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Resumo Desenvolvimento Humano Helen Bee o ciclo vital

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Profª. Patricia Rossi Carraro
VIDA ADULTA (20 ANOS ATÉ A MORTE)
DESENVOLVIMENTO FÍSICO E COGNITIVO NO INÍCIO DA VIDA ADULTA 
(JOVEM ADULTO – 20 a 40 anos)
►	Embora se trate de uma divisão arbitrária, po​demos segmentar os anos de vida adulta em três períodos, sendo que a primeira parte abrange os anos dos 20 aos 40.
►	Entre 20 e 40 anos os adultos estão em seu auge físico e cognitivo. Durante esses anos uma pessoa pos​sui mais tecido muscular, mais cálcio nos os​sos, mais massa cerebral, melhor acuidade sensorial, maior capacidade aeróbica e um sistema imunológico mais eficiente.
►	Estudos da função cardíaca e pulmonar não mostram mudanças com a idade, mediante con​dições de repouso, embora a performance de​cline com a idade, quando os testes ocorrem durante ou após o exercício.
►	As mudanças no sistema imunológico podem ser especialmente importantes, diante de sua responsabilidade em relação ao que chamamos de processo de envelhecimento, porque elas sig​nificam que o adulto mais velho é mais suscetí​vel à doença.
►	Aumentos de doenças e incapacitação com a idade ocorrem mais cedo e são mais abundan​tes em adultos de classes sociais mais baixas, se comparados a adultos de classes sociais mais altas, mesmo quando hábitos de saúde e níveis de estresse são levados em consideração.
►	Contrastando, a saúde mental é pior no início da vida adulta; jovens adultos são mais propen​sos à depressão, ansiedade e solidão do que adultos na meia-idade.
► Ocorrem amplas variações individuais na taxa de perda cognitiva e física. Parte dessa diferen​ça parece poder ser explicada em decorrência de hábitos variados de saúde. Adultos com bons hábitos de saúde apresentam menor risco de morte e doença em qualquer idade. 
►Apoio social e um senso de controle pessoal também afetam a taxa de doenças e mortalida​de, em especial diante de estresse.
►	Medidas da habilidade cognitiva, assim como a habilidade física, mostram declínio com a ida​de, embora esse declínio ocorra bastante mais tarde em habilidades como o vocabulário, pro​blemas diários de memória e solução normal de problemas.
►	O exercício de habilidades físicas ou cognitivas pode melhorar a performance em qualquer ida​de, embora o limite máximo possa declinar ao longo do tempo.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADE NO INÍCIO DA VIDA ADULTA
►	As tarefas centrais do início da vida adulta são a aquisição e o aprendizado de três principais papéis: parceiro/cônjuge, pai e profissional.
►	O processo tem início com a saída de casa, o que envolve separação física e emocional dos pais. Alguns teóricos acreditam que os jovens devam atenuar de uma forma marcante seu apego básico para com os pais.
►O novo apego central passa a ser aquele com o parceiro, que pode então funcionar como uma base segura para investidas no mundo profis​sional.
► As escolhas de um parceiro são bastante in​fluenciadas pelas semelhanças, o que inclui - talvez - a semelhança na segurança ou inse​gurança do apego. No mínimo, os modelos de apego parecem influenciar a forma de relacio​namento que criamos e os pressupostos que te​mos sobre os outros.
►Parceiros comprometidos — casamento ou co​abitação a longo prazo — tendem a declinar em qualidade durante os primeiros anos, à medida que decai a taxa de interações positivas.
►	Relações duradouras, comparadas às que ter​minam em divórcio ou separação, são encon​tradas entre os que ingressam na relação com recursos valiosos (educação, capacidade para a solução de problemas, etc.), assim como entre os que criam estratégias positivas de comuni​cação. Bons casamentos assemelham-se a ape​gos seguros; casamentos insatisfatórios ou fra​cassados parecem-se com apegos inseguros.
►	Todo o adulto cria ainda um comboio de rela​ções, o que inclui a família, os amigos e o par​ceiro. As relações com os membros da família tendem a ser sólidas e proporcionadoras de apoio, ainda que venham a tornar-se menos importantes do que anteriormente.
►	As amizades podem ser maiores em quantida​de no início da vida adulta, se comparadas a outras faixas etárias. Existem ainda diferenças bem definidas quanto ao sexo em sua forma e freqüência: as mulheres possuem mais amigos e relações mais íntimas.
►	A paternidade traz as alegrias e o estresse de um novo papel a ser aprendido. Em média, a satisfação conjugal declina após o nascimento do primeiro filho e permanece baixa durante a maior parte do início da vida adulta. Ao mes​mo tempo, costuma ocorrer uma intensificação dos papéis sexuais tradicionais no âmbito da parceria.
►	O trabalho ou carreira específica que um adul​to escolhe são afetados por sua formação aca​dêmica, inteligência, background, valores e re​cursos familiares, personalidade e sexo. A mai​or parte dos adultos opta por ocupações que combinam com as normas culturais de sua clas​se social e sexo. Pessoas jovens mais inteligen​tes, ou mais educadas, apresentam um movi​mento ascendente mais rápido. 
►	Os adultos tendem a escolher, e a serem mais felizes, em trabalhos que se adaptem à sua per​sonalidade.
►A satisfação profissional eleva-se pouco ao lon​go do início da vida adulta, em parte devido ao fato de os trabalhos para jovens adultos serem bem menos remunerados, menos criativos, mais repetitivos e menos poderosos.
►	Em qualquer ocupação ou carreira, a ascensão profissional tende a ocorrer bastante cedo na vida adulta; a maioria das promoções é recebi​da por volta dos 35 ou 40 anos.
►Podemos pensar na carreira ligada ao papel profissional como tendo dois estágios, no iní​cio da vida adulta: o da tentativa (ou estabele​cimento), em que são explorados caminhos al​ternativos, e um estágio de estabilização, em que se firma o caminho profissional.
►Para as mulheres, ocorre, com freqüência, um estágio adicional de “entrada e saída”, em que as responsabilidades familiares alternam-se com períodos de trabalho fora de casa. Quanto mais contínua a história profissional de uma mulher, maior sucesso ela provavelmente alcan​çará em seu trabalho.
► Quando ambos os parceiros trabalham, as res​ponsabilidades familiares não são divididas com igualdade: as mulheres continuam a de​sempenhar mais desse trabalho e sentem maior conflito de papéis.
► Parecem existir mudanças partilhadas na per​sonalidade. Entre os 30 e 40 anos, os jovens adultos tornam-se mais independentes, mais confiantes, mais afirmativos, mais voltados para as conquistas, mais individualistas e menos governados por regras sociais.
► Esses padrões diferem um pouco nos adultos que não adotam um ou mais dentre os princi​pais papéis, tais como os que não se casam ou os que não têm filhos. Adultos não casados são, em média, menos felizes e mais propensos à doença. Adultos s/ filhos não experimentam o mesmo grau de declínio na qualidade conju​gal que aqueles com filhos.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO E COGNITIVO NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA
(MEIA IDADE - 40 a 60 anos)
► A maior parte dos adultos acredita que impor​tante declínio, tanto físico quanto mental, tem início na meia-idade, ainda que, na realidade, as mudanças sejam bastante pequenas e grada​tivas.
► Aos 40 anos, a expectativa de vida é de 35 a 40 anos adicionais, e esse dado tem aumentado consistentemente; a extensão de vida, diferen​temente, tem probabilidade de permanecer até cerca de 110 anos.
► Muitas funções físicas mostram mudanças pe​quenas aos 40, 50 e 60 anos; somente algumas evidenciam mudanças significativas.
► Camadas acrescidas ao cristalino do olho, com uma perda também da elasticidade, reduzem notadamente a acuidade visual, durante os 40, 50 anos. A perda auditiva é mais gradativa.
► A massa óssea reduz-se bastante na meia-ida​de, especialmente nas mulheres, começando logo antes da menopausa. Uma mais rápida perda óssea ocorre nas mulheres que viven​ciam uma menopausa mais precoce, que estão abaixo do peso normal, que fazem pouco exer​cício e que apresentam dietascom baixo teor de cálcio.
► A perda da capacidade de reprodução, chama​da de climatério, nos homens e mulheres, ocor​re lentamente nos homens, embora com mais rapidez nas mulheres. Aqueles produzem cada vez menos esperma viável e uma menor quan​tidade de fluido seminal.
► A menopausa costuma ocorrer entre 45 e 55 anos, como conseqüência de uma série de mu​danças hormonais, o que inclui declínios rápi​dos de estrogênio e progesterona. Um dos prin​cipais sintomas é a onda de calorões.
► A taxa de doença e mortalidade eleva-se nota​velmente na meia-idade. Jovens adultos apre​sentam mais doenças agudas; adultos na meia-idade apresentam mais doenças crônicas. As mulheres evidenciam significativamente mais doenças do que os homens, mesmo que venham a falecer mais tarde.
► As duas principais causas de morte na meia-idade são câncer e doenças cardíacas. As taxas de mortalidade para essas duas doenças são mais elevadas entre os homens.
► Doenças cardíacas coronarianas não são parte comum do envelhecimento; trata-se de uma doença para a qual existem fatores de risco, o que inclui o tabagismo, hipertensão, taxa ele​vada de colesterol, obesidade e dieta com alto teor de gordura.
► O câncer também apresenta fatores de risco co​nhecidos, como o tabagismo, dieta com alto teor de gordura, obesidade e um estilo de vida inativo. O papel de uma dieta com elevado teor de gorduras é controverso, embora a maior par​te das evidências apóie sua contribuição cau​sal.
► Adultos de meia-idade apresentam taxas mais baixas de perturbações emocionais de todos os tipos, se comparados a adultos mais jovens. Há poucas evidências de qualquer “crise da meia-idade” disseminada.
► As habilidades cognitivas são, geralmente, man​tidas em bom estado, nos anos de vida adulta intermediária, a não ser por algumas habilida​des não exercitadas ou no caso daquelas que requeiram velocidade. O QI costuma elevar-se, assim como o vocabulário. 
► Ocorre certa perda de memória, embora ela seja bastante pequena até bem depois, durante a meia-idade, pelo menos em relação à maioria das medidas. 
► A importância do exercício é um tema perma​nente na pesquisa sobre o funcionamento físi​co e cognitivo na vida adulta intermediária. Os adultos que mantêm níveis elevados de exercí​cio parecem continuar com suas habilidades em melhor estado do que os que levam uma vida mais sedentária.
► Em relação a todas as medidas do funcionamen​to físico e mental, adultos da classe operária ou de baixa renda evidenciam uma manutenção mais insatisfatória ou um maior declínio.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADE NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA
► Há vários sinais de que anos da meia-idade são menores estressantes e mais felizes do que o início da vida adulta.
► A satisfação conjugal costuma ser maior na meia-idade do que antes. Isso parece dever-se, basicamente, a uma redução nos problemas ou nos encontros negativos.
► Adultos na vida adulta intermediária possuem interação familiares significativas, para cima e para baixo, na cadeia de gerações, criando um “achatamento de gerações”ou uma “geração sanduíche”. Adultos de meia-idade oferecem mais assistência em ambas as direções e tentam influenciar os que antecedem e os que precedem. 
► Cada família parece possuir conjuntos especiais de assuntos ou atividades que servem como elo para conversas entre gerações.
► Há poucos sinais de que os pais, na meia-idade, tenham reações negativas, quando ocorre o “ninho vazio”, momento em que o último filho deixa o lar. Ao contrário, a redução nas exigências do papel pode contribuir para um aumento na satisfação de vida, nessa idade.
► A maior parte dos adultos torna-se avós na meia-idade. Muitos mantém relações afetuosas e carinhosas com os netos, embora existam muitas relações de afastamento. Uma minoria dos avós acha-se envolvida no cuidado diário dos netos.
► Apenas uma minoria de adultos na meia-idade parece assumir o papel de provedor principal de cuidados, no caso de um pai dos pais idosos. Os que o fazem, especialmente se o pai ou a mãe sofre de algum tipo de perturbação mental, relatam um aumento das responsabilidades e sofrem de maior depressão.
► As mulheres apresentam duas vezes mais probabilidade de preencher o papel de provedor de cuidados de um dos pais idosos que se encontra fragilizado.
► As amizades parecem um tanto menos numerosas na meia-idade, embora não haja sinais de que eles sejam menos íntimas ou menos importantes. A capacidade para se criar e manter amizades parece um aspecto um tanto estável ao longo dos anos da vida adulta.
► A maioria dos adultos na meia-idade trabalham em pelo menos um turno, embora a centralização do papel de profissional pareça um tanto menor, e a satisfação profissional esteja menos claramente associada à satisfação geral de vida se comparado ao que ocorria em anos anteriores. A quantidade de horas trabalhadas, em média também diminui, à medida que se aproxima a aposentadoria.
► Mudanças de humor, durante a meia-idade, são menos claramente partilhadas do que as que se dão no início da vida adulta. Há certos sinais de “abrandamento, uma redução na intensidade e na luta diária, embora ocorra mais variação no humor na meia-idade do que em etapas anteriores”.
► Variações nas experiências de mudanças e crises de vida podem ser responsáveis pela variação nos padrões do comportamento. O divórcio, por exemplo, aumenta o sofrimento emocional e as doenças físicas, podendo alterar, permanentemente, os caminhos dos papéis e a situação financeira de um adulto, em especial no caso de mulheres que se divorciam. 
► Perda do emprego traz também aumento de risco de perturbações emocionais e doença física ambos, diretamente, pela perda de segurança econômica e, indiretamente, pela deterioração das relações conjugais e perda da autoestima.
► O impacto negativo do divórcio e da perda de emprego parece maior entre adultos de meia-idade do que entre adultos mais jovens. Em ambas as crises, as consequências negativas são mitigadas, no caso daqueles adultos com adequado apoio social.
► Qualquer mudança de papel ou crise que se dá fora do tempo certo, que se desvia das expectativas normais para determinado grupo ou cultura, está associada a maiores níveis de estresse, o que inclui tornar-se avô muito cedo, morte precoce de algum dos pais ou partida postergada dos filhos crescidos de casa.
► Alguns teóricos defendem que as crises podem conduzir ao crescimento e ao sofrimento. De fato, uma crise ou mudança importante na vida podem ser necessárias para que se dê o crescimento psicólogo. Esta questão permanece em aberto.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO E COGNITIVO NA VIDA ADULTA TARDIA
(TERCEIRA IDADE; IDOSO; MELHOR IDADE - 60 ANOS....)
►	O percentual da população acima de 65 anos tem aumentado rapidamente, nas últimas dé​cadas, e continuará a aumentar, no próximo século. Os que têm mais de 65 anos podem ser dividi​dos, para facilitar, entre os idosos mais jovens (65-75) e os idosos mais velhos (75+).
► Mudanças no cérebro, associadas ao envelheci​mento, incluem, principalmente, uma perda na densidade dendrítica dos neurônios, que acar​reta o efeito de retardar o tempo de reação, em quase todas as tarefas.
► Perda de audição é mais comum e mais percep​tível após os 65 anos; isso inclui perda de audi​ção para sons mais altos, certa perda na capaci​dade para discriminar palavras e uma maior dificuldade para ouvir, mediante condições de ruído.
►	Ocorre menos perda de discriminação gustati​va do que olfativa. Esta se reduz significativamente, durante a fase final da vida adulta.
►	Adultos mais velhos também evidenciam pa​drões diferenciados de sono: acordar mais cedo e acordar mais freqüente durante a noite.
►	A proporção de incapacitação física também aumenta, embora em todas as faixas etárias exis​tam alguns adultos que não têm restrições às atividades. Artrite, hipertensão e doenças car​díacas são as mais prováveis doenças a ocasio​nar incapacitação.
► A demênciaé rara antes da fase final da vida adulta, tornando-se mais comum com o avan​çar da idade, afetando 15% ou mais dos que têm além de 85 anos. A causa mais comum é a doença de Alzheimer.
►	Fatores de risco para a doença de Alzheimer incluem uma história familiar de demência, a síndrome de Down ou a doença de Parkinson; maternidade depois dos 40 anos; pancada na cabeça.
►	A maior parte das formas de perturbação emo​cional é menos freqüente no final da vida adul​ta. A depressão constitui a exceção, tendo sua freqüência aumentada após os 70 ou 75 anos, embora ela não seja válida entre os que gozam de boa saúde ou aqueles com um apoio ade​quado.
►	O efeito mais perceptível de todas as mudan​ças físicas do envelhecimento, no comporta​mento diário, é uma desaceleração generaliza​da em todas as reações.
►	Muitos adultos mais velhos continuam sexualmente ativos, embora isso se torne menos co​mum com o aumento da idade. 
► Ainda não há uma teoria amplamente aceita em relação ao envelhecimento. Alternativas atuais salientam a possível existência de condições genéticas limitadoras, e/ou de efeitos cumula​tivos de danos às células ou um mau funciona​mento no interior dessas células. 
► Todas as medidas das funções cognitivas, decréscimos, sem dúvida, são encontradas após os 70 anos. Perdas anteriores veri​ficam-se em tarefas não exercitadas ou com um excesso de velocidade.
► Isso se reflete na maior parte dos testes de me​mória, ainda que adultos mais velhos sejam tão bons quanto adultos mais jovens, em tarefas mnemônicas a curto prazo e em algumas espé​cies de problemas mnemônicos familiares.
► A solução de problemas mostra um padrão si​milar, ainda que, mesmo em se tratando de material familiar, adultos mais velhos pareçam menos capazes de encontrar soluções variadas.
► Alguns autores sugerem que os adultos mais velhos são mais sábios, mas as pesquisas quan​to a isso estão apenas iniciando.
► Há uma grande quantidade de diferenças indi​viduais quanto ao momento certo e o ritmo de todas as mudanças físicas e mentais descritas.
► No caso de alguns tipos de habilidades, algu​mas podem ser mantidas em seu maior pico até bem poucos anos antes da morte (a hipótese da queda terminal). No caso de outras, o declínio é mais gradativo.
► 	O momento certo e o ritmo do declínio são afe​tados pela hereditariedade, pela saúde geral, pelos hábitos de saúde anteriores e atuais, especialmente o exercício físico e mental, e pela disponibilidade de apoio social adequado. Ha​bilidades não utilizadas com regularidade evi​denciam declínio mais rápido. Assim, “use ou perca”.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADE NA VIDA ADULTA TARDIA
►	A fase tardia da vida adulta é um período em que desaparecem muitos papéis grandes ou pequenos. Os que permanecem possuem menos conteúdo. Isso pode proporcionar maior licen​ça para a individualidade e a escolha.
► Muitos adultos mais velhos perdem o papel de esposo, devido à elevada taxa de viuvez. Isso é muito mais comum entre mulheres mais velhas, entre as quais a maioria é de viúvas.
►	As relações conjugais, na fase tardia da vida adulta, são, em média, relações entre pessoas com elevada satisfação conjugal, com forte lealdade e afeto mútuo. No caso de um dos côn​juges ter alguma incapacitação, o cônjuge sau​dável proporciona o atendimento.
►	Idosos casados, como grupo, são um pouco mais saudáveis e estão mais satisfeitos com suas vidas do que idosos solteiros; essa diferença é maior entre os homens, do que entre as mulhe​res.
►	A maioria dos idosos possui, no mínimo, um filho vivo, e maior parte deles vê regularmente seu(s) filho(s), e com algum prazer. No entan​to, a quantidade de contato com os filhos não tem correlação com o nível geral de satisfação de vida ou com o estado de espírito desses adul​tos. 
►	Há certos indícios de que as relações com os parentes, em especial com as irmãs, podem se tornar mais importantes na fase tardia da vida adulta do que em fases anteriores de vida. 
►	 O grau de contato com os amigos está relacio​nado à satisfação geral de vida entre adultos mais velhos. As mulheres nesse grupo etário continuam a ter amplas redes sociais. Os ho​mens confiam mais em sua esposa, na busca de apoio social, ao passo que as mulheres confiam nos amigos e nos filhos.
►	A idade média para a aposentadoria está atual​mente mais próxima dos 62 do que dos 65 anos, nos Estados Unidos, e em vários países desen​volvidos. Uma aposentadoria antecipada cos​tuma ser ocasionada por doença. Uma aposen​tadoria no momento certo é afetada por respon​sabilidades familiares, adequação dos rendi​mentos antecipados e satisfação com o traba​lho.
►	Os rendimentos costumam reduzir-se com a aposentadoria, mas a adequação do rendimento não declina em demasia. 
► O conceito de descomprometimento, da mes​ma maneira, tem sido um desejo dos idosos; maior satisfação de vida e boa saúde mental costumam ser encontradas, mais seguido, en​tre idosos com um mínimo de descomprometi​mento.
►	Um aspecto para um envelhecimento bem-su​cedido é a elevada satisfação de vida, mais co​mumente encontrada entre aqueles idosos ca​sados, com rendimentos adequados e com per​sonalidade um tanto extrovertida, que sentem possuir um bom controle sobre suas vidas, per​cebem sua saúde como boa e estão satisfeitos com a quantidade e a qualidade das interações que possuem.

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