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DERMATOLOGIA, ESTÉTICA E ENDOCRINOLOGIA EMENTA Fundamentos da fisioterapia dermatofuncional. Fundamentos da fisioterapia estética. Fundamentos da endocrinologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DOMENICO, G.; WOOD, E. C. Técnica de massagem de Beard. 4ª Ed., São Paulo: Manole, 1998. GUIRRO, E. C. O.; Guirro, R. R. J. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2004. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003. MOFFAT, Marilyn. Fisioterapia do sistema tegumentar: melhores práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SAMPAIO, S. A. P. Dermatologia. 2ª ed. São Paulo: Artes Médicas,2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GUYTON, A. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. LEDUC A.; DRIESSCHE, R. Van Den. Drenagem linfática: teoria e prática. São Paulo: Manole, 2000. RODRIGUES, E. D.; GUIMARÃES, C. S. Manual de Recursos Fisioterapêuticos. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. TAVARES, M. C. G. C. F. Imagem Corporal: conceito e desenvolvimento. São Paulo: Manole, 2003. TORTORA, G. J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2003. BIBLIOGRAFIA ADICIONAL: Fisio Brasil. Espírito Santo: Gráfica Lisboa. ISSN: 1676-1324. Fisioterapia Brasil. Rio de Janeiro: Atlântica Editora. ISSN: 1518-9740. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. Fortaleza: Universidade de Fortaleza. ISSN: 1806-1222/1806-1230. Revista Saúde no Trabalho – SAUT. São Paulo: Cipa Publicações Ltda e Editora VK. SISTEMA TEGUMENTAR http://www.google.com.br/search? tbm=isch&hl=ptBR&source=hp&biw=939&bih=419&q=sistema+tegumentar+humano&gbv=2&oq=Sistema+tegumentar&aq=1&aqi=g5g- S5&aql=&gs_sm=c&gs_upl=1833l9006l0l11070l19l19l0l8l8l2l537l2726l1.4.2.2.1.1l11l0 A PELE Reflete condições físicas e psicológicas, como saúde, idade e diferenças étnicas e culturais, suas funções incluem: Renovação celular Reposta a trauma Função barreira "Clearance" químico Percepção sensorial Proteção mecânica Responsividade imune Responsividade vascular Termorregulação Produção de suor Produção de sebo Produção de vitamina D (FONTE: RESENDE, D.M;BACHION, LORENA M.M; ARAÚJO. A.O. Integridade da pele prejudicada em idosos: estudo de ocorrência numa comunidade atendida pelo Programa Saúde da Família. Acta Paul Enferm 2006;19(2):168-73.) EPIDERME Do estrato mais profundo até o mais superficial: 1. Camada Germinativa ou Basal 2. Camada Espinhosa 3. Camada Granulosa 4. Camada Lúcida 5. Camada Córnea CAMADA GERMINATIVA É a mais profunda, separando as demais camadas da epiderme, da derme. Possuir células-tronco do adulto, de linhagem já comprometida com a diferenciação epitelial de revestimento. Tal renovação tecidual faz com que estas células recebam a denominação de lábeis, ou seja, são altamente renováveis e passíveis de reparo por regeneração. Sugere-se que renovação completa das camadas ocorra em intervalos de 15 a 30 dias. ( FONTE: ROCHA, C. L. J. V. HISTOFISIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: CONSEQUENCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS DAS PERDAS TECIDUAIS EM PACIENTES QUEIMADOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 140 - 147, 2009) CAMADA ESPINHOSA Formada por células cubóides, possuem em seu citoplasma feixes de filamentos de queratina, os tonofilamentos, que possibilitam a união entre células vizinhas através dos desmossomos. ( FONTE: ROCHA, C. L. J. V. HISTOFISIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: CONSEQUENCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS DAS PERDAS TECIDUAIS EM PACIENTES QUEIMADOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 140 - 147, 2009) CAMADA GRANULOSA Constituída por células pavimentosas com núcleo central achatado e citoplasma com grânulos basófilos. Com a diferenciação e amadurecimento celular, estes grânulos aumentam de tamanho pelo maior conteúdo protéico e o núcleo se desintegra, resultando na morte das células mais superficiais desta camada promovendo uma constante renovação celular. ( FONTE: ROCHA, C. L. J. V. HISTOFISIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: CONSEQUENCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS DAS PERDAS TECIDUAIS EM PACIENTES QUEIMADOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 140 - 147, 2009) CAMADA LÚCIDA Constituída por uma delgada camada de células achatadas, translúcidas, na qual enzimas lisossômicas digerem o núcleo e as organelas citoplasmáticas. As fibrilas de queratina e algumas gotículas de eleidina permanecem íntegras, sendo que estas gotículas se transformam em queratina e passam a fazer parte da camada córnea. ( FONTE: ROCHA, C. L. J. V. HISTOFISIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: CONSEQUENCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS DAS PERDAS TECIDUAIS EM PACIENTES QUEIMADOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 140 - 147, 2009) CAMADA CÓRNEA Possui espessura variável, constitui-se por células em apoptose, achatadas e sem núcleo. O citoplasma é substituído gradualmente por uma proteína fibrosa, chamada queratina. A composição dos tonofilamentos se modifica á medida que os queratinócitos se diferenciam. Os componentes lipídicos intercelulares chamados ceramidas desempenham papel fundamental contra a perda hídrica, preservando uma característica principal da pele, a de ser macia. ( FONTE: ROCHA, C. L. J. V. HISTOFISIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: CONSEQUENCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS DAS PERDAS TECIDUAIS EM PACIENTES QUEIMADOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 140 - 147, 2009) CELULARES QUE INTEGRAM MORFOFUNCIONALMENTE A EPIDERME: MELANÓCITOS: produzem a proteína melanina. CÉLULAS DE LANGERHANS: estas células fazem parte do sistema imune. CÉLULAS DE MERKEL: mecanoreceptoras. Acredita- se que elas também secretam hormônios ( FONTE: ROCHA, C. L. J. V. HISTOFISIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: CONSEQUENCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS DAS PERDAS TECIDUAIS EM PACIENTES QUEIMADOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 140 - 147, 2009) DERME Constituída por espessa camada de tecido conjuntivo que se apóia à epiderme e se une à hipoderme. Esta compreende as fibras elásticas, reticulares e colágenas, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, possuindo ainda receptores especializados sensíveis à temperatura, pressão, tato e dor. ( FONTE: ROCHA, C. L. J. V. HISTOFISIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: CONSEQUENCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS DAS PERDAS TECIDUAIS EM PACIENTES QUEIMADOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 140 - 147, 2009) DERME Dividida em duas camadas, uma mais superficial, a derme papilar, e outra mais profunda, a derme reticular. O limite da derme com a epiderme é formado por saliências, as papilas dérmicas (camada papilar), que correspondem à reentrâncias na epiderme. (FONTE: BORGES,F.S. DERMATO FUNCIONAL - MODALIDADES TERAPÊUTICAS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICAS – São Paulo:Phorte,2006) (FONTE: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-funcional, São Paulo, 3ª. Ed., Manole, 2002.). CAMADA PAPILAR Apresenta a função de aumentar a área de contato entre a epiderme e a derme. Formada por tecido frouxo, onde fibrilas de colágeno ancoram à epiderme, prendendo uma camada a outra, com isso as papilas são mais frequentes nas áreas da pele sujeitas ao aumento de pressão ou atrito. (BORGES,F.S. DERMATO FUNCIONAL - MODALIDADES TERAPÊUTICAS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICAS – São Paulo:Phorte,2006) CAMADA RETICULAR Mais espessa, de tecido conjuntivo denso, sendo compostada de maior quantidadede fibras de colágeno e menos vascularizada. A disposição das fibras de colágeno variam com a região do corpo do indivíduo. Ambas as camadas da derme apresentam fibras de elastina que são responsáveis pelas características retráteis da pele. (BORGES,F.S. DERMATO FUNCIONAL - MODALIDADES TERAPÊUTICAS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICAS – São Paulo:Phorte,2006) ANEXOS CUTÂNEOS São derivados epidérmicos com componente dérmico 3 tipos: Folículos pilo-sebáceos Unhas Glândulas sudoríparas VASCULARIZAÇÃO ¼ sistema circulatório situa-se na pele (cerca de 240 km) Componentes arterial e venoso Organizados em 2 plexos paralelos à superfície cutânea VASCULARIZAÇÃO 2 plexos: Superficial subpapilar Profundo reticular Anastomoses A-V Ansas capilares nas papilas dérmicas INERVAÇÃO Muito rica; máxima P-P / genitais Impulsos nervosos sensitivos com velocidade de 2m/s para espinal medula e cérebro Fibras sensitivas radiculares Fibras motoras simpáticas Pacini: pressão / vibração Meissner: tacto VASOS LINFÁTICOS Organizados em rede na derme Aumento progressivo de calibre na profundidade Drenagem para gânglios linfáticos regionais CICATRIZAÇÃO A capacidade auto-regenerativa é um fenômeno universal nos organismos vivos. (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 1. presença de enzimas responsáveis pela recuperação de elementos 2. moléculas de alta complexidade (como proteínas de elevada complexidade estrutural, RNAs e o DNA). 3. regeneração com a recomposição da atividade funcional do tecido 4. cicatrização com restabelecimento da homeostasia do tecido com perda da sua atividade funcional pela formação de cicatriz fibrótica (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) PROCESSO DESENCADEADO POR DANOS TISSULARES Dor Tumor Calor Rubor resultam da ativação de células nervosas, estromais, vasculares e circulatórias por estímulos físicos ou por sinalização química feita por estruturas das células,fragmentos dos elementos inertes dos tecidos, proteínas séricas que extravasam dos vasos rompidos e por ação de mediadores inflamatórios pré-formados. (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) FASES DO PROCESSO DE REPARO Fase inflamatória (48 de 72 horas) 1. Tamponamento dos vasos 2. Mediadores químicos provocam vasodilatação, aumentam a permeabilidade dos vasos e favorecem a quimiotaxia dos leucócitos - neutrófilos combatem os agentes invasores e macrófagos realizam a fagocitose. (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) FASES DA CICATRIZAÇÃO Fase Proliferativa(3 a 14 dias): Reepitelização: em feridas incisas esta fase ocorre entre 24 a 48 horas após lesão inicial. Nas primeiras 24 horas, células basais presentes nas bordas da ferida, proliferam-se e se alongam, e começam a migrar para o outro lado da superfície da ferida até que ocorra a inibição por contato. Migração de fibroblastos: os fibrosblastos sugem na ferida no terceiro dia e atingem o pico em 7 dias. Células circunvizinhas indiferenciadas podem se transformar em fibroblastos por ativação de mediadores. (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) FASES DA CICATRIZAÇÃO/FASE PROLIFERATIVA Formação de tecido de granulação: aproximadamente 4 dias após o inicio da lesão, a ferida é invadida por tecido de granulação, constituído de fibroblastos, células inflamatórias, capilares neoformados envoltos em colágeno, fibronectina e ácido hialurônico. Angiogênese: o processo de angiogênese torna-se ativo a partir do segundo dia . Os níveis elevados de ácido lático, o pH ácido e a diminuição da tensão de O2, no ambiente da ferida, são fatores que influem na angiogênese. (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) FASES DA CICATRIZAÇÃO/FASE PROLIFERATIVA Síntese protéica: cerca de 5 dias depois da lesão, predominam a síntese e deposição de proteína. A síntese de colágeno é afetada por características do paciente e da ferida. Contração da ferida: inicia-se 4 a 5 dias após a lesão e continua por cerca de 2 semanas ou mais nas feridas crônicas. A taxa de contração depende do local da ferida e forma. A contração é caracterizada pela predominância de miofibroblastos na periferia da ferida. (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) FASES DA CICATRIZAÇÃO/FASE DE REMODELAGEM Fase de remodelagem (7 dias a 1 ano): a remodelagem da cicatriz começa a predominar a partir de 21 dias após a lesão. Ocorre equilíbrio entre taxa de síntese e degradação de colágeno. Este processo é controlado por mediadores presentes na lesão. A remodelagem é essencial para a formação de uma cicatriz resistente (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) CICATRIZAÇÃO Fenômeno complexo, porem ordenado, envolvendo diversos processos: o Indução do processo inflamatório agudo pela lesão inicia o Proliferação de células o Formação do tecido conjuntivo o Contração da ferida o Remodelação (FONTE:BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira e CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2005, vol.41, n.1, pp. 27-51. ISSN 1516-9332.) FONTE: http://www.misodor.com/CICATRIZACAO.html CICATRIZAÇÃO DE PRIMEIRA INTENÇÃO É quando é feito um corte na pele durante uma cirurgia e os bordos da ferida são aproximados (por exemplo, com pontos). A perda de tecido neste caso é muito pequena, e daí há menos organização, menos formação de tecido conjuntivo. CICATRIZAÇÃO DE SEGUNDA INTENÇÃO É quando a ferida é muito grande, os bordos da ferida não são aproximados, vai haver mais organização, mais deposição de colagénio, mais formação de cicatriz. FATORES QUE INFLUENCIAM A CICATRIZAÇÃO Fatores extrínsecos: Má nutrição: indivíduos mal nutridos têm dificuldade em formar cicatriz devido à ausência de certas proteínas, metais (como o zinco, importante para o funcionamento das metaloproteinases) e vitaminas (como a vitamina C) que são importantes para a síntese de colagénio. Isquemia tecidual: vai haver dificuldade em chegarem células inflamatórias, à zona lesada, logo vão existir menos factores que estimulem a proliferação dos fibroblastos e a síntese de colagéneo. Infecção: dano tecidual constante e reação inflamatória persistente Presença de corpos estranhos: inflamação e infecção persistente Uso de esteroídessistémicos Diabetes: porque causa isquemia e aumenta a susceptibilidade a infecções Desnervação Fatores intrínsecos: Tipo de tecido lesado: lábil, estável ou permanente Localização da lesão: cavidade pleural, peritoneal, sinovial Aberração do crescimento celular e produção de matriz extracelular: cicatriz hipertrófica, queloídes e “granulomas piogénicos” Reacções imunológicas/auto imunes que resultam em estimulação persistente da fibrogénese: reumatóide, cirrose, fibrose pulmonar CICATRIZ HIPERTRÓFICA E QUELÓIDE Complicações que podem ocorrer após cirurgias cutâneas ou traumatismos. http://cynthia furtado.blo gspot.com /2 010/11/que loides-e-cica trizes- hipertroficas .htm l Resultado de uma proliferação exagerada de fibroblastos da derme após uma lesão tecidual, havendo acúmulo excessivo de colágeno nos tecidos (SINGER e CLARCK, 1999 IN: Kreisner, P.E. et al. CICATRIZAÇÃO HIPERTRÓFICA E QUELÓIDES: REVISTA DE LITERATURA E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe. v.5, n.1, p. 9 - 14, jan./mar. 2005). Prevalência: Negros, mestiços e nórdicos são mais propensos. Quelóides ocorrem, principalmente, na parte superior do dorso, no tórax e nos lóbulos das orelhas. Possuem máxima incidência entre a segunda e a quarta décadas de vida (GAWKRODGER, 2002 IN: Kreisner, P.E. et al. CICATRIZAÇÃO HIPERTRÓFICA E QUELÓIDES: REVISTA DE LITERATURA E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe. v.5, n.1, p. 9 - 14, jan./mar. 2005). ). Uma cicatriz hipertrófica é limitada à área do trauma, enquanto um quelóide alastra-se além desta, tendo pior prognóstico. O quelóide difere de uma cicatriz hipertrófica, pois se estende além do limite da lesão original (VIVER e McKEE, 1997; GAWKRODGER, 2002 IN: Kreisner, P.E. et al. CICATRIZAÇÃO HIPERTRÓFICA E QUELÓIDES: REVISTA DE LITERATURA E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe. v.5, n.1, p. 9 - 14, jan./mar. 2005). ASPECTO Ambos, clinicamente, aparecem como placas ou nódulos de superfície lisa, brilhante, firmes e protuberantes. Os quelóides são desproporcionais à lesão que os originou, apresentar sintomas de prurido e dor, tendo maior tendência à recidiva. Histologicamente, não se pode diferenciar cicatriz hipertrófica de quelóide, nem ao microscópio ótico nem ao eletrônico. Tanto as cicatrizes hipertróficas quanto os quelóides são compostos de tecido fibroso denso. (FONTE: Kreisner, P.E. et al. CICATRIZAÇÃO HIPERTRÓFICA E QUELÓIDES: REVISTA DE LITERATURA E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe. v.5, n.1, p. 9 - 14, jan./mar. 2005). PATOLOGIAS DERMATOLÓGICAS PSORÍASE Doença inflamatória crônica da pele, pode causar desconforto físico e psíquico, implicando uma série de restrições adaptativas. Acomete de 0,1 e 3% da população mundial. (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). http://www.tocadacotia.com/curiosidades/psorias e PSORÍASE Características: 1. hiperproliferação de queratinócitos, 2. inflamação 3. neovascularização ( refletem a interligação patológica entre queratinócitos e as células imunes.) (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). A Psoríase é, então, uma doença crônica onde os pacientes apresentam exacerbações, remissões ou lesões recorrentes (GALADARI; SHARIF; GALADARI, 2005) que podem estar localizadas nos cotovelos, joelhos, pés, mãos, região sacra e couro cabeludo. Em outros casos, as lesões podem se espalhar por todo o corpo (PITA, 2003). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). Um fator desencadeador da psoríase bem conhecido e o “fenômeno isomórfico de Koebner”, que e o desenvolvimento de lesões psoriáticas em pele não lesionada após uma irritação inespecífica ou trauma local, o que ativa múltiplas vias inflamatórias desencadeando a doença (BOS, 2006). Outros fatores incluem infecções estreptocócicas, estresse emocional, medicamentos (beta-bloqueadores e sais de lítio, benzodiazepínicos, nitratos orgânicos, inibidores da enzima conversora de ângiotensina, antiinflamatórios não esteróides), álcool, obesidade, fumo e clima (FRY; BAKER; POWLES, 2006). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). É então, uma doença papulo-escamosa crônica, recorrente, imuno-mediada, que apresenta morfologia, distribuição, severidade e curso variável (MYERS; GOTTLIED; MEASE, 2006) (LANGLEY; KRUEGER; GRIFFITHS, 2007). A remissão espontânea e relativamente rara (BOS, 2006) e ocorre em ambos os sexos (FRY; BAKER; POWLES, 2006). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). CLASSIFICAÇÃO DA PSORÍASE Psoríase palmoplantar: Cerca de 12% dos pacientes podem desenvolver a psoríase somente nas mãos e pés. As placas geralmente são bem delimitadas e podem ser tanto finas como espessas, provocando fissuras e dor, atingindo apenas pequenas áreas de maior atrito ou sua totalidade (SABBAG, 2006). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). Psoríase inversa: Apresenta um padrão inverso aos outros tipos de lesões. Localiza-se nas zonas das dobras cutâneas: axilas, virilha, embaixo das mamas, dobra do cotovelo, dobra do joelho. Caracterizam-se por lesões mais úmidas, planas e inflamadas sem escamação e particularmente sujeitas a irritação devido ao atrito e ao suor (PITA, 2003). Essas lesões são eritematosas, com placas brilhantes sem escama que podem confundir com infecções por cândida e dermatófitos (MYERS; GOTTLIED; MEASE, 2006). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). Psoríase eritrodérmica: Normalmente a psoríase eritrodérmica caracteriza-se por lesões generalizadas, abrangendo extensas áreas do corpo ou sua totalidade aparece sobre a pele como uma vermelhidão e escamação fina, frequentemente acompanhada por prurido intenso e dor, podendo ocorrer inchaço (PITA, 2003). O aspecto da lesão pode ser confundido com o de um individuo acometido de queimaduras, em função do comprometimento da pele (BEZERRA, 2007). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). Psoríase pustular: Caracteriza por pústulas estéreis sobre a pele. Não é uma doença infecciosa, portanto não é contagiosa, pois, o pus consiste de glóbulos brancos acumulados. Pode se localizar em certas áreas do corpo tais como mãos, pés ou pode se generalizar. Tende a manifestar-se em 3 fases cíclicas: eritema (vermelhidão), formação de pústulas e descamação da pele (PITA, 2003). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). Psoríase ungueal: Em ate 90% dos casos a psoríase pode envolver as unhas, correspondendo a um grande estigma da doença, pois interfere nas relações sociais e atividades de trabalho (PITA, 2003). As alterações ungueais observadas nos pacientes com psoríase dependem do local da unha envolvido (RICH; RICHARD, 2005) e podem ser caracterizadas por depressões cupuliformes e puntiformes (pitting), descoloração, hipequeratose subungueal, estrias longitudinais e onicolise (MARQUES et al, 1981). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). Psoríase artropática: A psoríase artropática e uma doença inflamatória das articulações do corpo que pode causar deformidades – muitas vezes permanente– exigindo diagnostico preciso e tratamento precoce. Seu desencadeamento se da por meio de um fator ambiental, como uma infecção ou pelo fenômeno de Koebner. Quase sempre esta associada a psoríase de pele ou unha, embora possa aparecer sem nenhum sinal externo, o que dificulta o diagnostico (SABBAG, 2006). Quando esta presente a psoríase artropática nos dedos das mãos, as chances para se encontrar psoríase nas unha e maior que 86% (RICH; RICHARD, 2005). (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). DIAGNÓSTICO O diagnostico da psoríase em geral e simples e baseia-se apenas no histórico do paciente e sua clinica, mas se necessário pode-se fazer biopsia para confirmação. (Rodrigues, A.P. ;Teixiera, R.M. Desvendando a psoríase. RBAC, vol. 41(4): 303-309, 2009). ERUPÇÃO POLIMÓRFICA A LUZ Definição É uma Fotodermatoses causada por agentes fotossensibilizantes externos. As erupções surgem após a exposição a radiação solar (geralmente 24 horas). Formando lesões avermelhadas, pouco elevadas, que variam de tamanho e são acompanhadas por prurido. A prevalência é em indivíduos com foto tipo mais sensível e em áreas mais expostas. (FERREITAS ET AL. Fotoprotecção na criança. NASCER E CRESCER. revista do hospital de crianças maria pia ano 2005, vol. XIV, n.º 2) LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) É uma doença autoimune, que pode afetar qualquer parte do corpo. O sistema imune, ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual. (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BApus_eritematoso_sist%C3%AAmico GENÉTICOS AMBIENTAIS, HORMONAIS INFLAMAÇÃO IMUNOLÓGICA: LESÕES VASCULARES DIFUSAS, ALTERAÇÕES NO COJUNTIVO INTERSTICIAL O LES atinge mais frequentemente a pele, mas pode chegar a afetar o coração, articulações, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. A evolução dessa doença é imprevisível, mas são separados alguns tipos de critérios para essa doença. Existem cerca de três tipos de variação: 1. Lúpus Discóide, 2. Lúpus induzido por drogas 3. Lúpus Sistêmico. (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) O Lúpus Discóide é sempre limitado à pele, é identificado por inflamações cutâneas. Sendo que aproximadamente 10% a 20% desses casos acabam progredindo para o estágio mais grave, que é o Lúpus Sistêmico. (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) O Lúpus Sistêmico não fica limitado à pele, chega a afetar quase todos os órgão e sistemas. Essa variação de lúpus, em algumas pessoas, pode surgir na pele, como a Discóide, mas também provoca lesões nas articulações, já em outras podem predominar as articulações, rins, pulmões e outros órgãos. (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS DO LES Manifestações Específicas: Eritema Macular descamação,sendo elas lesões de placas eritematosas e descamativas. Hash malar (lesão em asa de borboleta que é um eritema elevado atingindo bochechas e dorso do nariz) (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO Critérios de pele: 1. Erupção malar: Eritema fixo plano ou elevado nas regiões malares e dorso do nariz, tendo uma vermelhidão característica no nariz e face (asa de borboleta); 2. Lesão discóide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia. 3. Lesões na pele (usualmente em áreas expostas ao sol); 4. Fotossensibilidade: reação à exposição da luz solar. 5. Úlceras orais / nasais: úlceras orais, usualmente indolores. (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) Critérios sistêmicos: 1. Artrite: não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular, isto é, inflamação de duas ou mais juntas periféricas, com dor, inchaço ou fluído. 2. Serosite: pleuris ou pericardite documentado por eletrocardiograma, ou evidência de derrame pericárdico, ou seja, inflamação do revestimento do pulmão (pleura), e coração (pericárdio). 3. Comprometimento renal: proteinúria persistente ou cilindrúria anormal. 4. Alterações neurológicas: convulsões, psicose ou depressões repentinas. (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) Critérios laboratoriais: 1. Alterações hematológicas: anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000/ml em duas ou mais ocasiões) ou linfopenia (menor que 1.500/ml em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000/ml na ausência de outra causa). 2. Alterações imunológicas: anticorpo anti-DNA nativo ou anti-Sm ou presença de anticorpo antifosfolípide baseado em: a) níveis anormais de IgG ou IgM anticardiolipina; b) teste positivo para anticoagulante lúpico ou teste falso positivo para sífilis, por no mínimo seis meses. 3. FAN positivo: título anormal de anticorpo antinuclear por imunofluorescência indireta ou método equivalente, em qualquer época, e na ausência de drogas conhecidas por estarem associadas à síndrome do lúpus induzido por drogas. (Vianna, Simões, Inforzato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Revista Ceciliana Jun 2(1):1-3, 2010) LES E ALTERAÇÕES HORMONAIS a maior frequência das doenças auto-imunes em mulheres na menarca sugere um importante papel dos hormônios femininos na sua etiopatogenia. sendo a gravidez um período em que os hormônios femininos estão drasticamente aumentados, há uma chance em potencial de que a gravidez afete o curso destas doenças, assim como pode haver influência da doença, suas complicações e/ou do seu tratamento na evolução da gestação. (SATO, E.I. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez) Didaticamente, podemos avaliar o binômio gravidez e LES de duas formas: 1. influência da gravidez na evolução do lúpus materno; 2. influência da doença materna no desenvolvimento e prognóstico fetais. (SATO, E.I. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez) HANSENÍASE É doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. A predileção pela pele e nervos periféricos confere características peculiares a esta moléstia, tornando o seu diagnóstico simples. Vias aéreas superiores constituem a principal porta de entrada e via de eliminação do bacilo. As secreções orgânicas como leite, esperma, suor, e secreção vaginal, podem eliminar bacilos, mas não possuem importância na disseminação da infecção. ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003). M. leprae é um bacilo com alto poder infectante e baixo poder patogênico. Depois da sua entrada no organismo, não ocorrendo a sua destruição, este irá se localizar na célula de Schwann e na pele. ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003). SEQUELAS 1. paralisia facial do tipo periférico unilateral ou bilateral, 2. paralisia do ramo orbicular do nervo zigomático, provocando o lagoftalmo, epífora e exposição da córnea; 3. mão em garra (garra do quarto e quinto quirodátilos ou garra completa); 4. mão caída; pé caído, garra de artelhos que pode ser acompanhada do mal perfurante plantar ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical36(3):373-382, mai-jun, 2003). No diagnóstico diferencial da hanseníase deve-se levar em conta as manifestações dermatológicas, neurológicas, as doenças deformantes e doenças sistêmicas nos períodos reacionais. As classificações mais usadas no Brasil são as de Madri (Congresso Internacional, 1953) e de Ridley e Jopling. Na de Madri, consideram-se dois pólos estáveis e opostos (virchowiano e tuberculóide) e dois grupos instáveis (indeterminado e dimorfo), que caminhariam para um dos pólos, na evolução natural da doença. ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003). Hanseníase indeterminada (HI). As lesões da HI surgem após um período de incubação que varia, em média, de dois a cinco anos. Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas hipocrômicas, com alteração de sensibilidade, ou simplesmente por áreas de hipoestesia na pele. ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003). Hanseníase tuberculóide (HT). Nesta forma clínica, encontram-se lesões bem delimitadas, em número reduzido, anestésicas e de distribuição assimétrica. Descrevem-se lesões em placas ou anulares com bordas papulosas, e áreas da pele eritematosas ou hipocrômicas. ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003). Hanseníase virchowiana (HV). Trata-se de forma multibacilar, reconhecida por corresponder ao pólo de baixa resistência, dentro do espectro imunológico da doença. Portanto, manifesta-se naqueles indivíduos que apresentam imunidade celular deprimida para o Mycobacterium leprae. ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003). Hanseníase dimorfa (HD). Este grupo é caracterizado por sua instabilidade imunológica, o que faz com que haja grande variação em suas manifestações clínicas, seja na pele, nos nervos, ou no comprometimento sistêmico. As lesões da pele revelam se numerosas e a sua morfologia mescla aspectos de HV e HT, podendo haver predominância ora de um, ora de outro tipo. ( ARAÚJO,M.G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003). HIPER-HIDROSE É situação relativamente frequente, com incidência relatada entre 0,15% e 1% da população. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp? fase=r003&id_materia=887 CLASSIFICAÇÃO 1. primária 2. secundária a uma doença de base como hipertiroidismo, distúrbios psiquiátricos, menopausa ou obesidade. Primária: o início dos sintomas pode ocorrer na infância, na adolescência ou somente na idade adulta, por razões desconhecidas. eventualmente, podemos encontrar história familiar. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=887 Os fatores desencadeantes da sudorese excessiva são o aumento da temperatura ambiente, o exercício, a febre, a ansiedade e a ingestão de comidas condimentadas. Geralmente, há melhora dos sintomas durante o sono. O suor pode ser quente ou frio, mas a sudorese é constante. pode afetar todo o corpo ou ser confinada à região palmar, plantar, axilar, inguinal ou craniofacial. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=887 SÍNDROME DO GATILHO É o conjunto de reações psicológicas decorrentes da Hiper-hidrose genética , que geram ansiedade e piora dos sinais e sintomas. MICOSE FUNGÓIDE ALOPÉCIA O número médio de cabelos varia de 100.000 a 150.000 fios, a média de perda diária encontra-se entre 50 e 100 fios ao dia nos adultos e a de crescimento ao redor de 0,35mm por dia. Os cabelos das mulheres crescem mais rápido do que os cabelos dos homens. A alopécia é uma doença que afeta e preocupa grande parte da população mundial. Suas causas não estão completamente elucidadas, mas abrangem uma série de fatores que caracterizam a doença em tipos específicos. (Weide, A. C.;Milão, D. A utilização da Finasterida no Tratamento da Alopécia Androgenética Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81
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