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RESUMO AV2- ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Fraturas Definição: ruptura de um osso, com ou sem desvio dos fragmentos. Mecanismos de lesão: Direto: fratura ocorre no local onde se deu o trauma, podendo haver lesões importantes. Indireto: quando a fratura ocorre a distancia do trauma, sendo mínimas as alterações dos tecidos moles adjacentes. Quanto ao número de fragmentos: Simples Dupla cominutiva ou fragmentada (mais de dois fragmentos). Quanto ao traço: Transversa: mecanismo de cisalhamento e instáveis rotacionalmente Espiral: mecanismo indireto, trauma rotacional e fácil consolidação Obliqua: mecanismo de flexão com ponto fixo, estáveis rotacionalmente e grande tendência a acavalamento Cominutiva: trauma direto, instáveis, grande prazo de consolidação Afundamento: segmentos forçados para o interior ex:crânio e faciais Compressão: esmagamento ex:vértebras Avulsão: fragmento ósseo é arrancado por tendão ou ligamento Quanto a integridade da pele: Fechada:fratura sem contato com o meio externo Aberta: fratura exposta Segmento/localização: Proximal Diáfise Distal Quanto a estabilidade: Estável: incompletas, sem deslocamento ósseo Instáveis: completas, com deslocamento ósseo Quanto ao deslocamento: Angular: deslocamento linha média ou lateral do corpo Rotacional: rotação do fragmento Cavalgamento/acavalgamento: espasmo muscular protetor Consolidação Características: Consolidação ou cura ocorre com a formação de calo ósseo ( restabelecer a integridade, rigidez, retorno a atividade) Fatores: Rede vascular preservada e favorável Idade Estado nutricional Enfermidades associadas Condicionamento físico Trofismo muscular Estágio da consolidação: 1ª estágio: hemorragia inflamatória (dois a três dias após a fratura) 2ª estágio: fase de calo mole ou fibroso (fibrocartilagem), proliferação de osteoblastoas e condroblastos ( de três dias a três semanas) 3ª estágio: fase de calo duro, mineralização (três a seis meses) 4ª estágio: remodelação, formação óssea (anos) Tratamento de fraturas Redução direta: Dispositivo de proteção contra estresse Não há formação de calo ósseo Ex: placas e parafusos de compressão Placas: Fixação rígida As fraturas com envolvimento articular são melhor abordadas Ponte- fixada somente os dois principais fragmentos, zona de fratura intocada Banda de tensão: estabilização da parte fraturada do osso, por compressão Redução indireta: Dispositivo de compartilhamento de stress Não tem acesso direto ao foco de fratura Consolidação indireta: inflamação, calo mole, calo duro e remodelação. Tração: Tratamento conservador Tratamento inicial de fratura Método mais agressivo Dispositivo de compartilhamento de carga A tração cutânea pode causar necrose da pele Complicações esqueléticas: encurtamento muscular, rigidez articular, desvio rotacional do membro, complicações pulmonares em pacientes politraumaticos e longa permanência hospitalar Encavilhamento intramedular: Haste intramedular Dispositivo de compartilhamento de carga, permite suporte de carga através do local da fratura Utilizada em fraturas diafisárias de fêmur e tíbia, podendo ser utilizada nas fraturas diafisárias do úmero Gesso e talas: A favor do stress Membro deve permanecer na posição funcional Fixadores externos A favor do stress Vantagens: menor lesão ao suprimento sanguíneo, interferência mínima com a cobertura de partes moles, estabilizar fraturas expostas, boa opção em situação de risco de infecção e bastante seguro em caso de infecções ósseas. Desvantagens: fios e pinos e partes moles, movimento articular restringido, incomodo nem sempre é tolerado e complicações na fixação externa duradoura. Enxertos/biomateriais: Material de origem sintética ou natural Pode ser colocado em contato com os tecidos Enxerto autógeno: disponibilidade limitada, risco de morbidade e qualidade óssea. Enxerto alógeno: disponibilidade limitada (doador/cadáver), risco mortalidade, risco de infecção. Enxerto sintético: sem risco de contaminação, injetáveis, facilita o crescimento ósseo e facilmente disponível. Complicações das fraturas Choque: Hemorrágico ou hipovolêmico e choque não hemorrágico Sinais: diminuição de volume sanguíneo, taquicardia, taquipnéia, sudorese, palidez, hipoterminia, diminuição de PA Embolia gordurosa: Minúsculas gotas se prendem aos vasos, capilares Prevenção, cuidar ao mobilizar o membro fraturado Pode evoluir para uma SARA Tétano: Contração tônica dos músculos causada pelo clostridium tetani bastonete gram positivo anaeróbico Óbito ocorre por PCR com disfunção do diafragma Prevenida pela imunização apropriada Gangrena gasosa: Causada por uma bacilo Sinais: dor local, edema e exsudato Trombose venosa profunda: Mais comum e perigosa em pacientes com trauma esquelético e candidatos a cirurgia futura Três fatores necessários para a formação do trombo: tríade de Virchow – lesão endotelial, estase sanguínea e aumento da coagulação sanguínea. Sinal da bandeira- flexão de MMII- panturrilha (quente e doida) bomba metabólica Complicação mais importante: embolia pulmonar Lesões viscerais: Comuns em fratura de pelve, tórax, hemotórax, pneumotórax Bexiga, colo, reto.. Lesões vasculares: MS: artéria subclávia em clavícula, art. axilar em fratura/luxação de ombro, art. braquial em fratura supracondiliana do úmero MI: art. poplítea na fratura supracondiliana de fêmur e luxação de joelho, art. tibial posterior nas fraturas próximas a tíbia e pediosa em fraturas/luxações lisfrac Lesões neurológicas: Neuropraxia: bloqueio fisiológico transitório, a recuperação é espontânea, ocorre em poucas semanas. Axoniotmese: lesão predominantemente axonial, continuidade do nervo continua intacta, regeneração lenta. Neurotmese: tronco nervoso é seccionado e um segmento é substituído por tecido fibroso, a recuperação espontânea é impossível Síndrome compartimental: Fluídos intra e extravasculares se acumulam em compartimentos fechados (músculo-fascias) Retardo de consolidação: Quando a fratura não se consolida- pseudo artrose Comuns em pacientes com tração Ossos que consolidam com dificuldade: escafoide e tálus Necrose avascular ou osteonecrose: Ocorre quando a irrigação de um segmento ósseo é interrompida pela fratura causa mais comum de pseudoartrose Áreas mais comuns: cabeça femoral, talus e escafoide Consolidação viciosa: Deformidades angular, rotacional ou de discrepância Tratamento fisioterápico durante a imobilização Redução do edema é muito importante para evitar a formação de aderência, isso também ajuda no alívio da dor Exercícios ativos através da atividade muscular isométrica ou isotônica Manter um bom suprimento sanguíneo nos tecidos moles Manter a função muscular por contrações isométricas ou isotônicas Manter ou melhorar a ADM Ensinar o paciente como usar aparelhos especiais como: muletas, bengalas... e como cuidar dos mesmos Tratamento fisioterápico pós imobilização Redução do edema Redução do quadro álgico Ganho de ADM Ganho de força muscular isometria, isotônia e isocinética Treino proprioceptivo Alongamento muscular Treino de marcha Reeducação postural Retorno as AVD's Fraturas de anel pelvico Tipicamente por traumas de alt impacto (colisão, atropelamento, queda de altura) Tratamento cirurgico- fixador externo e depois fixador interno Fixador externo Paciente mantem-se restrito no leito, evita-se movimentos envolvam essa articulação Fisioterapia para manter a ADM das articulações adjacentes, restrigindo movimentos de quadril Fisioterapia motora e respiratoria para evitar o imobilismo no leito Complicações Efeitos do imobilismo sobre orgãos e sistemas Pode ocorrer lesão visceral A ADM deve ser respeitada por meio de controle radiologico Fraturas femurais Tipos: fratura de colo femural, intertrocantérica, femorais subtrocantéricas, diáfise femural e supracondilares do fêmur Mecanismo de lesão: alto impacto, colisão, arma de fogo, queda Fratura de colo femural Ocorreproximalmente a linha trocantérica na região intracapsular do quadril Tipos: I incompleta e impactada, II completa sem deslocamento, III completa com deslocamento parcial e IV completa com importante deslocamento Tratamento: redução fechada ou aberta e fixação externa ou artroplastia total ou parcial Abordagens: diminuir hematomas, restabelecer força de abdutores, trabalho da marcha Artroplastia total de quadril Dor na virilha, região do quadril em movimentos passivos Assume posição de rotação externa Protese cimentada não visa substituição Indicações: osteocondrite, artrite reumatiode, espondilite equilosante, necrose vascular e fraturas femurais. Contra indicação: presença de infecção ativa, massa ossea inadequada, obesidade, fraqueza muscular graves e doenças cognitivas. Complicações: infecção, trombose venosa profunda, fratura peri-protétoca e luxação Preocupações: lesões associadas de punho, ombro ou costelas, pseudoartrose e necrose vascular da cabeça do femur Cuidados: cadeiras baixas, deambulação, ortese tem que estar em abdução, não cruzar as pernas... Fratura intertrocantérica Ocorre entre os trocânteres, fora da capsula da articulção. Tratamento: parafuso e placa ou tração esquelética 12 a 15 semanas para a consolidação Preocupações: em caso de fraturas em pacientes osteopenicos deve ser analisado fraturas concominantes de punh0o, ombro e costelas Fratura subtrocantéricas Ocorre entre o trocanter menor e o terço proximal da diáfise do fêmur Tratamentos: haste intramedular ou parafuso de compressão contra estresse 12 a 16 smanas de consolidação Precauções: sindrome do embolismo gorduroso e da emblia venosa pulmonar Fraturas da diáfise femoral Fratura no corpo do fêmur Tratamento: haste intramedular, fixação interna por placa, fixação externa ou tração esquelética 12 a 16 semanas de conolidação para a união do local fraturado Precauções: podem ocorrer êmbulos gordurosos ou pulmonares e embolia venosa pulmonar Joelho Caracteristicas: articulação sinovial, condilo externo plano e interno convexo Fraturas supracondilianas do fêmur Envolve o aspecto distal do fêmur e geralmente envolve superficies articulares Tratamento: redução aberta e fixação interna, gesso, tração ou fixadores externos Precauções: diminuição da ADM, deformidades, claudicação e edema prolongado secundário a lesão Objetivos fisioterapicos: melhorar e restaurar a ADM de joelho e quadril, mater ADM tornozelo e melhorar força dos músculos afetados pela fratura Condutas: exercícios ativos e ativos assistidos para MMII e exercícios isométricos para quadril progredindo para contra resistência Cuidados: não se recomenda exercícios para joelho na primeira semana, evitar a flexão do quadril Fraturas patelares Traumas direto (sobre a patela) ou indireto (esporte- contração violenta do quadríceps) Podem ser classificadas como com deslocamento ou sem deslocamento Tratamento: imobilização do joelho por redução aberta e fixação interna 8 a 12 semanas de consolidação Precauções: o paciente deve ser alertado para possibilidade de doença articular degenerativa, diminuição da ADM do joelho, deficit extensor permanente e edema prolongado Objetivos fisioterapeuticos: restaurar ADM do joelho, melhorar força de quadriceps e isquiotibiais e normalizar o padrão de marcha Condutas: exercícios ativos para ADM, exercícios isometricos na primeira semana progredindo pra exercícios com resistência. Fraturas tibiais Traumatismo de alta energia, pacientes idosos sofrem esse tipo de fratura por enfraquecimento ósseo Fraturas de platô tibial Fratura de platô tibial lateral esta associada a lesão lig. Colateral medial e cruzado anterior Platô medial associada a lesão lig. Colateral lateral, cruzados, nervo fibular e artéria poplitea Fraturas da diáfise tibial Fratura do corpo da tíbia que não envolve as regiões articulares Tratamento: gesso, haste intramedular, fixador externo ou redução aberta com fixação interna 10 a 12 semanas de consolidação Precauções: pode ocorrer sindrome de compartimento, risco de êmbulos gordurosos e embolia pulmonar Fratura de plafond (teto) tibial Tratamento: redução aberta e fixação interna, fixação externa, gesso ou artrodese primária 6 a 8 semanas de consolidação Precauções: é possivel ocorrer artrite pós traumatica significativa Tratamento fisioterapico Restaurar integralmente ADM de joelho, restaurar e manter ADM de tornozalo e quadril Melhorar e reautrar força dos músculos afetados Fraturas do tornozelo Mecanismo de lesão normalmente força de energia baixa, porem pode ser de grade energia como acidentes ou quedas Fraturas de maléolos medial e lateral,superficie distal da tíbia e fíbula Tratamento: gesso, redução aberta e fixação interna Precauções: pode ocorre artrite pós traumatica, sindrome do compartimento do pé Objetivo fisioterapeutico: restabelecer ADM do tornozelo, melhorar a força dos musculos afetados e restaurar a marcha. Conduta: não permitir exercícios de ADM para tornozelo nas três semanas (isometria), na quarta semanas exercícios ativos, sexta semana exercícios resistidos Fraturas de retropé Fraturas do talos: fraturas do colo talar, corpo talar ou cabeça talar Fraturas de calcâneo: frequentemente intra articulares Objetivos fisioterapicos Restaurar a ADM de movimentos do tornozelo e pé Fortalecer os músculos do pé Normalizar o padrão de marcha Entorses de tornozelo Muito frequente Inversão: planti+aduçao+supinação Eversão: dorsi+abdução+pronação Anatomia favorece o entorse pela: altura dos malélos, desequilibrio entre inversores e eversores e largura do tálus Fisioterapia: equilibrio, postura+fortalecimento, exercícios dinamicos e treinamento direcional Fratura de clávicula Fratura: fragmento proximal levado para cima e para trás por ação do esternocleido e distal para baixo pelo braço, formando a asa de borboleta, o traço da fratura é quse sempre oblíquo Vasos e nervos: nervos e vasos do plexo braquial podem ser lesiondos Trauma: pode ser direto, lateral ou por queda Fraturas especiais: fraturas de galho verde em crianças ou ainda obstetricia no parto Tratamento: placa e parafuso, parafusos, fio K, orteses ou gesso Fisioterapia: exercícios passivos pro ombro, ativo assistido para outros grupos musculares adjacentes ao ombro Fraturas de úmero Fraturas proximais Extremidades proximais envolvem cabeça, colo anatomico e colo cirurgico Complicações: pseudo artroses e as fraturas viciosamente consolidadas Classificação de Neer Impactada: fratura de duas partes, ocorre em 80% dos casos, tratamento pode ser conservador ou cirurgico Com deslocamento de tuberosidade: maior com duas partes, lesão do manguito, tratamento cirurgico ou conservador Três partes: cabeça separada da diáfise, colo cirurgico, segunda parte é a diáfise e a terceira tubrosidade maior, tratamento placa e parafuso Quatro partes: diafise, cabeça, tuberosidade maior e menor Colo cirurgico: é a mais comum, fratura extra capsular, mantem o manguito integro, tratamento gesso em posição neutra Fratura na diáfise do úmero Ocorre por trauma direto ou indireto, a integridade do nervo radial deve ser pesquisada Tratamento: fixadores externos no caso de fraturas expostas, instabilidades pós redução, fraturas patologicas, intolerancia ao tratamento conervador, lesão vascular, bilaterais... Fratura subracondiliana Normalmente ocorre em crianças entre quatro e sete anos, pela maior lascidão ligamentar Deslocamento posterior (art. Braquial e nervo mediano) ou anterior (nervo radial e art. braquial) Tratamento: tala/gesso, fios ou tipoia Fratura de antebraço Trauma direto por queda com apoio sobre o antebraço, indireto com apoio sobre a mão ou golpe direto sobre a região Normalmente obliqua com deslocamento. Tratamento: redução e gesso Fisioterapia: mobilização, massoterapia, crioterapia, massagem local, alongamento ativos e trabalho de propriocepção Fratura/luxação Monteggia Galeazzi Monteggia: ocorreno terço superior da ulna, associado a cabeça do rádio, a cabeça no rádio desloca posterior ou ateriormente Galeazzi: fratura diafisaria no terço distal do rádio, associada a luxação redioulnar distal Queda com a mão espalmada e antebraço em pronação Fratura distal do rádio Ocorre até 3cm da articulação rádiocarpica Normalmente pediátricos ou geriatricos Colles: fratura em extensão com mãos abertas Smith: fratura em flexão com a mão fechada, frau 1 traço extra articular, grau dois traço atravessa por dentro da superficie art. Dorsal e grau 3 traçoo penetra a articulação radiocárpica, sendo uma fratura luxação marginal com desvio volar Fraturas de escafoide, metacarpofalangiana, interfalangiana Tratamento: redução e gesso Fisioterapia: crioterapia, cinesioterapia em posiçã de drenagem, mobilização, movimentos ativos, funionais e finos Escafoide Comum, apresentam-se de formas isoladas, acompanhadas de lesões ligamentares do carpo e participação de fraturas-luxações Complicações: osteonecrose Dificil diagnostico Fraturas metacarpos e/ou interfalangeanas São provocadas por trauma direto Podem ser transversas, oblíquas ou cominutivas Fraturas dos metacarpos ocorrem principalmente no colo (fraturado boxer) e na diáfise Fratura de Bennet: fratura/luxação da base do primeiro metacarpiano Sindromes compressivas dos MMSS Músculos do complexo do ombro Deltóide: parte clavicular (flexão, rot. Medial e adução), parte acromial (abdução) e parte espinal (extensão, rot. Lateral e adução) Grande dorsal: extensão, rot. Medial e adução Supra-espinal: abdução Infraespinal: rotação lateral Redondo menor: rotação lateral e adução frca Subescapular: rotação medial Peitora maior: flexão, extensão, adução, rotação medial Coracoraquial: flexão, adução, adução horizontal Redondo maior: rotação medial Sindrome do impacto (tendinite do manguito rotador) Lesão do manguito- supra espinhoso é o mais afetado Impacto do tendão do manguito sobre acromio e coracoacromial Causas: morfologia do acromio e do úmero, artrose acromioclavicular, hipertrofia do lig. Coracoacromial, lesões labrais na glenoide, fibrose da bursa ou trauma Fatores intrinsecos e extrinsecos: estrutura do acromio, vascularização do manguito, movimentos repetitivos com isometria (isquemia do tendão do supra), idade e desequilibrios posturais Fase I da sindrome do impacto Dor aguda, quadro reversivel, exigencias no ombro, dor a noite e irradiada para o braço Edema e hemorragia local o nível da bursa e degeneração dos tendões Faixa etaria a baixo dos 25 Objetivos da fisioterapia: alivio da dor e prevençãao contra rigidez Fase II da simdrome do impacto Processo inflamatorio presistente, fibrose e espassamento da bursa, dor cronica e noturna, dor durante os movimentos Objetivos da fisioterapia: alivio da dor, redução do espasmo e melhora da amplitude de movimento Fase III da sindrome do impacto Dor irradiada para antebraço e mão, sinais de pinçamento neural, perda de força na elevação do ombro, ruptura completa de um ou mais tendões, frequentes em pacientes com mais de 40 anos Conduta fisioterapeutica: ultra-som, ondas curtas, infravermelho, alongamento e fortalecimento. Manifestações adversas na região de ombro Tendinite calcária de ombro Processo inflamatório crônico, com fases de agudização que acomete o tendão do supra Em casos mais intensivos pode evolluir para ombro congelado Tratamento: analgesicos, anti inflamatório e fisioterapia, caso persista é feito a cirurgia Tendinite bicipital Dor na região anterior do ombro, pode ser aguda, porem usualmente é cronica e relacionada ao pinçamento do biceps pelo acromio A palpação sobre o sulco bicipital se mostra dolorosa, é importante ser feita bilateralmente Tratamento: repouso, calor local, ultra-som, exercícios passicos e posteriormente ativos, infiltração local Ruptura: completa da cabeça longa do tendão do biceps forma o sinal de poppy, a ruptura ou subluxação é tratada convervadoramente Capsulite adesiva (ombro cogelado) Caraterizada por dor generalizada e impotencia funcional de todos os movimentos ativos e passivos do ombro Raramente ocorre antes dos quarenta anos e pode ser secundaria a qualquer tipo de lesão do ombro Fases: 3 a 8 meses fase dolorosa, 4 a 6 meses fase adesiva e 1 a 3 anos fase resolutiva Tratamento: infiltração, terapia fisica, gelo local, ultra-som, tens, exercícios passivos e posteriromente ativos, manipulação sob anestesia, exercícios subaquáticos, alongamento da cintura escapular Instabilidade gleno umeral É definida como escorrgamento da cabeça umeral para fora da cavidade glenoidal durante atividades Etiologia: traumatica, atraumatica, volintária ou involuntária, congênita e neuromuscular- frouxidão ligamentar Lessãos associadas: bankart (lesão da porção antero inferior do lábio genoidal), Hill Sachs: fratura por impactação da porda postero superior da cabeça umeral, ruptura do maguito, corpos livres, fratura com avulsão glenoidal Direção: anterior, posterior, inferior ou multidirecional Grau: subluxação, luxação ou microtrauma Frequência: aguda, recorrente ou crônica Treinamento: exercícios excêntricos, alongamento, podendo ser feito também o frotalecimento na água e kabat de ombro Cotovelo- Epicondilalgias Geralmente ocorre em homens, no membro dominante, causada por exercícios ou ocupação Epicondilalgias laterais Inflamação crônica Pode haver alterações neurais do plexo braquial ou nervo radial Alterações sensoriais nos dermatomos de antebraço e mão, além da perda gradual de força Epitrocleíte (cotovelo de golfista) Lesão no tendão flexor em cima da sua inserção no cotovelo Causada por atividades que exijam flexão forçada do punho e arremesso Tendinites/Tendinoses punho e mão Tendinites de Quervain Predominantemente feminina, tipa lesão por esforço repetitivo Acomete abdutor longo e extensor do polegar Dor na região do processo estiloide radial, fraqueza a pressão do polegar e indicador Dedo em gatilho Tenossinovite estinosamente do tedão flexor superficial sob a cabeça metacarpiana Flexão geralmente facil, extensão dolorosa e saltante É mais frenquente no polegar, segundo e terceiro dedo Presença de nódulos na região palmar Pode estar associada a doenças sistemicas: hipotiroidismo, diabetes e infecção Sindrome do túnel do carpo É uma neuropatia compartimental do punho com compressão do nervo mediano no canal formada entre os ossos do carpo e retinaculo flexor É as mais frequentes nas doenças ocupacionais Dor, parestesias e dificuldade em manipular objetos Sindrome do túnel ulnar Compressão do nervo ulnar na borda ulnar e psiforme A causa mais comum é o cisto sinovial, mas pode ser causada por musulos anomalos, osteartrite e atividades esportivas como o ciclismo Sintomas motores no quatro e quinto dedo são observados Coluna vertebral e as instabilidades Generalidades Responsavel por manutenção da postura bípede É formada por duas lordoses (secundária) e duas cifoses (primária) Com o passar da idade há um amadurecimento da coluuna vertebral, pois ela se desenvolve junto com a medula A musculatura é tônica: contração intermitente, vermelha (+ 02), grande periodo de contração (lenta), maior numero de mitocondrias, resistente a fadiga e mais vasularrizada O núcleo pulposo: substância gelatinosa, formada por 88% de água, avascularizada, aneural, intáveis em relação aos platos vertebrais Cervicalgia Relacionada a movimentos bruscos do pescoço, longa permanencia em uma mesma posição ou trauma Pode estar associada aos olhos e orgãos vestibulares Fatores de risco: trabalho repetitivo longos, periodos de flexão cervical, estresse aumentado no trabalho e traumatismo prévios do pescoço e ombro Causas: lesão ou degeneração muscular ou ligamentar, inflamação, infecção, trauma de grade velocidade ou falhas do movimento humano Objetivos fisioterapicos: reduzir quadro doloroso, alongamentos e tração cervical, alongamento dos musculos do pescoço e pompagens Alterações posturais podem serobservadas Lombalgias Fatores: osteortrite, disco erniado, espondilite anquilosante, tumores, tuberculose... Disturbios musculares- região cintura abdomino pelvico Hernia de disco Fatores bioquimicos: perda da hidratação do disco, alterações degenerativas do disco Fatores mecânicos: compressão nos forames de conjugação da protusão do disco e fissuras Precose: despolimerização dos mucopolissacarideos e aumento do colageno, perda da elasticidade e modificação da distribuição das pressões Intermediario: aparece a protusão, as cargas caem no anel, diminuição do espaço discal Tardio: desaparecimento do disco e da substituição pelo tecido fibroso Fases: degeneração, prolapso, extrussão e sequestro Tratamento fisioterapico: analgesia (eletroterapia, termoterapia, hidroterapia), alongamentos, Mc Kenzie, Williams, mobilização neural, taping Espondilolise/ espodilolistese Falha da junção entre as porções anterior e posterior da coluna, que pode causa dor lombar e escorregamento de uma vertebra sobre a outra Espondilolise: defeito anatômico que provoca o descontinuidade dos pares intrarticulares, podendo ser uni ou bilateral, estar associado ou não a espondilolistese. Pode ser provocada por falha na união dos núcleos de ossificação, microtrauma repetitivo ou predesposição+stress local Espondilolistese: deslizamento ou deslocamento anterior ou posterior de uma vertebra em relação a outra. Pode ser dividida em quatro graus, o I 20% de deslocamento, II 50% de deslocamento, III 75% de deslocamento e IV deslocamento completo Sinais e sintomas: na grade maioria assintomatica, sintoma inicial de lombalgia, encurtamento isquitibiais, dor na palpação da área, aumento da lordose lombar e retroverssão da pelve Tratamento conservador: orientar o paciente quanto a esforços da coluna lombar, promover a retificação da coluna lombar, fortalecimento de paravertebrais, eletroterapia e termoterapia
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