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Evolução Histórica da Motivação Professora Erika Cristiane Psicologia da motivação e emoção A Primeira grande teoria: a vontade Psicologia da motivação e emoção As raízes do estudo de motivação tem origem nos antigos gregos (filosofia): Sócrates, Platão e Aristóteles. Para eles, a motivação era a vontade, a qual estaria localizada na mente, agente imaterial, espiritual. René Descartes (1596-1650), racionalista francês, elaborou a primeira grande teoria da motivação – a vontade. Com base no dualismo mente-corpo, ele fez uma distinção entre os aspectos passivo e ativo da motivação. A Primeira grande teoria: a vontade Psicologia da motivação e emoção Para Descartes: O corpo era passivo, enquanto a vontade era o componente ativo. A vontade inicia e direciona a ação; A vontade é o agente motivador do comportamento; As necessidades corporais criam impulsos à ação, mas, esses impulsos só excitam a vontade. Nesse período a psicologia ainda não tinha se legitimado como ciência. Segunda grande teoria: o Instinto Psicologia da motivação e emoção Surgiu da dificuldade em compreender a vontade. A fisiologia ofereceu um princípio motivacional menos misterioso – o instinto. A carga genética influencia o organismo a agir de uma determinada forma. Conceito derivado do determinismo biológico de Charles Darwin (1809-1882); Segunda grande teoria: o Instinto Psicologia da motivação e emoção O instinto estaria nos genes, algo fisicamente real. Com o estímulo apropriado, os instintos expressam- se por meio de reflexos corporais herdados. O conceito motivacional de Darwin tinha condições de explicar de onde a força motivacional provém em primeiro lugar. William James (1842-1910) e William McDougall (1871- 1938) foram os primeiros psicólogos da Psicologia a popularizar a teoria instintiva da motivação. A partir de então, o estudo da motivação deixa a filosofia e ganha o campo das ciências naturais. Terceira grande teoria: o Impulso Psicologia da motivação e emoção Surge da Biologia funcional - o comportamento está a serviço das necessidades corporais. Impulso - motiva qualquer comportamento que satisfaça as necessidades corporais. Experimentamos o impulso quando sentimos a falta de algo que poderia satisfazer nossas necessidades. Ex.: experimentar fome. As duas teorias do impulso mais amplamente aceitas foram as de Sigmund Freud (1915) e Clarck Hull (1945). Terceira grande teoria: o Impulso Psicologia da motivação e emoção Para Sigmund Freud, o impulso apresenta quatro componentes: Terceira grande teoria: o Impulso Psicologia da motivação e emoção De acordo com Clarck Hull, O impulso é uma fonte de energia composta de todos os déficits experimentados momentaneamente pelo corpo. As necessidades de alimentação, sexo, sono e assim por diante, são concentradas para constituírem uma necessidade corporal total. Se um comportamento é seguido de uma redução do impulso, ocorre uma aprendizagem, reforçando tal comportamento (ex.: comer). Comportamento Consequência (redução do impulso) Terceira grande teoria: o Impulso Nesta teoria, os impulsos eram divididos em primários e secundários: Impulsos primários: estão associados aos estados de necessidades biológicas inatas e vitais, como: alimento, água, ar, a temperatura, micção, defecação, sono, a relação sexual e o alívio da dor; Impulsos secundários: configuram outros impulsos passíveis de motivar o organismo e estão relacionados aos estímulos situacionais ambientais e são aprendidos. Ex: cozinhar, vestir- se, estudar, etc. Psicologia da motivação e emoção Referências Psicologia da motivação e emoção COUTINHO, Cleunice do Carmo. Psicologia da motivação e emoção. Rio de Janeiro: Estácio, 2016, cap. 1. REEVE, J. Motivação e Emoção. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
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