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Caderno Proc Penal II 2 Luciano[1]

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Processo Penal II
Plano de ensino
1 – Teoria geral da prova
2 – Meios de prova
3 – Atos processuais
4 – Comunicação dos atos processuais
5 – Procedimentos
- Processo e procedimento
- Procedimentos comuns
	- Ordinário
	- Sumário
	- Sumaríssimo
- Procedimentos especiais
6 – Dos recursos e das nulidades
7 – Ações autônomas de impugnação
8 – Execução penal (noções)
- Legislação e bibliografia
Lei 13.245/16
Estácio:
Pacelli;
Marcelus Polastri
Fernando Capez.
Professor:
Nucci;
Tourinho;
Aury;
Brasileiro.
- Avaliações
	- Datas:
	AV1: 14/Abr
	AV2: 09/Jun
	AV3: 23/Jun
	- Critérios etc.
- Ausências:
Obs.: Formulário!
1 – Teoria Geral da Prova
Princípio da Presunção de Inocência:
- Regra de tratamento;
- Ônus da prova (acusador).
O princípio da presunção de inocência é quem dá o norte para dizer que será da acusação o ônus da realização da prova.
Princípio do contraditório:
consequência do direito ao contraditório está o direito a prova. 
Liberdade probatória – a prova é livre, mas não significa dizer que não haja limites.
As provas não necessitam ser típicas para serem utilizadas. Nem tudo que não esteja prevista no CPP estará proibido as partes. A vedação se dá quando da existência da prova ilícita. 
Prova x Contraditório
A prova respeita o contraditório em momentos:
1º momento: Postulação (presença do contraditório) 
2º momento: Admissão (presença do contraditório. O juiz permite a prova que achar pertinente).
3º momento: Produção de prova (presença do contraditório - quando o juiz determina então a sua produção).
4º momento: Valoração (presença do contraditório - analise do valor da prova).
Princípio da inadmissibilidade da produção de provas ilícitas
Exceções: 
- descoberta inevitável;
- prova absolutamente independente;
- nexo causal atenuado.
Prova ilícita para o réu:
- aceitação devido a ampla defesa;
- proporcionalidade;
- Estado de necessidade.
1 - Teoria geral da prova
1.1 – Princípios
- Presunção da inocência 
- Direito à não autoincriminação (nemo tenerur je detegere)
- Inadmissibilidade Das provas ilícitas
- Contraditório e a ampla defesa
Contraditório: direito a informação; manifestação; direito de influência (o direito de influência leva ao direito de produção de provas) 
Ampla defesa, ampla oportunidade de produção de provas (até mesmo as ilícitas para a defesa).
1.2 – Terminologia
- Definição:
O que são provas? 
Processo é um ritual de reconstrução de um passado, sendo a prova está relacionada a uma atividade, levada pelas partes.
A prova serve para promover a captura psíquica do juiz.
Processo de conhecimento – fase dedicada a apurar, levar ao juiz o conhecimento das provas. 
- Fase postulatória: oferecimento da denúncia ou da queixa. 
- Fase instrutória: levar conhecimento, convencimento e elementos de prova ao juiz.
Produção da prova 4 fases:
1 – Postulação (pedido de provas)
Dada vista as ambas as partes.
2 – Admissão (permissão ou não da produção da prova)
Manifestação da parte quanto a admissão da prova pelo juiz.
3 – Produção 
Vista das provas para ambas as partes.
4 – Valoração 
Contraditório em forma de recurso.
O contraditório está presente em todas as 4 fases. 
- Fontes x Meios x Meios de Obtenção 
Fontes de provas são as pessoas, coisas de onde a prova poderá surgir. O lugar de onde a prova poderá sair. 
Ex.: Pessoa que viu o crime.
- Fonte (exterior / anterior)
Fonte é algo que já existe, algo exterior ao processo. (A pessoa, a arma do crime, o sangue)
Anterior ao processo, não é criado, gerado no processo, vem antes do processo.
O inquérito não produz prova, mas identifica as fontes de prova.
Se a fonte gerou ex um depoimento em sede de investigação não se produziu a prova e sim os elementos de informação. Art. 155, CPP.
Introdução – Meios (endoprocessuais)
 Cont. Judicial 
Meios de prova – quando se pega a fonte de prova e a insere no processo, se gera o meio de prova. Passando a ser algo interno aos autos. 
Meio de prova (prova testemunhal, documental, etc).
- Meios de obtenção (G. Badaró)
Identificação da fonte (ex. Lei 12.850/13)
São instrumentos que permitem a identificação de uma fonte.
Ex.: 1 – infiltração de agentes. O agente é o meio de obtenção.
2 – Interceptação telefônica. 
- Indícios: Sentidos
1 – Min, Publico oference denuncia por rouba e a rejeira, o juiz entende não haver indícios de autoria.
2 – sujeito condenado por ter agredido ex namorada. Não foi visto praticando o crime mas o condena por haver indícios de crime.
A – Como prova indireta
- Provas diretas / Indireta – CPP. Art. 239
Prova direta – permite ao juízo atingir determinada conclusão se convencer de algo por meio de uma simples operação inferencial.
Ex.: e-mail com ameaça. E-mail fonte de prova, a insere nos autos. O juiz lê o e-mail. O juiz ao ler e-mail da conclusão direta, e-mail é uma prova direta.
Ex.: testemunha ocular ou presencial de um crime. É prova direta.
Testemunha “hearsay” testemunha que ouvir dizer. É uma prova indireta.
Prova indireta: art 239, CPP. 
Indícios como prova indireta. Situações, elementos provados que por indução na vida cotidiana, se crer no fato.
O processo penal não proíbe a condenação por indícios. 
- Atividade “Regnitiva”?
Jacinto Nelson de Miranda Coutinho. Não existe diferença entre prova direta e indireta. Toda prova é indireta. Pois a testemunha, apresenta sua versão de um fato, já existente no passado.
Nenhuma informação é criada na frente do juiz. Toda a prova é reproduzida, sendo assim recognitiva, é refazimento de um conhecimento já existente.
B – Como prova semiplena
Certeza / Probabilidade
Ex.: pessoa suspeita de crime. E após se ve indícios 
Possibilidade de executar o crime, probabilidade de ter executado o crime é algo maior, há indícios de autoria. 
O que era provável pode passar haver certeza.
No campo da probabilidade, indícios, sendo uma prova semiplena.
- P. Penal = Sist. Escalonado
- Objeto da prova:
Prova necessária:
- Imputação
- Costumes
- Regulamento / Portarias (exceção)
- Fatos incontroversos
- Fatos notórios
- Axiomáticos / Intuitivos
- Inúteis / Irrelavantes (400, § 2º)
- Pr. legais
Objetivo da prova
Objeto da prova são os fatos. Fatos contidos na acusação. 
A insuficiência de provas nem sempre absolve. Mas pode afastar uma qualificadora 
A defesa não tem o dever de prova, mas o interesse de prova.
O ônus da prova é do crime (fato típico, ilícito e culpável), e não somente do fato típico.
	Prova Necessária
	Prova “dispensada”
	Imputação
Fatos narrados na denúncia ou queixa. Tipo penal, causas de aumento, qualificadora, etc.
	Fatos notórios
Ex.: o lugar do crime
	Costumes
Ex. prova do repouso noturno para o furto.
	Axiomáticos / Intuitivos
Uso pelo juiz de axiomas, de experiência pessoal.
A evidencia também necessita de produção de provas. Ou seja, uma imagem, necessita de outros elementos de prova.
	Regulamento e Portarias 
(Exceto norma penal em branco)
	Inúteis / Irrelevantes (400, § 1º)
O juiz pode indeferir algumas perguntas, art. 400, § 1º. Que são as perguntas irrelevantes.
Impertinentes, e as protelatórias. 
	Fatos Incontroversos? 
Fatos incontroversos precisam ser provados, pq a incontroversia gera a presunção de culpa.
Art. 197
Art. 367 
Revelia do processo penal. A revelia é somente deixar de ser intimado pessoalmente para os próximos atos. Exceto: - sentença condenatória, devido ao direito ao recurso (o defensor como o próprio réu podem apelar), ou para;
- a absolvição impropria. A absolvição impropria é quando se reconhece a imputabilidade e o juiz da a medida de segurança. 
	Presunções Legais
Ex.: ausência de discernimento de pessoa menor. Devido ser um critério biopssicologico, presumida em lei.
A presunção é absoluta e relativa. Apenas a absoluta dispensa prova. A relativa possibilita prova em contrário. 
	
	
Pessoa revel é condenada e deveser comunicada de sua condenação. A defesa apena, e o TJ mantém a condenação. A pessoa revel que teve sua condenação confirmada em segundo grau, não necessita ser intimada novamente, bastando ser intimado o defensor.
Prova emprestada
Que embora produzida em um processo se originou em outro.
- Cópia (certidão)
- Forma: documental
	- Valor probatório? Se atribui o mesmo valor que a prova originária. Ex. originária testemunhal, ao ser emprestada se torna documental, mas o valor será testemunhal.
	- Fundamento único? (STJ, HC 94.624) o juiz não pode se amparar exclusivamente em provas emprestadas. 
Requisitos:
	- Contraditório 
	- Doutrina: Mesmo juízo (identidade física) (entendimento minoritário)
Para se utilizar prova emprestada deve haver contraditório, somente podem ser utilizadas a prova emprestada se a prova foi realizada no mesmo juízo.
O mesmo juízo se dá devido ao Princípio da identidade física do juiz 399, § 2º. O juiz que conduziu a instrução é o mesmo que deve dar a sentença.
Ex.: um processo em que X foi acusado de roubo, e descobre que ele também praticou trafico. As testemunhas então falaram que ele era traficante. Em um segundo processo X responderá por tráfico e como já ocorreu contraditório no primeiro se poderá utilizar a prova emprestada no segundo.
Prova típica x Atípica; Nominada x Inominada; Anômala; Irritual.
Prova típica não é a mesma coisa que nominada.
Prova nominada – prova prevista em lei.
Art. 7º, CPP – prova reconstituição dos fatos é nominada.
As provas podem pedir provas nominadas e inominadas.
Provas típicas – além de estarem previstas em lei, deve haver também o procedimento estar prevista em lei (como a prova deve ser realizada). É uma prova solene. EX.: 226, CPP. Ex Interceptaçao telefonica
Prova típica deve ser obedecida a lei processual.
- Prova nominada: Prevista?
	- Inominada:
- Prova típica: procedimento?
	Ex.: - Rep. Simulada
	 - Lei 12850/13:
 Interceptação Ambiental (nominada)
Uso da analogia
O reconhecimento?
- Atípica?
Gravação ambiental – nominada e atípica. Sendo recomendável usar analogicamente as normas da interceptação telefônica. 
A prova atípica é recomendável utilizar-se de analogia para sua utilização. 
Provas: - Irrituais: não obedecer o procedimento previsto em lei. So se fala de prova irritual em prova típica. São provas produzidas em desrespeito ao procedimento legal. As provas irrutuais estão diretamente ligadas as provas ilegítimas (em desrespeito as normas processuais) 
Se o juiz não compromissar a testemunha, o depoimento será uma prova irritual.
 - Anômalas: são provas irrituais, sendo que algumas provas irrutuais são chamdas de provas anômalas. Sendo que a violação ocorre no instante que a prova ao ser produzida cumpre o modelo previsto para outra prova. Uma prova testemunhal produzida como uma prova documental.
Ex.: testemunha que deve ser arrolada e intimada, mas se pega declarações escritas e as entrega ao invés dela prestar testemunho oral frente ao juiz. 
(indevidamente é admitida)
Por violar o contraditório no caso de prova testemunhal ser tomada como documental, fere-se a Constituição assim fere-se uma presunção absoluta.
Ferir constituição – presunção absoluta.
Ônus da prova
É um encargo que não cumprido, promove um prejuízo. 
Sendo encargos ligados a prova que se não realizados poderão prejudicar a parte.
- Espécies: - Perfeito (uma vez não cumprindo o encargo, certamente será experimentado o prejuízo)
 - Menos perfeito (aquele que se não realizar o encargo depositado, será possível ser prejudicado, mas não necessariamente)
 
Princípio da comunhão da prova
Se acusação não realizar a prova perderá o processo? Não 
Uma vez produzida a prova não é mais da parte, e sim do processo. Enquanto a prova é postulada a prova da parte, uma vez admitida a prova será do processo.
O MP ainda que não produzindo prova alguma pode-se valer das provas da defesa.
O processo penal tem ônus da prova menos perfeito. a falta do ônus da prova, não necessariamente irá prejudica-la, desde que se utilize a prova da parte contrária.
Pelo princ. Da comunhão da prova, pode-se a defesa por ex. arrolar as mesmas testemunhas que a acusação.
Aquele que arrolou determinadas testemunhas poderá dispensa-las. 
 - Imperfeito (ônus)
Ônus que não realizado não traz prejuízo algum. Alguns autores dizem que não é um ônus e sim uma faculdade.
- Ônus: - Subjetivo busca da identificação do sujeito no qual o ônus recai. 
 - Objetivo: CPP, Art. 386, II, V, VI e VII (o objetivo diz respeito ao juiz, pq ele é uma regra de julgamento, ex. indubio proreu.
Non liquet – situação em que o juiz em dúvida não dará sentença, não sendo admitido. 
Os demais incisos, se absolve pq o juiz tem certeza.
Distribuição do ônus da prova:
Duas correntes:
1 - Defesa?
Processo pena é fundado no princ.. de presunção de inocência assim, será a acusação que deverá realizar toda a atividade probatória para que o juiz se convença da culpa. 
Esta corrente é minoritária. 
O ônus da prova cabe interiramente a acusao.
Ao se presumir a culpabilidade está na verdade se presumindo a culpa e não sua inocência. 
- “ratio cognoscendi”: caráter indiciário da ilicitude”?
- Juarez Tavares 
	- Pres. Inocência 
2 – Acusação: tipicidade (presunção)
Majoritária: o ônus da prova da acusaçao é tao somente de se provar a tipicidade do fato e nada mais. 
Tipicidade:
- Dolo / Culpa (acusação)
- Nexo causal (acusação)
- Conduta (autoria) (acusação)
	
X – Álibis, excludentes (dever de prova será da defesa)
Teoria indiciária da ilicitude: se se descobre um fato típico, será presumidamente um fato ilícito. 
Assim, a promotoria somente se prova o fato típico e se presume a ilicitude a e a culpabilidade. Ficando a defesa responsável por quebrar a presunção.
- Grau de convicção:
	- Acusação: Certeza (de um fato típico, ilícito e culpável)
	- Defesa (386, VII) Dúvida razoável 
A acusação tem que levar o juiz além da dúvida razoável.
Sistema de valoração da prova
Qual o critério que o juiz ira avaliar as provas? Quais os sistemas de valoração da prova? 
- Íntima convicção (certeza moral do juiz ou livre convicção / convencimento imotivado)
Sistema que da enorme liberdade para o juiz. O juiz pode decidir livremente, com liberdade. 
O valor dado a prova é realizado pelo próprio juiz.
Não necessita expor suas razoes. 
Certeza moral do juiz, certeza valorativa do próprio juiz.
Não é um sistema seguro.
Crítica: insegurança jurídica. Ausência de previsibilidade e controle de racionalidade. 
Insegurança jurídica devido a sua não motivação pela prova. 
Adoção: em regra não é adotado no Brasil, mas de forma excepcional sim. Juri apenas para a figura dos jurados.
É adotado no momento processual do Brasil no art. 5, XXXVIII (Tribunal do Júri)
4 pilares no Brasil: - Plenitude de defesa (não a ampla defesa, mas a defesa plena); - soberania dos vereditos. – Competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida; – sigilo das votações (decide em segredo e não fundamenta suas decisões).
Tribunal do Júri: Jurados + Juiz Presidente.
Sentença subjetivamente complexa, nasce não como um produto de um juiz mas da colaboração de mais de um juiz. (quando o plenário do STF não decide por sentença subjetivamente complexa pq é apenas um órgão ou colegiado).
Sentença subjetivamente complexa: Quando contribuem mais de um julgador, um juiz e um colegiado, por exemplo.
As decisões do tribunal do júri do Brasil precisam de fundamentação? Sim. As decisões proferidas pelo Conselho de Sentença não necessitam de fundamentação, porém quando o Tribunal de Júri é observado pela ótica do Juiz Presidente, deve haver fundamentação.
Obs.: Jurados
- Sistema da verdade legal, prova tarifada, tarifário de provas ou certeza legal do juiz
Veio superar o sistema acima.
Acabar com a insegurança jurídica criada pelo sistema da intimaconvicção. 
Antecipa-se para o juiz como deve ser a decisão, por meio da lei. Assim, a lei diz como o juiz irá julgar.
O juiz irá julgar conforme a prova e conforme que o valor que lei disser. Tendo a confissão como a rainha das provas. 
O problema deste critério a lei disser qual tipo de prova terá mais valor. 
Por ex.: a testemunha com menor valor probatório (prostituta das provas) poderá dar muito mais valor ao fato probante que por exemplo a uma confissão.
- Segurança jurídica – Ex – Test. Direta
 - Test. Indireta
- Críticas: tira a liberdade do julgado, em que a lei se antecipa dizendo que prova tem maior valor.
- Adoção?
Adotado no Brasil? por regra não, mas em alguns momentos sim.
Art. 158, CPP crimes não transeuntes, será indispensável o exame de corpo de delito. Neste caso específico, somente se acredita que um crime existiu por meio da realização do exame de corpo de delito.
Art. 155, PU, CPP no processo penal, quando necessita provar questões de estado (casamento, morte, interdição, nascimento, filiação) se prova de acordo com e lei civil, por meio da certidão de casamento, atestado de óbito. 
- Obs.: Súmula 74, STJ: Menoridade?
Requer documento hábil. Mas qual tipo de menoridade está se referindo? Sendo o menor entre 18 a 21 anos (menor de 21 anos), em que a prescrição se conta pela metade. 
- Livre convencimento motivado, persuasão racional.
O eixo volta para o juiz. Se volta para a liberdade para o juiz, mas com controlando suas decisões, o que é realizado por meio da fundamentação do juiz.
Ratio decidendi. 
A razão de decidir. Decisões que necessitem ser racionais. 
Se adota por regra no Brasil.
- CR/88, art. 93, IX; Art. 155, caput, CPP
A CF diz que toda decisão necessita de publicidade e fundamentação (motivação), art. 93, IX.
Art. 155, caput, CPP
	- Valor absoluto? Não existe prova de valor absoluto, as provas devem ser valoradas no contexto do caso concreto.
	- Análise sobre toda prova (art. 489, § 1º, NCPC): a decisão judicial deverá se pautar sobre toda a prova produzidas.
Art. 489, NCPC. 
	- Conhecimento privados? O juiz não pode decidir com base em conhecimentos privados, e sim com que está nos autos. 
Não se julga com base em conhecimento privado, nem mesmo para absolver. Deverá sempre haver o contraditório.
Procedimentos
- Meios de prova
- Atos processuais
- Comunicação
01/03/16
Processo e procedimento
- Processo como ....
Teoria do processo como “Relação jurídica”
Triangulo A Juiz R
Ex Direito Civil - contrato de locação entre Thiago e Luciano (relação jurídica), em que em um determinado momento ocorre uma lide, um conflito. Thiago então procura o judiciário. Passa ai a nascer uma nova relação jurídica Autor – Réu – Juiz.
Que dá origem a um processo, o que Bulow verificar a existência de uma nova relação que passou a ser de direito privado (relação obrigacional entre as partes) passando a ser uma relação de direito público, onde o Estado passa a ser o elo entre as partes.
A ideia de relação jurídica pode traduzir tudo que se pode falar em processo? 
O interior do processo são as relações jurídicas, direitos e obrigações transitando no processo.
O exterior do processo, se observa na verdade o procedimento.
O procedimento é a manifestação extrínseca ou exterior do processo. É a dinâmica do processo dentro de suas formas procedimentais. 
P = RJ + Proc.
P – Processo
RJ – Relação Jurídica
- Proc. – Procedimento (formas procedimentais)
Unindo todas as formas procedimentais se tem o procedimento.
---|---|---|---|
Procedimento é uma sequência de atos que preparam um provimento final. 
Processo é gênero e procedimento é espécie
Élio Fazzalari (1970) – 
O gênero para ele é o procedimento e a espécie é o processo. Faz uma inversão de conceitos.
Ex inquérito policial uma sequência de atos que vai dar em um provimento final, o relatório. 
Segundo fazzalari alguns procedimentos são considerados processos. 
O que para ele um procedimento será apenas procedimento, e outro que passa a ser processo? Os procedimentos que exigem contraditório são os que são considerados processo.
Todos os procedimentos que exigem a participação do interessado, pois não haverá valor será considerado processo.
Inquérito policial – procedimento (doutrina majoritária).
Demissão de servidos – processo (chama a participação do servidor)
Procedimento ordinário, sumario, juri também podem ser chamados de processo.
A questão não é aleatória, toda vez que o resultado de um procedimento puder atacar direito, há a necessidade de participação, sendo assim, considerado processo.
- Procedimento em contraditório
O processo é um procedimento em contraditório.
Processo como relação jurídica 1868, criou a ideia de relação jurídica para nascer e ter validade deve ter pressupostos processuais. A existência de uma relação jurídica ou uma validade de uma relação já existente.
Pressupostos processuais
Divisão doutrinária
- Existência
substantivos
: são os pressupostos sem os quais sequer se poderiam pensar na existência de um processo.
	- Partes: duas orientações: majoritária precisa de partes para a existência do processo. Outra corrente diz que, Pacelli partes não são necessárias a existência de um processo, ex art. 395, II, CPP. 
	MP ofereceu denúncia contra Fulano. O Juiz analisa a denúncia oferecida (juiz do de admissibilidade), e o juiz rejeita a denuncia art. 395, CPP. Se o juiz rejeita a denúncia, não há citação da outra parte, para Pacelli há um pequeno momento de processo. 
	Para uma correte o processo começa com o oferecimento de uma denúncia e uma queixa. 
Art. 363, CPP.
A relação jurídica precisa do réu? Sim, a presença do réu é pressuposto para relação. Mas o processo dispensa até a presença o réu, para Pacelli.
	- Órgão jurisdicional: sentença proferida por órgão jurisdicional.
	- Pedido / Demanda (acusação): “ne precedat iudex ex officio”. O juiz não pode atuar de oficio. 
	Art. 654, § 2º, CPP – Concessão de habeas corpus de ofício. HC. Habeas Corpus é uma ação e não um recurso. O início uma ação de HC.
- Validade:
Subjetivos: 
Subjetivos ligados aos sujeitos processuais, as partes e ao juiz.
(advejtivos)
Quanto: - Juiz: - Competência (pressuposto positivo)
 - Imparcialidade:
Exceção: - Suspeição (pressuposto negativo)
 - Impedimento (pressuposto negativo)
Casos de suspeição e impedimento: Art. 252, 253, 254, 448, 449, CPP
 - Partes: - Capacidade processual (capacidade de atuar no processo. Atingida aos 18 anos. 
Ex. Fula de 17 anos foi ofendida, e contrata advogado. A denúncia crime deve ser rejeitada, porque não tem capacidade processual. Quem deveria ter constituído advogado é seu representante.)
Art. 30, CPP
 - Capacidade postulatória (legalidade postulatória) legitimidade para postular diante do juízo. Inscrito regularmente na OAB. 
	Os defensores dizem não necessitar de inscrição na OAB, pois sua capacidade postulatória vem da constituição, mas a OAB considera que sim. 
 Exceções: casos em que a parte poderá postular junto ao juízo. 
			- Recursos do processo penal, art. 577, CPP. O próprio réu poderá recorrer sozinho;
			- Art. 654, CPP habeas corpus. Habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em favor de qualquer outra pessoa.
			- Art. 623, CPP – Revisão criminal. É uma ação rescisória, capaz de quebrar os efeitos da coisa julgada. Somente cada a defesa. 
			- Lei Maria da Penha. Medidas protetivas de urgência. 
 
3-3-16
Pressupostos processuais
Validade
- Subjetivos: - Juiz
 - Partes: - Capacidade processual
 - Capacidade postulatória
 - Citação válida: citação é um ato de comunicação processual, viabilizando ao mesmo tempo o exercício do contraditório e ampla de defesa. A válida da situação a maioria da doutrina entendecomo falta de um pressuposto processual. Para outra parte da doutrina entende como falta de existência processual (minoria).
A citação invalida gera no processo uma nulidade absoluta, por regra insanável. Porém o art. 570, CPP diz que a falta ou o vício de uma citação não importara na anulação do processo a pessoa de outro modo a pessoa passou a ter conhecimento da citação. Por meio do princípio da instrumentalidade das formas. 
- Objetivos: - Regularidade da inicial acusatória (petição inicial apta, sem sua aptidão não há possibilidade se ter um processo penal válido. 
Para se analisar uma petição inicial no processo penal, se verifica o art. 41, CPP. Estabelece que a petição inicial terá: - qualificação do acusado; - a narração do fato com todas as suas circunstâncias, - classificação do crime, - quando necessário o rol de testemunhas. 
A inépcia da petição ocorrerá quando faltar uma condição essencial (qualificação dos acusado e narração dos fatos geram inépcia da petição inicial).
 - Originalidade: (da causa de pedir); proibição do bis in idem. Aferida em duas situações do processo: litispendência e a coisa julgada. Pressupostos processuais negativos. 
Obs.: CPP, art. 95. Exceções processuais. Apresentada no mesmo prazo da resposta do acusado. 
1.3 – Fases do procedimento penal
Processo de conhecimento
1 – Postulatória: compreende os atos – a denúncia ou queixa e a resposta do acusado.
É possível apresentar documentos em qualquer fase do processo, art. 231, CPP. Inclusive na postulatória.
2 – Instrutória: produção de provas. 
3 – Decisória: Alegações finais e Sentença.
Memoriais – alegações finais entregues por escrito.
Quando termina a instrução penal? No último depoimento antes da sentença.
A regra é que as alegações sejam orais, art. 403, caput, CPP, 20min prorrogáveis por mais 10.
O § 3º alegações por escrito.
Alegações finais, é o grande momento do processo penal. 
4 – Recursal: 
Após o recurso virá a execução
1.4 – Elementos de definição dos procedimentos
1 – Pessoa (qualidade do agente);
Ex.: Lei 8038/90 – procedimento próprio para julgamento dos agentes com foro de prerrogativas de função. 
Procedimento especial.
2 – Natureza da infração (o crime);
Ex.: crimes dolosos contra vida, Júri.
 Crime de drogas, procedimentos de drogas, Lei 11.343/06
Procedimento especial.
Procedimento especial, é aquele pensado para a pessoa ou para o crime.
3 – Gravidade do crime: 
Ex.: todos os procedimentos comuns são definidos pela qualidade do crime. 
Procedimentos comuns.
- Ordinário, Sumário e Sumaríssimo.
Primeira coisa para se encontrar o procedimento penal:
1 - Existe procedimento especial? (comum apenas para aqueles que a lei não estabeleceu procedimento especial).
Ex.: aborto clandestino, por se crime doloso contra a vida, o procedimento é do Júri.
2 - 
8-3-15
1.5 – Classificação e previsão normativa
A – Procedimentos Especiais (art. 394, CPP)
Agentes específicos e crimes específicos.
CPP e em leis extravagantes.
CPP: Júri (até 2008 era considerado comum); contra honra; crimes funcionais; crimes contra a propriedade imaterial; entre outros.
Leis: 11.343/06, entre outros
 
B – Procedimentos comuns(art. 394, § 1º):
- Ordinário
- Sumário (até 2008 era chamado de procedimento especial sumário)
- Sumaríssimo
Procedimentos comuns
Aspectos gerais:
- A reforma de 2008: 
Aprovadas 3 leis que se consideram a reforma de 2008 a 11689/08, 11690/08, 11719/08. Mudaram 133 artigos do CPP.
O que tornou necessária a reforma de 2008? Os procedimentos foram mudados por eficácia do processo (o direito da duração razoável do processo). Em 2008 o CPP aplica alguns princípios que darão um processo mais ágil:
- Princípio da concentração dos atos processuais.
Em 2008 foi previsto a audiência uma.
- Principio da oralidade (economia processual): transformando alegações finais por escrito em orais, art. 403, CPP. Podendo ter por escrito em casos especiais.
O CPP também foi reformado para que pudesse também estar mais próximo da Constituição, aproximando os procedimentos processuais da constituição.
 Ex.: o interrogatório no procedimento comum, foi transportado para ser o último ato da audiência.
Tornar o processo mais eficaz e mais constitucional.
Critérios de adoção do rito:
- Tipos penais simples e isolados
Primeira pergunta a ser realizada é:
1 – Existe procedimento especial para o crime?
Ex.: aborto – procedimento do júri. Especial
2 – Caso não exista procedimento especial se aplica o art. CPP, art. 394
Ordinário: para pena máxima cominada: >= 4 anos. Ex.: furto simples.
Sumário: > 2; < 4 
Sumaríssimo: Para as infrações de menor potencial ofensivo. Art. 61, Lei 9099/95. Pena máxima =< 2 anos. E para todas as contravenções penais independentemente da pena cominada (ex.: extração de loteria que tem pena máxima de 4 anos).
Sumaríssimo – Questões em destaque
O sumaríssimo apresenta os institutos despenalizadores.
- Crimes eleitorais: Lei 4737/65 crimes eleitorais art. 289 – 354
Competência justiça eleitoral, não sendo competência dos juizados especiais. 
Embora julgados na justiça eleitoral se dá os benefícios do procedimento sumaríssimo (Lei 9.099).
Exceção: Quando a pena for específica da esfera eleitoral como por ex. a cassação de registro, art. 334, Lei Eleitoral, não se aplica os benefícios do procedimento sumaríssimo.
- Crimes de violência doméstica: 
Aplica-se a Lei 9099 aos crimes de lesão corporal nos casos de violência doméstica? 
Não se aplica os juizados porque a pena é uma qualicadora, sendo a pena de 3 anos.
- Lesões leves qualificadas (V. D)
CP, art. 129, § 9º min, 3 meses, 3 anos ( não tem transação nem composição mas cabe Suspro art. 89, Lei 9099/95)
SUSPRO? 
Pena mínima menor ou igual a 1 ano; não pode estar respondendo outro processo (apenas crimes); não pode ser reincidente; art. 59 circunstancias favoráveis.
Não cabe suspro para maria da penha art. 41.
 
- Lei 11340/06, art. 41 (não se aplicam as disposições da Lei 9099 para a Maria da Penha. Inclui-se o SUspro? Sim.)
- ADC 19 (a Lei é constitucional pela proteção a mulher)
- Súmula 536, STJ (2015) (o suspro e e transação penal não se aplicam aos delitos da lei maria da penha) por ser uma sumula não vinculante pode haver em alguns casos o suspro.
- Outras infrações? Qualquer crime de violência domestica se aplica as disposições ditas.
10-03-16
Crimes militares?
Crime militar é o definido no art. 9º CPM.
- Crimes militares próprios: pode ser praticado apenas por militares, ex. deserção.
- Crimes militar improprio: pode ser praticado por qualquer pessoa. Ex.: furto, fora e dentro do quartel. 
2 esferas de justiça militar: dos estados (julga policiais militares e membros do corpo de bombeiros) e justiça militar da união (membros das forças armadas). 
O STM é um tribunal apenas da União, julga os recursos na esfera da justiça militar da União.
A justiça militar dos estados não tem competência para julgar cidadão comum, mas a justiça militar da união tem competência para julgar cidadãos comuns.
Aplica-se a Lei 9099 na justiça miliar? Art. 90-A, diz que não se aplica a justiça miliar as disposições da Lei 9099(envolve as duas justiças). 
Quebra do princípio da igualdade (isonomia).ex: Agente A pratica um crime contra policial militar e agente B pratica o mesmo crime contra um membro da força armadas. O agente A será julgado na justiça comum, e o agente B vai ser julgado na JM União. A poderá ter transação (se a pena assim permitir), mas B não terá transação penal.
- Lei 9.099/95, art. 90-A
- Posição do STF: o Art. 90-A não se aplica a Lei 9099 na Justiça Militar. Mas a proibição somente pode ser praticada se o réu for militar. Devido aos militares estarem sujeitos a um sistema de hierarquia e disciplina.
Assim, o civil que será julgado na Justiça Militar da União mas se aplicará a ele a hipótese de haver a transações penais.
Obs.:
- A Justiça Mineira dá transação penal aos militares.
- Existeação no STF para que justiça militar somente se julgará militares e cidadãos comuns na justiça comum.
Infrações sujeitas a procedimentos especiais:
Art. 61, Lei 9099/95 (Lei 11313/06)
Crime pena max de 1 anos, e tem procedimento especial. Até 2006, se utilizada então o procedimento especial e não se adotava o procedimento sumaríssimo. Mas com a Lei 11313 mudou a lógica.
A partir da Leu 11313 aplica-se o procedimento sumaríssimo aos crimes que não passam de 2 anos e as contravenções penais tenham ou não o crime procedimento especial.
Ex.: crimes contra a honra. Sendo que os crimes contra honra têm procedimento especial. Até 2006 se adotada o procedimento especial, a partir de 2006 aplica-se o procedimento sumaríssimo.
Lei de drogas art. 33, § 3º aplica-se procedimento sumaríssimo
Deslocamento de competência do Jecrim:
Tem como hoje no Brasil de pena máxima de 1 ano ser julgado fora da justiça especial?
1 – art. 66, PU Lei 9099/95. Citação por edital. 
Quando não é encontrado utiliza-se a citação por edital, mas no Juizado Especial não. Assim, os autos são enviados para a justiça comum, para que lá venha ser feita a citação por edita.
O envio é obrigatório;
Quando se envia para a justiça comum a competência se desloca e os benefícios seguem (transação, compensação e suspensão do processo).
Chegando os autos na justiça comum o procedimento será o sumário, mas com os benefícios da justiça comum.
2 – art. 77, § 2º Lei 9099. Complexidade da causa. 
Sendo o processo complexo a competência será da justiça comum. O MP poderá pedir o envio dos autos para a justiça comum.
Ex.: lesão leve na justiça especial. Mas o agente é inimputável (maluco), precisando de perícia (incidente de insanidade mental). Assim, o MP poderá requerer ao juiz que os autos sejam remetidos para a justiça comum.
Chegando a justiça comum o procedimento será o sumário.
A transação é realizada antes do oferecimento da denúncia. Assim, se o sujeito foi citado significa que já ocorreu a denúncia e assim já e processo.
Para que a pessoa saiba que irá ter transação ocorre a intimação para a audiência preliminar.
Pode-se oferecer nova transação na audiência de instrução quando não foi possível haver antes, neste caso a pessoa já está citada.
Estatuto do idoso (Lei 10 741/03)
- Art. 94
Aplica-se a Lei 9099 para os crimes contra o idoso aos crimes de até 4 anos. 
Mas para os crimes de até 4 anos aplica-se o procedimento sumaríssimo que é composto de fase preliminar e processual. Contudo a ADI 3096 assim na fase preliminar não serão oferecidos os benefícios quando o crime tiver pena máxima de 4 anos. 
- ADI 3096 (STF)
Critérios de adoção do rito: Incidência de circunstancias especiais com reflexo da pena:
- Qualificadoras: 
1 – tem procedimento especial?
2 – Não tendo verifica-se a regra.
Ex. abandono de incapaz, foi abandonada e veio a morrer. Art. 133, § 2º. 4 a 12 anos. Procedimento ordinário. 
Verifica-se a pena máxima da qualificadora.
	Causas
	Aumentp
	Fixas
	
	Diminução
	Variáveis
Agravantes e atenuante
- Quantum
- Art. 385
- Limites
Criterios de adoção do rito: concurso de crimes
- Concurso material:
15-03-16
Critérios de adoção do rito: Incidência de circunstancias especiais com reflexo da pena:
- Qualificadoras: 
1 – tem procedimento especial?
2 – Não tendo verifica-se a regra.
Ex. abandono de incapaz, foi abandonada e veio a morrer. Art. 133, § 2º. 4 a 12 anos. Procedimento ordinário. 
Verifica-se a pena máxima da qualificadora.
Incapaz abandonado em local ermo, art. 133, § 3º CP, penas aumentadas de 1/3. Pena máxima é de 3 anos, com a causa de aumento 4 anos, passa o procedimento ser comum ordinário.
	Causas
	Aumento 
Pena máxima + causa de aumento de pena.
Pena máxima: do crime comum se comum, qualificada se qualificado.
	Fixas:
Variáveis: 
Causas de aumento se pega o maior aumento.
	
	Diminuição
Pena máxima – causa de diminuição de pena.
Pena máxima: do crime comum se comum, qualificada se qualificado.
	Variáveis: 
Causas de diminuição se pega a menor diminuição.
Agravantes e atenuantes
A agravante e atenuante interfere no procedimento a ser aplicado? Não modifica um procedimento a ser aplicado.
- Quantum: a lei não fala o quantum do agravamento ou de diminuição, assim como é o juiz que determina não há como realizar o cálculo. 
O momento de definir o procedimento no oferecimento da denúncia e do recebimento
- Art. 385: estabelece que o juiz pode reconhecer agravantes não presentes na peça acusatória. Para o doutrina majoritária o juiz reconhece a agravante mesmo que ela não tenha sido dita no momento da denúncia. 
- Limites: pq nunca podem superar o patamar máximo. 
Critérios de adoção do rito: concurso de crimes
- Concurso material: Soma das penas máximas.
Se um dos crimes tiver um procedimento especial – utliza-se a regra abaixo.
Se acumular e tiver procedimentos sumaríssimo obs abaixo
- Concurso formal
	Próprio: Pena máxima + maior aumento
	Improprio:
		Dolo / Desígnios Autônomos 
		Soma das Penas máximas
Crime CDC, com pena máxima de 1 ano. Pessoa que grita e cobra constrangendo 3 devedores. Concurso formal improprio. 1 ano para os 3. Resposta 3 anos.
- Crime continuado: Pena máxima + 2/3
Procedimento: Comum x Especial: 
 Especial x Especial
- Tribunal do Júri: art. 78, I havendo um único concurso contra a vida será aplicado o procedimento do júri, atraindo os outros procedimentos. Ex.: Homicídio doloso, dano, lesão corporal. O júri irá abraçar todos os outros. 
Haverá a conexão, realizará a reunião de processos. 
Sendo então o procedimento especial conta a vida.
Se haver um crime militar, cindirá o procedimento indo para a justiça militar. Assim como crime eleitoral. 
E se um dos crimes for federal, a justiça federal é comum. Não haverá cindimento do julgamento e se julgará todos juntos. Devidos a sumula 122 STJ todos serão julgados na justiça federal, mesmo havendo um juri estadual. 
 
- Demais casos:
Ex.:Roubo + Tráfico
1 – Aplica-se o princípio da especialidade. Adotando-se o procedimento especial.
2 – Art. 78, II CPP Aplica-se o procedimento para o crime mais grave.
3 – Corrente majoritária: 
Existe maior amplitude de defesa: Ordinário maior, no meio o Sumário e por ultimo sumaríssimo. Assim o que da maior amplitude de defesa será o aplicado.
No trafico se da menor oportunidade de defesa que o ordimário.
Ordinário roubo
Especial trafico. 
Será aplicado o procedimento mais amplo. O que oferece maior oportunidades de defesa (prazos maiores, números de testemunhas).
17-03-16
Concurso e IPMPO (Infrações de Menor Potencial Ofensivo)
Várias infrações penais de menor potencial ofensivo
1 – Obedece ao critério dos concursos de crimes. Aplicada pelo STF.
Ex. 3 lesões leves (pena máx de 1 ano). 
Vai para o procedimento sumário mas na Justiça Comum. E na justiça comum, terão os benefícios (transação penal, CC, Suspro)
2 – Para esta corrente não sairá do juizado especial mesmo que exista o concurso de crimes. 
- Concurso material: considera-se os crimes isoladamente. 
- Concurso formal: não aumenta a pena. Observa-se os crimes isoladamente.
- Crime continuado: não aumenta a pena. Observa-se os crimes isoladamente
Art. 61, dos juizados. Que o lugar para se julgar crimes de menor potencial ofensivo é nos juizados.
Enunciado 120 do FONAJE. A competência do tribunal juizado especial prevalence mesmo que haja concurso e a pena superar 2 anos. 
E mais aplicado na prática.
IPMPO e Infrações sujeitas a outros ritos
Concurso de algumas infrações de menor potencial e outra comum
Ex; 3 – 1 – 1 
Competência do JE tem competência absoluta. Para esta corrente o crime de maior potencial saia e os demais iam para o JE.
Art. 60 Juizados – quando houver concurso de menor potencial ofensivo com outros crimes pode haver reunião de processos. No ex. 3 – 1 -1 saia do JE e ia para justiça comum (5 anos) mas com os benefícios para os crimes de menorpotencial ofensivo.
Ex.: Homicídio – 1 -1: reúne os processos ia para o júri. Os benefícios serão dados para os crimes de menor potencial.
Procedimento comum
Ordinário
- Início do processo? 
Para a doutrina majoritária o processo começa com o recebimento da denúncia, baseado no art. 35, CPPM (por não haver previsão no CPP).
Para outra corrente o processo começa no oferecimento da denúncia. 
Sendo o oferecimento da petição inicial sendo o marco do início do tribunal.
ex.: MP recorre da decisão do juiz devido este ter rejeitado a denúncia (RESE – Recurso em sentido estrito). E o tribunal ad quem será p TJ. Antes do recurso ir para TJ deverá se abrir vista para o denunciado, para que o denunciado realize as contrarrazões, pois abre-se as contrarrazões. 
Se o recurso for aceito o processo volta para o mesmo juízo a quo.
1 – Fase postulatória
1) Propositura da ação penal
- A inicial acusatória
	- Espécies: - Denuncia (ação pública) e queixa crime (ações privadas, ações subsidiárias)
	- Ação penal adesiva: litisconsórcio ativo entre o MP e o ofendido no processo penal.
	Litisconsórcio passivo no processo penal, existe. 
O processo penal pode figurar duas partes principais? Existe entre o ofendido e o MP. Ex.: pessoa que pratica dano e agride a pessoa. Crime de dano ação penal privada e agressão crime de ação publica. Há conexão para os dois crimes (a testemunha de um crime pode testemunhar para o outro crime). Mas o MP não pode oferecer denúncia para o crime de dano e a vítima não pode oferecer denúncia para ação publica. 
Haverá duas petições penais.
- Requisitos: elementos que devem estar presentes na denúncia ou na queixa. 
Art. 41, CPP: 1 – Exposição do fato com todas as suas circunstancias. 2 – Qualificação do acusado. 3 – Classificação do crime. 4 – Se necessário rol de testemunhas de acusação. 
A – Fato criminoso
O defeito na narração dos fatos viola a ampla defesa. 
	- Essencialidade
	- Elementos (tipo, acusados): elementos do tipo penal. Tempo do crime (hora do crime). A história que leva ao crime qualificado. Causas de aumento de diminuição. A individualização de condutas, quando do concurso de pessoas. 
O crime de rixa de forma excepcional se aceita a denúncia genérica. Nos casos de crimes de encapuzados. 
- Agravantes e atenuantes?
1 – STF: Não precisam constar da denúncia, Corrente majoritária. A justificativa é o art. 385, CPP. O juiz poderá reconhecer agravantes não incluídas na denúncia, agindo de oficio (típico de sistema inquisitório). 
2 – juízes são inertes pois o sistema é acusatório, não podendo atuar de oficio. O juiz não pode reconhecer o que não foi narrado e pedido na ação inicial (ex. sentenças extra e ultra petita). Corrente minoritária.
B – Qualificação do acusado
Levantar os dados de identificação. Nome, naturalidade etc.
2 espécies de qualificação:
- Direta: ocorre diretamente com o acusado, pedido ao acusado os dados solicitados. Como pedir seu documento
-Indireta: quando a autoridade não tem condições de apurar sua qualificação diretamente. Sendo uma atividade de investigação.
Qualificação é o mesmo que identificação criminal? A qualificação é o levantamento de dados cíveis. A identificação é um procedimento em situações excepcionais quando não seja possível a qualificação civil.
3 procedimentos de identificação criminal
Datiloscopia
Fotográfica
2012 a identificação por perfis genéticos 
22-03-16
Fases do procedimento ordinário:
1 – Oferecimento da denuncia
2 – Juízo de admissibilidade (rejeição ou recebimento)
3 – Citação (Resposta a Acusação – 10 dias)
4 – Absolvição sumária
5 – Audiência de instrução e julgamento (provas horais e sentença)
B – Qualificação do acusado
Qualificar – apurar os dados de qualificação civil.
Responsabilidade de qualificar é do delegado de polícia. 
- Direta / Indireta
Direta – quando os dados de qualificação são obtidos pela própria pessoa;
Indireta – quando não se puder obter a qualificação com a própria pessoa.
Precisa sempre estar presenta na denúncia.
- Recusa? 
Identificação criminal
- Discrepância:
Processando a pessoa certa com o nome errado.
Existe a possibilidade de realizar a correção, art. 259, CPP. Haverá um reparo na denúncia. 
- “Esclarecimento ...”?
Alguns autores já não mais aceitam o esclarecimento. 
Atualmente a denúncia deve ser realizada quando já estiver ocorrido a identificação do sujeito, voltando a polícia judiciária a investigar.
C – Classificação do crime
Apontar o artigo de lei que incorre o acusado.
A classificação pode ser realizada pelo delegado, pelo MP e pelo próprio juiz.
- Obrigatória?
1 – Majoritário: a classificação não é obrigatória e sua ausência ou defeito não gera a inépcia. 
Porque: 
1 o réu não se defende da classificação e sim dos fatos.
2 art. 383, CPP – emendatio libelli. Possibilidade do juiz desclassificar o crime (ocorre na sentença e não durante a sentença).
2 – Aury Lopes Jr entre outros. O réu além do fatos mas também se defende da classificação do tipo. Sendo a classificação obrigatória e sua falta ou erro pode gerar inépcia na denúncia.
D – Rol de testemunhas
Não é um elemento essencial.
Se não existir significa que o promotor não quer produzir prova testemunhal.
Testemunha está obrigada a ir e prestar depoimento.
- Número e cômputo: máximo 8 testemunhas para cada fato que está se imputando.
- Espécies:
1 – Testemunha numerária: a arrolada dentro do número legal. São testemunhas arroladas. 
2 – Testemunhas do juízo, art. 209, CPP: testemunhas ouvidas de ofício pelo juiz.
3 – Testemunha referida: aquela cujo nome foi mencionado em outros depoimentos (e sendo chamada será testemunha do juízo).
4 – Testemunha depoente: aquela testemunha que presta o compromisso legal de dizer a verdade antes de seu depoimento. Presta o compromisso de dizer a verdade.
Sendo ao contrário de informante
5 – Informantes (declarantes): aquela que embora prestam depoimento não prestam o compromisso de dizer a verdade. Art. 206, CPP. Aqueles que estão no art. 206 podem ser ouvidas mas serão como informantes. 
6 – Testemunhas extranumerárias: aquelas que não estão compreendidas no número legal (testemunhas do juízo, referidas, informantes).
7 – Testemunhas diretas ou presenciais: testemunhas que testemunharam o fato. 
8 – Testemunha indireta (hear say): testemunhas que não presenciaram o fato.
9 – Testemunhas abonatórias: aquela que não vai falar do fato e sim da pessoa, abonando o acusado.
10 – Testemunhas próprias: são testemunhas que depõem sobre o objeto do processo (fato).
11 – Testemunhas improprias: são as testemunhas instrumentárias ou fedatárias. São aquelas que vão dar testemunhas sobre o objeto da causa. Testemunhas que não sabem de nada. São testemunhas que podem estar presentes para dizer sobre a regularidade do processo ou da investigação. 
12 – Testemunhas anônimas: é a testemunha que não pode ser identificada, por especial proteção da lei. Ex.: aquelas que correm risco de vida, Lei 9807/99 – proteção a testemunha. E também a nova lei do crime organizado.
Não sabem que é a testemunha o acusado e seu defensor.
13 - Testemunhas remotas: testemunha que foi ouvida pelo sistema de vídeo conferencia. 
05-04-16
- Mais elementos?
Ação penal privada (queixe crime)
- Queixa (apenas ação privada): - Procuração: art. 44, CPP para que o adv atue em favor do querelante, somente por procuração, as o querelante precisa conferir poderes especiais, não valendo uma procuração genérica (se apresentar somente este tipo existe uma irregularidade podendo chegar a anulação do processo). 
Deve constar na procuração que ser para fins específicos de oferecer queixa crime.
A procuração precisa ter: 
1 – a procuração tem que narrar o fato;
2 – deve indicar o querelado (no art. 44 se diz indicar o querelante).
As exigências são necessárias devido 
Se não se exigir a procuração na própria inicial se faz que o ofendido e o advogado assinem a queixa-crime.
Defensoria pública: art. 134, CFa defensoria presta assistência jurídica aos necessitados, em que a defensoria pública pode fazer queixa crime. 
A defensoria pública precisa de procuração. Toda vez que são exigidas poderes especiais deve haver também procuração para a defensoria.
Porem é possível que também o querelante assine a a queixa-crime
- Custas / Honorários (apenas com ação privadas): 
Ações publicas as custas processuais são apuradas ao final do processo. 
Não se pede no começo devido a presunção de inocência.
Ações privadas as custas processuais são apuradas no começo do processo. 
- Valor indenizatório mínimo:
Crime gera dano, se gera dano gera responsabilidade penal e civil. 
Desde 2008 a vítima pode receber uma indenização sem mesmo mover uma ação civil, art. 387, IV, CPP. Em que o juiz deverá fixar uma indenização mínima para a vítima. 
Ex.: pessoa atropelada por um carro. E o réu foi condenado, mas a vítima deve prejuízos, ficou afastada. Assim, o juiz criminal poderá inserir na sentença indenização para vítima.
- A indenização é mínima (mas pode ser pedido a complementação na esfera civil);
- O pedido de indenização deve ser pedido na inicial (sob a pena de ferir o princ.. da correlação).
- Suspro: art. 89, Lei 9099/95 – benefício que paralisa o processo, sob determinadas condições. 
Beneficiários: 
1 – ser acusado por crime cuja pena mínima não seja superior a 1 ano;
2 – não ter sido condenado por outro crime (cabendo para a contravenção penal
3 – não estar respondendo outro processo criminal;
4 – art. 59 CP favorável.
O MP deverá propor a suspenção do processo. O MP apresenta a denúncia do acusado, e ao mesmo tempo propõe o suspro.
- Pedidos: o pedido deve ser condenatório. Se não tiver a condenação não haverá inépcia da petição inicial.
Sendo o pedido é genérico, pedindo apenas a condenação.
A única denuncia que tem pedido absolvitório., quando o acusado é considerado doente mental (absolutamente inimputável). Sendo caso de absolvição impropria. 
- Prazo: 
Denuncia: 
Prazos gerais: preso 5 dias, solto 15 dias. Sendo caso de casos impróprios. Perdendo o prazo de denúncia, não se perde o poder de denúncia.
Se o MP perder o prazo de 5 dias, será caso de constrangimento ilegal sanável com habeas copus. 
Perdendo o prazo poderá haver a açao penal subsidiária da pública. 
Prazos especiais:
- Lei de Drogas: 10 dias (preso ou solto).
Se perder o prazo, não perde o poder de denúncia (prazo impropria). Não cabendo caso de ação subsidiária da publica, pois o agente passivo é a saúde pública. 
Queixa-crime: prazo decadencial de 6 meses.
Juízo de admissibilidade
Após o oferecimento da denúncia ou queixa, passa-se ao juízo de admissibilidade, verificando se a denúncia ou queixa será rejeitada ou recebida.
- CPP, art. 395
------- | ________|______________
 D/Q J/A
 Rejeita
 Recebe
Hipóteses de rejeição (art. 395, CPP – usado em todos os procedimentos)
1 – Inépcia 
2 – Inc. II – falta de condições de ação.
3 – Inc. II – ausência de pressupostos processuais.
4 – Falta de justa causa. (prova do crime, indicio de autoria)
Sum. 707/709, STF
707: cabe recurso contra decisão de juiz que rejeiçao a denuncia? Sim, recurso em sentido estrito, prazo de 5 dias contado da decisão.
O MP deverá apresentar as razoes recursais, deve-se abrir vista para o denunciado. Mesmo não havendo reu, o denunciado deve apresentar suas contrarrazões. 
709: O MP ao apresentar o rese, o TJMG verifica que o MP tem razão. O próprio tribunal irá então receber a denúncia (caso de reforma de decisão do juiz) devolvendo a peça para o juiz que antes rejeitou a denúncia.
Caso de reforma de decisão – valendo como recebimento. A prescrição interrompe.
Outro exemplo: o MP recorre e havendo vicio de fundamentação será caso de anulação da decisão, mandando fazer outra decisão. Mesmo que o juiz de primeiro grau rejeite novamente.
Caso de anulação da decisão – não vale como recebimento. Não interrompe a prescrição.
07-04-16
Força preclusiva:
A decisão do juiz que rejeita a denúncia ou a queixa faz apenas coisa julgada formal.
Se o juiz rejeitar a denúncia por ausência de justa causa o MP ou querelante pode oferecer novamente a denúncia ou queixa desde que se tenha condições para oferece-la. Se a denúncia for rejeitada por inépcia também pode ser oferecida novamente. 
Porem há determinadas decisões do juiz que fazem coisa julgada material: 
- oferecimento de denuncia por fato atípico, em que o MP deveria ter pedido o arquivamento. Assim, o juiz deve então rejeitar, por falta de condição de ação.
- Extinção de punibilidade, faz coisa julgada material (ex. por prescrição).
Se a decisão deve apreciar o mérito (tipicidade, ilicitude...) faz coisa julgada material.
Recebimento 
Art. 396 e 399, CPP
A doutrina majoritária entende que o recebimento da denúncia é 396, logo em que a denúncia é recebida. 
A decisão que recebe a denuncia deve ter motivação? Fundamentação? 
Art. 93, IX, CF diz que toda decisão judicial deve ser fundamentada sob pena de invalidade. Assim, o recebimento da denúncia tem caráter decisório, tendo característica de interromper a prescrição. Sendo entendida pela corrente majoritária como o inicio do processo.
Na prática costuma-se não realizar a fundamentação, pois é o entendimento dos tribunais superiores. Embora a constituição exigir fundamento, os tribunais não exigem. O STF entende que se o juiz fundamentar a decisão do recebimento da peça acustoria, existirá um pre-fundamento .
Existindo uma exceção, em que haverá necessidade de fundamentar. Nos casos de defesa preliminar.
A defesa preliminar deve ser apresentada antes do recebimento
Resposta a acusação – após o recebimento.
Os procedimentos que exigem resposta a acusação dispensam a fundamentação do recebimento. E para os procedimentos que existem defesa preliminar devem ter fundamentação ao recebimento, como existe um contraditório prévio ao recebimento faz com que o juiz fundamente o recebimento.
Agentes com prerrogativa de foro necessitam de recebimento fundamentado.
- Recebimento, Citação, resposta à acusação
- Momento
- Motivação? 
- Suspro
O juiz ao receber a denúncia deve verificar se foi feita a proposta do suspro pelo MP.
Hoje no Brasil existem duas opiniões diante de uma fata de proposta ou recusa de suspro. Para o entendimento majoritário, deverá utilizar a Sum 696, STF, em que a proposta de suspro é uma discricionariedade do MP. Assim, a palavra final se deve dar ou não suspro será o MP e não o juiz. Assim, o juiz percebendo que não houve proposta de suspro, haverá remissão ao art. 28 do CPP. O juiz então remete o Procurar Geral da Justiça, ou para a Camara de Cordenaçao e Revisao se for justiça federal.
Para a segunda corrente defende que o MP não tem a ultima palavra sobre o suspro, em que o suspro é direito subjetivo do acusado. Sendo então proposto pelo juiz. 
Se for proposta o suspro, o juiz primeiramente recebe a denúncia e marca uma audiência admonitória para que acusado venha a aceitar ou não o suspro.
Na prática leva a proposta até a audiência de instrução. 
Renato Brasileiro entende que a proposta de suspro deverá ser realizada após a absolvição sumária, se não for o caso buscaria o suspro. Mas é uma observação contra legem.
- Impugnação
Existe como impugnar um recebimento de denúncia? Não cabe recurso.
Quando rejeita cabe RESE, e para a decisão que receber não cabe recurso (art 581, I). Porem cabe habeas corpus.
Ou seja, não cabe recurso mas cabe habeas corpus.
A citação do acusado
- Definição: é um ato de comunicação processual que tem por finalidade o chamamento do acusado ao processo para fazer sua defesa.
Mandato de citação há o contraditório e ampla defesa.
A citação promove o inicio de defesa.
- Vícios
O vicio é caso de nulidade absoluta, por haver mácula ao contraditório e ampla defesa.
Art. 570, CPP – causa de nulidade absoluta sanável. Instrumentalidade dasforma, quando o acusado toma conhecimento.
- Finalidade
É citado para oferecer uma resposta a acusação em 10 dias.
Formas
sempre comece pela citação pessoal
A – Pessoal (real) – art. 351 (citação cumprida por oficial de justiça por meio de mandado e cópia da denúncia ou da queixa).
– meio eletrônico? Não pode haver citação por meio eletrônico, apenas a intimação. 
Não pode haver a citação por meio eletrônico, por estar se tratando da possibilidade de haver a pena de prisão.
- Restrições? Não existem restrições. Podendo citar a qualquer momento ou em qualquer lugar. 
- Hipóteses:
	- Mandado (solto / preso) – feita para o réu preso ou solto, art. 360, CPP.
	- Funcionário Público / Militar - através dos respectivos superiores. 
	- Inimputável – por meio de seu curador especial.
	- PJ – (em crimes por meio ambiente). Através do representante da pessoa jurídica. 
- Precatória / Rogatória / Ordem
19-04-16
A citação do acusado
Formas:
1 – Pessoal (real)
- CPP, art. 351
- Meio eletrônico?
- Restrições
Questões:
- Preso/Solto?
- Func.público/Militar
- Inimputável
- Pessoa jurídica
Precatória/Rogatória/Ordem
Precatória não é um tipo de citação.
Precatória é um instrumento processual que possibilita um ato processual seja praticado fora do território do juiz. 
A carta precatória serve para qualquer ato processual que se pode realizar fora do territorial.
A precatória é um dos modos a se fazer uma citação. 
Ex.: pessoa que mora em Muriaé é precisa ser citado. Faz-se a precatória, assim a citação será pessoal por precatória.
Carta Precatória carta de dois juízos iguais. Juízo de mesma hierarquia para que se realize diversos atos processuais.
Deprecante – que pede o ato
Deprecado – o que realiza o ato.
- Precatória itinerante: art. 222, CPP. Se o juízo deprecado sabe do paradeiro da pessoa que esteja em outra comarca. O juízo deprecado já encaminha a carta precatória para a outra comarca, sem necessidade de se devolver a carta precatória para o juízo deprecante (economia processual e duração razoável do processo)
Carta rogatória: instrumento processual que permite a realização de atos processuais fora do território nacional.
A carta rogatória tem um procedimento diferente da carta precatória. 
Juízo brasileiro para o Juízo alemão. Existem duas soberanias e se dá por via diplomática e não os juízes.
O juiz brasileiro encaminha a carta para o Itamaraty em que os agentes diplomáticos brasileiros entram em contato com os agentes diplomáticos da Alemanha que então será feita a citação.
Qual lei processual será usada? Será usada a lei do país ex. a lei alemã. A lei processual será sempre a lei do pais (diferente da lei penal material penal). Vigora o princípio da territoriedade absoluta.
O pais de destino pode se negar a realizar a carta rogatória.
Regras: 
- Na execução de parta rogatória a execução penal fica suspensa. 
- art. 222-A: a parte deve demonstrar que a carta rogatória é imprescindível, e deve arcar com os custos do envio. 
Rogatórias para fins de citação não necessitam demonstrar que são imprescindíveis. 
A carta rogatória está sendo cada vez menos utilizada, por ser ineficiente, cara e burocrática.
Desde a década de 90 existem os acordos de cooperação judiciária e policial (convenções internacionais) sendo um contato direto quase igual a carta precatória, o que facilita a realização de atos entre os países signatários de seus respectivos tratados. 
Obs: Se a pessoa tem endereço certo em outro pais, deve ser citado pessoalmente. 
Carta de ordem colaboração de um juízo inferior para um juízo superior. 
- Revelia (art. 367)
É possível trazer as normas de proc civil para o processo penal? Não pode.
A revelia é a ausência de manifestação. 
- Não se presume culpa nem pela revelia (diferente do proc civil que se presume a veracidade dos fatos alegados pelo autor).
- o ato de não se manifestar em processo penal é um direito (diferentemente no processo civil).
Aury diz que não se deveria trabalhar com a revelia no processo penal.
A doutrina majoritária trabalha com a decretação da revelia dos acusados.
A consequência da revelia no processo penal, art. 367. Reconece-se a única consequência é perder o direito da intimação pessoal do restante do processo.
Ocorrendo a revelia somente o acusado se tem a decretação da revelia. Mas o advogado continua sendo intimado de todos os atos processuais (não sendo de forma pessoal), sob pena de nulidade do processo.
Abandono de causa é quando o advogado abandona o processo, não é a revelia.
Revelia no processo penal é para a citado ou intimação. Que se dá apenas pessoalmente.
Não se decreta a revelia por edição por edital.
Exceções para a revelia: mesmo o revel segue sendo tendo o direito de intimação pessoal, em relação a sentença condenatória, ou sentença abolutoria impropria.
Por que? Para o direito a recurso.
Nas decisões de segunda instancia somente o advogado será intimado, porque não é possível haver defesa sem advogado.
A citação pessoal é a única citação real, pq há a certeza da citação.
Só na citação por edital se decreta a revelia.
A história de comparecer que está expressa no código é agora entendido para que realize sua defesa.
B – Edital (art. 361)
Quais os motivos que podem estar por trás do acusado não ser encontrado?
Lugar incerto não sabido – citação por edital (não há comportamento doloso do acusado, como fuga).
Se não se consegue encontrar a pessoa pq está se escondendo (postura de ocultação será art 362) citação por hora certa.
Se não se encontra a pessoa na hora certa, se considera citado.
A citação por edital se utiliza de um órgão responsável pela citação, por meio do DJe. 
- Transcrições da inicial?
Na citação pessoa mandado de citação e cópia da acusação para ser apresentado ao acusado. Na citação por edital para o STF Sum 366 não é precisa o interior teor da petição inicial, bastando informações relevantes.
Prazo de dilação – é de 15 dias.
Houve a citação aguarda-se 15 dias e depois do prazo não se decreta a revelia. Se procede segundo o art. 366, CPP. 
- Hipóteses.
	- Lugar incerto e não sabido
	- Lugar inacessível 
	- quando a autoria não for incerta (pessoa for incerta) mas é causa de arquivamento e se for realizado a denúncia é caso de rejeição de denuncia
- Excepcionalidade
A citação por edital está reservado para casos especiais.
Tem que se esgotar as possibilidades de se citar pessoalmente.
O juiz tem que diligenciar na busca das informações. (oficio para empresas de contas de consumo, operadoras de telefone, etc).
Se encontra novo mandado de citação pessoal e se não encontrar mandado de citação por edital.
Casos em que já foram anulados por não ter havido esforço da diligencia do juiz para encontrar o acusado.
CPP, art. 366:
26-04-16
Correção da prova AV1
1 – “concepção indiciária da ilicitude ....”
 Conceito analítico
 Tipicidade Ilicitude
D. P. Penal - ônuso da prova
1ª “Presunção” Acusação tipicidade:
Defesa: Excludentes / Álibi
Críticas: 
- “Presunção” de ilicitude
- Distribuição do ônibus (não se distribui o ônus da prova e sim se atribui o ônus da prova)
- CPP, art. 386 – Não respaldada!
Se houver dúvida sobre uma excludente, não pode o juiz condenar.
2 – Lei 9099/95, art. 90-A:
Vedação Justiça militar
Vedação a justiça militar e não aos crimes militares.
JM – Est – PM/Bomb. 
 - União – FA + Civis
- STF: Princípios militares, isonomia – aplica-se a civil
Decisões em que se aplicam os institutos despenalizadores aos civis, mas mantendo-se a restrição aos militares.
Existe manifestação do STF que poderá retirar os civis de serem julgados pela Justiça Militar.
- Constitucionalidade – Questionada
3 – Sum 709, STF
26 min.
709:
- Quando tribunal recebe devolve para a primeira instancia e vale como recebimento;
- Quando o tribunal anula a decisão do juiz de primeira instancia ai sim cabe habeas corpus.
4 – Natureza?
- Discricionaridade do MP– Sum 696, STF
- Direito subjetivo: Proposta judicial
28-04-16
A revelia não é decretada quando se cita por edital, apenas por citação pessoal
CPP, art. 366
Estabelece o que fazer quando a pessoa é citada por edital e não comparece.
Somente se usa o art. 366, quando ocorrer a citação por edital.
Citação por edital Compareceu? Sim
 Constituiu advogado?
Se compareceu ou constituiu advogado, o processo prossegue e abra prazo para a resposta a acusação. 
Não (não compareceu e não constituiu advogado):
Providencias obrigatórias (o juiz não decide se irá fazer, ele dele fazer)
1 – Suspender o processo.
Se suspende o processo, na espera do sujeito comparecer.
Quando a pessoa aparece (ou seu advogado), abra-se prazo para a resposta à acusação.
Crise de instancia: o emperramento do processo.
2 – Suspende a prescrição.
Obs.: a prescrição não é interrompida e sim suspensa.
A prescrição não pode ficar suspensa indefinidamente,
Questões
1 – Prazo de suspensão da prescrição 
Correntes:
1ª: A suspensão da prescrição não pode passar de 20 anos. Em que 20 anos é o maior prazo prescricional do art. 109, CP.
Após os 20 anos o juiz declara a extinção da punibilidade. 
2ª: Prescrição pela pena máxima em abstrato, verificando o art. 109, CP. (Corrente majoritária, STJ).
Para evitar a quebra de proporcionalidade. Se as penas são menores o Estado deve andar mais rápido. 
Após o prazo da suspensão ter corrido (verificado pelo art. 109, CP) a prescrição volta a correr. Mas o processo continua paralisado. 
Súmula 415, STJ.
3ª: Corrente adotada pelo STF. Para o STF não existe prazo de suspensão da prescrição, podendo a prescrição ficar suspensa por prazo indeterminado.
Existe a expectativa em que o STF irá aderir a linha do STJ.
2 – Provas antecipadas:
Exceção. Apesar da suspensão o juiz pode solicitar que provas sejam produzidas.
Mas as provas não podem ser criadas sem um defensor, sendo nomeado um defensor ad hoc (para um determinado ato).
Podendo ser antecipadas apenas provas urgentes, ex. art. 225, CPP, risco de óbito de uma determinada testemunha, ou testemunha que vai se ausentar do país.
Muitos juízes se antecipa as testemunhas, pois o tempo de espera pode ser longo e mudar o entendimento sobre o fato.
Para o STF uma turma acha que todas as testemunhas devam ser antecipadas e outra turma acredita que somente as urgentes devam ser antecipadas.
O STJ acha o seguinte (Súmula 455) a mera passagem do tempo não é justificativa de antecipação, devendo ter um motivo concreto para antecipar.
3 – Prisão preventiva:
O juiz pode decretar a prisão preventiva, na forma do art. 312.
Se não existir motovo concreto para a preventiva, não é possível prender.
Prisão preventiva é uma prisão cautelar. 
4 – Normas podem excepcionar?
Se uma determinada lei dizer que não se aplica o art. 366, significa que o agente será citado por edital e se não encontrado, o processo prossegue, sendo nomeado um defensor dativo.
A Lei 9613/88, art. 2º, § 2º, não se aplica aos crimes de lavagem de dinheiro o art. 366, CPP.
Boa parte da doutrina acha que o artigo é violador da constituição e da CADH (corrente majoritária). Existindo uma ação direta de inconstitucionalidade, impetrada pelo MP.
5 – Direito intertemporal
Até 1996 quem era citado por edital era decretado sua revelia. 
Em 1996 A Corte Interamericana se mudou o art. 366, para não se processar mais quem não sabia que estava.
Mas quem estava sendo processado em 1996? Respeita-se os atos praticados e desde já utiliza-se a nova lei.
A norma de suspensão da prescrição é norma de direito material.
O art. 366 é uma norma mista, havendo norma de processo penal e norma de direito material. 
Existem autores que então dividem o art. 366, CPP em relação de processos em curso se paralisa o processo, mas não paralisa a prescrição, mas este entendimento não pode prevalecer é considerado lex tertia, cria-se para o entendimento uma nova lei.
Então sempre que tiver uma norma mista, esqueça a parte processual (a suspensão do processo) e utiliza-se o entendimento da norma material (suspensão da prescrição). Assim em 1996 o art. 366, CPP não foi utilizada pois é menos benéfico para o agente, pois a suspensão da prescrição é mais maléfica para o agente.
03-05-16
Citação por hora certa
Adotada a partir de 2008.
O acusado antes de 2008 foragido era citado por edital. Assim, bastava fugir, não ser encontrado para que o acusado conseguisse a suspensão do processo. 
Norma processual penal em branco, a citação por hora certa, é a típica norma processual penal em branco.
Assim, o art. 362, CPP remete para o Código de Processo Civil, que no NCPC, art. 252 a 255.
A citação por hora certa é uma citação ficta.
Se não o encontrar será considerado citado, não havendo a suspensão do processo, sendo considerado citado e será nomeado um defensor para o agente.
CPP, art. 362
- Norma:
Resposta à acusação
Até 2008 o réu era citado para ser interrogado, depois de 2008 o agente é citado para realizar sua resposta a acusação por escrito.
A resposta a acusação é ato exclusivo por advogados e defensores.
- Terminologia?
Também recebe o nome de defesa preliminar, defesa prévia, entre outras.
Nunca chame de contestação. 
Toda vez que o procedimento tiver defesa escrita, depois da denúncia ou queixa ter sido recebida será chamada de resposta a acusação.
Procedimento ordinário e sumário, tribunal de júri, se recebe e depois vem a resposta a acusação.
Nos procedimentos sumaríssimo, drogas entre outras, antes se dá um prazo para defesa se manifestar, para que depois analise para verificar se recebe a defesa preliminar.
Se a denúncia não foi recebida não houve então a citação. O que ocorre a notificação.
- Conteúdo
No direito processual civil o réu tem que alegar todas as teses de defesa na contestação (concentração de defesa).
Pelo princípio da ampla defesa o réu não precisa falar tudo na resposta a acusação. Podendo a defesa dizer o que necessita nas alegações finais.
No processo civil existe o ônus da impugnação especificada. 
No processo penal não existe o onis da impuganaço especificada, sendo o silencio direito do acusado.
Preservação estratégica: quando a defesa poderá ser realizada depois, e não no primeiro momento.
Quando se antecipa um argumento defesa, se exibe para a parte contraria sua tese.
E pelo princípio da ampla defesa se permite ao acusado falar em momentos certos sua tese defensiva.
Argumentos que a defesa poderá sustentar:
Art. 396 e 396-A
- Preliminares: exame que antecede a análise de mérito. 
- Art. 395: inépcia, condições da ação, pressupostos processuais, justa causa, etc;
- Nulidades (crime que deixa vestido e que não foi feito exame de corpo de delito);
- Prova ilícita (pode ser uma forma de chegar na falta de justa causa);
- Benefícios (ex. falta de suspro. Se o MP não propôs, e nem o juiz propôs. O defensor por em defesa preliminar arguir a proposta e admonitória para aceitação da proposta).
- Prejudiciais: questão que passa pela análise do mérito, mas que prejudica o próprio mérito. Como ex. a prescrição que não é uma questão processual, e sim penal, mas que repercute no processo. Arguida entre as preliminares e o mérito.
- Mérito: contra argumentar a acusação. Tipicidade, Ilicitude, Culpabilidade, materialidade e autoria.
- Provas: pedido de provas.
- Rol de testemunhas (8 por acusado);
- Documentais;
- Perícia;
- Demais provas que a defesa pode pedir.
Apresente apenas na peça argumentos que tragam naquele momento possam trazer alguma vantagem.
Argumentos que a defesa deve sustentar:
São os argumentos capazes de se levar a absolvição sumária, art. 397 (que ocorre antes da audiência de instrução e julgamento – AIJ).
Aquilo que pode levar a extinção do processo antes da análise do mérito ou a absolvição sumaria.
- Preliminares: exame que antecede a análise de mérito. 
- Art. 395: inépcia, condições da ação, pressupostos processuais,justa causa, etc;
- Nulidades (crime que deixa vestido e que não foi feito exame de corpo de delito);
- Prova ilícita (pode ser uma forma de chegar na falta de justa causa);
- Benefícios (ex. falta de suspro. Se o MP não propôs, e nem o juiz propôs. O defensor por em defesa preliminar arguir a proposta e admonitória para aceitação da proposta).
- Prejudiciais: questão que passa pela análise do mérito, mas que prejudica o próprio mérito. Como ex. a prescrição que não é uma questão processual, e sim penal, mas que repercute no processo. Arguida entre as preliminares e o mérito.
- Mérito: 
	- Teses de absolvição sumária (art. 397); Excludente de Tipicidade, excludente de ilicitude, e excludente de culpabilidade.
Se chega com álibi que demonstra que a acusado não é autor, não surte efeito para absolvição sumária.
- Provas: não se produz todas.
Apenas que vem a trazer benefício naquele momento.
Em que momento de pode juntar documentos? 231. A qualquer momento.
05-05-16
- Exceções 
A exceção é uma defesa processual.
São defesas, de natureza pessoal.
Momento, são os 10 dias de prazo para a resposta da acusação.
Art. 95 e ss, CPP
São feitas no prazo da resposta, mas não dentro da resposta.
As exceções são autuadas aparte, apartadas.
- Não apresentação
Se passarem os 10 dias e as exceções não forem apresentas, a rigor se teria a preclusão. Porém, em algumas vezes a arguição da exceção podem serem feitas após o prazo. Por exemplo, as de nulidades absolutas.
A incompetência relativa, tem que ser arguida no prazo. 
Juiz que tem uma causa de suspeição, em que a parte toma conhecimento depois do prazo de 10 dias, poderá ser alegada depois do prazo.
Se não responder no prazo de 10 dias (apresentar a resposta a acusação): a resposta a acusação é uma peça de apresentação obrigatória. Se não apresentada no prazo, o juiz deverá tomar como providencia, nomear um defensor dativo ou defensor público. 
Se nomeia um defensor nomeado, se reabre um prazo para a resposta e se for defensor público será com prazo em dobro.
MP não tem prazo em dobro no processo penal, mas apenas o defensor público.
Defensor dativo não tem prazo em dobro de forma expressa.
Intimações no processo penal
Citação chamamento para compor o processo.
A intimação é para conhecimento ou de um ato do processo.
Intimados pessoalmente: Acusado; Vítima; Testemunha; Defensor dativo, por meio de mandado de intimação.
Intimação por advogado constituído: intimado pela publicação na impressa oficial (Diário de Justiça - Eletrônico)
Intimação do MP e do Defensor público: pessoal é pela entrega dos autos.
Prazo: 10 dias.
Acusado: citado no dia 12, o mandado de citação foi juntado no processo no dia 25. A contagem é a partir no dia 12. 
No processo penal sum 710 STF os prazos são contados do dia da citação ou da intimação.
O computo dos dias é de acordo com art. 798, CPP não se inclui o dia de uncínicioio se conta o do final.
Pessoa citada dia 14 (sexta). A contagem começa na segunda.
Não se conta no final de semana, ou feriado nem pode terminar em final de semana ou feriado.
Prazos contínuos, não se suspendem. 
Contagem no prazo do DJe:
Foi para o ar no dia 18 às 18 horas. Se despreza o dia que foi para o ar, e a data da publicação será o dia seguinte, como não se conta o dia de início se conta do dia seguinte.
Pulicado dia 18; data da publicação oficial dia 19; início da contagem, dia 20.
E mesma regra da contagem comum (para os finais de semana, feriado e continuo).
O advogado dativo não pode substabelecer, e nem pode ser desconstituído, porque ele foi nomeado pelo juiz. Mas pode o acusado pode depois constituir seu próprio advogado,
A resposta não pode ser a rigor aditada.
Oitiva da acusação
Entre o 396 e o 397, deve-se abrir vista a parte contrária (ao MP).
Quando o juiz da vista a parte contraria, se fundamenta de forma analogicamente o art, 409, CPP, pelo prazo de 5 dias (vista ao MP).
Uso do art 409 por analogia.
Se o MP nada diz no prazo se entende que a parte não tem nada a se manifestar, não tendo violação do contraditório.
Há quem entenda na doutrina que a defesa sempre terá a última palavra. Assim ou não se aplica o 409 ou abre-se vista ao MP e depois tréplica para a defesa.
- Prazo e fundamento
Absolvição sumária (art. 397)
- Natureza: sentença absolutória. 
Caso de julgamento antecipado no processo penal.
Obs.: não se fala lide no processo penal.
Até 2008 poucos procedimentos tinham absolvição sumaria, e em 2008 passa a ser uma regra a adotada em todos os procedimentos.
A sentença sumária é só de absolvição (não havendo condenação sumária).
- Hipóteses:
1 – Atipicidade do fato;
2 – Excludente da ilicitude;
3 – Excludente da culpabilidade, exceto inimputabilidade;
4 – Extinção da punibilidade (prescrição de pena. Apesar de não ser necessário ser causa de absolvição sumária, pq em qualquer fase do processo o juiz poderá julgar extinto o processo).
Nas 3 primeiras hipóteses é caso de apelação. Na ultima o recurso adequado art. 581, VIII (recurso em sentido estrito).
Se entender o 397 na literalidade é caso de apelação, mas pela doutrina a quarto caso não é de absolvição sendo então adequado o recurso em sentido estrito.
A regra do in dubio pro reu vale aqui?
Não cabe in dubio pro reu, o juiz somente sentencia absolvendo sumariamente se tiver certeza.
Se o juiz segue com dúvida durante o processo será 386, VI, cabendo in dubio pro reu.
10-05-16
- Motivação:
- Recuso:
Art. 397, Inc. I, II, III – cabe apelação (art. 592, I, CPP)
Art. 397, IV: 
	1 – Cabe apelação: pq se faz uma análise gramatical do art. 397 (não se olha para a natureza do ato apenas para o seu exterior). Mais usada.
	2 – RESE: Verifica a natureza, em que não é uma sentença absolutória (art. 581, VIII, CPP).
- Forma preclusiva:
Faz coisa julgada material, não podendo haver nova denúncia para o mesmo fato, mesmo diante de novas provas.
- Art. 394, § 4º
Estabelece a aplicação de todos os elementos do procedimento ordinário, como para que também valem para outros procedimentos.
Todos os procedimentos de primeiro grau os dispositivos dos art. 395 até 398, CPP.
Art. 398 está revogado.
395: juízo de admissibilidade
396: Resposta a acusação 
396-A Resposta a acusação
397: Absolvição sumária.
Todos os procedimentos?
	1 – Todos os procedimentos, não é considerado todos os procedimentos. Mas conjugando o § 4º e § 2º, art. 394. Em que existe uma ressalva para os procedimentos especiais. 
Assim, se trabalha o princípio da especialidade, não se atingindo assim aos procedimentos especiais, aplicando apenas aos procedimentos comuns.
	2 – Todos os procedimentos será tanto os procedimentos comuns como os especiais. 
A segunda orientação, ainda precisa responder um problema? O que fazer com determinados atos para o procedimento sumaríssimo (juizado especial).
Admite o juízo de admissibilidade, a resposta a acusação dará conflito com os atos que é realizado de forma oral. 
Assim temos:
	1 – Paccelli: se deu conflito aquilo que deu conflito não se aplica. (mais utilizada)
	2 – Nestor Távora: Prega a obediência a lei, adaptando-se os atos. Realizando a resposta a acusação de forma oral.
Audiência (una) de instrução e julgamento
Una: até 2008 a audiência não era una. Pq o procedimento comum ordinário previa no mínimo 2 audiências.
Assim, em 2008 se pegou várias audiências e se juntou em uma única audiência. 
Sendo comum que a audiência una;, se torme em outras audiencias. 
- Prazos: 60 dias, art. 400, CPP.
A partir de que momento se conta o prazo?
Prevalece que a contagem se dá após a resposta a acusação. Outros (minoria) dizem que vem do recebimento da denuncia,
- Atos: 
1 – Tomada de declarações do ofendido: 
Art. 201, CPP: não se arrola as vítimas e sim ouvidas. 
Vítima não é testemunha.
Vitima pode ser conduzida coercitivamente assim como a testemunha.
2 – Oitiva de testemunhas:
- Acusação: 8 para cada acusado e para cada caso que lhe acusam.

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