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Deficiencia fisica

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Deficiência física "diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas" (MEC, 2004).
Doenças do SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Paralisia Cerebral:é um conjunto de desordens permanentes que afetam o movimento e postura. Os sintomas ocorrem devido a um distúrbio que acontece durante o desenvolvimento do cérebro, na maioria das vezes antes do nascimento. 
→Tipos: As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a característica clínica mais dominante, em espástico, discinético e atáxico. 
Paralisia cerebral espástica:É caracterizada pela presença de rigidez muscular e dificuldade de movimento. Ocasionada por uma lesão no sistema piramidal, a paralisia cerebral espástica é consequente do nascimento prematuro.
Paralisia cerebral discinética: se caracteriza por movimentos atípicos e involuntários. É ocasionada por uma lesão do sistema extrapiramidal.
Paralisia cerebral atáxica:se caracteriza por uma sensação de desequilíbrio e falta de percepção de profundidade. É ocasionada por uma disfunção no cerebelo.
Na maioria dos casos, a causa da paralisia cerebral desconhecida. Algumas causas possíveis são: 
-Infecções durante a gravidez que podem danificar o desenvolvimento do sistema nervoso do feto
-Fator Rh incompatível entre mãe e bebê
-Trauma físico e metabólico durante o parto
-Privação de oxigênio grave para o cérebro ou trauma craniano significativo durante o trabalho de parto.
→Tratamento 
Crianças e adultos com paralisia cerebral necessitam de cuidados em longo prazo com uma equipe de cuidados médicos. Esta equipe pode incluir: 
Pediatra ou fisiatra
Neurologista pediátrico
Cirurgião ortopédico
Fisioterapeuta
Terapeuta ocupacional
Fonoaudiólogo
Especialista em saúde mental, como psiquiatra ou psicólogo
Assistente social
Cirurgia pode ser necessária para diminuir a tensão muscular ou anormalidades ósseas corretas causadas pela espasticidade. Estes tratamentos incluem: 
-Cirurgia ortopédica para graves contraturas ou deformidades musculares
-Em alguns casos graves, quando outros tratamentos não ajudaram, cirurgiões podem cortar os nervos que controlam os músculos afetados. Isto relaxa o músculo e reduz a dor, mas também pode causar torpor.
Acidente Vascular Encefálico:AVE - Acidente vascular encefálico - também conhecido como AVC e derrame cerebral, se caracteriza pelo entupimento ou rompimento de algum vaso sanguíneo no cérebro, que pode estar relacionado com alguns fatores, como má alimentação, hipertensão, problemas cardíacos, diabetes, o uso de álcool e drogas, estresse e o uso de anticoncepcionais.
O acidente vascular encefálico do tipo hemorrágico subdivide-se em:
Hemorragias Intracerebrais (Cerebral): hemorragia dentro do cérebro, com grande probabilidade de haver sequelas.
Hemorragias Subaracnóides (Meníngeo): hemorragia em volta do cérebro que leva ao rápido aumento da pressão intracraniana.
O acidente vascular encefálico do tipo isquêmico subdivide-se em:
Trombótico: É o tipo de AVE mais frequente. Ocorre quando a interrupção na irrigação sanguínea no cérebro é causada por um trombo ou coágulo sanguíneo.
Embólico: Este tipo de AVE ocorre quando a falta de sangue no cérebro é causada pela presença de algum êmbolo, ar, gordura, tecido ou qualquer corpo estranho nas artérias.
→Sintomas:
Tontura e desequilíbrio
Fraqueza muscular, dificuldade de se levantar da cama ou da cadeira, por exemplo;
Visão embaçada;
Fala enrolada;
Dormência numa parte do corpo;
Pode haver convulsões e
Incontinência urinária.
→Tratamento: O tratamento do acidente vascular encefálico pode ser feito através do uso de medicamentos contra coagulação do sangue e para controlar a pressão arterial e, em alguns casos, a cirurgia é indicada para a retirada do coágulo. Para a reabilitação do paciente é importante fazer fisioterapia para fortalecer os músculos, diminuir as contrações e melhorar a coordenação motora.
Mal de Alzheimer: uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
→ Causas:
Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; 
Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestircomer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene. Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade; ou pode apresentar depressão, regressão e apatia.
No período final da doença, apresenta dependência completa. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
→Tratamento:
Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam.
Doenças do SISTEMA NERVOSO PERIFERICOOs distúrbios do SNP produzem combinações de sintomas motores, sensoriais e autonômicos. Estes sintomas são essencialmente determinados pela classe de fibras nervosas afetadas e pela localização das lesões, em vez de pela etiologia do processo. Os sintomas motores incluem o enfraquecimento, atrofia muscular, fasciculações e cãibras.
Paralisia Infantil: Também conhecida como poliomielite, é resultante de uma infecção viral que afeta principalmente crianças pequenas, mas que pode também acometer adultos. Em geral transmite-se de pessoa a pessoa, por via fecal-oral, mas pode transmitir-se também porsecreções bucais da pessoa contaminada. 
→Sintomas:
O período de incubação do vírus varia de uns poucos dias (dois ou três) até pouco mais de um mês (35 dias). Existem diferentes quadros clínicos de poliomielite, desde formas assintomáticas até formas paralíticas graves.
-Nas formas não paralíticas da doença, os sintomas mais comuns são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta, dores generalizadas no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez da nuca e meningite.
- Na forma paralítica, além desses sintomas, há a flacidez muscular, mais comum em músculos dos membros inferiores.
A poliomielite causa paralisias musculares flácidas, ao contrário de outras paralisias, que são rígidas. A paralisia pode afetar um ou vários músculos e, em consequência, causar deformações corporais várias. Em geral, a sensibilidade é conservada.
→Tratamento
A poliomielite não tem tratamento específico. Nos primeiros dias da doença recomenda-se repouso absoluto e tratamento sintomático para a febre, dores, náuseas, etc. Os pacientes devem ser submetidos a programas fisioterápicos de reforço dos músculos atingidos e de outros compensatórios. Pacientes atingidos nos músculos respiratórios podem depender de pulmões mecânicos para respirar.
Deficiência Motora Limitante corresponde a uma disfunção, de carácter congénito ou adquirido, que afecta a motricidade dos indivíduos (mobilidade, coordenação, fala). Pode ter um carácter definitivo – estável – ou evolutivo – com tendência a modificar-se com o tempo. Pode decorrer de lesões: 
Neurológicas (anomalias do Sistema Nervoso Central)
Neuromusculares (alterações nos grupos musculares) 
Ortopédicas (alterações nas estruturas ósseasou ósseo-articulares) 
De mal formação (congénito). Consoante à parte do corpo que se encontra afetada, denominam-se: 
-Monoplegias: paralisias num membro do corpo.
-Hemiplegias: paralisias em metade do corpo. 
-Paraplegias: paralisias da cintura para baixo.
-Tetraplegias: paralisias do pescoço para baixo.
-Amputado: falta de um membro do corpo.
Existem vários tipos de deficiências motoras tais como: 
         Lesões Traumáticas
Lesão da espinal medula - podem resultar de um estado de paralisia dos membros. Se tiver paralisia nas pernas é designado paraplégico, se por sua vez a paralisia for nas pernas e braços é chamado tetraplégica;
 Perda ou dano de membro(s) – quando por exemplo uma pessoa perde uma mão ou até mesmo um braço.
Doenças congénitas e condições análogas
  Paralisia Cerebral -  resulta de uma lesão no cérebro durante a fase de desenvolvimento embrionário, que leva à diminuição do controle muscular;
   Distrofia muscular-é uma doença genética em que os genes das proteínas musculares estão danificados, é caracterizada pela degeneração progressiva dos músculos. Esta pode afectar pessoas em qualquer idade, mas é mais comum em crianças;
Esclerose múltipla - em indivíduos com esclerose múltipla , a mielina corrói, tornando as fibras nervosas incapazes de enviar sinais a partir do sistema nervoso central para os músculos do corpo;
Espinha bífida - é uma condição congénita em que a espinha não consegue fechar adequadamente durante o primeiro mês de gravidez., isso faz com que a membrana ao redor da coluna vertebral saia por traz, resultando numa protuberância visível, indivíduos que nascem com espinha bífida, provavelmente podem passar por experiências de dificuldades motoras e, possivelmente, a paralisia. Em alguns casos, o fluido pode acumular-se no cérebro, podendo também causar danos ao cérebro;
ELA (Doença de Lou Gehrig’s) - é uma doença degenerativa que impede os neurónios de enviar impulsos para os músculos. Este enfraquecem ao longo do tempo, e podem, eventualmente, afectar a condição dos músculos necessários para a respiração, resultando na morte; 
 Artrite - é uma reacção inflamatória inespecífica e multicausal  nas articulações; 
Doença de Parkinson - é uma desordem do sistema nervoso central, que provoca tremores incontroláveis e/ou rigidez nos músculos;
Tremor essencial - é uma desordem nervosa que pode resultar em incontroláveis tremores, afectando mais frequentemente a parte superior do corpo, tais como as mãos, braços, cabeça e laringe (o que torna a voz mais difícil de ser entendida). 
Doenças Neuro-Musculares: são um grupo de enfermidades neurobiológicas que afetam seletivamente neurônios motores da porção anterior da medula ou do tronco cerebral, as células que controlam a atividade muscular voluntária, incluindo a fala, o caminhar, a respiração, a deglutição e o movimento geral do corpo.
Miastenia gravis é uma doença neuromuscular autoimune em que os anticorpos atacam os receptores localizados no lado muscular da junção neuromuscular, acarretando episódios de fraqueza e fadiga muscular anormalmente rápida, causada por um defeito na transmissão dos impulsos nervosos para os músculos. Os receptores lesados são aqueles que recebem o sinalnervoso através da ação da acetilcolina.
→Tipos 
Adquirida nada mais do que é uma doença autoimune, em que os anticorpos atacam células e tecidos saudáveis do organismo por engano, confundindo-os com agentes invasores, como vírus e bactérias.
Congênitaacontece quando os anticorpos produzidos pela mãe passam para o feto por meio da placenta.
→Sintomas:
Os sintomas variam de doente para doente e podem, além disso, incluir visão dupla, estrabismo, dificuldade de engolir e de falar, fraqueza dos músculos da mastigação, decaimento do maxilar inferior ou do pescoço, queda da cabeça para diante, fraqueza dos membros
→Crise miastênica: é chamado o episódio agudo de insuficiência respiratória associada à fraqueza muscular grave. As crises podem ser desencadeadas por estresse emocional, infecções, atividades físicas excessivas, menstruações, gravidez, ansiedade, reações adversas a certos medicamentos, acidentes, etc.
→Tratamento 
É feito com o uso de medicamentos e, eventualmente, com cirurgia do timo. Os dois procedimentos, isolados ou em conjunto, são razoavelmente eficazes no tratamento da doença.
O tratamento de primeira linha é com medicamentos anticolinesterásicos, que diminuem a ação da enzima que degrada a acetilcolina, fazendo com que esta aja por mais tempo, facilitando a transmissão neuromuscular. Em casos selecionados, geralmente pacientes com miastenia generalizada ou refratária a outros tratamentos, usa-se os imunosupressores.
Em doentes mais graves, faz-se necessária a terapêutica com esteroides, para produzir a remissão dos sintomas. Contudo, em muitos casos, o tratamento medicamentoso não é suficiente e a cirurgia de remoção do timo tem de ser o passo seguinte.
Nas crises miastênicas usa-se fazer a plasmaférese, uma substituição do plasma do doente em que se faz uma espécie de lavagem do sangue e a remoção dos anticorpos que estejam bloqueando a transmissão nervosa. O uso de imunoglobulinas também está indicado nestas crises.
Distrofia muscular
Trata-se de uma doença de má formação genética que afetam os músculos causando a degeneração progressiva da estrutura e dos tecidos musculares do corpo. O problema ocorre devido à baixa produção de algumas proteínas que auxiliam na desenvoltura da musculatura do corpo humano. Mutações genéticas, hereditariedade ou até mesmo um erro na formação dos genes são alguns dos principais fatores que causam a doença.
A doença tem, inclusive, muitas características diferentes em cada um dos tipos de Distrofia. A região do corpo afetada, a idade que se manifesta, o grau de gravidade do problema e a velocidade da evolução do caso são apenas alguns dos fatores que podem variar, de acordo com cada caso. Porém, há duas consequências comuns em todos os tipos de Distrofia: a atrofia muscular e a fraqueza.
A Distrofia Muscular de Duchenne e a Distrofia Muscular de Becker são dois dos mais conhecidos tipos dessa doença. A Distrofia de Duchenne atinge apenas pessoas do sexo masculino e o gene defeituoso é recebido da mãe, como herança genealógica. Já a Distrofia de Becker se manifesta de forma uma pouco mais lenta, apesar de ter características semelhantes às da primeira.
→Sintomas
Na Distrofia de Duchenne os sintomas começam a aparecer logo aos três anos de vida e causam ao paciente fraqueza, ou perda, progressiva dos movimentos dos músculos, hipertrofia de panturrilhas, comprometimento do diafragma e dos músculos cardíacos. Apesar de evoluir em forma mais lenta, a Distrofia de Becker compromete os músculos cardíacos de maneira mais rude, mais intensa, portanto, pode ser mais perigosa. Pessoas com ambas as distrofias têm dificuldade para subir escadas, levantar peso e até mesmo para caminhar.
→Tratamento
Ainda não há cura para a Distrofia muscular, porém o tratamento realizado de forma precoce pode frear significativamente a evolução da doença. Acompanhamento com profissional da área de fisioterapia e o uso de corticóides podem ajudar no fortalecimento muscular do paciente. Intervenções cirúrgicas e até mesmo o uso de aparelhos de respiração assistida, nesse caso para pacientes em fase final da doença, também podem ajudar no tratamento. Atualmente, cientistas renomados trabalham em pesquisas para utilizar as células-tronco embrionárias no tratamento da Distrofia Muscular. Os profissionais tentam fazer com que essas importantes células possam, no futuro, substituir os músculos em estado de degeneração.
Referencias:	
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral
https://www.tuasaude.com/ave-acidente-vascular-encefalico/
http://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/339539/poliomielite+causas+sintomas+diagnostico+prevencao+e+tratamento.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/289110/miastenia+gravis+o+que+e.htm
https://www.abcdasaude.com.br/neurologia/doenca-de-alzheimerhttp://mundolimitacoes.weebly.com/deficientes-motores.html
http://www.saudicas.com.br/distrofia-muscular/