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Audição módulo de percepção

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Audição 
Hilmar Hortegal 
Órgãos dos Sentidos 
Audição 
 Anatomia 
 O órgão responsável pela audição é a orelha 
também chamada órgão vestíbulo-coclear ou 
estato-acústico. 
 A maior parte da orelha fica no osso temporal, 
que se localiza na caixa craniana. 
 Além da função de ouvir, o ouvido também é 
responsável pelo equilíbrio. 
Audição 
 A orelha está dividida em três partes: 
orelhas externa, média e interna. 
 A orelha externa é formada pelo pavilhão 
auditivo e pelo canal auditivo externo ou 
meato auditivo. 
 A orelha externa tem como função captar 
e canalizar os sons para a orelha média. 
 
 
 1 – Orelha externa 
2 – Orelha média 
 3 – Orelha interna 
Audição 
 O canal auditivo externo estabelece a 
comunicação entre a orelha média e o meio 
externo, tem cerca de três centímetros de 
comprimento e está escavado em nosso osso 
temporal. 
 É revestido internamente por pêlos e glândulas, 
que fabricam uma substância gordurosa e 
amarelada, denominada cerume ou cera. 
 Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e 
micróbios que normalmente existem no ar e 
eventualmente entram nos ouvidos. 
Audição 
 O canal auditivo externo termina numa 
delicada membrana – membrana do 
tímpano ou membrana timpânica – 
firmemente fixada ao conduto auditivo 
externo por um anel de tecido fibroso, 
chamado anel timpânico. 
Audição 
 A orelha média começa na membrana timpânica 
e consiste, em sua totalidade, de um espaço 
aéreo – a cavidade timpânica – no osso 
temporal. 
 Dentro dela estão três ossículos articulados 
entre si, cujos nomes descrevem sua forma: 
martelo, bigorna e estribo. 
 Esses ossículos encontram-se suspensos na 
orelha média, através de ligamentos. 
 
Audição 
 A orelha média comunica-se também com 
a faringe, através de um canal 
denominado tuba auditiva. 
 Esse canal permite que o ar penetre no 
ouvido médio. Dessa forma, de um lado e 
de outro do tímpano, a pressão do ar 
atmosférico é igual. Quando essas 
pressões ficam diferentes, não ouvimos 
bem, até que o equilíbrio seja 
restabelecido. 
Na imagem, trompa de Eustáquio é o nome antigo do que 
hoje denominamos tuba auditiva 
e labirinto, hoje é denominado canais semicirculares 
Audição 
 A orelha interna, chamada labirinto, é formada 
por escavações no osso temporal, revestidas 
por membrana e preenchidas por líquido. Limita-
se com a orelha média pelas janelas oval e 
redonda. 
 O labirinto apresenta uma parte anterior, a 
cóclea ou caracol – relacionada com a audição, 
e uma parte posterior – relacionada com o 
equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos 
canais semicirculares. 
Esquema das principais estruturas que 
compõem o ouvido. 
Audição 
 Mecanismo da Audição 
 
 O som é uma onda mecânica produzida 
pela compressão e descompressão do ar, 
é captado por nosso ouvido, decodificado 
e interpretado por uma região denominada 
córtex auditivo. 
Audição 
 As ondas sonoras, após atingir a orelha, 
são encaminhadas para o interior do canal 
auditivo, local onde está localizada uma 
fina membrana que é chamada de 
tímpano. 
 O tímpano é muito delicado e sensível, de 
modo que pequenas variações de pressão 
são capazes de colocá-lo em estado de 
vibração. 
Audição 
 Quando se choca com a membrana 
timpânica, a pressão e a descompressão 
alternadas do ar adjacente à membrana 
provocam o deslocamento do tímpano 
para trás e para frente. 
Audição 
 Essas vibrações são transmitidas a um 
conjunto de três pequenos ossos 
denominados de martelo, bigorna e 
estribo. 
 As vibrações passam primeiro pelo 
martelo, que ao entrar em vibração aciona 
a bigorna e este finalmente faz o estribo 
vibrar. 
Audição 
 Durante esse processo as vibrações são 
ampliadas de forma que o ouvido passa a 
ter capacidade de perceber sons de 
intensidades muito baixas. 
 Após serem ampliadas, as vibrações 
alcançam o ouvido interno, o qual possui 
forma de um caracol. 
 
 
Audição 
 Dentro dessa pequena estrutura existem 
pequenos pelos e um líquido que facilita a 
propagação do som. 
 Após passar por essa estrutura, as ondas 
sonoras estimulam células nervosas que 
enviam, através de um nervo auditivo, os sinais 
ao cérebro humano. 
 Já no cérebro esses sinais sofrem inúmeras 
modificações, que no final faz com que o ser 
humano tenha a percepção do som. 
 
 
 
Audição 
Os órgãos do equilíbrio 
 Os órgãos do equilíbrio do ouvido interno 
constituem o aparelho vestibular. 
 As duas partes do ouvido denominadas utrículo 
e sáculo são muito ricas de células sensoriais. 
 Quando o corpo se move, a endolinfa coloca-se 
em movimento e atua sobre as células 
sensoriais provocando alguns impulsos 
nervosos. Graças a estes impulsos, o cérebro 
pode determinar a posição do corpo. 
Exame do Ouvido 
Audição 
 A orelha externa: 
 O médico examina a orelha externa com o 
auxílio de um pequeno funil e de uma 
lâmpada ou com um pequeno microscópio 
introduzido no ouvido. 
 Desta maneira, podem-se ver o canal 
auditivo e o tímpano. 
Audição 
 Exame audiométrico: 
 Para examinar a audição de um paciente, 
o médico pode efetuar: 
 uma audiometria vocal, 
 ou uma audiometria tonal. 
 Os resultados são registrados num 
diagrama que a seguir é analisado. 
Audição 
 Para completar a audiometria tonal, pode-
se também fazer um exame do aparelho 
auditivo com o auxílio de um diapasão 
aplicado alternativamente em frente do 
canal auditivo externo e contra os ossos 
do crânio, frontal e temporal. 
 Estes exames são denominados teste de 
Rinne e teste de Weber. 
 
Audição 
 A diminuição da audição pode ser 
causada por uma lesão do tímpano. 
 Em tal caso a membrana é examinada 
com técnicas que medem os seus 
movimentos quando é submetida a um 
estímulo. 
Exame do Equilíbrio 
 As doenças que têm repercussões sobre o 
equilíbrio podem provocar lesões quer ao 
interno dos próprios órgãos do equilíbrio 
quer a nível do nervo auditivo. 
 Para poder identificar estas lesões, o 
médico verifica o equilíbrio em posição 
ereta, controla a precisão dos gestos e 
verifica a ausência de movimentos 
oscilatórios anômalos e involuntários do 
globo ocular (nistagmo). 
As Doenças do Ouvido 
 O ouvido, pode ser a sede doenças 
infecciosas, inflamatórias, tumorais, mas 
também de perturbações funcionais 
específicas. 
 As doenças da orelha externa: 
 Afetam em princípio o canal auditivo. 
 As três afecções mais frequentes são: 
 a impetigem, 
 o eczema 
 e a obstrução. 
As Doenças do Ouvido 
 As doenças da orelha média: 
 As doenças infecciosas que podem causar uma 
otite média são frequentes. 
 A inflamação da trompa de Eustáquio, ou 
catarro auricular, compreende a presença no 
ouvido médio de um líquido que não pode 
defluir e exerce uma pressão dolorosa sobre o 
tímpano. 
 Os ossículos podem ser afetados pela 
otosclerose, uma espécie de anquilose 
mecânica que diminui notavelmente a audição. 
As Doenças do Ouvido 
 As doenças da orelha interna: 
 As afecções virais do vestíbulo e da cóclea 
comprometem seriamente a audição, sem 
possibilidade de recuperação quando são 
afetadas as células sensoriais. 
 As perturbações vasculares do ouvido interno 
estão à origem de vertigens, zumbidos, 
perturbações do equilíbrio e da síndrome de 
Méniere, que se manifesta com estes sintomas. 
 Também um tumor particular do nervo auditivo, o 
neurinoma do nervoacústico, provoca a surdez. 
As Doenças do Ouvido 
 Os traumatismos: 
 Os traumatismos do ouvido externo, 
pavilhão e canal, são pouco perigosos. 
 Aqueles do ouvido médio, provocados em 
princípio por um traumatismo sonoro ou 
por uma explosão, são mais graves: 
tímpano perfurado, forte risco infeccioso, 
lesões dos ossículos. 
As Doenças do Ouvido 
 Outras doenças: 
 Muitas outras doenças afetam o ouvido: 
 tumores do canal auditivo, 
 herpeszóster, 
 lesões vasculares, 
 arteriosclerose, 
 lesões degenerativas causadas por uma 
intoxicação farmacológica, muitas vezes a 
seguir ao consumo de certos antibióticos. 
As Doenças do Ouvido 
 Perda da audição parcial ou completa. 
 Quando a perda é completa é chamada de 
Surdez. 
 Perda da condição auditiva – é devida a 
interferência na passagem das ondas sonoras 
externas para a orelha interna; o bloqueio da tuba 
auditiva impede a equalização da pressão do ar 
em ambos os lados da membrana timpânica. 
 Causas: Otite crônica 
 Otosclerose 
 
 
As Doenças do Ouvido 
 Surdez por audição sensorial neural – 
envolve a cóclea, o nervo vestibulococlear ou 
áreas do cérebro relacionado com a audição; 
perda da condição sensorial neural. 
 Causas: 
 Longa exposição a ruídos altos 
 Uso de certas drogas por períodos longos 
 Exposição a várias infecções e toxinas. 
As Doenças do Ouvido 
 Presbiacusia – é a perda da audição 
progressiva lenta que acompanha o 
envelhecimento, envolve atrofia gradual dos 
receptores sensitivos e das fibras nervosas 
situadas nos nervos cocleares, levando ao 
indivíduo ao isolamento e depressão. 
 Existem também alguns tipos de surdez de 
natureza congênita, associadas em princípio ao 
mutismo, que necessitam de uma assistência 
médica precoce. 
Poluição Sonora 
Poluição Sonora 
 A OMS (Organização Mundial de Saúde) 
considera que um som deve ficar em até 
50 db (decibéis – unidade de medida do 
som) para não causar prejuízos ao ser 
humano. 
 A partir de 50 db, os efeitos negativos 
começam. Alguns problemas podem 
ocorrer a curto prazo, outros levam anos 
para serem notados. 
Poluição Sonora 
 A poluição sonora ocorre quando num 
determinado ambiente o som altera a 
condição normal de audição. 
 Embora ela não se acumule no meio 
ambiente, como outros tipos de poluição, 
causa vários danos ao corpo e à qualidade 
de vida das pessoas. 
Poluição Sonora 
 O ruído é o que mais colabora para a 
existência da poluição sonora. 
 Ele é provocado pelo som excessivo das 
indústrias, canteiros de obras, meios de 
transporte, áreas de recreação, etc. 
 Estes ruídos provocam efeitos negativos 
para o sistema auditivo das pessoas, além 
de provocar alterações comportamentais e 
orgânicas. 
Poluição Sonora 
 Efeitos negativos da poluição sonora nos seres 
humanos: 
 Insônia 
 Estresse; depressão; agressividade; perda de 
memória 
 Perda de audição 
 Perda de atenção e concentração 
 Perda de rendimento escolar e no trabalho 
 Dores de cabeça 
 Cansaço 
 Surdez – em casos de exposição à níveis altíssimo de 
ruído. 
 
 
Poluição Sonora 
 Recomendações importantes: 
 Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora 
é importante: 
 evitar locais com muito barulho; 
 escutar música num volume de baixo para médio; 
 não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho 
com muito ruído; 
 escutar walk man ou mp3 player num volume baixo, 
 não gritar em locais fechados, 
 evitar locais com aglomeração de pessoas 
conversando, 
 ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock 
 e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito 
barulhento. 
O Som e a Saúde Humana 
Teste da Orelhinha 
Teste da Orelhinha 
 
 Um simples exame feito após o 
nascimento do bebê pode detectar se ele 
tem algum problema auditivo . 
 O tratamento precoce da surdez evita 
problemas de adaptação à sociedade. 
 
Teste da Orelhinha 
 O Teste da Orelhinha também chamado de 
emissão otoacústica, é o exame que 
permite avaliar a adição do recém-nascido. 
 
 O exame pode ser feito em bebês de até 
três meses, mas fonoaudiólogos 
recomendam que seja feito até 48 horas 
depois do nascimento. 
 
 
 
Teste da Orelhinha 
 Método 
 
 A técnica mais utilizada para a triagem auditiva 
neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas 
Evocadas - EOAs. 
 
 A EOAs é um exame objetivo, indolor, de rápida 
execução com tempo médio de minutos, feito 
com sono natural, com a colocação de um fone 
externamente na orelha do bebê. 
 
Teste da Orelhinha 
 O EOA (Emissões Otoacústicas 
Evocadas) consiste na produção de um 
estímulo sonoro e na captação do seu 
retorno (eco), sendo registrado no 
computador se as partes internas da 
orelha (cóclea) estão funcionando, sendo 
então emitido um gráfico com o resultado 
do exame. 
 
Teste da Orelhinha 
 O exame é realizado por um fonoaudiólogo 
com o bebê dormindo, em sono natural, é 
indolor e não machuca, não tem contra-
indicações e dura em torno de 10 minutos. 
 O resultado é informado no final do exame. 
 Um protocolo de avaliação junto com o 
laudo será enviado à mãe e ao médico 
solicitante. 
Teste da Orelhinha 
 Quando houver suspeita de deficiência a 
partir da triagem auditiva, a criança será 
encaminhada para avaliação otológica e 
audiológica completas. 
 
Lei torna obrigatória o “teste da orelhinha” 
 
 “A lei vai contribuir para que todos tenham 
acesso ao teste, que serve para identificar 
90% das perdas auditivas, desde as mais 
leves até as mais profundas”, explica 
Doris Lewis, vice-presidente da Sociedade 
Brasileira de Fonoaudiologia. 
 Hospitais e maternidades públicas do 
Brasil serão obrigados a realizar 
gratuitamente o “teste da orelhinha”. 
Como é Feito 
 Uma sonda que envia e recebe sons 
é colocada no ouvido 
do recém-nascido. 
O som emitido (um clique) 
vibra no tímpano, passando pelo ouvido 
médio até chegar à cóclea. 
Estimulada, a cóclea vibra, o som 
faz o caminho de volta e o microfone 
capta a vibração do tímpano. 
Neste caso, está tudo normal 
Se a sonda não capta a 
vibração de retorno, existe 
alteração auditiva e o bebê precisará fazer 
outros exames. 
Causas de Surdez 
 Fatores pré e peri-natais 
 História familiar de perda auditiva na infância. 
Nascimento prematuro ou parto complicado. 
Infecções durante a gestação (toxoplasmose, rubéola, 
citomegalovírus) 
Malformações de cabeça e pescoço. 
 
 Fatores pós-natais 
 Infecções bacterianas (meningite, pneumonia, otite média) 
Infecções virais (caxumba, sarampo) 
Traumatismo na região da cabeça. 
Uso de medicamentos que prejudiquem o sistema auditivo. 
 
 
As coisas devem ser feitas do modo mais 
simples possível, mas não mais simples 
ainda que isso. 
 Albert Einstein 
Obrigado!

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