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Fenômenos de Transporte II Revisão de conceitos Regime Permanente : estado no qual as propriedades em uma dada seção do escoamento não se alteram com o decorrer do tempo, além disto, se se tem um reservatório no estudo, o nível do fluido nele permanece constante na condição de escoamento em regime permanente As propriedades do fluido podem variar de ponto a ponto desde que não variem com o tempo. Propriedades : Velocidade. Massa Específica. Pressão. Revisão de conceitos Equação de Continuidade : Em condição de Regime permanente toda a quantidade de massa de fluido que entra por uma seção do escoamento deve ser idêntica à quantidade que sai por outra seção qualquer. Balanço de massas ou de vazão em massa 𝑄𝑚1 = 𝑄𝑚2 𝜌1𝐴1𝑣1 = 𝜌2𝐴2𝑣2 A vazão de um fluido incompressível é a mesma em qualquer seção do escoamento 𝑄1 = 𝑄2 𝐴1𝑣1 = 𝐴2𝑣2 Equação de energia em regime permanente Tendo em conta: A Equação de Continuidade Que a energia não se cria nem se destrói apenas se transforma Balanço de energia num escoamento Vai se fazer o estudo num caso particular em regime permanente: Equação de Bernoulli Tipos de Energia Energia Potencial 𝐸𝑝: Associada à altura 𝐸𝑝 = 𝑚𝑔𝑧 Energia Cinética 𝐸𝑐: Associada ao movimento 𝐸𝑐 = 𝑚𝑣2 2 Energia de Pressão : Associado às forças de pressão 𝐸𝑝𝑟 = 𝑉 𝑝𝑑𝑉 Energia Mecânica Total 𝐸 = 𝐸𝑝 + 𝐸𝑐 +𝐸𝑝𝑟 𝐸 = 𝑚𝑔𝑧 + 𝑚𝑣2 2 + 𝑉 𝑝𝑑𝑉 𝐸 = 𝑚𝑔𝑧 + 𝑚𝑣2 2 + 𝑚𝑔 𝑝 𝜑 Princípio de Conservação de energia A energia num sistema deve ser igual em qualquer ponto de análise. z EP= m.g.z EC=0 EP= 0 EC=(mv2)/2 Equação de Bernulli Utiliza-se a Equação de conservação de energia em diferentes pontos do fluido Hipóteses: Regime Permanente Sem Maquinas no trecho do escoamento Sem perdas por atrito no escoamento Propriedades uniformes nas seções Fluido Incompressível Sem trocas de calor 1 2Z 1 Z 2 Equação de Bernoulli Sabendo que a energia de um fluido está definido por: 𝐸 = 𝑚𝑔𝑧 + 𝑚𝑣2 2 +𝑚𝑔 𝑝 𝜑 Analisando em dois pontos diferentes 𝐸1 = 𝐸2 𝑚1𝑔𝑧1+ 𝑚1𝑣1 2 2 +𝑚1 𝑝1 𝜑1 = 𝑚2𝑔𝑧2+ 𝑚2𝑣2 2 2 +𝑚2 𝑝2 𝜑2 Sendo o fluido incompressível 𝜑1= 𝜑2 e em regime permanente 𝑚1 = 𝑚2 = 𝑚 𝑧1 + 𝑣1 2 2𝑔 + 𝑝1 𝜑 = 𝑧2 + 𝑣2 2 2𝑔 + 𝑝2 𝜑 Equação de Bernoulli 𝑧1 + 𝑣1 2 2𝑔 + 𝑝1 𝜑 = 𝑧2 + 𝑣2 2 2𝑔 + 𝑝2 𝜑 Relaciona : Cotas : Cargas de Posição (E. potencial por unidade de peso) Velocidades: cargas de velocidade (E.cinética por unidade de peso) Pressões: cargas de pressão (E. de pressão por unidade de peso) Equação de Bernoulli Introduzimos a expressão Carga Total H: Energia total por unidade de Peso Com esta notação, a equação de Bernoulli será 𝐻1 = 𝐻2 Se, entre duas seções do escoamento, o fluido for incompressível, sem atritos, e o regime permanente, se não houver máquina nem trocas de calor, então as cargas totais se manterão constantes em qualquer seção, não havendo nem ganhos nem perdas de carga. Fenômenos de transporte II (Aula 2) Aplicações Equação de Bernoulli Equação de Bernoulli na presença de maquinas Exercícios (Livro Brunette ou similares ) Determinar a velocidade do jato do liquido no orifício do tanque de grandes dimensões da Figura Rta/ v = 2𝑔ℎ Se: ℎ = 5𝑚, 𝐴 = 10𝑐𝑚2, ache a vazão de fluido descarregado Exercícios (Livro Brunette ou similares ) Determinar a velocidade do jato e a vazão do liquido no orifício do tanque de grandes dimensões da Figura Se: ℎ = 3𝑚, 𝐴 = 10𝑐𝑚2, ache a vazão de fluido descarregado Exercícios (Livro Brunette ou similares ) Um dos métodos para se produzir vácuo numa câmera é descarregar água por um tubo convergente-divergente, como mostrado na figura. Qual deve ser a vazão em massa de água pelo tubo para produzir uma depressão de 50 cm de mercúrio na câmera? desprezas as perda de carga, 𝛾𝐻𝑔 = 1,36× 105𝑁 𝑚3 ; 𝑔 = 10 𝑚 𝑠2 ; 𝐷1 = 340 𝑚𝑚; 𝐷2 = 10𝑚𝑚 R/ 𝑄𝑚 = 8,14 𝑘𝑔 𝑠 Equação de Bernoulli na presença de uma máquina no escoamento As hipóteses da equação de Bernoulli serão retiradas aos poucos, inicialmente vamos supor que há uma máquina no trecho do escoamento do Fluido. Maquina : Qualquer dispositivo dentro do escoamento que forneça ou retire Energia Bomba (B) Fornece Energia Turbina (T) Retira Energia Efeitos de uma máquina na Equação de Bernoulli Equacao de Bernoulli 𝑧1 + 𝑣1 2 2𝑔 + 𝑝1 𝜑 = 𝑧2 + 𝑣2 2 2𝑔 + 𝑝2 𝜑 Se chamamos H à energia por unidade de peso (carga) 𝐻 = 𝑝 𝜑 + 𝑣2 2𝑔 + 𝑧 Podemos reescrever a Eq. De Bernoulli como 𝐻1 = 𝐻2 Se a máquina for uma bomba O sistema recebera energia, para equilibrar : 𝐻1 +𝐻𝐵 = 𝐻2 Sendo 𝐻𝐵 a energia fornecida pela bomba por unidade de peso. Também se denomina carga ou altura manométrica da Bomba 𝐻2 > 𝐻1 O sistema recebera energia, para equilibrar : 𝐻1 + 𝐻𝑚 = 𝐻2 Sendo 𝐻𝑚 = 𝐻𝐵 para bombas 𝐻𝑚 = −𝐻𝑇 para Turbinas De forma Geral 𝐻𝑚 > 0 𝐻𝑚 < 0 M é Bomba M é Turbina Potencia fornecida pela máquina: Noção de Rendimento Potência do Fluido: Lembrar que a potência é o trabalho pela unidade de tempo, Representada por N: 𝑁 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔í𝑎 𝑀𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔í𝑎 𝑀𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑃𝑒𝑠𝑜 ∙ 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 De equação de Bernoulli : Energia por unidade de peso H (carga) 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 = 𝑄𝐺 = 𝐺 𝑡 = 𝜑 𝑣𝑚 𝑡 = 𝜑𝑄 𝑁 = 𝜑𝑄𝐻 𝑁 = 𝜑𝑄𝐻𝐵 𝑁 = 𝜑𝑄𝐻𝑚: 𝑁 = 𝜑𝑄𝐻𝑇 Rendimento de uma Bomba Quando há transmissão de potência sempre existem perdas Potencia Recebida ou cedida pelo fluido ≠Potencia da Máquina (Potencia do seu Eixo) Rendimento : Razão entre a Potência recebida pelo fluido e a fornecida pelo eixo 𝜂𝐵 = 𝑁 𝑁𝐵 → 𝑁𝐵 = 𝑁 𝜂𝐵 = 𝜑 𝑄 𝐻𝐵 𝜂𝐵 Rendimento de uma Turbina Para uma turbina a energia vai do fluido para a turbina Rendimento : Razão entre a Potência recebida pela turbina e a fornecida pelo fluxo 𝜂𝑇 = 𝑁𝑇 𝑁 → 𝑁𝑇 = 𝑁𝜂𝑇 = 𝜑 𝑄 𝐻𝑇𝜂𝑇 Exemplo O reservatório de grandes dimensões da figura descarrega água para a atmosfera a traves de uma tubulação com vazão de 1 × 10−2𝑚3/𝑠 verificar se a máquina instalada é uma bomba ou turbina e determinar sua potência se o rendimento é 75% Aula 3: Equação de Energia em fluidos reais Equação de Energia para fluido Real Retiramos a hipótese de Fluido ideal: existem atritos internos e perda de energia por eles A energia 𝐻𝑝1,2 será a energia dissipada (perdida por unidade de peso) e 𝐻1 > 𝐻2, para reestabelecer a igualdade : 𝐻1 = 𝐻2 + 𝐻𝑝1,2 Se for considerada a presença de uma maquina A potência dissipada pelos atritos : Exemplo Calcular a perda de carga na instalação da figura Onde: Potencia da Bomba = 3700 W e o seu rendimento é de 80% Uma bomba deve recalar 0,15 𝑚3/𝑠 de óleo com peso especifico de 7600 𝑁/𝑚3 para um reservatório C, se a perda de carga de (A) para (1) seja 2,5m e de (2) para (C) de 6m determinar sua potência se o seu rendimento é75% Instalação de Recalque Toda instalação hidráulica que transporta o fluido de uma cota inferior para uma conta superior. O escoamento é viabilizado pela presença de uma Bomba hidráulica, a bomba fornece Energia ao fluido : e por unidade de peso essa energiaé 𝐻𝐵. Duas seções : Tubulação de sucção: Antes da Bomba Tubulação de recalque : Após a Bomba Instalação de Recalque Instalação de Recalque Aula 4: Equação de Energia para diversas entradas e saídas Diversas entradas e saídas Regime permanente, fluido incompressível e sem troca de calor 𝑒 𝐸 = 𝑠 𝐸 E=Energia, e= entradas, s= saídas Diversas entradas e saídas Colocamos a equação em forma de potência: 𝑒𝐸 𝑡 = 𝑠𝐸 𝑡 𝑒 𝑁 = 𝑠 𝑁 Lembrando que a potência de um fluido é : 𝑁 = 𝜑𝑄𝐻 E que a carga 𝐻 = 𝑝 𝜑 + 𝑣2 2𝑔 + 𝑧 Diversas entradas e saídas Por tanto a equação de conservação de energia para um sistema com múltiplas entradas e saídas será: 𝑒 𝜑𝑄𝐻 = 𝑠 𝜑𝑄𝐻 𝑒 𝜑𝑄 𝑝 𝜑 + 𝑣2 2𝑔 + 𝑧 = 𝑠 𝜑𝑄 𝑝 𝜑 + 𝑣2 2𝑔 + 𝑧 Diversas entradas e saídas No sistema da figura os reservatórios são de grandes dimensões, o X alimenta o sistema com 20𝐿/𝑠 e o Y é alimentado pelo sistema com 7,5𝐿/𝑠 . A potência da bomba é de 2KW e o seu rendimento 80%. Todas as tubulações tem 62mm de diâmetro. Pede-se: a) A Vazão no ponto (2) b) a cota h referente ao centro da bomba Velocidade não uniforme A hipótese inicial : Escoamento uniforme, mas devido ao princípio de aderência dos fluidos esta hipótese não se cumpre para sistemas reais. Ao retirar esta hipótese o termo afetado, na equação de conservação de energia será aquele referente à energia cinética. 𝑣2 2𝑔 Velocidade não uniforme A utilização da velocidade média requer de um termo de correção. Para determinar aquele termo de correção estudamos uma porção infinitesimal do fluido, escoando durante um temo dt Determinação do coeficiente de energia cinética Define-se um termo de Fluxo de Energia Cinetica (Energia cinética numa seção por unidade de tempo): 𝐶 = 𝐸𝐶 𝑡 , 𝑐𝑜𝑚 𝐸𝑐 = 1 2 𝑚𝑣2 Num intervalo de tempo 𝑑𝑡 𝑑𝐶 = 1 2 𝑑𝑚𝑣2 𝑑𝑡 Lembrando as definições de Vazão de massa através de uma secção transversal 𝑑𝐴 num tempo 𝑑𝑡, e de Vazão de volume : 𝑑𝑄𝑚 = 𝑑𝑚 𝑑𝑡 = 𝑑𝜌𝑄 = 𝜌𝑣𝑑𝐴 Determinação do coeficiente de energia cinética O fluxo de energia cinética será: 𝑑𝐶 = 1 2 𝜌𝑣𝑑𝐴 𝑣2 𝑑𝐶 = 𝜌 2 𝑣3𝑑𝐴 Para achar o fluxo em toda a seção, integra-se pela área 𝐶 = 𝜌 2 𝑣3𝑑𝐴 ≠ 𝜌 2 𝑣𝑚 3 𝑑𝐴 Para obter a igualdade, precisa-se introduzir um coeficiente de correção 𝜶 Determinação do coeficiente de energia cinética 𝛼 se denomina Coeficiente de Energia Cinetica . Se introduze na equação anterior obtendo: 𝐶 = 𝜌 2 𝑣3𝑑𝐴 = 𝜶 𝜌 2 𝑣𝑚 3𝑑𝐴 𝛼 será : 𝛼 = 1 𝐴 𝑣3 𝑣𝑚 3 𝑑𝐴 Na equação de Bernoulli utiliza-se a energia por unidade de peso: 𝐸𝑐 𝐺 = 𝐶𝑡 𝐺 = 𝐶 𝑄𝐺 = 𝛼 𝑣𝑚 2 2𝑔 A Equação de conservação de energia para fluidos reais, em presença de máquinas e com escoamento não uniforme 𝛼1 𝑣𝑚1 2 2𝑔 + 𝑝1 𝛾 + 𝑧1 +𝐻𝑀 = 𝛼2 𝑣𝑚2 2 2𝑔 + 𝑝2 𝛾 + 𝑧2 +𝐻𝑝1,2 Aula 6: Equação da Quantidade de Movimento EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE Até agora foi analisado o fluido pelo balanço de massa e energia com as equações de continuidade e de conservação. Em alguns casos é importante determinar as forças que agem num corpo sólido quando em contato com fluidos em movimento: Utiliza-se a formula de Quantidade de Movimento e essas forças são denominadas forças dinâmicas EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE É a equação da segunda lei de Newton : Modificada para o estudo de fluidos. Para que uma massa varie de velocidade em módulo e/ou direção é necessária uma força (por exemplo um corpo sólido em contato com um fluido em movimento) Pelo princípio de ação/reação se uma superfície aplica força num fluido, este também aplica força na superfície com a mesma magnitude mas em sentido contrario EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE Os anteriores fatos permitem a dedução da equação de quantidade de movimento Vetorial Se a massa é constante Como 𝑝 = 𝑚 𝑣 = Quantidade de movimento: A força resultante que age no sistema em estudo, e igual à variação com o tempo da quantidade de movimento do sistema EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE 1. definir o sistema : tubo de corrente com a hipótese de regime permanente (as propriedades nos pontos no varia no decorrer do tempo, mas podem variar de ponto a ponto) 2. supor escoamento permanente EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE 3. Estabelecer as forças que agem no sistema 4. Colocar em forma de Força resultante com todas as componentes e lembrar que a força resultante é igual a variação da quantidade de movimento no sistema no tempo EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE No instante de tempo dt: Como temos regime permanente : ∆𝑝 = 𝑑𝑚2𝑣2 − 𝑑𝑚1𝑣1 EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE Analisemos as forças que atuam nosso fluido entre as seções (1) e (2) : 1. 𝑮: Força Peso: A massa de fluido dentro do volume de controle tem um peso atuando na direção da gravidade. (peso especifico x volume) 2. 𝑭𝒑𝟏 e 𝑭𝒑𝟐: Forças de pressão nos extremos: a pressão do fluido cria uma força de pressão em cada cara 𝐹𝑝 = 𝑝. 𝐴. Assumindo a convenção de normais da Figura tem-se : 𝑭𝒑𝟏 = −𝒑𝟏𝑨𝟏𝒏𝟏 ;𝑭𝒑𝟐 = −𝒑𝟐𝑨𝟐𝒏𝟐 3. 𝐹𝑠 ′: Força de pressão e cisalhamento nas paredes 𝐹𝑠 ′: Força de pressão e cisalhamento nas paredes: 𝐹𝑝𝑙𝑎𝑡 = 𝑝𝑙𝑎𝑡𝐴𝑛 𝐹𝜏 = 𝜏𝐴 A força em toda a área : EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE Finalmente em todo o sistema teremos as Forças : A força resultante que age no fluido : 𝐹 = 𝐹𝑝1 + 𝐹𝑝2 + 𝐺 + 𝐹𝑠 ′ EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE Além tínhamos deduzido que a força resultante em função da quantidade de movimento é: 𝐹 = 𝐹𝑝1+ 𝐹𝑝2+ 𝐺 + 𝐹𝑠 ′ Igualando temos que as forças 𝑄𝑚∆ 𝑣 = 𝐹𝑝1+ 𝐹𝑝2+ 𝐺 + 𝐹𝑠 ′ A força que as laterais exerce no fluido : 𝐹𝑠 ′ = −𝐹𝑝1 − 𝐹𝑝2 + 𝑄𝑚∆ 𝑣 − 𝐺 EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE A força que o fluido exerce no recipiente: 𝐹𝑠 = −𝐹𝑠 ′ Desprezando o peso (pratica comum mas não é regra) EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA REGIME PERMANENTE Aplicação 1: Conduto com redução gradual da seção Considerações: Eixos Fluido Incompressível Propriedades Uniformes Regime Permanente Utilização da Equação de Quantidade de Movimento Queremos por exemplo achar a componente horizontal do esforço do fluido no conduto: Para o trecho (1)-(2): Projetando na direção x: Aplicação 2: Redução de seção e mudança de direção Utilização da Equação de Quantidade de Movimento Aplicação 3: Desviador de jato fixo ou Pá Utilização da Equação de Quantidade de Movimento Aplicação 4: Jato incidindo numa placa plana: Suponha que o jato ao incidir nas placas verticais é espalhado uniformemente nas duas direções então na direção x: Utilização da Equação de Quantidade de Movimento Aula 7: Equação de quantidade de Movimento Continuação Forças em Superfícies solidas em movimento Considerando só movimentos retilíneos e uniformes dos sólidos,então só temos que ter em conta o movimento respeito um eixo de referência dentro do sólido em movimento (consideramos então de novo sólido em repouso) e depois será analisada a velocidade no eixo de referência inercial Forças em Superfícies solidas em movimento 𝑉𝑎𝑏𝑠 = 𝑢 + 𝑣𝑠 𝑉𝑎𝑏𝑠= Velocidade em relação ao sistema inercial 𝑢 = Velocidade relativa (referente ao sistema móvel) 𝑣𝑠= Velocidade da origem do sistema fixo na superfície em movimento Forças em Superfícies solidas em movimento 𝑉𝑎𝑏𝑠 = 𝑢 + 𝑣𝑠 A força do desviador contra o jato é função da velocidade relativa. Se o desviador tem uma velocidade maior do jato: Força Nula Se o desviador estiver quieto a força é maior que se ele se afasta com uma velocidade No caso atual : 𝑄𝑚 = 𝜌𝑣𝐴 Vazão em massa que sai do bocal, mas a superfície sólida é atingida por uma vazão aparente. Exemplo d Exemplo Equação da quantidade de Movimento para diversas entradas e saídas em regime permanente Lembrando que a vazão em massa em cada seção é diferente Exemplo Exemplo Aula 8 : analise dimensional e semelhança Análise Dimensional Devido à complexidade dos métodos analíticos envolvidos em sistemas reais de fluidos existem métodos experimentais que permitem a criação de modelos. A análise dimensional é uma técnica que permite tirar melhores resultados experimentais quando aplicada a mecânica dos fluidos. A teoria da semelhança é desenvolvida a partir da análise dimensional. Grandezas Fundamentais e Derivadas: Grandezas Fundamentais : se expressam por si só, são independentes Grandezas Derivadas: precisam das grandezas fundamentais para ser definidas A escolha geral : ou Nesta aula será escolhido FLT FLT Força Comprimento Tempo MLT Massa Comprimento Tempo Grandezas Fundamentais e Derivadas: Equação Dimensional: equação que relaciona grandezas derivadas com grandezas fundamentais. É constituída por produto de potências das grandezas fundamentais Exemplo: Velocidade Aceleração 𝑋 é uma grandeza Trata-se como variável Equação Dimensional de X 𝑣 = 𝑠 𝑡 𝑣 = 𝐿 𝑇 = 𝐿𝑇−1 𝑎 = 𝑣 𝑡 𝑎 = 𝑣 𝑡 = 𝐿 𝑇 ∙ 𝑇 = 𝐿 𝑇2 = 𝐿𝑇−2 𝑋 = 𝐹𝛼 ∙ 𝐿𝛽 ∙ 𝑇𝛾 Exercícios Achar a equação dimensional em FLT de: Área (𝐴) Volume (𝑉) Massa (𝑀) Massa especifica (𝜌) Peso especifico (𝛾) Viscosidade Dinâmica (𝜇) Viscosidade Cinemática (𝜈) Exercícios Achar a equação dimensional em FLT de: Área (𝐴) Volume (𝑉) Massa (𝑚) Massa especifica (𝜌) Peso especifico (𝛾) Viscosidade Dinâmica (𝜇) Viscosidade Cinemática (𝜈) 𝐴 = 𝐿2 𝑉 = 𝐿3 𝑚 = 𝐹𝐿−1𝑇2 𝜌 = 𝐹𝐿−4𝑇2 𝛾 = 𝐹𝐿−3 𝜇 = 𝐹𝐿−2𝑇 𝜈 = 𝐿2𝑇−1 Números adimensionais ou número 𝜋 São aqueles números que não dependem de nenhuma grandeza fundamental. Ou seja que na equação dimensional os exponentes são zero Por exemplo o número de Reynolds 𝑅𝑒 = 𝜌 ∙ 𝑣 ∙ 𝐷 𝜇 𝑅𝑒 = 𝜌 ∙ 𝑣 ∙ 𝐷 𝜇 Importância dos números adimensionais na pesquisa Suponha que quer achar a força de resistência ao avanço no seguinte sistema (força de arrasto ou arraste) Experimentalmente o pesquisador descobriu que esta força depende do diâmetro e da velocidade da esfera, como também da densidade do fluido e de sua viscosidade dinâmica. Importância dos números adimensionais na pesquisa Os resultados experimentais produzem uma serie de gráficos Importância dos números adimensionais na pesquisa Para evitar as dificuldades, suponha que existem dois números adimensionais Por enquanto não é necessário provar como foram obtidos, mas note que os dois números tem as variáveis do problema. Como utilizar. Com só a variação da velocidade v e medindo os resultados de F, podem-se tabelar tanto 𝜋1 como 𝜋2, para cada 𝜋1existe um 𝜋2 resultando num diagrama 𝜋1= Φ𝜋2 Diagrama Universal Exemplo Teoremas dos 𝜋 (ou de Buckingham) Só enunciado e não demonstrado Teoremas dos 𝜋 Os primeiros r fatores dos adimensionais são chamados base das grandezas envolvidas no fenômeno As grandezas base devem ser independentes Por exemplo: Teoremas dos 𝜋 Exemplo 1: Teoremas dos 𝜋 Teoremas dos 𝜋 Teoremas dos 𝜋 Teoremas dos 𝜋 Exemplo 2 Teoremas dos 𝜋 Números adimensionais importantes Número de Reynolds Re: Número Euler Eu: Números adimensionais importantes Número de Froude Fr: Número Match 𝓜
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