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REABILITAÇÃO FUNCIONAL DO JOELHO

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REABILITAÇÃO 
FUNCIONAL 
DO JOELHO 
• Anatomia 
• Biomecânica 
• Lesões 
• Reabilitação 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• Parte óssea composta por 
– Fêmur 
– Tíbia 
– Fíbula 
– Patela 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• Côndilo medial = platô medial 
• Côndilo lateral = platô medial 
• Superfície anterior dos côndilos = superfície 
posterior da patela 
ANATOMIA FUNCIONAL 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• Côndilo medial do fêmur: 
– Mais longo no plano sagital 
– Área de superfície maior 
• Permite rolamento 
• Rotação externa da tíbia durante a extensão do joelho 
• Estabilidade da articulação tibiofemoral no final da 
extensão 
• Ângulo em valgo de 10º 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• Côndilo lateral do fêmur 
– Mais largo no plano frontal 
– Mais estreito no sagital 
– Projetado anteriormente para formar uma 
barreira contra o desvio lateral da patela 
 
ANATMIA FUNCIONAL 
 
ANATMIA FUNCIONAL 
• Epicôndilos femorais 
– Contribuem para a estabilidade meio lateral do 
joelho 
– Local de inserção dos ligamentos colaterais do 
joelho 
ANATMIA FUNCIONAL 
• Epicôndilos femorais 
– MEDIAL 
• Anterior e inferior ao tubérculo do adutor 
• Ligamento colateral medial; cabeça medial do 
gastrocnemio 
 
ANATMIA FUNCIONAL 
• Epicôndilos femorais 
– LATERAL 
• Inserção do ligamento colateral lateral; poplíteo e 
cabeça lateral do gastrocnêmio. 
 
 
ANATOMIA FUCIONAL 
• A superfície anterior é caracterizada pela 
TRÓCLEA ou SULCO CENTRAL; 
• Tróclea articula-se com a face posterior da 
patela 
– Articulação femoropatelar 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• Fossa intercondilar 
– Divide em côndilo medial e lateral 
– Ligamentos cruzados atravessam e se inserem 
dentro desse espaço; 
– LCA parede lateral 
– LCP parede medial 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
 
 
 
 
• AM é responsável por impedir o 
deslocamento da tíbia para frente (em relação 
ao fêmur), enquanto a PL controla a 
estabilidade rotacional do joelho, recorrente 
em movimentos de pivô principalmente – no 
qual o corpo gira sobre o joelho com o pé fixo 
ao solo. 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• TÍBIA 
– Platô tibial 
• Medial 
• Lateral 
– Assimétricos 
– Leve inclinação posterior 
 
• Platô medial = mais largo, oval e côncavo 
• Platô lateral = alargamento posterolateral para 
acomodar a fíbula 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• TÍBIA 
– Eminencia tibial 
• Entre platô tibial medial e lateral 
• Durante o movimento a eminência posiciona-se na 
fossa intercondilar do fêmur para dar estabilidade 
óssea a articulação tibiofemural; 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• TÍBIA 
– Tuberosidade tibial 
• Anterior e inferior ao platô tibial 
• Inserção do tendão patelar 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• As superfícies articulares do fêmur e da tíbia 
são cobertas por uma cartilagem hialina 
espessa que permite um movimento suave e 
sem atrito entre os côndilos femorais e o platô 
tibial durante os movimentos do joelho. 
• As propriedades da cartilagem articular 
ajudam a dissipar as forças de compressão 
articular produzidas durante atividades com 
apoio de carga. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
 
Anatomia funcional 
• FÍBULA 
– Situa-se posterior e latera à tíbia 
– Cabeça da fíbula 
• Inserção do bíceps femoral 
• LCL 
 
 ANATOMIA FUNCIONAL 
• PATELA 
– Osso sesamóide 
– Formato triangular 
– Encontra-se no mecanismo extensor 
 
– Função mais importante é aumentar o braço de 
alavanca do mecanismo extensor a partir do eixo 
articular, aumentando desse modo a produção de 
força do quadríceps em até 30%. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• A superfície articular posterior da patela é divida 
em 3 partes: 
– Faceta medial = mais grossa 
• Superior 
• Media 
• Inferior 
– Faceta lateral= mais larga 
• Superior 
• Media 
• Inferior 
– Faceta ímpar = mais medial 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• PATELA 
– Cartilagem recobre toda superfície articular da 
patela 
– 4-5mm de espessura 
• Mais espessa que qualquer outra região do corpo 
 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• A anatomia muscular é mais facilmente 
dividida em quadrantes 
– Localização 
• Anterior 
• Posterior 
• Lateral 
• Medial 
– Criar movimentos e proteção para as estruturas 
ANATMIA FUNCIONAL 
• COMPARTIMENTO ANTERIOR 
– Quadríceps femoral 
– Inserção na tíbia 
– Inervação nervo femoral 
 
ANATMIA FUNCIONAL 
• COMPARTIMENTO ANTERIOR 
– Quadríceps femoral 
– Inserção na tíbia 
– Inervação nervo femoral 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• RETO FEMURAL 
– Origem na EIAI e margem superior do acetábulo 
– Biarticular 
• Flexao quadril e extensão joelho 
 
• VASTO LATERAL 
– Inserção no retináculo lateral 
– Dominância do VL e encurtamento do retináculo pode 
levar a um desvio lateral excessivo da patela. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• VASTO MEDIAL 
– VMO (vasto medial obliquo) 
• Fibras com angulação de 60º a 65º medial ao fêmur 
– VML ( vasto medial longo) 
• Fibras com angulação de 15 a 18º medial ao fêmur 
• Manter o alinhamento dinâmico da patela 
 
• VASTO INTERMÉDIO 
– Fibras correm no sentido vertical 
– Extensão do fêmur 
ANATOIA FUNCIONAL 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
ANATMIA FUNCIONAL 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• Os músculos do quadríceps convergem para o 
polo superior da patela e formam o tendão do 
quadríceps femoral; 
• Tendão patelar estende-se do polo inferior da 
patela até a tuberosidade da tíbia; 
• Tendão é mais largo no ápice da patela e 
afunila-se levemente ao inserir-se na 
tuberosidade tibial; 
 
 
 
 
ANATOMIA FUCIONAL 
• Quadríceps controla a flexão de modo 
excêntrico; 
– Absorve forças compressivas 
– Desacelera o membro que está recebendo carga; 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• COMPARTIMENTO ANTERIOR 
– SARTÓRIO 
• Inervado pelo nervo femoral 
• Músculo estreito, superficial, mais longo do corpo 
• Origem na EIAS 
• Cruza de forma obliqua a coxa anterior para baixo e 
medialmente 
• Insere-se na face medial anterior da tíbia 
– Pata anserina ou pata de ganso 
– Inserção comum com semitendíneo e grácil 
• Flexão, abdução e rotação externa no quadril 
• Rotação medial no joelho flexionado 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• COMPARTIMENTO POSTERIOR 
– Isquiotibiais 
• Semimembranoso, semitendinoso, bíceps femoral 
– Origem túber isquiático 
– Inervação divisão tibial do nervo isquiático 
• Bíceps femoral 
– Cabeça curta 
– Lábio posterolateral da linha áspera 
– Inervação divisão fibular do nervo isquiático 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• SEMIMEBRANÁCEO 
– Flexão e rotação medial do joelho 
– Rotação medial do quadril 
– Provê suporte dinâmico para a cápsula posterior 
 
– SE INSERE NA FACE MEDIAL ANTERIOR DA 
TÍBIA E ENVIA UMA PEQUENA 
RAMIFICAÇÃO PARA O CORNO POSTERIOR 
DO MENISCO MEDIAL; 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• SEMIMEBRANÁCEO 
– Auxilia na retração do menisco medial 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• SEMITENDÍNEO 
– se insere na pata de ganso 
• Proporciona estabilidade em valgo para o joelho 
• Colabora com a flexão e rotação medial do joelho 
• Estende o quadril 
• BÍCEPS FEMORAL 
– Face lateral 
– Sentido distal e anterior 
– Separando- se em torno da porção inferior do LCL 
– Inserção na cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• BÍCEPS FEMORAL 
– Flexão do joelho 
– Rotação externa da tíbia– Extensão do quadril 
 
– Previne: 
• Adução excessiva da tíbia 
• Desvio anterior do côndilo lateral da tíbia 
– Oferece suporte dinâmico à porção posterolateral do 
joelho 
 
 ANATOMIA FUNCIONAL 
• POPLÍTEO 
 
 ANATOMIA FUNCIONAL 
• POPLÍTEO 
– Inervado pelo nervo tibial 
– Origem côndilo femoral lateral 
– Proximal ao sóleo na região posterior da tíbia 
 
– Fornece suporte dinâmico a cápsula posterolateral 
 
– Ação principal 
• Com apoio de peso = rotação lateral do fêmur e flexão do 
joelho 
• Sem apoio do peso =rotação medial da tibia e flexão do 
joelho 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• GASTROCNÊMIOS 
– Cabeça medial e lateral 
– Flexor plantar 
– Flexão do joelho 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• COMPARTIMENTO LATERAL 
– TFL e GLÚTEO MEDIO 
– Inervados pelo nervo glúteo superior 
 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• COMPARTIMENTO LATERAL 
– TFL e GLÚTEO MEDIO 
– Inervados pelo nervo glúteo superior 
 
ANATOMIA FUNONAL 
• COMPARTIMENTO LATERAL 
– TFL 
• Origem = lábio externo da crista ilíaca ao lado da EIAS 
• Inserção = TIT 
• inserção TIT 
– Côndilo femoral lateral 
– Cápsula articular lateral ( por fáscias) 
– Tubérculo de Gerdy na tíbia 
– Fíbula 
• Grande influencia no quadril e joelho devido a 
flexibilidade relativa do TIT 
 
 
ANATOMIA FUNONAL 
• COMPARTIMENTO LATERAL 
– Glúteo médio 
• Origem crista ilíaca 
• Inserção no trocanter maior 
• Ação principal é a abdução do quadril 
 
• O GLÚTEO MÉDIO AGE COMO 
ESTABILIZADOR PRIMÁRIO DA PELVE E 
INFLUENCIA A RELAÇÃO BIOMECÂNICA 
ENTRE QUADRIL, JOELHO, TORNOZELO E 
ARTICULAÇÃO TALOCALCÂNEA. 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• COMPARTIMENTO MEDIAL 
– Adutores 
– Inervados pelo nervo obturador 
– Grácil é o único que cruza a articulação do joelho 
e insere-se na diáfise proximal da tíbia; 
– Grácil 
• Adução e rotação medial do quadril 
• Rotação medial da tíbia 
• Flexão do joelho 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
– Fibrocartilagens semilunares 
– Absorver impacto 
– Transmitir cargas na articulação tibiofemoral 
– Aumentam a área da superfície articular 
– Provêm lubrificação articular 
– Restringem a mobilidade secundária 
– Melhoram a estabilidade articular 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
– a geometria articular, assim como a inserção 
meniscal do semimembranáceo, permitem que os 
menisco se movam: 
 
• Sentido posterior na flexão 
• Sentido anterior durante a extensão 
 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
– VASCULARIZAÇÃO 
• Margem periférica é vascularizada por extensões de 
capilares provenientes das artérias inferiores medial e 
lateral e superiores medial e lateral; 
• Artéria genicular periférica; 
 
• Nutrientes por meio de forças de compressão e 
distração típicas da cinemática normal do joelho 
durante a marcha. 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
– VASCULARIZAÇÃO 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
– VASCULARIZAÇÃO 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
– VASCULARIZAÇÃO 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS MENISCOS 
– VASCULARIZAÇÃO 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• MENISCO MEDIAL 
– Corno posterior mais largo 
– Forma semicircular 
– 30% da margem periférica é vascularizada 
– Corno anterior insere-se 
• Fossa intercondilar da tíbia 
• Ligamento coronário 
• Expansão do quadríceps a partir da patela 
– O terço médio insere-se : 
• Camada profunda da cápsula medial 
– Coro posterior insere-se: 
• Fossa intercondilar 
• Tendão do semimembranáceo 
– INCIDÊNCIA MAIOR DE LESÕES NESSE MESNISCO DEVIDO SUA 
INSERÇÃO CAPSULAR EXTENSIVA ( 6mm DE MOVIMENTO 
ANTEROPOSTERIOR) 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• MENISCO LATERAL 
– Forma circular 
– Cobre mais área do platô tibial 
– Corno anterior prende-se a fossa intercondilar 
– Na periferia junta-se a expansão do quadríceps 
que vem da patela e ligamentos coronários da 
tíbia; 
– Na parte posterior prende-se ao tendão poplíteo 
por meio da cápsula 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• MENISCO LATERAL 
– O corno posterior tem uma inserção anterior na 
eminência intercondilar da tíbia e uma inserção 
posterior no fêmur via ligamentos femorais do 
menisco; 
– O terço médio do menisco tem uma inserção 
capsular mínima, que permite cerca de 12mm de 
movimento anteroposterior do menisco. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA DOS LIGAMENTOS 
– Ligamentos colaterais 
• estabilidade no plano frontal 
 
– Ligamentos cruzados 
• Estabilidade no plano sagital 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• LIGAMENTOS COLATERAIS 
– LCM 
• PROTEGE O JOELHO CONTRA FORÇAS EXCESSIVAS EM 
VALGO 
• FIBRAS TENSAS NA EXTENSÃO E RELAXADAS NA 
FLEXÃO 
• ROTAÇÃO MEDIAL DA TÍBIA = FIBRAS POSICIONADAS DE 
MODO VERTICAL E FICAM RELAXADAS 
• ROTAÇÃO LATERAL DA TÍBIAS= FIBRAS FICAM OBLÍQUAS 
E TENSAS 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• LIGAMENTOS COLATERAIS 
– LCM 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• LIGAMENTOS COLATERAIS 
– LCL 
• Fica tenso da flexão para a extensão 
• Resistencia contra caras excessivas em varo do joelho 
durante a rotação da tíbia 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• LCA 
– Direção anterior 
– Do fêmur para tíbia 
• LCP 
– Posterior 
– Do fêmur para tíbia 
 
• São extrassinoviais 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• LCA 
– Insere-se no 
• Côndilo femoral lateral 
• Eminencia medial anterior da tíbia 
• Inserção tibial conectada ao corno anterior do menisco 
medial 
 
• Feixe anteromedial tenso na flexão 
• Feixe posterolateral tenso na extensão 
 
• 4cm de comprimento e 1 cm de espessura 
 
 
• AM é responsável por impedir o 
deslocamento da tíbia para frente (em relação 
ao fêmur), enquanto a PL controla a 
estabilidade rotacional do joelho, recorrente 
em movimentos de pivô principalmente – no 
qual o corpo gira sobre o joelho com o pé fixo 
ao solo. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• LCP 
– Origem 
• Condilo femoral medial 
– Inserção 
• Porção média e posterior do platô tibial 
 
– Limita a hiperextensão do joelho e posteriorização 
da tíbia 
– Um pouco mais calibroso que o lca 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA ESTRUTURAL RELACIONADA 
 
– RETINÁCULOS 
• medial 
• Lateral 
 
• Partes da cápsula anterior do joelho 
• Origem: patela, vasto medial e lateral 
• Inserção : tíbia 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA ESTRUTURAL RELACIONADA 
 
– RETINÁCULOS 
• medial 
• Lateral 
 
• Ramificação que sai transversalmente para formar os 
ligamentos patelofemorais medial e lateral 
 
• Função do sistema retinacular medial é proporcionar uma 
contenção estática à mobilidade excessiva da patela; 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ANATOMIA ESTRUTURAL RELACIONADA 
 
– CORPO ADIPOSO INFRAPATELAR 
• Gordura de Hoffa 
• Age absorvendo o choque dinâmico e ajuda a distribuir 
o líquido sinovial na superfície articular durante a 
flexão e extensão do joelho. 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR 
• FUNÇÕES DA PATELA 
– Aumentar o braço de alavanca 
– Promover uma superfície articular mais lisa 
– Escudo ósseo para a trócleae os côndilos femorais 
durante a flexão e extensão do joelho 
ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR 
• FUNÇÕES DA PATELA 
– Maior vantagem mecânica em 45º de flexão 
– Últimos 15º de extensão o quadríceps tem que 
gerar 60% mais de força (menor vantagem 
mecânica) 
ÁREAS DE CONTATO PATELOFEMORAL 
• Extensão terminal a patela encontra-se: 
• Levemente lateral 
• Proximal a tróclea 
• Sem contato 
 
• Flexão do joelho com apoio de peso 
– Início do engajamento patelar no sulco ósseo 
• 10º-20º de flexão 
• Área de contato inicia no polo inferior da patela e move-se 
superiormente até 90º de flexão em que o maior ponto de 
contato é no polo superior 
 
ÁREAS DE CONTATO PATELOFEMORAL 
• Durante os primeiros 90º de flexão o contato é 
exclusivamente lateral; 
• Depois dos 90º o contato move-se 
medialmente para a faceta ímpar; 
 
DISSIPAÇÃO DE FORÇA 
PATELOFEMORAL 
• Quando comprimida a cartilagem articular 
permite que líquido flua dentro da matriz e a 
cartilagem pode expandir-se lateralmente; 
 
• A medida que a flexão aumenta, a patela 
acomoda-se mais profundamente na tróclea e 
faz com que a área de contato aumente, 
reduzindo a carga em um determinado ponto; 
 
ESTABILIDADE PATELAR 
• A articulação entre a tróclea e a patela; 
• Tróclea age como uma canaleta para a patela; 
• Tração proximal-lateral maior 
– Maior suporte para prevenir o deslocamento lateral 
excessivo 
– Extensão anterior larga do côndilo lateral femoral 
• Sem altura = luxação patelar 
• Dependência dos tecidos moles 
– Retináculos como contenção primária aos 
deslocamentos medial e lateral da patela; 
 
ESTABILIDADE PATELAR 
• Estabilização dinâmica 
– Estabilizadores dinâmicos musculotendíneos 
 
INFLUENCIA DA POSIÇÃO ARTICULAR PROXIMAL 
E DISTAL NA ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR 
• QUADRIL E FÊMUR 
– Alteração da orientação da tróclea 
– osteocinemática do fêmur nos planos frontal e transversal 
pode afetar a força direcional do quadríceps na patela; 
– Adução e rotação medial do quadril causando um colapso 
do joelho para dentro e rotação medial da tróclea; 
• Inserção na tíbia permanece fixa 
• Patela com alinhamento mais lateral; 
 
 
 
INFLUENCIA DA POSIÇÃO ARTICULAR PROXIMAL 
E DISTAL NA ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR 
• QUADRIL E FÊMUR 
– Dominância de rotadores internos do quadril 
– Dominância de adutores do quadril 
– Fraqueza de glúteo médio 
 
 
INFLUENCIA DA POSIÇÃO ARTICULAR PROXIMAL 
E DISTAL NA ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR 
• TÍBIA É PÉ 
– Rotação da tíbia também pode influenciar o 
alinhamento da articulação femoropatelar 
– Rotação medial ou lateral da tíbia com o fêmur 
fixo, a patela pode deslizar na direção do 
tubérculo tibial; 
 
 
 
INFLUENCIA DA POSIÇÃO ARTICULAR PROXIMAL 
E DISTAL NA ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR 
• TÍBIA É PÉ 
– Tíbia em rotação lateral 
• Dominância de bíceps femoral 
• Dominância de TIT ou TFL 
– Tíbia em rotação medial 
• Pronação 
• Patela medialmente em relação a tróclea; 
 
 
 
 
 
ÂNGULO DO QUADRICEPS FEMORAL 
• Ângulo Q 
• Formado pela linha que liga a EIAS ao ponto 
médio da patela e uma linha que conecta o 
tubérculo da tíbia ao ponto médio da patela. 
• 15º normal 
• Acima de 20º desvio lateral da patela 
 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• MÉDICO 
– Diagnóstico médico 
• FISIOTERAPEUTA 
– Diagnóstico clínico e cuidados imediatos 
 
–Descobrir a sequencia traumática e os 
mecanismos de lesão 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• LESÃO ATUAL 
– O que o paciente estava fazendo quando lesionou? 
– Em que posição o corpo estava? 
– Houve colapso o joelho? 
– Som na hora da lesão? 
– Conseguiu movimentar o joelho após a lesão? 
• Travamento = lesão de menisco? 
– Edema? Imediado ou aparecimento tardio? 
• Imediato = fratura de tíbia ou ruptura LCA 
• Tardio = ruptura capsular ou menisco 
– Local da dor 
– Lesão prévia? 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• LESÃO CRÔNICA 
– Principal queixa 
– Quando notou a condição pela primeira vez? 
– Edema recorrente? 
– Travar ou fisgadas? 
• Lesão de menisco ou corpo livre? 
– Dor 
– Crepitação ou rangido? 
– Como se sente ao subir e descer escadas? 
• Irritação patelar ou ruptura de menisco 
– Já fez algum tratamento? 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• OBSERVAÇÃO 
– Caminhando 
– Semiagachado 
– Subindo e descendo escadas 
– Perna deve ser observada em termos de 
alinhamento e simetria 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• ALINHAMENTO DA PERNA 
– Geno valgo, varo e posição da patela 
– Hiperflexionado ou hiperextensão ( paciente de lado) 
– patelas alinhadas? 
– Posição da pelve 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• ALINHAMENTO PATELAR 
– Patela alta 
– Patela baixa 
• ORIENTAÇÃO PATELAR 
– Deslizamento patelar 
• Desvio lateral ou medial 
– Inclinação patelar 
• Comparação da altura da borda patelar medial e lateral 
– Rotação patelar 
• Desvio do eixo longitudinal em relação ao fêmur 
• Referencia é o polo inferior 
– Inclinação anteroposterior 
• Linha paralela ao fêmur 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• DISCREPANCIA NO COMPRIMENTO DAS 
PERNAS 
– Real comprimento 
• EIAS até maléolo lateral 
– Comprimento funcional 
• Umbigo até o maléolo medial 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• TESTES ESPECIAIS 
• PALPAÇÃO 
LESÕES MENISCAIS 
• 1/3 acontece nos esportes 
• Menisco medial mais frequente 
• Lesão associada de LCA 80% 
• tipos de lesão 
– Longitudinal 
– Horizontal 
– Radial 
– Flap 
– degenerativa 
 
 
LESÃO DO MENISCO 
• MECANISMO DE LESÃO 
– Trauma indireto ( entorse) 
– Rápida mudança de direção 
– Movimento de rotação 
– Ocorrem com o joelho em flexão combinado com 
rotação femorotibial 
• Força de cisalhamanto no joelho 
 
 
 
 
LESÃO DO MENISCO 
• Dor súbita e derrame articular precoce 
– Lesão na zona periférica 
 
• Derrame articular formado um dia ou mais 
– Lesão meniscal central 
– Zona menos vascularizada 
 
 
 
LESÃO MENISCAL 
• A presença de bloqueio, incapacidade de 
estender e agachar completamente 
– Lesões em alça de balde 
• Hipotrofia da coxa 
• Dor nos extremos de ADM 
• Palpação da interlinha articular com dor em 
vários graus de amplitude 
 
LESÃO MENISCAL 
• Teste de McMuray 
– Lesão do corno posterior do menisco 
• Sinal de Steiman I 
• Sinal de Steinam II 
• Teste de Apley 
LESÃO MENISCAL 
• PÓS MENISCECTOMIA PARCIAL 
– 1ª fase 
• Objetivo: recuperação funcional da articulação 
• Manipulação passiva da patela 
• Manipulação flexo-extensão do joelho 
– Evitar aderencias 
– Preservar ADM 
• Eletroestimulação do quadríceps 
• Drenagem linfática 
• Isométricos de joelho e tornozelo 
• Diminuição do edema 
• Crioterapia 
– Dor e edema 
• Treino de marcha 
 
LESÃO MENISCAL 
• PÓS MENISCECTOMIA PARCIAL 
– 1ª fase 
• Liberação miofascial em todo membro inferior 
• Fortalecimento isotonico 
• Propriocepção 
• Alongamentos de todo membro inferior 
 
LESÃO MENISCAL 
• PÓS MENISCECTOMIA PARCIAL 
– 2ª fase 
• Normalização do tônus muscular e incremento da 
propriocepção 
– Eletroestimulação 
– CCA 
– BICICLETA 
» Edema, liquido sinovial 
– CONTRAÇÃO EXCENTRICA DO QUADRÍCEPS 
– TREINO DE MARCHA 
– EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS 
» Evitar rotações 
– CRIOTERAPIA 
– HIDROTERAPIA 
 
 
 
 
 
LESÃO MENISCAL 
• PÓS MENISCECTOMIA PARCIAL 
– 3ªFASE 
• Intensificação do trabalho muscular 
• CCA e CCF 
• HIDROTERAPIA 
– Mais intensa 
• PRORPIOCEPÇÃO MAIS INTENSA 
– Aceleração e desaceleração– Pliometria 
– Equilíbrio em situações adversas 
• TROTE 
• CRIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
LESÃO MENISCAL 
• PÓS MENISCECTOMIA PARCIAL 
– 4ª FASE 
• Reeducação para o esporte 
• Propriocepção intensa 
• Treino de gestos esportivos 
• Fortalecimento e condicionamento intenso 
 
 
 
 
 
LESÃO DO LCA 
• LESÃO PARCIAL 
• LESÃO TOTAL 
 
• Vários autores descrevem uma evolução de 
uma lesão do LCA para um artrose, além de 
lesões meniscais consequentes à instabilidade 
articular 
LESÃO DO LCA 
• Lesões associadas à prática esportiva 
• Mais comuns na segunda e terceira década de 
vida em homens; 
 
• FLEXÃO COM ROTAÇÃO E VALGO por contato 
não direto 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO 
• Paciente relaxado 
– Contração da musculatura posterior dificulta a 
realização dos testes 
– Testes 
• LACHMAN 
• GAVETA ANTERIOR 
• PIVOT SHIFT 
 
• RECONSTRUÇÃO DO LCA 
 
– Ligamento patelar 
 
– Isquiotibiais 
 
LIGAMENTO PATELAR 
• Terço central do ligamento da patela 
• Blocos ósseos da tíbia e da patela 
– Facilita a integração osso-osso 
 
 
RECONSTRUÇÃO COM FLEXORES 
• Semitendíneo e grácil 
• Enxerto quadrúplo 10mm 
– Preencher todo o túnel 
• Facilita a integração do colágeno com o osso 
– Resistente substituto 
– Rigidez semelhante a do LCA normal 
– Baixa morbidade 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• FASES DA REABILITAÇÃO 
– 1ª FASE 
• 1-7 dias 
• Fase imediata após a cirurgia 
• Ganho de ADM 
– 2ª FASE 
• 2ª a 6ª 
• Proteção primária 
• Despertar do quadríceps 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 3ª FASE 
– 6ª A 12ª SEMANA 
– Fase de proteção moderada 
– CCF e PROPRIOCEPÇÃO 
 
• 4ª FASE 
– 4º AO 5º mês 
– Fase de fortalecimento 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 5ª fase 
– 6º mês 
– Atividade “livres” 
 
• 6ª FASE 
– 6º A 8º mês 
– Fase de testes em campo 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• P.O imediato 
– 1 e 2 dia 
– Hospital 
– Com dreno 
• Posicionamento no leito 
• Isométrico de quadríceps 
• Movimentos ativos de tornozelo 
• Crioterapia 3x dia 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• P.O imediato 
– 1 e 2 dia 
– Hospital 
– sem dreno 
• Exercícios passivos para ganhar ADM 90º max 
• LIBERAÇÃO MIOFASCIAL 
• Mobilização patelar 
• Despertar do quadríceps 
• Extensão passiva total do joelho 
• Treino de marcha com muletas 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• FISIOTERAPIA NA CLÍNICA 
– 1ª SEMANA (3 a 8 dia) 
• Treino de marcha despertar do quadríceps e adm; 
– MOBILIZAÇÃO PASSIA DA PATELA 
– ALONGAMENTO ATIVO ASSISTIDO DE IQT 
– ELETROESTIULAÇÃO PARA QUADRÍCEPS 
– TORNOZELO COM RESISTENCIA 
– SLR 
– ADM 0-90 
– TREINO DEMARCHA COM MULETAS 
– ADUÇÃO E ABDUÇÃO DE QUADRIL 
– HIDROTERAPIA 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 2ªSEMANA 
– Hidroterapia 
– Eletroestimulação quadríceps 
– SLR 
– ADUTORES E ABDUTORES EM DL 
– ADM 110º 
– FINAL DA SEGUNDA SEMANA RETIRADA DAS MULETAS 
– LIBERAÇÃO MIOFASCIAL 
– CRIOTERAPIA 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 3ªSEMANA 
– Hidroterapia 
– Eletroestimulação quadríceps 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR 
– MINIAGACHAMENTO NA PAREDE 0-40º 
– ADM 120º 
– SLR mais intenso 
– Extensão final com thera band no espaldar 
– Bicicleta 
– Propriocepção bilateral 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 4ªSEMANA 
– Hidroterapia 
– Eletroestimulação quadríceps 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR 
– MINIAGACHAMENTO + ELETROESTIMULAÇÃO 
– ADM 130º 
– Cama elástica 
– SLR mais intenso 
– Extensão final com thera band no espaldar 
– Bicicleta 
– Propriocepção bilateral 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 5ªSEMANA 
– Hidroterapia 
– Retirada da Eletroestimulação do quadríceps 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR E QUADRÍCEPS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
– ADM ACIMA DE 130º 
– Cama elástica 
– SLR mais intenso 
– Extensão final com thera band no espaldar 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 6ªSEMANA 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• CCF 
• LEG PRESS 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM ACIMA DE 130º 
– Cama elástica 
– CAMINHADA LATERAL 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 7ªSEMANA 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• CCF 
• LEG PRESS 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM NORMAL 
– Cama elástica 
– CAMINHADA LATERAL TERRENO INSTÁVEL 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 8 ª SEMANA 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• ISQUIOTIBIAIS, QUADRÍCEPS 
• CCF 
• LEG PRESS 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM NORMAL 
– Cama elástica 
– CAMINHADA LATERAL TERRENO INSTÁVEL 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 9 ª SEMANA 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• ISQUIOTIBIAIS, QUADRÍCEPS 
• CCF 
• LEG PRESS 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM NORMAL 
– Cama elástica 
– INICIAR TROTE NO LUGAR, NA CAMA ELÁSTICA OU NO COLCHÃO 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 10 ª SEMANA 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• ISQUIOTIBIAIS, QUADRÍCEPS 
• CCF 
• LEG PRESS 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM NORMAL 
– Cama elástica 
– INICIAR TROTE NO LUGAR, NA CAMA ELÁSTICA OU NO COLCHÃO 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 11 ª SEMANA 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• ISQUIOTIBIAIS, QUADRÍCEPS 
• CCF 
• LEG PRESS 
• UNIPODAL 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM NORMAL 
– Cama elástica 
– INICIAR TROTE NO LUGAR, NA CAMA ELÁSTICA OU NO COLCHÃO 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 4º AO 5º MÊS 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• ISQUIOTIBIAIS, QUADRÍCEPS 
• CCF 
• LEG PRESS 
• UNIPODAL 
• CCA PARA QUADRÍCEPS 30-90º (16ª SEMANA) 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM NORMAL 
– Cama elástica 
– CORRIDA 
– INICIO DE MUDANÇA DE DIREÇÃO 
– Propriocepção bilateral INTENSIFICADA 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PARA 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
• 6ºMÊS 
– Hidroterapia 
– Bicicleta PARA AQUECIMENTO 
– ALOGAMENTO DE CADEIA POSTERIOR, QUADRÍCEPS E ILIOPSOAS 
– MINIAGACHAMENTO 
– MECANOTERAPIA 
• ISQUIOTIBIAIS, QUADRÍCEPS• CCF 
• LEG PRESS 
• UNIPODAL 
• CCA PARA QUADRÍCEPS 30-90º (16ª SEMANA) 
– EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA 
– ADM NORMAL 
– Cama elástica 
– CORRIDA 
– MUDANÇA DE DIREÇÃO 
– Propriocepção 
• GESTO ESPORTIVO 
• ACEERAÇÃO E DESACELERAÇÃO 
• PLIOMETRIA 
 
 
 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
• Frequência de 3% a 20% de todas as lesões 
ligamentares do joelho; 
– 30% isoladas 
– 70% associadas a outras estruturas 
 
LESÃO DO LCP 
• MECANISMO DE LESÃO: 
– Hiperflexão com ou sem força anterior aplicada na 
tíbia; 
– Hiperflexão com força de posteriorização aplicada 
à coxa; 
– Hiperflexão associada à força de varo ou valgo; 
LESÃO DO LCP 
• MECANISMO DE LESÃO: 
 “A forma mais comum em que o LCP é lesado 
deve-se ao impacto direto na face anterior da tíbia, 
geralmente quando o joelho apresenta-se 
flexionado 90 graus. Isso pode ocorrer em trauma 
frontal como trauma esportivo ou acidente 
automobilístico. Os outros dois principais 
mecanismos de lesão são a queda com o joelho 
hiper-fletido ou trauma em hiper-extensão 
associado a varo ou valgo.” 
LESÃO DO LCP 
• MECANISMO DE LESÃO: 
– Traumas em automobilismo 
• Lesão do painel 
 
– Lesão isolada 
– Lesão associada a outras estruturas 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
• MECANISMO DE LESÃO: 
 A lesão é comumente associada a lesões de 
outras estruturas no compartimento posterior da 
articulação do joelho como os cornos posteriores 
dos meniscos. Além disso, a cartilagem articular 
também podem ser danificada. 
 
 
LESÃO DO LCP 
• MECANISMO DE LESÃO: 
 Lesões do LCP submetidas a tratamento cirúrgico em centro de 
atenção ao trauma ortopédico foram acompanhadas, em sua maioria, de 
lesões multiligamentares. O mecanismo de trauma mais prevalente foi o 
acidente de trânsito, notadamente com envolvimento de motocicletas e 
acometimento do sexo masculino. O LCA foi o ligamento mais 
frequentemente lesado na associação com o LCP, seguido pela lesão 
periférica lateral. Houve associação significativa entre o tipo de lesão 
com o mecanismo de trauma, forma de apresentação do joelho, se 
luxado ou reduzido, e presença de fratura associada. 
Rev Bras Ortop. 2013;48(5):427–431 
 
LESÃO DO LCP 
• Complicações 
 A mais comum é frouxidão residual após a 
reconstrução. A mais séria e temida é a lesão 
neurovascular intraoperatória, especialmente da 
artéria poplítea. Outras complicações são 
artrofibrose, infecção e osteonecrose do côndilo 
femoral medial. 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO NAS 
LESÕES DE LCP 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões isoladas 
– Resultado satisfatório com tto conservador 
– Trabalho da fisioterapia deve ser prosseguido pelo 
paciente 
– Grande probabilidade de instalação de um 
processo degenerativo patelofemural e 
tibiofemural. 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões agudas 
– Resolução do PIA 
– Reabsorção do edema 
– Restauração da ADM 
– Retorno no controle motor 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões agudas 
– Crioterapia 
– Compressão + elevação 
– Eletroterapia 
• Dor 
• Estimulação muscular 
– Exercícios ativos e passivos para ganho da ADM 
– Exercícios isométricos para quadríceps 
– Liberação miofascial 
– Órtese em extensão e apoio parcial com duas muletas 
 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões agudas 
– Crioterapia 
– Compressão + elevação 
– Eletroterapia 
• Dor 
• Estimulação muscular 
– Exercícios ativos e passivos para ganho da ADM 
– Exercícios isométricos para quadríceps 
– Liberação miofascial 
– Órtese em extensão e apoio parcial com duas muletas 
 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões agudas ( com evolução do quadro) 
– Objetivo principal é o fortalecimento muscular 
• Quadríceps 
– Controle da translação posterior da tíbia com relação ao 
fêmur 
– Trabalho proprioceptivo 
• Equilíbrio estático e dinâmico 
 
 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões agudas ( com evolução do quadro) 
• CCA aberta para quadríceps 
– Atenção com amplitude devido ao risco de alteração na 
articulação patelofemural 
– Resistencia do quadríceps 
• Trabalho de fortalecimento da musculatura do quadril 
• EVITAR FLEXÃO ATIVA DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO NO 
INICIO DESSA FASE 
• Fortalecimento tronco (CORE) 
• CCF 
– Mais próximos dos movimentos funcionais 
– Preservação da articulação patelofemural 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões agudas ( com evolução do quadro) 
• Propriocepção 
– Exercícios de desequilíbrios progressivos 
» Maior estímulos de receptores 
» Melhorar respostas musculares 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Lesões agudas ( com evolução do quadro) 
 
TRATAMENTO CONSERVADOR DURAÇÃO 
MÉDIA DE 8 SEMANAS 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
– Lesões associadas e complexas envolvendo 
o LCP 
• Canto póstero lateral 
 
• Durante a reabilitação, há que ter um bom 
conhecimento de todas as fases de cicatrização e 
histologia do enxerto. 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
–Objetivos principais 
• Proteger articulação 
• Retomada de ADM 
• Melhorar padrão de marcha 
• Recuperar condição muscular 
• Devolver função completa do joelho 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
–Quanto mais rápida for a intervenção 
fisioterapêutica melhor será o resultado ao 
final do tratamento. 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
– 1º PO 
• Retirada do dreno e enfaixamento 
• EENM 
– Despertar o quadríceps 
• Mobilização articular 
– Respeitando o limiar do paciente 
• CPM 
• Crioterapia 
• Treino de marcha com muletas sem descarga de peso 
• Órtese em extensão 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
– Até 4º semana 
• Isométrico para quadríceps 
• Isotônico para quadril e tornozelo 
• Órtese removível em extensão 
• Crioterapia 
• Mobilizações articulares 
– MUITO CUIDADO!!!!!! 
• CORE 
• LIBERAÇÃO MIOFASCIAL 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
–Até 4º semana 
• Maior cuidado no sentido de evitar a translação 
posterior da tíbia sobre fêmur 
– Tensão excessiva no enxerto 
– Interferindo na cicatrização 
– Promovendo algum grau de deformação no complexo fixação-
enxerto 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
–Até 4º semana 
• Maior cuidado no sentido de evitar a translação 
posterior da tíbia sobre fêmur 
– Ação da gravidade incidindo na região anterior da tíbia 
– Contração dos isquiotibiais 
– Manipulações passivas para ganho de flexão 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
–De 4 a 8 semanas 
• Intensifica cinesioterapia com exercícios isotônicos em 
CCA (0-60º) 
• Hidroterapia para treino de marcha com apoio 
 
 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
– 8 semanas 
• A partir de 8 semanas retirada da órtese 
• Apoio total 
• CCF 
• PROPRIOCEPÇÃO EM SOLO INSTÁVEL 
• BICICLETA COM CARGA LEVE 
• EXERCÍCIOS ISOTONICOS DE QUADRIL E TORNOZELO NA 
MECANOTERAPIA 
• HIDROTERAPIA PERMANCE 
 
 
 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
–16 SEMANAS 
• Inicio do trote 
• Reforço muscular mais intenso com trabalho na 
mecanoterapia 
• Resistencia elástica em CCA e CCF 
• Treinos proprioceptivos evoluindo 
 
 
 
 
 
 
LESÃO DO LCP 
• TRATAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 
– 6 meses 
• Propriocepção específica para o esporte 
• Fortalecimento na mecanoterapia 
– 8 meses 
• Pacientejá apresenta condições para realizar a avaliação 
isocinética; 
– 10 meses 
• Retorno ao esporte sem restrições 
 
 
 
 
 
 
LESÕES DOS 
LIGAMENTOS 
COLATERIAS DO JOELHO 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
• Restritores estáticos e dinâmicos 
– Dinâmicos 
• Músculos da pata de ganso (sartório, grácil e 
semitendinoso) 
• Semimembranoso 
– Canto póstero medial 
• VMO 
– Intimamente associado a origem do ligamento colateral tibial 
– Estabilizador da cápsula medial 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
• Restritores estáticos e dinâmicos 
– Estáticas 
• Ligamento colateral tibial 
– Resiste o estresse e valgo 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
• MECANISMO DE LESÃO 
– Estresse em valgo 
– Rotação interna do fêmur 
– Tíbia fixada ao solo 
– 30º de flexão ou mais 
 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
• CLINICAMENTE 
– Desconforto no joelho 
– Edema na face medial 
• Leve ou difuso 
– Espasmo de IQT 
– Contratura em flexão 
– Ocasionalmente paciente não 
 Consegue deambular auxilio de muletas. 
– Palpação pode indicar local da lesão 
 
 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
TRAAMENTO CONSERVADOR 
 
• Utiliza-se imobilizador 
– Cruromaleolar 30-45º de flexão 
– Movimentação precoce protegida 
– Descarga de peso com auxilio de muletas 
– Exercícios controlados 
– Evitar extremos de amplitudes 
 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• LESÃO GRAU I e II = CONSERVADOR 
– 3 FASES 
1. FASE 1 
1. Controle da dor, 
2. Ganho de ADM, 
3. Descarga de peso 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• LESÃO GRAU I e II = CONSERVADOR 
– 3 FASES 
FASE 2 
1. Exercícios de alongamento 
2. exercícios resistidos 
3. CCF 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• LESÃO GRAU III 
• CONTROVERSO 
• Lesões isoladas 
– CONSERVADOR 
– Imobilizador 30º flexão 
– Muletas de 6 a 8 semanas 
– FM quadríceps 
– ADM 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• LESÃO GRAU III 
– FASE 1 
• Isométrico para quadríceps 
• ADM ativa e passiva 
• Combater sinais de PIA 
– Fase 2 
• Depende da melhora da dor 
• CCF 
• Melhora da marcha 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• LESÃO GRAU III 
– FASE 3 
• Reabilitação funcional 
• Ganho de estabilidade 
• Ganho de agilidade 
• Ganho de força muscular 
• Retorno ao esporte 
– ADM completa e indolor 
– FM do quadríceps 90% do lado contraalteral 
LESÕES DO COMPARTIMENTO MEDIAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• LESÃO GRAU III 
• CONTROVERSO 
• Lesões combinadas 
–Cirúrgico 
–Associada a lesão dos ligamentos cruzados 
ou na presença de instabilidade rotatória ( 
lesão de menisco medial e lesão condral) 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
• Estabilizadores estáticos e dinâmicos 
– Dinâmicos 
• Bíceps femoral 
• TIT 
• Poplíteo 
• Parte do gastrocnêmio 
• Vasto lateral 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
• Estabilizadores estáticos e dinâmicos 
– Estáticos 
• Ligamento colateral fibular 
• Tendão do músculo poplíteo 
• Ligamento menisco tibial lateral 
• Parte póstero lateral da cápsula articular 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
• MECANISMO DE LESÃO 
– Trauma direto sobre a face medial do joelho 
• Trauma indireto na face lateral 
• Força em varo 
– Trauma direto na face lateral 
 
• VARO + ROTAÇÃO+ MODERADA FLEXÃO 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• Lesões isoladas do LCL 
– Lesões raras 
– Acometem lutadores 
– Estresse em varo 30º positivo 
– Dor palpação no trajeto do LCL 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• Tratamento conservador 
– Imobilizador cruromaleolar em 45º de flexão 
– Retorno a prática esportiva de 
6 a 8 semanas; 
– Tratamento semelhante as lesões 
Mediais; 
• Instabilidades menores que 10mm 
• Teste varo 30º flexão 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• Tratamento conservador 
– Imobilizador cruromaleolar 30-45º 
– 3 semanas de imobilizador 
– Descarga de peso assim que tolerada 
– Extensão passiva e flexão ativa 
• Quando melhora da dor 
 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• Tratamento conservador 
1. Controle da dor, descarga de peso precoce, 
abstinência de extremos de ADM 
2. Alongamento e FM em CCF 
3. Simulação de atividades esportivas 
 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• Tratamento cirúrgico 
– Instabilidades rotatórias sintomáticas 
• Avulsão óssea 
• Lesões de outros ligamentos (LCA LCP) 
• Abertura lateral que 10mm 
• Deformidade em varo 
• Dificuldade na fase de apoio da marcha 
• Instabilidade após tto conservador 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• Tratamento cirúrgico 
 
LESÕES DO COMPARTIMENTO LATERAL 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
• Tratamento cirúrgico 
– Imobilização pós operatória 
• Imobilizador cruromaleolar 30-60º 
• 6semanas de imobilizador 
• Ganho de extensão gradativo 
• Descarga de peso precoce 
– Melhora da dor 
• Protocolo depende da técnica e do tipo de enxerto 
utIlizado 
ARTROSE 
ARTROSE 
 
ARTROSE 
ARTROSE 
 
ARTROSE 
 
ARTROSE 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• Muito importante para o mecanismo 
extensor; 
• Recebe metade do peso na marcha em 
terreno plano; 
• Recebe uma força 7x maior que o peso do 
corpo ao agachar ou correr; 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• Dor nessa articulação = 10-33% das dores 
relacionadas ao esporte; 
• queijas do joelho = 20-40% de todas as 
queijas do joelho 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• Sinônimos 
– Dor retropatelar 
– Dor anterior do joelho 
– Artralgia femoropatelar 
– Condromalácia patelar 
– Condropatia patelar 
– Outros..... 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• ETIOLOGIA: multifatorial 
– Imobilização 
– Trauma direto 
– Peso acima do normal 
– Predisposição genética 
– Anomalias congênitas da patela 
– Sinovite prolongada 
– Repetição de injeções de corticóides 
– MAU ALINHAMENTO DO MECANISMO EXTENSOR DO JOELHO 
– Torção tibial 
– RI fêmur ou anteversão do fêmur 
– Aumento do ângulo Q (maior que 15º, quanto maior o ângulo, maior a lateralidade) 
– Joelho valgo e recurvatum 
– Pronação no pé 
– Patela alta 
– Instabilidade e subluxação 
– Desequilíbrio muscular ( VMO/VL) 
– Tuberosidade anterior da tíbia lateralizada 
– Discrepância no comprimento dos membros 
– Obliquidade pélvica 
– Alteração no ângulo poplíteo (grau de flexibilidade dos IQT, 160 e 180º) 
– Retração de gastrocnêmio ( aumento do movimento subtalar) 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• QUADRO CLÍNICO 
– Início insidioso 
– Bilateral 
– Alívio com repouso 
– Piora com ato de subir e descer escadas, agachar 
ou ajoelhar 
– Piora ao sentar e permancer com joelho em flexão 
por longo período de tempo 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• A patela é um ponto central onde convergem 
os elementos retinaculares: 
– Ligamentos 
– Tendões 
– Músculos 
– Cápsula 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• A estabilização acontece tanto na direção 
transversa quanto oblíqua 
– Estabilizadores estáticos– Estabilizadores dinâmicos 
 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• Estabilizadores estáticos 
– Retináculo lateral periarticular 
– Ligamento patelofemoral lateral 
– Ligamento patelofemoral medial 
– Ligamento meniscopatelar medial 
– Banda patelotibial 
 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• Estabilizadores estáticos 
 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• Estabilizadores estáticos 
 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• Estabilizadores dinâmicos 
– Vasto medial obliquo 
– Vasto lateral 
 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• CONTATO DA PATELA 
– 20º porção inferior da superfície articular 
– 45º porção média da superfície articular 
– 90º porção superior da superfície articular 
– Área de contato entre fêmur e patela aumenta 
quando progride a flexão 
 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• CONTATO DA PATELA 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• TRATMENTO 
– CONSERVADOR 
• Analgesia 
• Fisioterapia 
– CIRÚRGICO 
• Realinhamento proximal 
• Realinhamento distal 
 
SÍNDROME FEMOROPATELAR 
• TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
– Analgesia 
• Eletrotermofototerapia 
• criotrapia 
– Alongamento 
– Liberação miofascial 
– Melhora de toda mobilidade do membro inferior 
– Mobilidade de cintura pélvica 
– FM e estabilização 
• Quadril 
• CORE 
• Musculatura de todo membro inferior 
– TAPPING 
– Eletroestimulação

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