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Plano de Aula: Direito das Obrigações DIREITO CIVIL II - CCJ0013 Semana de Aula 1 Aplicação Prática Teórica Caso Concreto 1 Da leitura do material didático, autor Flávio Tartuce, p. 03-39, responda: a) É correto afirmar que as normas de Direito Obrigacional são hoje as que mais se aplicam com frequência? Explique sua resposta. b) Os princípios da eticidade e da socialidade se aplicam ao direito obrigacional? Ao responder, explique os princípios. c) Há diferença entre obrigação, dever, responsabilidade, ônus e estado de sujeição? Explique sua resposta e dê um exemplo de cada situação. Questão Objetiva (PGR-2015)DE ACORDO COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: I - A dívida condominial constitui uma obrigação propter rem, cuja prestação não deriva da vontade do devedor, mas de sua condição de titular do direito real. II - O dever de pagar pelo serviço de fornecimento de água tem a natureza jurídica de obrigação propter rem, uma vez que se vincula a titularidade do bem. III - A necessidade de reparação integral da lesão causada ao meio ambiente permite a cumulação de obrigações de fazer, não fazer e indenizar, que tem natureza propter rem. IV - As contribuições criadas por Associações de Moradores podem ser equiparadas, para fins de direito, a despesas condominiais, tendo a dívida natureza propter rem. Das proposições acima: a) I e II são corretas; b) I e III são corretas; c) I e IV são corretas; d) Todas são corretas. SLIDE : DIREITO DAS OBRIGAÇÕES UNIDADE I Direito Civil O estudo do Direito Civil envolve uma gama muito extensa de conhecimentos especializados, abrangendo todas as relações e situações jurídicas desde antes do nascimento das pessoas até depois de sua morte; Divisão didática das matérias: Parte geral: com a regulação genérica das pessoas, bens e negócios jurídicos; Partes especiais: com regras particulares, sistematizadas em função da natureza peculiar de suas relações; O Direito das Obrigações é justamente uma das partes especiais! Código Civil: evolução histórica Antes de 1941: Normas que regiam obrigações entre privados estavam divididas no Código Civil e no antigo Código Comercial; 1941: Foi apresentado o anteprojeto do Código de Obrigações, tendo como idealizadores Orozimbo Nonato, Philadelpho Azevedo e Hahnemann Guimarães; 1961: Francisco Campos e Caio Mário apresentam o “Código das Obrigações” finalizado; 2002: Efetiva unificação do Direito Obrigacional, com a publicação do art. 2045 CC que determinou a revogação do Código Comercial; Código Civil 2002: Teoria do conhecimento jurídico – Miguel Reale Culturalismo: A cultura, a história e a experiência tanto do juiz quanto do meio social irão orientar as decisões futuras. Tridimensionalismo: O direito deve ser concebido à luz de normas, fatos e valores. Principal diferença do Código Civil 2002: margem de interpretação do julgador; Cláusulas gerais: podem ser conceituadas como janelas abertas que devem ser preenchidas pelo aplicador do Direito, caso a caso. Ex: boa fé, função social, bons costumes. Código Civil 2002: O novo código civil apresenta três princípios básicos: Eticidade: valorização da ética, da boa fé e dos bons costumes; art. 187 CC; Socialidade: Rompimento com o individualismo. Pelo atual CC tudo tem função social; Operabilidade/efetividade/simplicidade: mediante a existência de um sistema de cláusulas gerais; Constitucionalização do Direito Civil Variação hermenêutica: interpretação do Direito privado à luz do: Código Civil Constituição Federal Princípios constitucionais A interpretação do Direito Civil está apoiada a três princípios básicos, segundo Gustavo Tepedino: Valorização da dignidade da pessoa humana: as normas que protegem as pessoas previstas na CF têm aplicação nas relações entre particulares; - Art. 1º, III CF Solidariedade social: garantida pela CF. Art. 3º, I CF; Igualdade em sentido amplo ou isonomia: art. 5º, caput; O que são Obrigações? Obrigações sociais, morais, religiosas e jurídicas; Necessidade de contratar, fazer algo e receber em troca e nos comportarmos enquanto comunidade. Obrigações impostas pelo Estado, decorrentes do Direito de Família ou decorrentes de Norma, lei ou Contrato; Conceito: Em sentido amplo, obrigação é um dever, que pode estar ligado a uma acepção moral ou jurídica, uma vez que exprime qualquer espécie de vínculo. No CC não há uma definição para obrigação. Obrigações : Quando envolve conteúdo patrimonial. O que são Obrigações? Clóvis Beviláqua (1977) “É a relação transitória do Direito que nos constrange a dar, fazer ou não fazer alguma coisa, em regra, economicamente apreciável, em proveito de alguém que, por ato nosso ou de alguém conosco juridicamente relacionado, ou em virtude de lei, adquirir o direito de exigir de nós uma ação ou omissão.” Sílvio Venosa (2003) “É a relação jurídica transitória de cunho pecuniário, unindo duas (ou mais) pessoas, devendo uma (o devedor) realizar uma prestação à outra.” Carlos Roberto Gonçalves (1999) É o vínculo jurídico que confere ao credor (suj. ativo) o direito de exigir do devedor (suj. passivo) o cumprimento de determinada prestação. Obrigações: evolução histórica Grécia antiga: não havia conceito para obrigações. Aristóteles dividiu as relações obrigacionais em: Voluntárias: decorrentes de um acordo entre as partes; Involuntárias: resultantes de um fato do qual nasce uma obrigação, subdividindo-as em dois tipos, tendo como parâmetro se o ato ilícito era cometido às escondidas ou se era praticado com violência. Direito Romano: não havia conceito para obrigações. Mas havia o “nexum” (espécie de empréstimo). Execução recaía sobre o indivíduo e não sobre os bens/patrimônios deste. Código de Napoleão (1804), o Código Civil francês, que consagrou o deslocamento da garantia da pessoa do devedor, para o seu patrimônio. Art. 2093 do Código Civil Francês: “os bens do devedor são a garantia comum de seus credores” Qual a importância desse deslocamento? Ao mesmo tempo que valoriza a dignidade da pessoa humana, retira a importância central da obrigação da pessoa do indivíduo, o que permite a transmissibilidade das obrigações. Obrigação X Responsabilidade = aquele que não paga, que não cumpriu sua obrigação) A obrigação se refere a um dever de realizar uma prestação, sendo, portanto, dever originário. A responsabilidade é a consequência jurídica patrimonial do devedor ao descumprimento de uma obrigação (decorrente da lei ou da vontade das partes), portanto, trata-se de um dever secundário (derivado). . Obrigação sem responsabilidade: obrigações naturais. (art. 814 CC, as dívidas de jogo e aposta não obrigam o pagamento), débitos prescritos. . Responsabilidade sem obrigação: fiador. Obrigação X Estado de sujeição Na obrigação, ao lado do dever jurídico de prestar, existe um direito à prestação. Ex: Demissão – Desapropriação de terreno pelo governo – Divórcio O estado de sujeição consiste na situação da pessoa que tem de suportar, sem que nada possa fazer, na sua própria esfera jurídica, o poder jurídico conferido a outra pessoa. Ao exercício de um Direito Potestativo corresponde o estado de sujeição de uma pessoa. Exemplo: O locador, no contrato por tempo indeterminado, denuncia o negócio jurídico, resilindo-o, sem que o locatário nada possa fazer. O direito de um proprietário de prédio encravado obter passagem forçada; Obrigação e Ônus jurídico: Ônus jurídico é a necessidade de seguir uma dada conduta, em benefício próprio. O onerado, pois, suporta um prejuízo em troca de uma vantagem, aceitando a estipulação contratual. Exemplo: O donatário beneficiado por uma fazenda,a quem se impõe o pagamento de uma pensão vitalícia à tia do doador (doação com encargo); O Direito pode ser dividido em dois grandes ramos: Direitos patrimoniais: de valor econômico que dividem-se entre: Reais e Obrigacionais. Direitos Reais (Direito das Coisas): poder de um indivíduo (sujeito ativo) sobre uma determinada coisa. Direitos Obrigacionais (Direitos Pessoais): Vínculo entre sujeito ativo (credor) e sujeito passivo (devedor), na qual o credor tem o direito de exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação. Direitos não patrimoniais: referentes à pessoa humana, vida, liberdade, nome. Obs: o cumprimento dessa obrigação pode ser espontâneo ou de maneira coercitiva. DIREITOS REAIS (COISAS) Direito das coisas que as pessoas possuem. Ex: Casa – meu apto (ele faz o que quer com a casa ou apto. DIREITOS OBRIGACIONAIS (DIREITOS PESSOAIS= Entre as pessoas= obrigações entre as pessoas). Entre pessoas físicas e jurídicas. A eficácia dos direitos obrigacionais é só entre as partes. As partes decidem o que fazem 1. Sujeito ativo Sujeito ativo e sujeito passivo 2. Poder direto e imediato Vínculo (essência da relação obrigacional) 3. Objeto: Corpóreo - materializado Incorpóreo: não perceptível pelo ser humano Objeto Imediato : prestação Mediato: bem ou benefício decorrente da ação ou omissão 4. Criados por Lei Criados por Lei e pela convenção das partes 5. Eficácia absoluta: oponibilidade erga omnes Eficácia relativa: oponibilidade entre as partes 6. Perpetuidade Transitoriedade 7. Rol taxativo Lei (numerus clausus) Rol exemplificativo Lei (numerus apertus) 8. Princípio da Publicidade Não precisam ser publicizados 9. Prerrogativas: Direito de sequela, abandono e preferência Não possui prerrogativas Ex: Compro um imóvel e tem IPTU, condomínio, com um carro tem ipva Perpetualidade: Se eu nunca vender o terreno será meu pelo resto da vida. Figuras híbridas ou ambíguas Figuras intermediárias que se situam entre o direito pessoal e o direito real, constituindo-se um misto de obrigação e de direito real. Espécies: Obrigações propter rem / in rem / ob REM (pagar o condomínio, pagar o IPVA, IPTU ) Ônus reais = é um prejuizo que está ali no terreno, tipo a servidão. Uma servidão de passagem (não pode ser calçada, não pode ter benfeitoria, não pode passar carro, somente a pé) Obrigações com eficácia real Obrigações propter rem / in rem / ob rem É a obrigação que recai sobre uma pessoa por força de determinado direito real. Caracterizam-se pela origem e transmissibilidade automática. Decorrem de um direito real sobre determinada coisa, aderindo a essa e, por isso, acompanhando-a nas modificações de seu titular. Transmitem-se por meio de negócios jurídicos automaticamente ao novo titular da coisa a que se relacionam. E o adquirente não pode se recusar a assumi-la. Só existem em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa. Exemplos de Obrigações propter rem: - Condômino de conservar a coisa comum (art.1315 CC); - Condômino de não alterar a fachada do prédio (art.1336,III CC); - Indenizar bemnfeitorias (art. 1219 CC); - Dar caução pelo dano iminente (art. 1280 CC); - Donos de prédios confinantes concorrerem para as despesas de manutenção das divisas (art. 1.297, parágrafo 1º). Ônus reais - Obrigações que limitam o uso e gozo da propriedade; - Representam direitos sobre coisa alheia e se impõem erga omnes gerando créditos pessoais em favor do titular; Gravames que incidem sobre determinados bens; = fui no cartório e gravei a promessa de compra e venda no cartoriono cartório(paga 1 a 2% do valor do imóvel) Aderem e acompanham a coisa; Quem “deve” é a coisa e não a pessoa; A responsabilidade pelo ônus real é limitada ao bem onerado, pois é a coisa que está gravada, não respondendo o proprietário além dos limites do próprio valor; Perecendo o objeto, desaparecem os ônus reais; O titular da coisa responde mesmo pelo cumprimento de obrigações constituídas antes da aquisição de seu direito; Exemplos de Ônus reais - Constituição de renda (art.804 CC); Usufruto : compro um terreno, mas está em usufruto. É um terreno mais barato o terreno de usufruto porque a pessoa vai usar ate morrer. - Servidão Obrigações com eficácia real A obrigação tem eficácia real quando se transmite e é oponível a terceiro que adquira direito sobre determinado bem; São obrigações pessoais, transmissíveis e que podem ser opostas contra terceiros; Exemplo de Obrigações com eficácia real: Locação que é oponível ao adquirente da coisa locada. O adquirente não poderá denunciar o contrato de locação (por prazo indeterminado) se este estiver averbado junto ao registro imobiliário. Lei 8.245 - Art. 8º Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o contrato, com o prazo de noventa dias para a desocupação, salvo se a locação for por tempo determinado e o contrato contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel. Compromisso de compra e venda registrado em cartório de Registro de Imóveis, quando não se pactua o arrependimento – promitente comprador tem direito real à aquisição do imóvel e à sua adjudicação compulsória. (1417 e 1418 CC). Se quero vender pego uma harras pequena. Se quero comprar pago umaharras grande. Se outro desistir ele paga o dobro da harras que paguei Fontes das Obrigações Constituem fontes das obrigações os fatos jurídicos que dão origem aos vínculos obrigacionais. Fato que dá vida à relação creditória: o contrato, o negócio unilateral, o fato ilícito, etc... Evolução histórica das fontes das obrigações - Institutas (manual didático de Direito Romano) de Gaio: contrato e delito; Institutas do Imperador Justiniano: Contrato: acordo de vontade, mútuo consenso; Quase contrato: atividade lícita sem o consenso; Delito: dano voluntariamente causado a outrem; Quase delito: dano involuntariamente causado a outrem. Pothier acrescentou mais uma fonte das obrigações: a lei; Atualmente, no sistema Direito Brasileiro, ainda aprecem controvérsias quanto à sistematização das fontes. O Código Civil brasileiro reconhece expressamente três fontes de obrigações: contrato, o ato ilícito e as declarações unilaterais de vontade. Então... A obrigação resulta: Da vontade do Estado, por intermédio da Lei; Da vontade humana, por meio do contrato, da declaração unilateral de vontade ou do ato ilícito; “As relações obrigacionais resultam, no Novo Código, muito mais éticas e afetivas, permitindo a construção de um modelo que realize uma função social. “ Classificação Moderna das Fontes das Obrigações: São 5 Fontes (Não tem hierarquia) Lei: fonte primária de obrigações. Há divergência doutrinária. Lei + “algo” (fato jurídico // autonomia privada do indivíduo) Contratos: fonte principal do direito obrigacional. Negócio jurídico bilateral ou plurilateral que visa a criação, modificação e extinção de deveres com conteúdo patrimonial; Atos ilícitos e o abuso de direito: ação ou omissão dolosa ou culposa causando dano. art.187 CC; = Responsabilidade Civil Atos unilaterais: promessa de recompensa; gestão de negócios; pagamento indevido, enriquecimento sem causa; Doação, testamento Títulos de crédito: obrigação materializada em um instrumento; nota promissória, Cheque, Precatória(é um título de crédito), Dívidas do Governo com a sociedade. IMPORTANTE: Dependendo do caso concreto a lei poderá ser fonte imediata ou mediata. Resumo: Fonte das Obrigações são 5 Lei Contratos Atos Ilícitos e Abuso de Direito Atos Unilaterais Títulosde Crédito Elementos das Obrigações são 3 Sujeito- Objeto(prestaçã0= dar, fazer e não fazer- Vínculo(é transitório porque quando a obrigação for cumprida ela extingue) SALA DE AULA DIREITO DAS OBRIGAÇÕES ESTUDAR OS SLIDES E OS CASOS CONCRETOS AULA 1 Teoria do Conhecimento Jurídico (de Miguel Reale). O Juiz está em uma posição de ativista – Ativismo Judicial . Ele acaba por legislar = Sociedade Neoconstitucionalista. Não cabe mais julgamento de valor (a pessoa é o que quer). Princípios Básicos do C.C. Eticidade Operabilidade 3. Sociabilidade Neoconstitucionalismo Razoabilidade Proporcionalidade p/Hard case (capa dura – casos pesados) Conceito de Obrigações Tem dois sujeitos: um sujeito ativo e um sujeito passivo vinculados e um cunho patrimonial. Direito de Exigir = CREDOR CREDOR da Obrigação = Sujeito Ativo Dever de Cumprir = DEVEDOR = Sujeito Passivo Para saber quem é o ativo e passivo isola o objeto (a prestação) Ali tem uma fonte obrigacional = Contrato Quem é o sujeito Ativo da obrigação? Depende do objeto Pode ser ativo ou passivo = Sinalagma obrigacional Em relação a coxinha eu sou a credora . Em relação ao pagamento eu sou a devedora = sujeito passivo O que importa é o acordo de vontades, não importa se cumpriu ou não. Ex: Compra pela internet para receber depois. QUEM DÁ É SEMPRE O PASSIVO = ELE DEVE SOLVENS = Resolve = Devedor = Sujeito Passivo ACCIPIENS = Credor Solvens = Tem a obrigação de cumprir . É quem resolve a obrigação É SOLVENS PORQUE ELE RESOLVENS Só se livra do devedor quando ele resolvens. O Vínculo é a essência da relação obrigacional AQUI TEM UMA PRESTAÇÃO DO CARRO R$ O Sujeito ativo (João) =CREDOR O Sujeito Passivo (carros) = líder = DEVEDOR Sujeito Ativo (credor) Sujeito Passivo (devedor) Estes sujeitos tem um vínculo Accipens solvens ** PODE SER CREDOR DO CARRO OU DEVEDOR DO DINHEIRO Esta relação significa : SINALAGMA OBRIGACIONAL É uma relação de contraprestações . *** Não tem esta relação sinalagmática em uma doação. Eu não preciso fazer nada para ter esta relação. Nota: Ato unilateral de vontade, ela simplesmente quer dar dinheiro para mim , minha mãe. Sinalagma Obrigacional É uma relação de contraprestações. Na maioria das vezes as pessoas assumem a posição de credor ou devedor em uma relação sendo, ao mesmo tempo, credor e devedores entre si. Sujeito Ativo Credor = Accipens Sujeito Passivo : devedor = Solvens (é o que resolve) Macete : Quem resolvens a situação é o sujeito passivo O passivo é quem Solvens. É o devedor = então é o que resolvens Animus Solvendi : Intenção de pagar ou saldar uma dívida. Relação Obrigacional É uma relação jurídica entre dois sujeitos vinculados em que tem: Um sujeito ativo- accipiens (tem o direito de exigir) e O outro é o sujeito passivo- solvens (tem o dever de cumprir sob pena de responder juridicamente, em caso de inadimplemento) e esta relação envolve um conteúdo patrimonial (beneficio, vantagem, lucro e prejuízo) Sou ativa e passiva em relação ao objeto – em relação a obrigação, é o que sou no objeto. Doação sem encargo é uma relação unilateral sem encargo Relações Bilaterais não são relações sinalgmáticas Um contrato pode ter um papel ou não: a boa fé objetiva, a confiança Ativo : O credor tem o direito de exigir Passivo : O Devedor tem o direito de exigir Dependendo do objeto posso ser credora ou devedora. Tenho que separar o objeto que é a prestação. Ex: venda de uma bolsa. Temos três Obrigações: Prestações Tem obrigação de Dar : Sentido de entregar ou restituir (peguei emprestado) Tem obrigação de fazer: fazer cozinha como eu quero Tem obrigação de:Não fazer Elementos das Obrigações : Sujeito - objeto - Vinculo Tem Dois Sujeitos Sujeito Ativo – Accipiens – Credor (ele exige e as vezes recebe) Sujeito Passivo - Solvens - Devedor (tem o direito de exigir) (Quem dá é sempre o passivo) Ex: venda de uma bolsa. A pessoa tem que dar a bolsa, não importa se a pessoa vai pagar a bolsa ou não. Objeto – Prestação : Dar, fazer ou não fazer Vínculo : Tem que estar vinculado. O Vínculo é imaterial, virtual e espiritual Contrato Dá Origem a Obrigação VER NA FOTO Fontes Obrigacionais Elementos Obrigacionais = Contrato VER FOTO
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