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Farmacologia (aula 1) OBJETIVOS GERAIS: Capacitar o estudante de enfermagem a compreender as bases dos conceitos que norteiam a Farmacologia. PLANO DE ENSINO FARMACOLOGIA PARA ENFERMAGEM (SDE0286) •INTRODUÇÃO FARMACOLOGIA •DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS •ASPECTOS MOLECULARES DA AÇÃO DOS FÁRMACOS •MEDIADORES QUÍMICOS •ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS FÁRMACOS •FARMACOCINÉTICA •FARMACODINÂMICA •FÁRMACOS DO SNA E SNC •FÁRMACOS NA SUSPENSÃO DA DOR •FÁRMACOS DE AÇÃO CARDÁCA E DIURÉTICA •ANTIBIÓTICOS •HIPOGLICEMIANTES •FÁRMACOS NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA AVALIAÇÕES: •AV1- 10,0 (prova) + SEM I* •AV2- 10,0 (prova) + SEM II* •AV3 -10,0 (prova) * SEMINÁRIOS I E II – (10,0 – dez ) *ATIVIDADES E ESTUDOS DIRIGIDOS (até 1 ponto na média final) Livros: 1.Farmacologia – RANG & DALE 2.Farmacologia ilustrada CHAMPE 3. FARMACOLOGIA – Básica & Clínica BERTRAM G, KATZUNG 4. FARMACOLOGIA – SERIE INCRIVELMENTE FÁCIL HISTÓRICO O DESCONHECIMENTO: - -DAS CAUSAS DOS MALES -DOS SOFRIMENTOS - E COMO EVITÁ-LOS Levou o homem a considerar as enfermidades como produto de influências sobrenaturais. REGISTROS 1.270aC – PentSao, tratado chinês sobre ervas medicinais. 2.220aC - Código de Hamurabi mencionava punições para a prática inadequada exercida por “médicos” . 1.550aC - Papiro de Ebers descreve numerosas doenças e cita cerca de 829 prescrições. 450aC - Hipócrates por suas ideias é considerado o Pai da medicina. FARMACOLOGIA Até os anos 20 predominou o uso de produtos naturais principalmente originados de plantas. Fitoterapia Como ciência é uma Disciplina relativamente nova reconhecida pela primeira vez na Alemanha - meados do séc. XVII. Ponto Fundamental O EMPREGO DE DROGAS PELO HOMEM VEM DO SEU DESEJO EM : • MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA; • ALIVIAR OU SE POSSÍVEL ABOLIR A DOR; • PROLONGAR A VIDA. O QUE É FARMACOLOGIA? É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico( medicamento ). SINONÍMIA DROGA MEDICAMENTO REMÉDIO FÁRMACO Remédio: tem um sentido mais amplo que medicamento, compreende tudo que é empregado para a cura de uma doença ou promover o bem estar. Fármaco: substância de estrutura química definida que quando em um sistema biológico, modifica uma ou mais funções fisiológicas. Droga: matéria-prima de origem mineral, vegetal ou animal que contém um ou mais fármacos. MEDICAMENTO: PRODUTO FARMACÊUTICO TÉCNICAMENTE ELABORADO MAGISTRAL: QUANDO PREPARADO MEDIANTE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS À PARTIR DE FÓRMULA PRECRITA PELO MÉDICO. OFICINAL: QUANDO O MEDICAMENTO CORRESPONDE A FORMULAÇÕES DESCRITAS NA FARMACOPÉIA O MEDICAMENTO É COMERCIALIZADO JÁ FORMULADO. PRINCÍPIO ATIVO Representa a principal substância encontrada em um medicamento responsável pelo efeito terapêutico. Remédio ou Veneno? “... todas as substancias são venenos, não existe nenhuma que não seja. A dose correta diferencia um remédio de um veneno”. Efeito benéfico Efeito adverso Fármaco Agente tóxico Farmacologia Toxicologia IDENTIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 1.NOME QUÍMICO (IUPAC*): N - ( 4-HIDROXIFENIL ) ACETAMIDA 2. NOME GENÉRICO: PARACETAMOL 3. NOME DE MARCA OU FANTASIA ( ® ) TYLENOL FORMA FARMACÊUTICA Estado físico no qual um medicamento se apresenta: Objetivo das diferentes formas: FACILITAR a: Administração Absorção Fracionamento Posologia (dosagem) Conservação Formas: Quanto ao estado físico: Sólidos: pós, comprimidos, drágeas, pastilhas, pílulas, granulados, pallets, óvulos, supositórios. Pastosos: cremes, pomadas, ingüentos, cataplasma. Fluídos: aquosas, oleosas, suspensão, emulsão, xarope, elixir Gasosos e Voláteis. Vias de administração Oral/enteral: Abosrção intestinal (V.O); Absorção sublingual (S.L) Via Retal Via Injetável: ID,SC,IM,EV/IV Outras Vias Inalatória. Ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos contra asma. Ocular; Intranasal; Dérmica; Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto). Enfermagem e administração de medicamentos A administração de medicamento é um dos deveres de maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Requer conhecimento de farmacologia e terapêutica no que diz respeito à ação, dosagem, efeitos colaterais, métodos e precauções na administração das drogas. Teoria do queijo suíço Segundo essa teoria, que faz uma analogia ao queijo suíço, para que um erro aconteça, diversas barreiras precisam ser quebradas e os erros alinhados (ou buracos do queijo). Paciente certo: Para certificar-se que a medicação será administrada no paciente certo, preconiza-se: •– Utilizar dois identificadores (como nome do paciente e data de nascimento) •– Questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de identificação. •– Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, nome identificado no prontuário e nome identificado na PRESCRIÇÃO MÉDICA. •– Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na mesma enfermaria. •– Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável pela prestação da assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes similares. 2. Medicamento certo – Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está prescrito. Antes de administrar, deve-se conferir o nome do medicamento com a prescrição médica. – Averiguar alergias. Pacientes que tenham alergia a alguma medicação devem ser identificados com pulseira e aviso no prontuário. Se houver associação de medicamentos (buscopam composto= dipirona + escopolamina), deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos componentes. 3. Via certa – Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento. – Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito. – Analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita. Ver identificação da via na embalagem. – Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros). – Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou farmacêutico previamente à administração do medicamento. 4. Hora certa -As medicações devem ser administradas sempre na hora prescrita, evitando atrasos. Nesta etapa devemos lembrar que: – A medicação deve ser preparada na hora da administração, de preferência à beira leito. – Em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo devemos atentar para o período de estabilidade (como quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento. – A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor. 5. Dose certa – Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada. – Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a prescrição de uma unidade de medida do sistema métrico. – Conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e programação de bomba para administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância. 6. Registro certo da administração-O registro de todas as ocorrências relacionadas a administração de medicações é um importante instrumento para garantir a segurança do paciente na continuidadedos cuidados. Anote com atenção, clareza e detalhes importantes. Registre: – Na prescrição o horário da administração do medicamento e cheque! – Na anotação de enfermagem, registre o medicamento administrado e justifique em casos de adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos. 7. Orientação certa - A orientação correta refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente! Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes de administrar a medicação De acordo com os 10 passos para segurança do paciente, o paciente também é uma barreira para prevenir erros e deve ser envolvido na segurança de sua assistência! Devemos informar o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), para que “serve” (indicação), a dose e a frequência que será administrado. 8.Forma certa- 9. Resposta certa -Nessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente, para identificar se o medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento. Devemos considerar o que o paciente ou familiar relata e nunca menosprezar ou desprezar as informações concedidas. 10. Aspecto certo do medicamento -Observar o aspecto de cor, textura, transparência, odor, de acordo com a forma farmacêutica e referência do fabricante. 11.Validade certa -Observar e registrar a validade do medicamento antes da administração do mesmo. DESENVOLVIMENTO DE UM NOVO FÁRMACO DEPOIS DOS ENSAIOS PRÉ-CLÍNICOS PERÍODO CLÍNICO DEPOIS QUE UMA DROGA É CONSIDERADA APTA A SER ESTUDADA EM SERES HUMANOS DEVE-SE FAZER AO FDA UMA “NOTICE OF CLAIMED INVESTIGATIONAL FOR A NEW DRUG’’ = IND PETIÇÃO PARA INVESTIGAR UMA NOVA DROGA REQUER: a. INFORMAÇÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO E A ORIGEM DA DROGA b. INFORMAÇÕES SOBRE SUA FABRICAÇÃO c. TODOS OS DADOS DOS ESTUDOS EM ANIMAIS d. PLANOS E PROTOCOLOS CLÍNICOS e. NOMES E CREDENCIAIS DOS MÉDICOS PESQUISADORES PERÍODO CLÍNICO ENVOLVE QUATRO FASES: FASE I : DEFINE SEGURANÇA FASE II: DEFINE EFICÁCIA E POSOLOGIA FASE III: VERIFICA EFICÁCIA E REAÇÕES ADVERSAS FASE IV: COMERCIALIZAÇÃO FARMACOVIGILÂNCIA FASE CLÍNICA FASES 1 e 2 •Primeira administração em humanos •Empregar um pequeno número de voluntários [ em geral de 20 – 80 ] •Avaliar seus efeitos e reações adversas em voluntáruios saudáveis. •Se a droga for tóxica empregar em indivíduos com doenças. •Avaliar a farmacocinética, metabolismo e segurança •Testes simples Desenvolvimento FASE 3 AMPLIAÇÃO DOS EXPERIMENTOS ENVOLVENDO UM GRANDE NÚMERO DE PACIENTES. OS ESTUDOS VISAM PRINCIPALMENTE AVALIAR A EFICÁCIA, SEGURANÇA, REAÇÕES ADVERSAS E COMPARAR COM OUTROS FÁRMACOS JÁ CONHECIDOS. EM GERAL ADOTAM-SE TESTES DUPLO-CEGO. Desenvolvimento de novas drogas [ NDA = new drug application ] •Todos os dados obtidos nas fase pré-clínica e clínica são submetidas ao FDA para avaliação. •Revisão leva alguns anos. •Aprovação baseia-se •Eficácia •Toxicidade •Necessidade Desenvolvimento Fase 4 Farmacovigilância post marketing. Monitorar a eficácia e segurança durante o emprego clínico. ATIVIDADE SUGERIDA Discussão sobre P&D de novos fármacos: • FOSFOETANOLAMINA •Medicamentos para doenças negligenciados (A DNDi – iniciativa da OMS ) -DOENÇA DE CHAGAS; -LEPRA; -ELEFANTÍASE,... •FILME SOBRE O TRASTUZUMABE OU TRASTUZUMAB (NOME COMERCIAL: HERCEPTIN®). Farmacologia Farmacocinética e Farmacodinâmica FARMACOCINÉTICA (Aula 2) Farmacocinética (gregokinetós=móvel) estuda o caminho percorrido pelo fármaco no organismo. Definição: É o estudo do movimento de uma substância química,em particular, um fármaco no interior de um organismo vivo. Biodisponibilidade: é a fração de um fármaco administrado que é levado à circulação sistêmica. Bioequivalência: quando um fármaco pode ser substituído por outro sem conseqüências clinicas adversas. Tempo meia ( ½) vida: é o tempo necessário para que a concentração plasmática do fármaco chegue 50%. É utilizado para o calculo da dosagem. Estado de equilíbrio estável: indica quando o fármaco atinge a concentração terapêutica. Importância prática: 1)Determinação adequada da posologia de acordo com: Forma farmacêutica Dose indicada no caso clínico Intervalo entre as doses Vias de administração Importância pratica: Reajuste da posologia, quando necessário, de acordo com a resposta clinica. Melhor compreensão da ação dos fármacos, pois a intensidade e a duração dos efeitos dependem dos processos farmacocinéticos. Posologia em situações especiais. Atuação sobre proteínas-alvo: Enzimas; Transportadores; Canais de íons; Receptores. Especificidade: Recíproca entre substancias e ligantes. (substancia se liga somente em determinados alvos e os alvos só reconhecem determinada substancia). Nenhum fármaco é totalmente especifico; o aumento da dose faz com que ele atue em outros alvos diferentes provocando efeitos colaterais. ABSORÇÃO; DISTRIBUIÇÃO; METABOLISMO (BIOTRANSFORMAÇÃO); EXCREÇÃO. Sigla: ADME Cinética Ordem Zero A velocidade de transferência da droga não depende da concentração. A velocidade transferência do compartimento 1 para o 2 é constante, em relação ao tempo. Cinética de 1ª ordem A velocidade com que a droga sai de um compartimento do organismo é proporcional a sua concentração. Ex: processo fisiológico que segue esta cinética: absorção; distribuição; elearcence renal e metabolismo. Cinética de Michaelis-Menten: Ocorre um fenômeno de saturação nas concentrações mais elevadas da droga. Fatores que podem influenciar os processos farmacocinéticos Absorção É a transferência de um fármaco desde o seu local de administração até a circulação sanguínea. A velocidade e a eficiência da absorção vão depender entre outros fatores da via de administração. O fármaco precisa estar presente em concentrações adequadas nos seus locais de ação para produzir seus efeitos característicos. Passagem dos fármacos por membranas biológicas A absorção dos fármacos na maior parte das vezes ocorre por processos passivos. Distribuição Após alcançar a circulação sistêmica, a passagem do fármaco ou sua capacitação por qualquer tecido dependem de vários fatores: propriedades físico-químicas, tamanho molecular, tamanho do tecido e fluxo sanguíneo tecidual. Fármacos ligados à proteínas e hidrossolúveis ficam principalmente no compartimento plasmático. Fármacos lipossolúveis acumulam-se no tecido adiposo. Biotransformação ou Metabolismo O fígado é o principal órgão de biotransformação de medicamentos, embora algumas drogas sejam biotransformadas no plasma e intestino. A biotransformação (metabolismo) das drogas que ocorre no fígado envolve dois tipos de reações bioquímicas, conhecidos como reações de fase I e de fase II (ou metabolismo I e metabolismo II). Eliminação Os fármacos são eliminados do organismo por biotransformação e excreção. Rins e fígado. Fígado: biotransformação – enzimas capazes de reduzir, oxidar, hidrolisar ou conjugar compostos. Rins: excreção dos fármacos e seus metabólicos: fármacos excretados na bile e eliminados nas fezes. Pulmões: drogas voláteis Farmacodinâmica (Aula 3) Fase farmacêutica: Dose administrada Desintegração do medicamento Dissolução da substancia ativa Fase farmacocinética Absorção Distribuição Metabolização/ Biotransformação Excreção FASE FARMACODINAMICA Interação X Droga receptor Farmacodinâmica É a ciência que estuda a inter-relação da concentração de um fármaco e a estrutura alvo, bem como o respectivo Mecanismo de Ação. Estudo de ações e efeitos de fármacos e seus mecanismos de ação no organismo. Um fármaco pode: - Modificar a função da célula; - Modificar a taxa da função celular. Conclusão O efeito de um medicamento irá depender das suas funções que uma célula é capaz de executar. Um fármaco pode alterara função da célula alvo ao: - Modificar o ambiente físico ou químico da célula; - Interagir com um receptor (membrana ou interior da célula). Ação: eficácia dos medicamentos surgimento de reações adversas. Especificas: combate a causa da doença (Antibióticos). Inespecíficas: aliviam manifestações clinicas (Analgésicos). Mecanismo de ação Descrição de processos moleculares que permitem a atuação do fármaco. -Múltiplos efeitos: Atropina - Múltiplos mecanismos de ação: anti-histamínico. Alguns medicamentos são relativamente não seletivos, atuando em muitos tecidos ou órgãos diferentes, o que explica a atropina, uma substancia administrada com o objetivo de relaxar os músculos no trato gastrointestinal, também pode relaxar os músculos do olho e do trato respiratório, além de diminuir a secreção das glândulas sudoríparas e mucosas. Uso Terapêutico dos fármacos depende: - Propriedades farmacêuticas: Eficácia; (Quantificação do efeito benéfico) Efetividade; (Segurança + esquema de administração) Segurança. (Efeito benéfico X nocivo) Ações de fármacos mediadas por receptores Sobre os receptores... Fármaco não seletivo Atua em vários receptores - efeitos Os receptores pode ser classificado pelo efeito especifico Ex: receptores beta FC Relaxa os brônquios Beta 1 (Coração) Beta 2 (músculo dos olhos e células glandulares) Família de Receptores Acoplados a proteína G Canal iônico ativado por ligante Enzima operada por ligante Reguladores da síntese protéica. A Interação Fármaco – Receptor Caracterizada por afinidade: capacidade de ligação Atividade intrínseca: Gera resposta farmacológica após acoplamento; Especificidade química: Receptor só aceita fármaco de estrutura similar Reversibilidade: Forças ligantes são transitórias A Interação Fármaco – Receptor Receptor agonistas Total; e Parcial Receptores antagonistas Antagonistas Competitivos: alta afinidade, mas não produz resposta compete com o agonista pelos sítios receptores. Não competitivo: Impede a resposta do agonista sem bloquear o receptor. Liga-se aos sítios receptores e bloqueia os efeitos do agonista. Potencia Fármaco X= dose: 50 Fármaco Y= dose: 20 Quantidade relativa necessária deste fármaco para produzir uma resposta desejada. Ações de fármacos não mediadas por receptores Antiácidos, anestésicos gerais inalatórios, diuréticos osmóticos e outros.
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