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(Aps Unip 3° semestre) Ginástica para todos

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES DO GRUPO:
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TÍTULO: Ginástica para todos, 
principais características e formas de aplicação
São Paulo
2017
COMPONENTES DO GRUPO:
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TÍTULO: Ginástica para todos, 
principais características e formas de aplicação
Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) elaborado para avaliação no semestre letivo do curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista - UNIP 
ORIENTADOR: Adilson Antunes
SÃO PAULO
2017
INTRODUÇÃO
 Ginástica para todos, principais características e formas de aplicação. 
 A ginástica se divide em diversas áreas. Ginástica artística, ginástica rítmica, ginástica acrobática, ginástica aeróbica, ginástica de trampolim, e também ginástica laboral e ginástica para todos (GPT), também conhecida como ginástica geral. De primeiro momento cada uma delas se enquadra em um propósito, por exemplo, as modalidades artísticas, rítmicas, acrobáticas são de caráter competitivo, a ginástica para todos e laboral segue uma linha para fins não competitivos. É uma modalidade esportiva no qual permite a participação de todos independente de idade, gênero, classe social ou condições técnicas. Por meio de seus valores e regras flexíveis, ela permite a valorização do trabalho do grupo ao mesmo tempo em que valoriza a individualidade de cada pessoa que a pratica.
 
DESENVOLVIMENTO:
 Desde a chamada “Idade da Pedra”, o ser humano já exercitava o corpo naturalmente, devido às necessidades básicas existentes na época, tal como caçar para obter alimento, competir entre si, nadar, subir em árvores e até mesmo dançar. Mas foi na Antigüidade que a Ginástica começou a tomar uma forma mais racional. Na Grécia, saltimbancos e acrobatas com suas expressões e esforços corporais começavam a “moldar” a Ginástica.
 A origem etimológica do termo ginástica vem do grego gymnastiké, que significa a arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. Como arte de exercitar o corpo nu traz consigo a idéia do simples, do limpo, do livre, desprovido de maldade, do puro. Para os antigos gregos, ginástica significava realização de exercícios físicos em geral (corridas, saltos, lutas), ou seja, grande parte dos exercícios que hoje praticamos e conhecemos tem sua origem com a ginástica. (AYOUB, 2003, p. 136) 
 
 Segundo Souza (1997) “a ginástica é um exercício físico que existe desde a antiguidade, e já foi praticada de diversas maneiras, porém no início era exercida como dança e como forma de fortalecer militares”, ou seja, com o passar dos anos a ginástica foi ganhando diversas características, passou de algo voltado para o fortalecimento militar para algo prazeroso, uma forma de lazer.
 Na Idade Média, como forma de diversão, os egípcios realizavam torneios de habilidades e danças; foi aí que surgiu o nome “ginasta”, que designava os que praticavam a atividade física, geralmente em castelos medievais. Gregos e romanos também conheciam a importância do corpo e dos seus movimentos e limites, mas tinham influências orientais, que variavam conforme a localização dos habitantes. 
Na prática de exercícios ao ar livre, alongamentos e boa alimentação, visando uma melhora corporal, à saúde e à beleza. Os exercícios deveriam ter grau de dificuldade aumentado conforme o nível de capacidade atingido pelo atleta e, com isso, obtendo resultados satisfatórios como o aumento da força e do volume de massa muscular. Assim, a Ginástica em geral foi avançando aos demais continentes, sendo modificada e ampliada, com um proveito e uma integração internacional cada vez maior. A partir de 1950, regulamentou-se o ensino universitário que formava professores de Educação Física, e já há alguns anos fora criada a Divisão de Educação Física do Ministério da Educação e Saúde. Pouco antes disso, Getúlio Vargas tornou obrigatória a Educação Física nas escolas, por influências militares francesa. A Ginástica brasileira desenvolveu-se cultural e tecnicamente, ainda mais durante o período 1930/1960, quando a participação de atletas profissionais estrangeiros de diversas áreas da Educação Física contribuiu nos cursos de formação de professores. A consequência do crescente número de faculdades de Educação Física que podemos observar nos últimos 30 anos é o progresso e a divulgação do desportismo, e a proliferação de academias de ginástica, onde são encontradas especificidades, de acordo com a necessidade e o objetivo de cada um.
 A ginástica para todos possui um alto valor educacional, por seus aspectos sociais, recreativos e de saúde, esta atividade permite que, através de sua prática, se possa abrir um espaço para a criatividade, estimulando a participação de qualquer ser humano, independente de raça, nível social, idade, sexo, condição física ou técnica. Além dos fatores mencionados, há também que se destacar o aspecto lúdico, uma das principais características desta modalidade.
 A GPT tem como principais objetivos, oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividade físicas de lazer fundamentadas nas atividades gímnicas, integrar varias possibilidades de manifestações corporais, proporcionar a auto superação sociocultural entre os participantes ativos ou não, manter e desenvolver o bem estar físico e psíquico pessoal, promover uma melhor compreensão entre os indivíduos e os povos em geral, colaborar na valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade, desenvolver a cultura através das manifestações folclóricas, mostrar nos eventos as tendências da ginástica¸ realizar eventos que proporcionem experiências de beleza estética a partir dos movimentos apresentados tanto aos participantes ativos quanto aos espectadores. 
TODOS, indep endente de 
idade, gênero, classe social ou condições técnicas. Por 
meio de se us valores e regras flexíveis, ela permite a 
valorização do t rabalho em grupo ao mesmo tempo em 
que valoriza a individualidade de cada pessoa que a 
pratica. 
TODOS, indep endente de 
idade, gênero, classe social ou condições técnicas. Por 
meio de se us valores e regras flexíveis, ela permite a 
valorização do t rabalho em grupo ao mesmo tempo em 
que valoriza a individualidade de cada pessoa que a 
pratica. 
Segundo Toledo, Tsukamotoe Gouveia (2009), a base do trabalho é a ginástica, podendo existir uma composição coreográfica, com número indefinido de participantes, liberdade na escolha da vestimenta, materiais, bem como a relação à diversidade musical e a escolha dos elementos da cultura corporal a serem inseridos. Outros fatores relevantes são: a não competitividade, a inclusão, o foco na formação humana e o prazer pela prática.
TODOS, indep endente de 
idade, gênero, classe social ou condições técnicas. Por 
meio de se us valores e regras flexíveis, ela permite a 
valorização do t rabalho em grupo ao mesmo tempo em 
que valoriza a individualidade de cada pessoa que a 
pratica. 
A ginástica para todos é uma modalidade, no qual, não há uma estrutura pedagógica correta a seguir, pois cada grupo possui características diferenciadas e cabe ao professor do grupo encontrar a melhor maneira de conduzir o aprendizado, porém há maneiras de exemplificar através de algumas possíveis estruturações.
Ayoub (2003) exibe uma possibilidade em três momentos:
Primeiro momento: os participantes entram em contato com o tema a ser desenvolvido em aula, explorando, criando e realizando diferentes possibilidades de ação.
 Segundo momento: as atividades são propostas através de “pistas”, para que os participantes solucionem os problemas apresentados e criem alternativas de ação, individualmente ou em grupo.
Terceiro momento: as propostas que deixaram de ser trabalhadas nos dois momentos anteriores são agora trabalhadas, sem perder de vista a perspectiva lúdica; os elementos ainda não contemplados são vivenciados pelo grupo. A finalização é feita com uma conversa sobre o conteúdo abordado.
Nesta estrutura inicialmente enfatiza a interação social do grupo e a exploração dos recursos e uso de diversos materiais. 
Há outro caminho metodológico no qual facilita a aplicação da ginástica para todos, lembrando que, as possibilidades de organização do trabalho com a GPT são muitas e o sucesso de sua prática dependerá da organização do grupo, e do professor que tem o papel fundamental de estimular as ações do grupo de forma dinâmica, criativa e lúdica. Esse método é dividido em cinco etapas;
Primeira etapa: integração do grupo (por meio de jogos, brincadeiras ou outras atividades lúdicas);
Segunda etapa: apresentação do tema da aula (sendo as atividades de GPT tematizadas, usufruindo das relações com diversos temas propostos de acordo com os objetivos do grupo);
Terceira etapa: aprendizagem e/ou desenvolvimento de elementos gímnicos (saltar, equilibrar, balançar, girar, rolar, dentre outros, além do desenvolvimento de ritmo e coordenação de diferentes elementos);
Quarta etapa: proposição de “tarefas” em pequenos grupos, de acordo com o tema, explorando diversas possibilidades de movimentos, sem materiais e com materiais (sejam eles convencionais ou alternativos), favorecendo a construção de pequenas coreografias;	
Quinta etapa (finalização): apresentações para os demais grupos.
Desta forma, nenhum movimento é trabalhado de forma isolada ou descontextualizado, embora tenha uma preocupação com a estética do movimento, compreendendo que esta é uma qualidade, superior e diversificada, que pode ser adquirida com o tempo, conhecimento e a experiência. Como o treinamento não é o objetivo central da proposta, a prática e a técnica são experimentadas como possibilidades de melhorar e ampliar a qualidade e a harmonia dos movimentos e da criação coreográfica, ou seja, a idéia busca privilegiar sempre o trabalho coletivo e a expressão criativa, na medida em que o grupo todo é responsável pela montagem da coreografia e não uma única pessoa. Os praticantes não se caracterizam pela execução de movimentos perfeitos determinados, mas sim pela exploração corporal e compreensão das intenções e possibilidades de movimento e para desenvolver os elementos corporais e acrobáticos é possível utilizar a exploração do espaço, com aparelhos tradicionais e não tradicionais. Essa exploração ocorre por meio da realidade dos alunos, a cultura, o meio em que eles vivem e com isso proporcionar experiências diversificadas trabalhando a imaginação e a criatividade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 A Ginástica para todos tem grande aceitação e possibilidade de desenvolvimento, tanto em escolas como em academias, clubes e associações. Abre caminho para indivíduos que buscam experiências corporais significativas, que desejam fazer isto como parte do que se vive, possuindo uma ação educativa capaz de possibilitar um espaço humano de convivência social, transformação e emancipação. 
 Na área de Educação Física em específico, tal prática pode ser explorada de várias maneiras, lembrando, que o primeiro impacto é despertar o interesse. É fundamental que isso seja tratado e difundido com qualidade, tendo em vista que os professores apresentem indícios de compreensão em relação ao valioso recurso educativo que a ginástica torna na vivencia dos praticantes, pois quando desenvolvida durante as aulas através do Educador Físico, essa prática corporal propicie condições favoráveis de aprendizado e ampliação de repertório motor a partir do mundo de movimento dos praticantes, promovendo a autonomia por meio de uma ação reflexiva e significativa em estreita relação com o cotidiano.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 
AYOUB, Eliana. Ginástica Geral e Educação Física escolar. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. 136p.
ROBLE, Odilon José. A ginástica geral nos limites do instruído. In: SOUZA, E. P. 
AYOUB, E.TOLEDO, E. Anais do II Fórum Internacional de Ginástica Geral. Campinas: Unicamp, Sesc, 2003. 38p.
SOUZA, Elizabeth P. M. Ginástica geral: uma área do conhecimento da educação física. Tese (Doutorado em Educação Física), Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP: 1997.
SOUZA, Elizabeth P. M. A ginástica geral em cena. In: Fórum internacional de Ginástica Geral, 2., 2003, Unicamp. Campinas, SP: 2003. 39-43p.
TSUKAMOTO, M.; TOLEDO, E. GOUVEIA, C. Fundamentos da Ginástica Geral. In: NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C., (Orgs.). Fundamentos da Ginástica. Jundiaí, SP: Fontoura, 2009.

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