sucumbência, art. 85, CPC.
Das Provas
Requer a produção de prova: documental, documental superveniente e o depoimento pessoal dos Réus.
Valor da Causa:
Dá à causa o valor de R$ 150.000,00
Local, data
Pede-se deferimento
Alessandra Ramos
OAB______

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