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A Experiência de Hawthorne

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Análise sobre a Experiência de Hawthorne
A Experiência de Hawthorne ocorreu no século passado entre 1927 e 1932 e foi realizada por George Elton Mayo, que era um médico antropólogo, e seus colaboradores em uma fábrica de Western Electric Company localizada no bairro de Hawtorne, Chicago, EUA.
	A experiência tinha como foco inicial de experimentação a luminosidade no ambiente de trabalho e como isso afetaria a eficiência dos trabalhadores, que seria medida pela produção. Depois dos primeiros resultados conseguidos eles logo resolveram fazer novos estudos referente à rotação do pessoal, trocando as tarefas entre eles, a fadiga dos trabalhadores, acidentes de trabalho, do efeito das condições físicas sobre a produtividade deles. Após tudo foi verificado pelos pesquisadores que os resultados eram prejudicados por variáveis do psicológico de cada trabalhador.
	A experiência teve quatro fases distintas, são elas:
Fase um
	Na primeira fase foi isolado um determinado grupo de trabalhadores dos demais, esse grupo isolado trabalharia da mesma forma que o restante, porém o ambiente onde estariam sofreria mudanças de iluminação constantemente durante o decorrer do serviço.
	Dentro desse contexto os pesquisadores observaram que a iluminação não afetava a produção dos trabalhadores, mas sim o psicológico deles, quando eles acreditavam que a iluminação estava mais intensa eles procuram render mais, e quando acreditavam que a intensidade da iluminação diminuía tentavam render mais do mesmo jeito.
Fase dois
	Após as descobertas da primeira fase deu se inicio a segunda. Essa segunda fase foi constituída de 12 períodos, foram separadas seis moças do restante do departamento por uma divisória de madeira.
	Essas moças foram informadas das inovações que seriam submetidas, aumento de salário, redução da jornada de trabalho etc. No final dos 12 períodos os pesquisadores constataram que o resultado possui pequenas variáveis e com isso não tiveram o resultado que esperavam. Só foi notado à variável antes notada na primeira fase e as conclusões deles foram que: O grupo trabalhava com mais liberdade e menos ansiedade; Havia um ambiente sem pressões e amistoso; Não havia medo do supervisor; Havia um desenvolvimento social do grupo separado; e O grupo tinha liderança e objetivos em comum.
Fase três
	Na terceira fase os pesquisadores deixaram os estudos sobre melhores condições físicas de trabalho e passaram a ver mais as relações humanas, sabendo mais sobre os trabalhadores e o que eles achavam da supervisão e dos equipamentos da empresa.
	Mais tarde foi criado um programa de entrevistas onde a empresa pretendia obter mais conhecimento sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores, assim como receber sugestões que pudessem ser aproveitadas. Após o sucesso do programa foi criada a Divisão de Pesquisas Industriais para ampliar esse programa. Esse sistema depois de um tempo sofreu mudanças onde descobriram que existia uma organização informal onde os trabalhadores procuravam se proteger de possíveis julgamentos e ameaças da Administração.
Fase quatro
	Na quarta fase teve o intuito de estudar a organização informal. Para isso formaram um grupo de nove soldadores, nove operadores e dois inspetores. Esse grupo era observado por um pesquisador e entrevistado por outro. Seu pagamento era baseado na produção do grupo.
	Foi observado que quando o grupo chegava a um nível de produção onde julgava ser ideal, reduziam o ritmo de trabalho, informavam a sua produção de forma a deixar o excesso de um dia compensar outro que não foi tão bom assim e quando tivesse excesso pediam pagamento. 
Os pesquisadores viram que havia uma solidariedade por parte do grupo, uma uniformidade de sentimentos entre eles. Graças a essa fase permitiu o estudo das relações organização formal, que é a empresa, com a organização informal, sendo os funcionários.
	Essa experiência mostrou que o nível de produção depende não da parte física do trabalhador, mas sim da integração social que ele tem com o grupo, pois, o individuo se apóia totalmente no grupo em que faz parte.
	Eles buscam recompensas sociais, a empresa era vista como um conjunto de grupos sociais informais formados pelos trabalhadores. Passa a ser dada mais atenção aos sentimentos e comportamento dos funcionários, pois, era o que mais influencia na produtividade.

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