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Provas eletrônicas Art. 439 a 441

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PRODUÇAO DE PROVAS
PROVAS ELETRÔNICAS
 Inovação na redação ao CPC de 73, seção nova da lei 13.105/2015 O Código De Processo Civil, criada para tratar de “documentos eletrônicos”. Com sua tipificação nos Arts. 439,440 e 441 CPC, onde:
Art.439 – Traz regras que impõe a conversão à forma impressa do documento eletrônico para ser apresentada no processo convencional, ressalvadas a verificação de sua autenticidade na forma da lei.
Art.440 – O juiz apreciará o valor probante do documento eletrônico não convertido, assegurado às partes o acesso ao seu teor.
Art.441 - Serão admitidos documentos eletrônicos produzidos e conservados com a observância da legislação específica.
- “A produção e a conservação dos documentos eletrônicos será admitida desde que observe o disposto na legislação específica, em especial o Art.11 da lei 11.419/2006”.
(Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo, 2015).
Vicente Greco Filho define documento como todo objeto do qual se extraem fatos em virtude da existência de símbolos ou sinais gráficos, mecânicos, eletromagnéticos etc. Por conseguinte, documento eletrônico compreende o registro de fatos que tem como meio físico um suporte eletrônico ou digital, quais sejam, os dispositivos que armazenam informações: CDs, DVDs, Blu-Ray Disc, HDs, pen-drives, e-mail etc.
Todo tipo de informações introduzidas na web ou qualquer registro lançado por qualquer base de dados deixam registros na forma de arquivos. Todo o tipo de arquivo seja em mensagem de texto, publicações em redes sociais, e-mail, arquivos de Word, HTML ou qualquer outra linguagem de programação e confecção de página da web, tudo aquilo que esta registrada em uma mídia eletrônica, pode possuir um condão de provar determinado fato, que dentro do processo, seja, não só controvertido, mas também podendo ser relevante para o deslinde da matéria para a apreciação do poder judiciário.
A produção de provas eletrônicas possui amparo legal em razão da regra geral adotada pelo CPC no Art. 369 que admite, “todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos ainda que não especificados no cód. para provar a verdade dos fatos alegados”. Estas espécies de provas, não eram consideradas típicas, porém consideradas legais e válidas no sistema processual. 
Quando o processo judicial for físico, basta sua conversão em formato impresso, o CPC trouxe em seu corpo, de forma expressa, a ATA NOTARIAL como meio de prova, que esta positivada no Art. 384 paragrafo único do CPC.
ATA NOTARIAL: É um instrumento público pelo qual o tabelião documenta, de forma imparcial, um fato, uma situação ou uma circunstância presenciada por ele, perpetuando-os no tempo.
 Quando processo for eletrônico tais documentos serão mantidos em formato original, e o juiz definirá seu valor probante assegurando as partes acesso ao seu teor, destacando sempre a presunção de veracidade e autenticidade; positivada no Art. 411, CPC, afirma que o documento e autentico quando: l o tabelião reconhecer a firma do signatário; ll a autoria estiver identificada por qualquer outro meio legal de certificação, inclusive eletrônico, nos termos da lei lll se houver impugnação da parte contra quem foi produzida o documento. Com isso os documentos produzidos e assinados com certificação digital de acordo com a MEDIDA PROVISÓRIA 2.200-2/2001, passam a ter presunção de veracidade e autenticidade.
MEDIDA PROVISÓRIA 2.200-2/2001 – regulamenta o ICP, que trata de métodos de assinaturas eletrônicas, com o intuito de garantir a validade jurídica de documentos em forma eletrônica.
Nesse contexto encontra-se a importância de se utilizar os métodos de assinaturas digitais da ICP (Infra Estrutura de chaves Pública Brasileira), que além de conferir mais segurança e relação à validade e autenticidade ainda cumprem requisitos trazidos pelo CPC.
Todos os documentos que nascem com essa especificação, especialmente a autoria reconhecida por assinatura digital válida, possuem presunção de veracidade e autenticidade.
Traçando em sua redação alteração relativa ao incidente de falsidade documental (arguição de falsidade) referindo-se ao momento e ao prazo com previsão no Art.430 CPC, que deverá ser suscitada em contestação, réplica ou no prazo de 15 dias contados a partir da intimação da juntada dos autos do documento. A outra parte terá 15 dias para resposta. Findo qual o juízo determinará prova pericial.
Com tudo pode se concluir que a tipificação das prova eletrônicas no CPC vem para apresentar mais segurança e credibilidade além de avanços tecnológicos, com uma redação nova, estruturando uma modalidade de prova que já possuía utilização recorrente, mas, agora positivada.

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