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Caso Concreto 6

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CASO CONCRETO N° 1 – SEMANA 6
Disciplina: Direito Processual Civil II
Aluno: Narajá Chacon Coelho de Mello
Matrícula: 2015.026.103-96
Curso: Direito / Noite
RESPOSTAS
Questão 1CASO 1: Max adquiriu um notebook, marca Optmus prime, com objetivo para preparar suas aulas de filosofia. No entanto, o computador, com apenas 03 semanas de uso, deu pane no sistema o que levou Max ajuizar a demanda em face do fabricante pleiteando a substituição do note mais indenização pelos transtornos sofridos, vez que não obteve sucesso nas tentativas de solucionar administrativamente o conflito. O juiz, na fase instrutória, distribuiu de forma dinâmica o ônus da prova determinando que o autor produza prova suficiente sobre o alegado na inicial. Diante dessa decisão indaga-se:
a) O juiz agiu em conformidade com as regras sobre a distribuição do ônus da prova?
Resposta: Não, tendo em vista a relação de consumo presente no caso em tela, quando demonstra uma clara hipossuficiência do consumidor diante do fabricante, devendo, pois ser aplicada a inversão do ônus da prova e m favor do consumidor, nos termos do artigo 6º, inciso VIII do CDC (Lei 8078/03).
b) Considerando a regra geral do ônus da prova, como ordinariamente deve ser distribuído o ônus?
Resposta: A regra geral está presente no inciso I do artigo 373 d o CPC, que nitidamente dispõe que pertence ao autor o ônus da prova quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do Autor.
Contudo, no mesmo artigo, em seu parágrafo primeiro, há a possibilidade do magistrado distribuir diversamente o ônus probatório entre as partes presentes na demanda, quando o mesmo verificar nas peculiaridades da causa, uma excessiva dificuldade ou maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário entre os agentes. Ressaltando que a decisão deve ser devidamente funda mentada e que não possa retirar da parte a quem foi atribuído o ônus, a possibilidade de se desincumbir do dever que lhe foi repassado.
c) É possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima? Quais os critérios para utilização dessa espécie de prova?
Resposta: Em atendimento ao princípio da economia processual, é possível a utilização da prova produzida em outro processo, a chamada prova emprestada, devendo ser verificado na utilização, que a prova tenha sido produzida entre as mesmas partes, sob pena de infração ao princípio do contraditório (assim a firma parte da dou trina). Contudo, é importante ressaltar que o STJ já teve a oportunidade de admitir o empréstimo de prova mesmo diante de diferenças das partes no processo de origem e de destino da prova, afirmando que o essencial seria o respeito ao contraditório e não a identidade subjetiva das duas demandas. Ademais, o empréstimo não encontra limitação pela natureza do processo ou mesmo pela justiça na qual a prova foi produzida.
1ª Questão. O princípio do livre convencimento motivado traduz a ideia de que: 
a) o juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar apenas as sentenças que resolvem o mérito. 
b) a motivação interna de convencimento do magistrado legitima sua decisão, não havendo necessidade de externar nas decisões judiciais fundamentação específica da fonte jurídica para o julgamento. 
c) as partes tem total liberdade para convencer o juiz dos fatos jurídicos materiais e processuais. 
d) se houver súmula vinculante, não haverá necessidade de interpretação e decisão fundamentada do caso.
2ª Questão. Objetiva. Marque a opção correta:
a) A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e vigência, se assim determinar o juiz.
b) O juiz não pode dispensar a prova, mesmo em fatos notórios.
c) Após recente decisão do STF, agora é possível a produção forçada de provas, desde seja o último recurso ou expediente para se chegar à sentença de mérito.
d) A prova documental pode ser arguida como falsa a todo e qualquer tempo, não havendo preclusão a respeito de documentos que já poderiam ter sido juntados aos autos.

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