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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA 
CRISTINA DOS SANTOS ECCARD BITENCOURT DO AMARANTE
BULLYING: PERSPECTIVAS E DESAFIOS NA ESCOLA
Niterói
2014
APRESENTAÇÃO DO TEMA
Segundo estudo realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência ABRAPIA (2010), que relata em sua cartilha que os praticantes de bullying não se preocupam em ser agradáveis ou simpáticos com os outros, pelo contrário, ele gosta de ser admirado pela sua braveza e falta de simpatia, o que o torna o mandante da situação.
A cartilha ABRAPIA (2010) ainda relata que “os que praticam bullying têm grandes chances de se tornarem adultos com comportamentos antissociais, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinquentes ou criminosas”. 
A educação hoje, após ter sofrido muitas mudanças, faz com que o professor assuma um papel de destaque em uma situação de bullying, sendo o mediador do conhecimento, da prevenção e da solução nestas ações, que se tornaram um desafio nas escolas.
Em sua obra, Fante (2005, p.51) relata que em sua pesquisa no “Programa Educar para a Paz”, ficou impressionada com a pequena conscientização desta realidade nos espaços educacionais e com o grande despreparo dos profissionais da educação para lidarem com este tipo de atitude e o fato de muitos diretores negarem a existência deste tipo de violência em suas escolas e após serem apresentadas as pesquisas feitas pelo grupo, ficam admirados por nunca terem percebido que tal fato ocorria em seu meio. 
Fante (2005, p.51) ainda declara que muitos professores acham estas atitudes normais e que em todas as escolas tem sempre o grupo dos que mandam e o grupo dos que são mandados, e que os alunos têm que aprender a contornar a situação por eles mesmos, pois esse tipo de situação prepara o aluno para desafios futuros.
Por outro lado, a autora (FANTE, 2005, p.51) faz um apelo:
Acreditamos oportuno fazer aqui um apelo a todos os profissionais de educação: por favor, valorizem os sentimentos que as vítimas expressam e entendam que para elas é muito difícil falar sobre o que lhes está ocorrendo! Não pensem que aprenderão aos trancos a se desvencilharem de situações difíceis como essas. Se estão pedindo a sua ajuda é porque já não suportam mais o peso do sofrimento e podem estar propensas a cometer um desatino.
No artigo apresentado por Carvalho (2007), o bullying é colocado como parte dos comportamentos da indisciplina escolar, que é tratada como todos os atos que ferem as regras de uma escola e das aulas, bem como, todas as práticas de agressão física e verbal, ao corpo docente e ao patrimônio, resistência em participar das atividades escolares e outros atos considerados indevidos em uma sala de aula, assim como as chamadas micro violências, que são os barulhos, as conversas ou deslocamentos indevidos durante as aulas e muitos outros fatos.
Carvalho (2007, p.1) afirma que “a indisciplina hoje é uma das principais queixas tanto de professores como de alunos, quando perguntados sobre o principal problema de suas escolas”, e em muitos casos um ato de indisciplina acarreta uma violência. Ela também relata a importância de levar em consideração certas ações dos próprios educadores que são vistas como desrespeito aos alunos, as faltas constantes e o desinteresse em dar qualidade às suas aulas.
Podemos reconquistar respeito e legitimidade por meio de um trabalho pedagógico sério e de relações democráticas. Isto é, comportamentos de INDISCIPLINA, muitas vezes, são recados de que os alunos não estão vendo sentido em nada e querem mais respeito às suas ideias, ao mesmo tempo em que necessitam de regras mais claras e justas e de um ensino de qualidade que leve em consideração suas capacidades e suas vivências fora da escola. (CARVALHO,2007, p.1)
A autora nos mostra a importância da comunicação entre professor, escola e aluno, e o cuidado do professor ao planejar. Ele deve pensar primeiro no sentido que terá para o seu aluno dentro da sala de aula, de forma clara e objetiva, envolvendo o aluno com cada assunto, associando ao seu conhecimento prévio e vivência diária. 
É importante pontuar, que um ato de violência atinge o código penal. Alunos que ameaçam professores ou outros alunos, que usam drogas na escola, que quebram e destroem o patrimônio público ou privado devem responder por seus atos. Muitas escolas se intimidam por medo quando são públicas e outras preferem não ver os fatos para não perder alunos pagantes. Já os atos de indisciplina atingem apenas ao regime escolar, as regras escolares que são criadas para um bom funcionamento do trabalho pedagógico. No entanto, precisam ser comunicadas durante o ano letivo. Em uma mesma escola um professor pode não se importar com coisas que outro não se importa. Por exemplo, um professor pode não se importar com alunos que chegam tarde ou que precisam sair mais cedo, enquanto outros podem achar essa atitude uma indisciplina. Por isso, todos os professores, independente do Projeto Pedagógico da escola, precisam dialogar com os alunos e esclarecer, desde o início do ano ou semestre letivo o que pode ou não ser feito. Muitos problemas podem ser evitados com uma comunicação clara.
De acordo com a lei nº 4.837, criada em maio de 2012, qualquer tipo de agressão física ou psicológica, comentário ofensivo à honra e à reputação, praticar, induzir ou incitar o preconceito, perseguir, incomodar, furtar os bens, entre outras atitudes, são consideradas práticas de bullying.
Esta lei (BRASIL, Lei nº 4.837, de 22 de maio de 2012, 2014) foi criada na tentativa de minimizar as ações de bullying nas escolas e também prevenir e combater tais atitudes, podendo ser adotada pelas escolas, medidas administrativas, pedagógicas e disciplinares.
Portanto diz a lei (BRASIL, Lei nº 4.837, de 22 de maio de 2012, 2014):
Art. 5º. A direção da escola pública ou privada, ao tomar conhecimento da denúncia de bullying que envolva estudantes sob a sua responsabilidade, instaurará imediatamente procedimento administrativo para apuração dos fatos e das circunstâncias noticiadas, devendo ser concluído o procedimento e adotadas as providências cabíveis no prazo máximo de 20 (vinte) dias corridos.
Parágrafo único. O disposto no caput não impede a adoção de medidas administrativas, pedagógicas e disciplinares, imediatas e urgentes, pela direção do estabelecimento de ensino, a fim de resguardar a vítima.
(BRASIL, Lei nº 4.837, de 22 de maio de 2012, 2014)
definição DO problEMA
As perspectivas e os desafios enfrentados na escola em relação a prática do fenômeno bullying.
Como se dá o crescimento atual desta prática?
Como poderá a escola resgatar os valores perdidos em meio a tais atitudes com o próximo?
Quais as soluções para resolver este problema, apesar das dificuldades enfrentadas pelos professores?
Como a afetividade, ou falta dela, pode interferir nestas práticas?
Como detectar tais práticas, orientar o agredido e abordar o agressor?
Como conscientizar os pais dos agressores na orientação aos seus filhos e até aonde vai a responsabilidade dos pais nessas agressões?
Quais as consequências do bullying?
Que medidas devem ser adotadas pelas escolas, familiares e até mesmo autoridades em casos de bullying?
Essas e outras questões fazem parte da minha pesquisa para o trabalho de conclusão de curso.
REFERÊNCIAS
ABRAPIA. Bullying. Disponível em:<http://guiadoestudante.abril.com.br/ vestibular- HYPERLINK "http://guiadoestudante.abril.com.br/%20vestibular-enem/cnj-lanca-cartilha-bullying-605192.shtml"enem HYPERLINK "http://guiadoestudante.abril.com.br/%20vestibular-enem/cnj-lanca-cartilha-bullying-605192.shtml"/cnj-lanca-cartilha-bullying-605192.shtml>.Acesso em 8 jun. 2014 às 23:14.
CARVALHO, Marilia Pinto de. Violências na escola: O bullying e a indisciplina. Disponível em: <http://www.observatoriodainfancia.com.br/ article.php3?id HYPERLINK "http://www.observatoriodainfancia.com.br/%20article.php3?id%20article=233"articleHYPERLINK "http://www.observatoriodainfancia.com.br/%20article.php3?id%20article=233"=233>. Acesso em 06 jun.2014 às 22:58min. 
DISTRITO FEDERAL. Lei nº:4837, de 22 de maio de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal e dá outras providências. Diário Oficial da Educação. Disponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao /?id=241610>. Acesso em:7 jun.2014 às 16:05.
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª ed. São Paulo: Verus, 2005.

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