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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO/RJ
 		JOAQUIM MARANHÃO, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ (endereço completo);
ANTÔNIO MARANHÃO, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ (endereço completo); e
MARTA MARANHÃO, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ (endereço completo), por seu advogado abaixo assinados, com endereço profissional (endereço completo), para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações ou para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor a presente 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
 
pelo procedimento comum, em face de MANUEL MARANHÃO, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ (endereço completo);
 FLORINDA MARANHÃO, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ (endereço completo); e 
 RICARDO MARANHÃO, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 		Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
II- DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO– art. 319 NCPC
 Os Autores querem a realização da Audiência de Conciliação ou Mediação, conforme art. 319, VII do CPC.
 
III - DOS FATOS
Ocorre que os Autores foram surpreendidos com a venda, sem as suas aquiescências, de um dos imóveis de propriedade de seus genitores, Manoel e Florinda, para seu neto, Ricardo (Réus). Em um processo eivado de improbidades, conforme se provará.
O imóvel trata-se de um sítio situado na rua Bromélia, nº 138, Centro, Petrópolis/ RJ, que foi vendido por R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015. Inferem os Autores que o valor de mercado desse imóvel é de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).
IV – DOS FUNDAMENTOS 
Nota-se ante a narrativa que nesse caso em tela houve litisconsórcio necessário pois o mesmo ocorre quando duas ou mais pessoas atuam no mesmo polo do processo, quer como réus, quer como autoras, para defesa de interesses comuns. 
O litisconsórcio necessário é obrigatório e ocorre em duas hipóteses: quando houver lei determinando a sua formação ou quando a natureza da relação jurídica exigir que o juiz decida a lide de maneira uniforme para todas as partes envolvidas (art. 114 CPC).
O Contrato de Compra e Venda que foi celebrado entre os Réus nessa lide não obedeceu todos incisos de validades previstos no artigo. 104 do Código Civil, pois de acordo com o mesmo:
” A validade do negócio jurídico requer:
(...)
(...)
III - forma prescrita ou não defesa em lei”
Sendo assim o terceiro requisito de validade do negócio jurídico é a forma, que deve ser prescrita ou não defesa em lei. Em regra, a forma é livre (art. 107). As partes podem celebrar o contrato por escrito público ou particular, ou verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para dar maior segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou particular. 
É nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei ou for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade (art. 166, IV e V).
O artigo 496 do Código Civil também traz que, in verbis:
” É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. “
No negócio jurídico que foi celebrado entre os Réus, os mesmos, não cumpriram essa exigência prevista na lei, pois os Autores não concordaram com a mencionada venda.
 		
V - DOS PEDIDOS
Sendo assim, os AUTORES vem requerer ao D. Juízo:
que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; 
que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação dos RÉUS para comparecerem em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 NCPC (no caso do autor querer participar);
a procedência do presente pedido com a condenação dos RÉUS com a ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO, uma vez que não obedeceu todos os incisos de validades, conforme art. 104 do Código Cívil;
que seja emitido ofício ao cartório de RGI do respectivo imóvel para que seja inicialmente informado a referida demanda e depois de sua procedência para a determinação de averbação do retorno da propriedade aos proprietários anteriores; 
a condenação dos RÉUS em custas processuais e honorários advocatícios.
VI - DAS PROVAS
 
				Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a presente o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). 
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Nova Friburgo/RJ, 22 de março de 2017.
ADVOGADO
OAB/RJ N°

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