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Sim. A Lei Áurea acabou formalmente com a escravidão, mas isso não deu garantias aos recém-libertos de que eles seriam aceitos na sociedade; assim, a maior parte dos negros libertos continuou a servir seus senhores em troca de comida e moradia, e muitos foram lançados à própria sorte, sem instrução educativa e sem amparo, restando os subempregos, a economia informal e o artesanato. O preconceito e a ideia permanente de que o negro só servia para trabalhos duros, deixaram sequelas desde a abolição da escravatura até os dias atuais. O sistema de cotas é uma ação governamental que cria reservas de vagas em instituições públicas ou privadas para classes raciais mais desfavorecidas. As cotas foram implantadas em alguns países para amenizar desigualdades sociais, econômicas e educacionais entre raças.
Nós tivemos algumas leis que gradualmente aboliram a escravidão no Brasil, desde a Lei Bill Aberdeen de 1845, até a Lei Áurea de 1888 concedendo a libertação dos escravos. Porém tanto a Lei do Ventre Livre quanto a Lei dos Sexagenários foram tentativas de postergar a abolição. A lei do Ventre Livre de 1871, considerava livre todos os filhos de mulheres escravas nascidos a partir da data da lei, e a Lei dos Sexagenários concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade e beneficiou poucos escravos, pois eram raros os que atingiam esta idade, devido a vida sofrida que levavam, esta, foi a penúltima antes da abolição. 
 Tanto os escravagistas quanto os abolicionistas achavam que a transição da escravidão para o trabalho livre no Brasil deveria ser feita no parlamento, pois trazer as questões das ruas para o parlamento significava controlar esse processo de transição. Evitar que os elementos de violência, desordem e pudessem colocar em risco a estabilidade econômica e política. 
 A Lei dos Sexagenários teve participação muito grande do senado e a medida que ela conseguiu que os cafeicultores ganhassem tempo para postergar uma decisão final da abolição da escravidão, conseguiu que essa frustração fosse canalizada e se intensificasse no sentido da abolição sem indenização, feita de uma vez só de forma intensa que aconteceu praticamente três anos depois.
Também sim, pois a Inglaterra pressiona o Brasil com a Lei Eusébio de Queiróz, impedindo o tráfico de escravos e ela também tinha interesse na abolição dos escravos, pois para ela era melhor que os estes fossem livres e remunerados, mas com baixos salários, o que fomentava seu comércio, ou seja, ela não estava interessada em humanização.
Com o fim do trabalho escravo negro, buscando uma alternativa para suprir a demanda por mão de obra para a cafeicultura, os fazendeiros, sobretudo paulistas dão início à imigração europeia, trazendo trabalhadores assalariados de vários países para o Brasil.
A monarquia já não favorecia os proprietários de terra do nordeste, que acabaram por abandonar o Imperador. Sem apoio, a Monarquia sofre o golpe de 15 de novembro de 1889.
Resposta do Exercício 5 capítulo 3 p. 85:
Letra D
Referência:
FERREIRA DE MOURA, Solange. et. al. Livro Didático de História do Direito Brasileiro. Rio de Janeiro. Ed. 1º SESES, 2014. p. Cap 3.
Disponível em <http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/lei-dos-sexagenarios/htm>
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