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AV1 Dir. Trab. I

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Direito do Trabalho I – AV1
- Direito do Trabalho: Pode ser conceituado como um conjunto de normas referentes às relações de trabalho, individuais e coletivas, entre empregado e empregador.
Evolução Histórica Do Dir. Trab.: A troca de mercadorias se iniciou na época do Feudalismo (Senhor feudal e servo) regime de servidão; 
Surgiram então os Estados Nacionais Absolutistas e junto com ele as Corporações de Ofícios (que são instituições criadas com o objetivo de proteger as categorias que ali viviam (dos trabalhadores, dos senhores));
Após o fim das Corporações de Ofício, a partir do século XVIII, iniciou-se a chamada Revolução Industrial, com ela o Iluminismo/Renascimento + Revoluções Liberais Burguesas (Ex.: Revolução Francesa) nesse período houve uma excessiva exploração da mão de obra;
Diante da desigualdade econômica e social, oriunda da Revolução Industrial e do sistema liberal adotado à época (século XIX), os trabalhadores passaram a se unir e protestar em busca de melhores condições de trabalho, culminando assim, com o surgimento dos sindicatos.
Séc. XX – 1914/1917 - As transformações que vinham ocorrendo na Europa em decorrência da 1° Guerra Mundial e o aparecimento da OIT, em 1919, incentivaram a criação de normas trabalhistas em nosso país. Em 1917 a Const. Mexicana foi a 1° que conteve o Dir. do Trab. 
Começa a surgir uma política trabalhista idealizada por Getúlio Vargas em 1930, 1927 - Carta DEL LAVDRO (que continha legislações trabalhistas) foi importante pois trouxe a ideia p/ o Brasil “Era Vargas” – CLT (15 anos depois)
1938/45 – 2° Guerra Mundial; em 38 houve a criação da ONU e a declaração dos direitos do homem e do cidadão
Evolução Do Brasil: 
1500 – Descobrimento e durante o Brasil Colônia a mão de obra Negra prevalecia; em 1822 houve a Independência e em 1824 a Const. Outorgada do Império; 1850 código comercial, durante esse período até 1888 ocorreram processos de abolição da escravidão; 1889 República Velha (café com leite) até 1929 – início Era Vargas; 
Entre 1930 à 1934 - durante o Governo Provisório ocorreu o 1° Dir. dos Trabalhistas; em 1934 à 1938 foi o 1° Governo Vargas e ampliação dos direitos trabalhistas (CF 34); em 1937 (ampliação dos dirs. Trabalhistas (CF 37) – 1945 Estado Novo (Ditadura); em 1946 à 1950 Dutra no poder – Justiça do Trab. (Poder Judiciário); em 1964 à 1985 – Militares; em 1966 criação do FGTS; 
1988 – 2017 - Redemocratização; 2017 Lei da Terceirização e Reforma trabalhista (lei 1376/2017)
O que significa CLT? Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pode ser conceituada como um compilado de leis, em um único documento, onde constam as principais normas referentes às relações individuais e coletivas, entre empregado e empregador.
Correntes do Dir. do Trab.: Subjetivo – Seria o dir. especial dos trabalhadores visando a sua proteção por serem o grupo de pessoas que se caracterizam por atividades remuneradas com fins sociais. Objetivo – Nessa corrente o dir. de trab. Preocupa-se c/ o conceito da relação de emprego caracterizando-se como conjunto de princípios e normas que ordenam a prestação de trab. Subordinado as suas relações e os seus riscos. Direito privado – Sustenta que apesar da intervenção pública na relação de trabalho, os respectivos agentes e seus interesses permanecem sendo particulares. Direito Social – Teria Nat. Jurídica própria tendo em vista seu caráter protetivo a parte maior e mais fraca da relação jurídica não se caracterizando como direito público nem como direito privado.
Fontes do Dir. do Trab.
- O que são fontes? É onde nasce toda e qualquer forma de disposição normativa, no caso da disciplina em questão, disposições trabalhistas.
Classificação das Fontes: 
1- Quanto a origem: A) Diretas – Basta que existam para que produzam efeitos e NÃO dependem da existência de outra fonte. (Ex.: CLT) B) Indireta – Necessitam de outra fonte para a produção de seus efeitos. (Ex.: Jurisprudência)
2- Quanto ao momento de Formação: A) Materiais – Fontes históricas e/ou acontecimentos sociais que levam a formação de norma jurídica (Ex.: Crise econômica) B) Formais – são os comandos gerais, abstratos, impessoais e imperativos. Conferem à norma jurídica o caráter positivo, obrigando os agentes sociais. É imposta e se incorpora às relações jurídicas. (Ex.: Lei, norma coletiva, costume.)
B.1) Autônomas – Os agentes são os mesmos que sofrerão os seus efeitos. (Ex.: Contrato, lei, costumes) B.2) Heterônomas – Sujeito que produz a norma são diferentes dos sujeitos que irão sofrer os seus efeitos.
Fontes ou espécies – Lei/Contrato: Admite a Jurisprudência, Diálogo, Equidade (respeito aos dirs., senso de justiça, imparcialidade), Costumes, Princípios, Tratado e convenções, Internacionais.
OBS.: Art 8, CFBR/88 – Enumera/exemplifica as fontes do dir. do trab. Que PODEM ser aplicadas à determinadas situações.
Corrente do Dir. do Trab. – Misto: Conjunto de princípios e institutos aplicáveis aos sujeitos e a própria relação jurídica de trab. Para melhorar das condições de vida dos trabalhadores através de medidas protetivas e modificações das estruturas sociais
Divisão da corrente mista – 1- Individual: Se preocupa com as disposições normativas aplicáveis ao sujeito em sua individualidade; 2- Coletivo: É o que rege as disposições normativas aplicáveis no âmbito das respectivas categorias de trabalhadores ou de tomadores de serviços; 3- Dir. Administrativo: Regula o cumprimento de formalidades administrativas correspondentes a relação de emprego, bem como a fiscalização e as penalidades a serem aplicadas. 4- Dir. Internacional: Estuda as disposições do dir. individual e coletivo do trab. No âmbito das normas internacionais. 5- Dir. Tutelar: É o ramo que cuida de forma especifica de sujeitos ou de relação jurídica em razão de suas peculiaridades.
Características: 
- Busca de isonomia (igualdade) através da legislação estatal (direitos mínimos e fundamentais p/ o trabalhador.); 
- Melhora das condições de vida dos trabalhadores c/ ascensão social; 
- Incentivo da proteção da rel. de emprego p/ outras formas de trabalho;
- Tendência a incentivar a auto-regulamentação do trab. por meio de normas coletivas.
Nat. Jurídica – 1) Dir. Público: Essa corrente sustenta que a ciência trabalhista possui nat. Publicita, em razão no típico caráter público interventivo em uma relação privada; 
Art. 2° - Lei como fonte: Generalidade (Subjetivo, especial a Todos); Abstração (Aplicado a Todas as situações); Imperativa (Obrigatória a Todos os cidadãos); Permanência.
OBS.: Quanto + características um instituto tiver, deve ser considerado como fonte de Direito. Quanto – características um inst. Tiver, será considerado método de integração.
Fontes:
Doutrina – É a análise científica dos institutos jurídicos ligados à ciência do trab.;
Lei – Normas Const.: art. 6° ao 11° CF; - Espécies Normativas: art. 59°, CF; - Normas infra-legais (normas regulamentadoras MTEPS);
Contrato – É o neg. jurídico celebrado entre 2 sujeitos p/ o atingimento a um fim comum correspondente à rel. jurídica de Dir. Material do trab. – Individual do trab. – Norma coletiva: CCT ente sindical empregados. ACT empresa/empregados.
Jurisprudência – Substitui e integra a norma. Será considerada c/ fonte do dir. do trab. Quando tiver uma Súmula vinculante (art. 103, 7, CF)
Costume – Hábitos e tradições sujeitas na sociedade que de forma reiterada representa uma conduta. Se divide em: *Segunda Lege: 2° ordenamento jurídico; * Praeter Lege: Omissão do ord. Jur.; *Contra Lege: Contra o ord. Jur. Ex.: Lei rural
OBS.: Precisa de 30 dias para ser considerado abandono de emprego.
Tratados e convenções internacionais – São neg. jur. Entre 2 ou + sujeitos de dir. Internacional com a finalidade de criar, modificar ou extinguir direitos, relacionados a rel. jurid. Material trabalhista. 
Sentença Normativa – Decisão judicial proferida no Dissídio Coletivo
Sentença Arbitral – Arbitragem
Princípios – Norma jurídica = lei + princípios (substitutiva ouintegrativa ou interpretativa (extensiva ou restritiva))
OBS.: Norma Jurídica cuja orientação a partir de tal proposição deve p/ compreender e orientar a norma através de sua integração, interpretação ou normatização no caso.
Proteção: (disposições contratuais)
- Indisponibilidade do D. do trab.: art. 9, CLT (*NULA); - Continuidade da rel. de emprego (*Regra Geral); - Primazia a realidade; - Inalteralidade Contratual (“In Rejus”); - Vedação ao Retrocesso Social.
OBS.: Supremacia da norma CF = Relativa, mas passou a ser ABSOLUTA.
É subprincípio do postulado da proteção que pressupõe a prevalência do + favorável ao empregado na hipótese de conflito entre as normas estatais (Leis e normas coletivas).
Princípio do Conglobamento – Para a solução de conflitos de normas em Dir. do trab. O critério acima utilizado é o conglobamento onde a norma + benéfica a prevalecer será aquela que garantir a maior quantidade de direitos do empregado.
Condição + Protetiva = A condição + benéfica garantida ao empregado adentra ao seu patrimônio jurídico NÃO + podendo ser suprimido.
É subprincípio de um postulado da proteção que pressupõe prevalecer o + benéfico ao empregado na hipótese de conflito entre interpretações em dir. do Trab.
Princípio da Indisponibilidade (art. 9, CLT NULA) – Em razão da necessidade da garantia de isonomia p/ uma rel. júrid. Originalmente desequilibrada o orden. Jurid. NÃO pode ser disponibilizado por qualquer das partes sob pena de nulidade.
Princípio da Continuidade da Rel. de emprego – Regra Geral dos contratos de trab. Quanto ao seu lapso temporal é que sejam de prazo indeterminado podendo haver contratos a termo apenas como exceção.
Primazia da Realidade – Sempre prevalecerá a realidade dos fatos ocorridos à eventual forma eu a relação jurídica possa ter assumido.
Inalterabilidade contratual “In Rejus” – Contrato de trab. NÃO pode ser alterado, prejudicando o empregador (468, CLT, + benéfica ao empregado)
Vedação ao Retrocesso Social – Dirs. Conquistados, os dirs. Sociais trabalhistas representam uma conquista da sociedade, logo NÃO é permitido a 3° nem se quer de estado a disponibilização de tais dirs. De maneira a retroceder nas codições da sociedade. 
Relação de trab. E relação de emprego: Requisitos (art. 2° conceito de empregador e 3° conceito de empregado)
Pessoalidade – Caráter personalíssimo. 2 aspectos = 1° empregado/trabalhador – pessoa física (natural); 2° existe relação de confiança entre empregador e empregado (contrato celebrado em caráter personalíssimo);
Onerosidade – Contraprestação de trabalho exercido;
Subordinação – Refere-se ao poder do empregado de dirigir a prestação de serviço e o empregado fica sob sua dependência. * Essa subordinação é JURÍDICA.
Habitualidade (*permanente e *repetido) da Prestação de Serviços – Intenção dependente do tempo. *O empregado deve ter vontade de permanecer trabalhando c/ aquele empregador. * Permaneça sobre a vontade do empregador, cumprindo horários e obedecendo. * Permanência e Repetição é diferente de continuidade.
* OBS.: Diarista é autônomo, não é relação de emprego.
5) Alteridade ou Alheiabilidade – Trab. Sempre realizado em nome alheio, NÃO trabalha por conta própria. O trabalho é prestado pelo empregado, em nome do seu empregador.
Trabalho Autônomo - Não há subordinação c/ o empregado; - Ele trabalha por conta própria (corre o risco da atividade); - Representantes comerciais autônomos (Não é p/ render é apenas p/ representar.
Trabalho Avulso – Trabalho em nome próprio (Ex.: Trab. De carga e descarga no aeroporto) (Dirs. Iguais ao trab. Autônomo); - Não há subordinação c/ tomador; - trabalho é indeterminado.
Trab. Voluntário: (Lei 9608/98) –Não onerosa, não pode receber nada. Sujeito – quem presta pessoa natural, tomador – entes públicos, entes privados s/fins lucrativo – Termo de Adesão: não pode ser verbal, tem que ter termo de adesão. 
Estágio: (Lei 11.788) Requisitos de formação: art. 3° inciso I – matrícula e frequência; II- celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III- compatibilidade entre as atividades e termo. *NÃO existe hora extra.
*Jornada – 4hrs ou 20hrs semanais. E 6hrs ou 30hrs semanais para Médio, Técnico/Prof., Superior.; *Prazo – Máximo de 2 anos; *Bolsa – Obrigatória (bolsa facultativa e no NÃO obrigatório (bolsa compulsória).

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