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862X DIREITO ECONOMICO N1

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862X - DIREITO ECONOMICO N1
1 - A principal finalidade do princípio da busca do pleno emprego é:
·	C - que todos estejam exercendo atividades geradoras de renda;
·	Justificativa: O princípio da busca do pleno emprego está preceituado na Constituição Federal de 1988, mais precisamente no art. 170, VIII, e para entendê-lo não devamos fixar tão somente ao sentido literal, qual seja nas ofertas de postos de trabalho, bem como meio para geração de renda indireta que movimenta o fluxo econômico brasileiro. Trata-se de princípio contestado ao que tange seu significado dentro da ordem econômica. O autor Manoel Gonçalves Ferreira Filho, brevemente atribui o seguinte significado à busca pelo pleno emprego “criar oportunidades de trabalho, para que todos possam viver dignamente, do próprio esforço” (Curso de Direito Constitucional, p. 356). É pouco o significado atribuído diante à importância do mesmo quando poderia contribuir para maior aperfeiçoamento da economia brasileira levando-se em consideração ao bem-estar social. Em outros termos – a expansão das oportunidades de emprego produtivo – esse princípio já fora contemplado entre aqueles da ordem econômica na Emenda Constitucional nº 1/69, no seu art. 160, VI. Em razão de ser esse, o imediatamente acima transcrito, o seu enunciado, tomava-se-o, em regra, como se estivesse referido, exclusivamente, ao pleno emprego do fator trabalho. Expansão das oportunidades são expressões que conotam o ideal Keynesiano de emprego pleno de todos os recursos e fatores da produção. O princípio informa o conteúdo ativo do princípio da função social da propriedade. A propriedade dotada de função social obriga o proprietário ou o titular do poder de controle sobre ela ao exercício desse direito-função (poder-dever), até para que se esteja a realizar o pleno emprego. Não obstante, consubstancia também, o princípio da busca do pleno emprego, indiretamente, uma garantia para o trabalhador, na medida em que está coligado ao princípio da valorização do trabalho humano e reflete efeitos em relação ao direito social ao trabalho (art. 6º, caput). Do caráter conformador do princípio decorrem conseqüências marcantes, qual, entre eles, o de tornar inconstitucional a implementação de políticas públicas recessivas”.
2- O teoria do pleno emprego está fundada em:
·	B -expansão das oportunidades de emprego;
·	Justificativa: A expressão pleno emprego refere-se, em Economia, à utilização de todos os fatores disponíveis, a preços de equilíbrio. Uma economia em pleno emprego se encontra em equilíbrio. Embora essa expressão seja usada por autores , em referência ao emprego de qualquer fator de produção, ela se restringe, na linguagem coloquial, ao pleno emprego de trabalhadores. Em pleno emprego, a quantidade ofertada e demandada de qualquer bem (entre os quais se encontram os fatores de produção) é a mesma. No mercado de trabalho, por exemplo, onde a oferta de trabalho é definida a partir da disposição do empregado de receber certo salário, o pleno emprego significa que todos os trabalhadores que aceitem receber os salários de equilíbrio são empregados. A noção de pleno emprego é compatível com a existência de desemprego, já que a definição tradicional de desemprego é mais ampla, e inclui trabalhadores que só aceitam trabalhar por um salário mais alto que o de equilíbrio Na história da Economia, o estudo do pleno emprego como caso geral está ligado ao surgimento e difusão da revolução marginalista, que eclodiu no final do século XIX. Sendo o pleno emprego o caso geral, alguns economistas recorrem às falhas de mercado como explicação para a existência de mercados fora de equilíbrio. Nos anos 1930, John M. Keynes combateu a noção de que o pleno emprego é condição necessária para o equilíbrio econômico.
3- A Constituição brasileira veda a exploração de atividade econômica diretamente pelo Estado
 PORQUE
A ordem econômica na Constituição é fundada, dentre outros, na livre iniciativa.
Analisando-se as afirmações acima, à luz da ordem constitucional brasileira, conclui-se que
·	D - primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
·	Justificativa: ara podermos responder esta questão será necessário conhecer as normas envolta do tema “ordem econômica nacional”, e o objeto em volta da questão, que é a “atividade econômica” que caracterizasse como tudo aquilo que possa ser lançada como objeto de especulação de lucro. Uma vez que haja entendimento sobre atividade econômica logo vem à cabeça vários órgãos vinculados ao governo (empresas publicas, autarquias, sociedades mistas). portanto concluísse que a primeira afirmação esta ERRADA. Já a segunda trata de um dos fundamentos basilares da ordem econômica que é a livre iniciativa, portanto CORRETA
4- Acerca dos princípios gerais da atividade econômica, assinale a opção correta.
·	B - o princípio da defesa do consumidor é corolário da livre concorrência, sendo princípio de integração e defesa do mercado.
·	Justificativa: A proteção ao consumo depende da defesa da livre concorrência, uma vez que esta garante ao consumidor final direito de escolha e opção.
5- - O planejamento econômico pelo Estado:
·	A -é determinante para o setor público.
·	Justificativa: CF/88 - Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
6- O exercício de qualquer atividade econômica:
·	B -é livre, sem dependência de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei
·	Justificativa: Art. 170, parágrafo único, da CF. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Doutrina sobre classificação das atividades econômicas (sentido amplo), que abrange a atividade econômica em sentido estrito e o serviço público. A Ordem Econômica na CRFB. 6ª ed.
7- De acordo com a CF a União só poderá criar incentivos fiscais:
·	C -poderá criar incentivos fiscais para determinadas regiões do país
·	Justificativa: No campo mais específico da tributação, o art.151, inciso I da CF/88 veda a União a instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação ao Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país; aqui visualizamos a intervenção por indução em razão, por exemplo, de incentivos fiscais e creditícios .No seio da constituição financeira, nos parágrafos 6º e 7º, do art.165 da CF/88, temos os comandos segundo os quais o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como regra que determina que os orçamentos fiscal e de investimento serão compatibilizados com o plano plurianual e terão dentre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
8- - O princípio da Redução das Desigualdades Regionais e Sociais é uma intervenção do Estado na economia:
·	D -por indução
·	Justificativa: Redução das desigualdades regionais e sociais: Este princípio estabelece que o desenvolvimento econômico deve atuar na redução das desigualdades regionais e sociais do país. Nesse sentido, os atores econômicos, e fundamentalmente o Estado, têm o dever de evitar as desigualdades. Diante das dimensões continentais do Brasil, importante foi a preocupação do legislador constituinte em buscar promover o desenvolvimento mais equilibrado possível entre as diferentes regiões do país e determinadas atividades econômicas. Seria então necessária a melhor distribuição de renda, o que gera um paradoxo com o sistema econômico adotado,o sistema capitalista, que acumula muito capital nas mãos de poucos. Contudo, com o aumento da produção há maior geração de emprego e de renda, o que estimula cada vez mais o consumo. Consumo este que não se limita mais à subsistência, mas que se expande para que as pessoas possam satisfazer os seus desejos. Assim, a redução das desigualdades tem como objetivo principal assegurar uma existência digna.
9- Obtido o pleno emprego:
·	C- aumento de receitas derivadas pelo Estado.
·	Justificativa: Quando falamos em pleno emprego, em nossa cabeça vem automaticamente um cenário aonde não há pessoas sem trabalho ou atividade remunerada. No entanto, se formos levar ao pé da letra o que significa o termo “emprego”, teremos que a palavra remete ao ato de aplicar ou dar utilização a determinada coisa. Sendo assim, temos que pleno emprego é a total utilização dos fatores de produção de uma economia, sendo eles: 1 – Recursos naturais (Terra): recursos naturais que vem da natureza e podem ser incorporados em atividades econômicas. Petróleo, commodities em geral dentre outros. 2 – Mão de obra (Trabalho): é a população economicamente ativa (PEA) pois é ela que tem a capacidade de transformar a matéria prima (Recursos naturais) em produtos acabados. 3 – Capital: Este é o fator de produção que mais qualifica ou melhora o resultado do bem final. Diferente do uso comum para a palavra capital (utilizada como quantia de dinheiro), quando se fala no fator de produção Capital estamos falando do conjunto de estruturas que a sociedade dispõe para a produção de fato. Máquinas, prédios e equipamentos podem ser considerados capital.Portanto, pleno emprego é quando uma sociedade consegue aplicar todos os fatores de produção que possui disponível com o casamento entre o nível de oferta e demanda, ou seja, não há excesso de recursos ofertados tampouco excesso de demanda sobre tais produtos. Nesse carro ocorre o ponto de equilíbrio, conforme imagem abaixo:
10- Assinale a opção incorreta.
·	C- O Estado intervém na economia por meio do planejamento, que, de acordo com a Constituição Federal, obriga os setores público e privado.
·	Justificativa: CF: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

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