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1 Algumas Desvantagens dos Métodos de Avaliação Tradicionais Apresentados - Possibilidade de obtenção de mais do que uma TIR por projecto. -Possibilidade de aparecimento de soluções contraditórias entre o VAL e a TIR. -Desajustados para a selecção de projectos mutuamente exclusivos com diferentes durações. - Ignorarem os efeitos da inflação e da desvalorização monetária. - Necessidade de ajustamento ao risco. - Pressuposto relacionado com a não existência de limitações de capital para o financiamento dos projectos. I - Projectos com Diferentes Durações Se os projectos podem repetir-se indefinidamente no futuro. VAL(N, ) = VAL(N) + VAL(N) + VAL(N) + ... N 2N + k) + k)∞ ( (1 1 VAL(N, ) = VAL(N)[ 1 N N (1 + k) + k)∞ −(1 Constante AnuidadeFactor VAL(N) = )VAL(N, ∞ 2 II - O Problema da Inflação � O aumento da taxa de inflação conduz ao acréscimo da taxa de remuneração exigida aos projectos de investimento. � Os custos e os proveitos são afectados pela inflação. � O valor residual do projecto pode ser afectado pela inflação. � O valor das amortizações não é afectado pela inflação. Metodologias de Avaliação � Precos Constantes: admite que os custos e os proveitos não são afectados pela inflação - Cash Flows Reais, expressos em moeda do ano 0. � Preços Correntes: admite que os custos e os proveitos são afectados pela inflação - Cash Flows Nominais, expressos em moeda do ano. Vantagens da Avaliação a Preços Correntes: - Maior rigor na avaliação. - Considera o aumento das NFM. Desvantagem da Avaliação a Preços Correntes: - Dificuldade em estimar a taxa de crescimento dos preços. 3 Síntese de Procedimentos Inflação Regra 1 – Quando se usa uma taxa nominal na actualização dos fluxos de caixa de um projecto, as expectativas de inflação consideradas nesta taxa devem ser também usadas no cálculo dos fluxos de caixa Inflação Regra 2 – Quando os fluxos de caixa do projecto são calculados em termos reais em vez de nominais, a taxa de actualização apropriada é uma taxa real VALORInformação relevante Valores previstos (Um único valor) Informação não quantificável Cash Flows Sensibilidade D E C I S à OOutros Parametros III - Técnicas de Ajustamento do Risco 4 PRESSUPOSTOS DE CERTEZA hOs preços dos produtos e dos factores de produção são fixos e conhecidos. hNem os preços dos produtos, nem os preços dos factores de produção, nem os coeficientes que caracterizam o processo produtivo são variáveis aleatórias (modelo é determinístico). hNem os preços dos produtos, nem os preços dos factores de produção, nem os coeficientes que caracterizam o processo produtivo variam no tempo (modelo é estático). AVALIAÇÃO EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA � Abandono dos pressupostos de certeza na estimativa das variáveis. �Estimação de distribuições de probabilidades para as variáveis. �Os cash flows são representados por distribuições de probabilidades. �O critério de decisão é dado em termos de distribuições de probabilidades (valor esperado) do valor. 5 AVALIAÇÃO EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA Estimativa das variáveis e das proba- bilidades de ocorrência Informação Não quanti- ficável Produção Preço Custos Vendas Margens Etc. M O N T E C A R L O A N Á L I S E R I S C O D E C I S à O Recolha de Informação Cálculos Decisão VAL 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0 2 4 6 8 10E(Valor) Técnicas de Ajustamento do Risco VAL = - t t t=1 T 0 C (1+r) I∑ 1 – Ajustamento dos fluxos de caixa (Ct) 2 – Ajustamento da taxa de actualização (r) 6 Equivalentes de Certeza (CE) I)R+(1 C 0 T 1=t t t - f t = VAL ∑ α - αt = factor equivalente de certeza no ano t (0 < α < 1); - Ct = Fluxo de caixa no ano t; e, - Rf = Taxa de rendibilidade sem risco. Taxa de Actualização Ajustada ao Risco ITAAR)+(1 C 0 T 1=t t t - = VAL ∑ TAAR = Taxa de actualização ajustada ao risco 7 Escolha da Taxa de Actualização N N r CF r CF r CF r CFCFNPV )(...)()()( +++++++++= 1111 3 3 2 21 0 O numerador são os fluxos de caixa do projecto: O denominador é a taxa de actualização: O denominador deve: Reflectir os custos de oportunidade dos investidores das empresas. Reflectir o risco do projecto. Ser obtido através de dados de mercado. Situação de Partida A empresa é financiada exclusivamente por capitais próprios (100%). O projecto envolve activos semelhantes aos existentes na empresa. A taxa de actualização é fácil de determinar se for assumido que: Neste caso, a taxa de actualização adequada é o custo dos capitais próprios (Kp ou E(Re)). O custo dos capitais próprios estimado peloCAPM ))(()( FmeFe RRERRE −+= β 8 � Capital Asset Pricing Model (CAPM) � De acordo com o CAPM Re = Rf + β [Rm - Rf] onde Re é a taxa de rendibilidade mínima exigida, Rm é taxa de rendibilidade do mercado e Rf é a rendibilidade das aplicações sem risco. Taxa de Rendibilidade Exigida Taxa de Rendibilidade Exigida � A taxa de rendibilidade exigida é igual à taxa de remuneração das aplicações sem risco mais um valor de rendibilidade para compensar o risco adicional. � A taxa de rendibilidade exigida pode ser expressa como: Re = Rs + Pr onde Re é a taxa de rendibilidade exigida pelos investidores, Rs é a taxa de rendibilidade das aplicações sem risco e Pr é o prémio de risco. 9 Qual é o risco considerado? � Os investidores aversos ao risco exigem taxas de rendibilidade mais elevadas, ou um prémio de risco para tomarem decisões com risco. � Os investidores não podem esperar que o mercado os compense pelo risco que eles podem eliminar através da divesificação. � Porque os activos podem ser combinados em carteiras para eliminar o risco específico, sómente o risco sistemático constitui um problema. Medida do Risco Sistemático � O risco sistemático ou de mercado é o que afecta todas as empresas e títulos em geral e que não pode reduzir-se pela diversificação. � Como não pode reduzir-se pela diversificação , os investidores exigem uma remuneração adicional pelo risco de mercado em que se insere. � Para medir o risco sistemático, medimos a tendência de um investimento em comparação com o comportamento do mercado. � A medida do risco sistemático de uma aplicação ou risco de mercado é normalmente chamada beta. 10 � Elementos necessário: rit = rendibilidade do investimento I no momento t; rmt = rendibilidade do mercado; Dt = dividendo por acção do período t; Vt = valor da empresa no fim do período t; It = índice do mercado no fim do período t. Cálculo do Beta ββββ a = Cov (R a, R m)Var R mV V(VD r 1t 1ttt it ) − − −+ = mt t t 1 t 1 r I I I = − − − Coeficiente Beta Mede a sensibilidade da rendibilidade do investimento às variações da rendibilidade do mercado. Quanto maior é o beta, mais arriscado é o projecto e mais elevada é a taxa de rendibilidade exigida para o projecto. 11 Cálculo do Beta im im m β σ σ = 2 im it st mt st mt st Co iancia Variancia r r r r r r β = − − − var $ ( , ) $ ( ) im Co ianciaβ = var $ $ entre o premio de risco da empresa com o premio de risco do mercado Variancia do premio de risco do mercado im it st it st mt st mt st i n r r r r r r r r r r r rmt st mt st i n β = − − − − − − = ∑ − − −∑ = [( ) ( )][( ) ( ) [( ) ( )] 1 2 1 Gráfico da Relação da Rendibilidade das Acções com a a Rendibilidade do Mercado -0,3 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 -0,3 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 Rendibilidade do índice Slope =Beta = 1.44 R-square = 0.19 12 Estimação do Beta � O beta é estimado a partir do modelo geral do CAPM: re = rf + β (rm – rf) ou re - rf = β (rm – rf) � Esta expressão pode transformar-se numa regressão linear simples do tipo: � Y = a + b X � Em que: y = re – rf; X = rm – rf e a = 0. � A forma mais simples de estimar o beta dos CP é através ada regressão linear simples entre a rendibilidade das acções da empresa (re – var. dependente) e a rendibilidade do mercado (rm – var. independente): � re = a + b. Rm � Modelo de Mercado: O declive da regressão corresponde ao beta da acção e mede o risco da acção. CAPM � VANTAGENS: � Quantifica o risco do negócio e o risco financeiro; e, � Conclui se a rendibilidade atingida satisfaz aqueles que vão arriscar o seu capital. � DESVANTAGEM: �“Aplica-se apenas a empresas cotadas” 13 Custo dos Capitais Próprios � O nível do risco sistemático varia de indústria para indústria, por isso também se altera a taxa de actualização usada na análise dos projectos. � Outros factores afectam os betas, e por isso a taxa de actualização como: � A estrutura de custos das empresas: a combinação de custos fixos e variáveis. � Quanto maior for a importância dos custos fixos, maior é a volatilidade do fluxo de caixa e mais elevado é o beta das acções. Risco Total da Carteira de Activos NNúúmeromero de de ActivosActivos emem CarteiraCarteira Ri sc o da Ca rt ei ra , σσ σσ k p RiscoRisco NãoNão DiversificDiversificáávelvel RiscoRisco DiversificDiversificáávelvel RiscoRisco TotalTotal 1 5 10 15 1 5 10 15 20 25 20 25 14 Custo dos Capitais Próprios O Beta tem um papel central na determinação do custo dos capitais proprios. Quais os factores que influenciam o beta das empresas? Efeito Alavanca Operacional A combinação de custos fixos e de custos variáveis Vendas Vendas RO RO ∆ ÷ ∆ =lOperaciona AlavancaGrau Efeito Alavanca Financeira Da proporção de financiamento por capitais alheios Os custos da dívida influenciam o beta da mesma forma que a alavanca operacional. Efeito de Alavanca Operacional Vendas 500 C. Variáveis 400 C. Fixos 100 R. Operacional 0 Vendas 1000 C. Variáveis 800 C. Fixos 100 R. Operacional 100 Vendas 500 C. Variáveis 400 R. Operacional 100 Vendas 1000 C. Variáveis 800 R. Operacional 200 RO com variação mais do que proporcional à variação das vendas 15 q q RO RO = Vendas nas oa~ variaç% RO no oa~ variaç%GAO ∆ ∆ = Fcvu)q(p cvu)q(p RO q cvu)(p RO q q RO = −− − =−= ∆ ∆GAO Alavanca Operacional � O grau de alavanca operacional é representado por GAO e é definido como: ou como: RO = p q - cvu q - F = (p - cvu) q - F Exemplo Plano B CVu = 1 GAO = 4 CF = 60 000 O plano B tem um risco do negócio mais elevado do que o A Plano A Q = 80 000 GAO = 2 P = 2 CVu = 1,5 CF = 20 000 Uma variação de X% nas vendas produz uma variação de 2xX% nos RO. 16 Medidas do Risco Negócio 35Grau Alavanca Operacional (3:5) 1000 700 300 200 100 1000 500 500 400 100 1 – Vendas 2 - C. Variáveis 3 – Margem de Contribuição 4 – C. Fixos 5 – Res. Operacional Empresa YEmpresa X RO RO RL RL = RO oa~ variaç% RL oa~%variaçGAF ∆ ∆ = Risco Financeiro � Alavanca Financeira � Este conceito refere-se aos custos fixos devido ao endividamento. � A alavanca financeira é um conceito de risco financeiro. � Grau de Alavanca Financeiro (GAF) � O GAF é uma medida da resposta da rendibilidade dos accionistas aos RO. � A medida da rendibilidade dos accionistas usa o resultado líquido, RL. O RL é definido como RL = RO - J - T, onde J representa os juros e T o imposto sobre o rendimento. � RL = RO - J - t(RO - J) = (1-t)(RO - J) � O GAF é definido como 17 RO RO t)- (1 J) - RO( t)- (1 J) - RO( RO RO RL RL = RO no oa~ variaç% RL no oa~ variaç%GAO ∆ ∆ =∆ ∆ = J - Fcvu)q(p F - cvu)q(p J - RO RO J) - (RO RO RO.RO = −− − == ∆ ∆GAF Alavanca Financeira � O grau de alavanca financeira é representado por GAF e é definido como: Sabendo que J são fixos, ou seja, ∆J = 0 obtem-se: (RC) Correntes Resultados (RO) isOperaciona ResultadosGAF = Exemplo Variação de 10%.A var. de 1% nos RO implica uma var. de 2,5% no RPA Res. Operacional 110 000 Juros 60 000 Res. Correntes 50 000 IRC 20 000 Res. Líquido 30 000 Nº Acções 1 000 RPA = 30 Var. RPA = (30-24)/24=0,25 Res. Operacional 100 000 Juros 60 000 Res. Correntes 40 000 IRC 16 000 Res. Líquido 24 000 Nº Acções 1 000 RPA = 24 GAF = 100000/40000 = 2,5 18 Alavanca Global � Para a empresa endividada, uma percentagem de mudança nas vendas implica uma percentagem de mudança no RO, que por sua vez, implica uma percentagem de mudança ainda maior no RL.. � O grau combinado de alavanca, GCA, é uma medida adequada para captar esta percentagem de mudança, e é definida como: q q RL RL Vendas oa~ variaç% RL oa~%variaçGCA ∆ ∆ == Alavanca Global � Representação alternativa GAF.GAO q dq RO dRO RO RO RL RL q q RL RL GCA =∆ ∆ =∆ ∆ = 19 Alavanca Global � Representação alternativa se RL = (1-t)(RO-J) = (1-t)[(p-cvu)q-F-J] e cvu)t)(p(1 q RL −−= ∆ ∆ JRO MC J)t)(RO(1 cvu).q-t)(p-(1 RL q cvu)-t)(p-(1 RL q q RL q q RL RL GCA − = −− == ∆ ∆ =∆ ∆ = Impacto do Risco do Negócio e do Risco Financeiro Sobre o Beta � Alavanca Operacional (GAO): usa os custos fixos operacionais para amplificar o efeito ∆ das vendas sobre a ∆ nos resultados operacionais. � O aumento do GAO significa aumento do beta das acções. � Alavanca Financeira (GAF): usa os custos do financiamento por dívida para amplificar o efeito das ∆ nos resultados operacionais sobre a ∆ nos resultados líquidos. � O aumento do GAF significa aumento do beta das acções. 20 Beta Contabilístico Agregados Resultados de Variação Empresa Resultados dos Variação =β ticocontabilís O Custo do Capital (CMC) O custo dos capitais próprios aplica-se aos projectos de empresas financiadas na totalidade por capitais próprios � Então e se a empresa for financiada por capitais próprios e por dívida? � O problema passa por determinar a rendibilidade esperada da carteira de activos da empresa Neste caso usa-se o custo médio dos capitais (CMC) como taxa de actualização. 21 Conceito de Custo do Capital � O custo do capital é a taxa que a empresa deve ganhar nos seus investimentos para satisfazer a taxa de rendibilidade exigida pelos investidores � O Custo Médio do Capital (CMC) é igual ao custo de cada fonte de financiamento (empréstimos, obrigações, capital próprio) multiplicado pela percentagem de financiamento fornecida por cada uma das fontes CMC = D V CP Va pK K( )1− +t Cálculo do CMC �� DeterminarDeterminar o o custocusto do capital de do capital de cadacada fontefonte de de financiamentofinanciamento.. �� DeterminarDeterminar a a percentagempercentagem de de cadacada fontefonte de de financiamentofinanciamento a a usarusar no no financiamentofinanciamentodos dos investimentosinvestimentos futurosfuturos. . �� Com base no Com base no custocusto de de cadacada fontefonte e e nana suasua percentagempercentagem nana estruturaestrutura de capital, de capital, calculadascalculadas nasnas fasesfases anterioresanteriores, , determinardeterminar o CMC.o CMC. 22 Cálculo do CMC para Empresas com Estruturas de Capitais Complexas pde rPDE P r PDE D r PDE ECMC ++ + ++ + ++ = %73.12%8 5.211 5.12%7 5.211 49%15 5.211 150 = + + =WACC Como calcular o CMC se a empresa tiver dívida de longo prazo (D), acções preferenciais (P) e acções comuns (E)? Um exemplo.... Sherwin Co. Valor total = 211.5 milhões \ Tem 10 000 000 acções comuns; preço = €15/acção; re = 15%. Tem 500 000 acções preferenciais, 8% cupão, preço = €25/acção, €12.5 milhões. Tem €40 milhões de dívida de longo prazo, taxa de cupão fixa de 8%, mas 7% YTM. Vendida a prémio pelo valor de €49 million. Relação do CMC com o CAPM )( fMdfd RRRr −+= β Calculo do beta das obrigações de uma grande empresa: Qualquer activo que gere fluxos de caixa tem um beta, e esse beta determina a rendibilidade exigida. 23 Cálculo do Beta dos Activos edA βED E β ED D β )()( + + + = � O beta de um activo é a covariância do fluxo de caixa gerado pelos activos da empresa com RM, rendibilidade da carteira do mercado, divididos pela variância da rendibilidade do mercado. � Para as empresas financiadas apenas por capitais próprios, beta activo = beta dos capitais próprios. � Para o beta da empresa endividada, o beta do activo será menor do que o beta dos capitais próprios (assumindo a ausência de impostos). � Se for assumido que o beta do activo e o beta da dívida são 0, pode calcular-se o beta dos capitais próprios directamente deβA: )( E D1ββ AE += O CAPM estabelece a ligação directa entre e rendibilidade exigida para os capitais próprios e alheios e os betas desses títulos. Considerando os Impostos ed rED E rT ED DCMC + +− + = )1( � Assim o beta dos capitais próprios muda para: � Continuando a assumir o beta da dívida = 0. −+= E DTUE )1(1ββ βU é o beta da empresa financiada exclusivamente por capitais próprios. 24 IV IV -- RacionamentoRacionamento de Capitalde Capital � O racionamento de capital corresponde a uma situação em que há restrição sobre o valor dos fundos disponíveis para financiamento de projectos de investimento. � Nestas condições a selecção dos projectos com o VAL mais elevado pode não garantir a maximização da riqueza criada. Racionamento de Capital Um projecto maior de mais elevada rendibilidade absoluta mas de menor rendibilidade relativa pode ser beneficiado em detrimento de outros projectos de menor dimensão e rendibilidade absoluta. A resolução deste problema passa pela definição de um método de avaliação que ponha em evidência a rendibilidade por unidade de capital investida. 25 Vantagem : - Permite a comparação dos projectos por unidade de capital investida. pi c r I t t t T = + = ∑ ( )11 0 Indice de Rendibilidade Processo de Selecção de um Programa de investimentos Hipóteses de abordagem do problema: 1 - Não existência de restrições de fundos ( mercado de capitais perfeito) - todos os projectos rendíveis são realizados. 2 - Existência de restrições de fundos (racionamento de capital) - Nem todos os projectos rendíveis podem ser realizados. 26 Métodos de selecção do programa de investimento - Método da enumeração completa: consiste no estabelecimento de métodos de avaliação que determinam a ordem de prioridade na realização dos projectos. - Método da programação matemática: determina a solução óptima e aplica-se principalmente quando o número de projectos em carteira é muito elevado. Projecto Invest. VAL Pi = IR A 1000 700 0,7 B 3000 1800 0,6 C 2000 1100 0,55 D 2000 1000 0,5 E 6000 1800 0,3 F 2000 500 0,25 G 4000 800 0,32 H 10000 500 0,05 27 MMéétodotodo dada EnumeraEnumeraççãoão CompletaCompleta I - Ordenação dos projectos por ordem decrescente do VALI e seleccioná-los até esgotar a restrição orçamental: B, E e A com um VAL = 4 300 euros. II - Ordenação dos projectos por ordem decrescente do VALIU e seleccioná-los até esgotar a restrição orçamental: A, B, C, D e F com um IR = 5 100 euros. MMéétodotodo de de ProgramaProgramaççãoão MatemMatemááticatica ((WeingartnerWeingartner)) Max = j j j=1 n b Xpi ∑ s.a. jt j j n d X = ∑ ≤ 1 t = 0,1, .. . ,Tt D onde: bj = IR do projecto j; djt = Investimento inicial do projecto j realizado no período t; Xj = Parte do investimento inicial do projecto j realizada; Dt = Meios financeiros disponíveis no período t; T = Horizonte de planeamento; e, n = Número de projectos em carteira. 0 1≤ ≤jx 28 Restrições Restrição Orçamental jt j j n d X = ∑ ≤ 1 t = 0,1, .. . ,Tt D Projectos Mutuamente Exclusivos Xa + Xb + … + Xk <= 1 jX 0,1= Indivisibilidade dos Projectos Projectos Complementares Xa <= Xb Outros Tipos de Complementaridades Xe + Xf + Xef <= 1 Transferência de Projectos Xa + Xa’ + Xa’’ <= 1 29 Optimização do Cash-Flow com Aplicações Financeiras e Empréstimos Max + - i i N N i=1 M f x$ α β∑ s.a − + − ≤ = ∑ i1 M f 1 1 1 1 1 x b i α β − − + + + + − ≤ − − = ∑ itf i t t t t t i M x br s( ) ( )1 11 1 1 α α β β t=2,3,...,N t tCβ ≤ t=1,2,…,N t tα β, ≥ 0 0 1≤ ≤jx i=1,2,…,M M a x HF Max H jt j 1 n (H t) j t H 1 H F L (1 p) XF + = − = + + ∑∑ + jtL = Fluxo líquido de tesouraria do projecto j no período t; jX = Variável de decisão do projecto j; F = Vida útil máxima dos projectos de investimento; p = Taxa de actualização após o fim do horizonte de planeamento; e, n = Número total de projectos de investimento. HF = Fluxo líquido de tesouraria da empresa no fim do horizonte de planeamento H = Fim do horizonte de planeamento, fixo e conhecido; 30 1 1 j1 j 1 n jF Q L X= + = ∑ 2 2 1 j2 j j 1 n F Q F L X(1 r)= + + + = ∑ 2 2 1 j2 j j 1 n F Q F L X(1 r)= + + + = ∑ 2 2 1 j1 j j2 j j 1 n j 1 n F Q Q L X L X(1 r) (1 r)= + + + + + == ∑∑ r = Taxa de juro das aplicações financeira Q1 = Fluxo líquido de tesouraria da empresa no período 1, antes da selecção dos projectos do período; F1 = Fluxo líquido de tesouraria da empresa no fim do período 1, após a selecção dos projectos do período. 2 K (2 K) jk j 1 n K 1 2 K 1 2 (2 K) jF Q (1 r) L (1 r) X= +− === − + ∑∑∑ + t K K 1 t jt (t K) j j 1 n K 1 t F Q L (1 r) X(t K)(1 r)= +−+ = − == ∑ +∑∑ 31 Formulação Final do Modelo Max - t t 1 H (H t) (H t) j jt (H t) j 1 n t H 1 H F j 1 n t 1 H j HQ(1 r) L (1 r) X L (1 p) X Ejt = − − − == + + == ∑ + + +∑∑∑∑+ + K K 1 t (t K) jK (t K) j t t 1 j 1 n K 1 tQ (1 r) L (1 r) X E E - + 0 = − − − == ∑ + +∑∑+ + ≥( )1 es.a Et ≤≤≤≤ MCt jX 0,1= j=1, …, n t = 1, …, H; Et = Empréstimo bancário no período t; e = Taxa de juro dos empréstimos bancários; e, MCt = Limite de crédito concedido à empresa. Características do Modelo Horizonte de Maximização da Riqueza Futura Líquida � Considera a capacidade de autofinanciamento da empresa; � Considera a dependência entre osprojectos de investimento; � Considera o reinvestimento dos FLT; � Integra o limite de financiamento externo disponível;
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