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Instituto das Ciências da Saúde 
 Campus Flamboyant - Goiânia
 Curso de Biomedicina
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS INFECÇÕES
Ana Paula Gonçalves – RA C5966J-5
Edilene Gomes Pereira Lopes – RA C51278-8
Thainara Brandão Gonçalves – RA C5507D-3
Vanessa Fialho de Melo – RA C07DBF-0
RESUMO
O diagnóstico laboratorial das alergias aborda o aspecto chave para o sucesso no manejo do paciente com doenças alérgicas. O diagnóstico correto, oferece uma visão ampla e detalhada das estratégias disponíveis atualmente para o diagnóstico de alergias. O objetivo é presentar uma revisão sobre os exames laboratoriais disponíveis utilizados no diagnóstico da alergia alimentar ou não por IgE. O método utilizado para a realização deste trabalho, trata-se de uma revisão de literatura a respeito do diagnóstico laboratorial das infecções. Com a revisão do artigo podemos concluir que o processo abordado em alergias recebe uma clonagem de moléculas responsáveis por reconhecimento da molécula causadora da alergia e quando suas moléculas são estimuladas, há um processamento de ativação dos linfócitos T citotóxicos, e linfócitos B que são responsáveis por produzirem IgE.
Palavras-Chave: Alergias, Antígenos, Diagnóstico, Infecções, Linfócitos.
INTRODUÇÃO
O diagnóstico laboratorial das alergias aborda o aspecto chave para o sucesso no manejo do paciente com doenças alérgicas. O diagnóstico correto, oferece uma visão ampla e detalhada das estratégias disponíveis atualmente para o diagnóstico de alergias. A purificação e a clonagem molecular de alérgenos tornaram possível o diagnóstico resolvido por componentes, que possibilita a identificação da molécula causadora da alergia (COCCO, 2007).
As técnicas utilizadas em testes cutâneos de leitura imediata são tardias, em teste de provocação oral e em testes de ativação de basófilos foram aperfeiçoadas, com indicações clínicas bem definidas. A identificação dos alérgenos causadores de doenças é fundamental para que o médico possa recomendar medidas de prevenção, dietas, mudanças de estilo de vida, e é essencial quando se considera a imunoterapia alérgeno-específica (COCCO, 2007).
Os elementos para a investigação de paciente urticária crônica, que com frequência, são um desafio para o médico em termos diagnósticos e terapêuticos, bem como pacientes de eosinofilia de várias etiologias e trás orientações para o diagnóstico de doenças raras, como angio edema hereditário e adquirido e síndrome de hiper IgE (PEREIRA, 2008).
O objetivo é presentar uma revisão sobre os exames laboratoriais disponíveis utilizados no diagnóstico da alergia alimentar ou não por IgE. Os métodos são testes simples, rápidos e podem ser realizados no próprio consultório de médico treinado, mas requerem alguns cuidados em sua realização e interpretação. O diagnóstico baseado na alergia molecular (diagnóstico molecular, DM) é utilizado para mapear a sensibilização alérgica de um paciente em nível molecular, por meio de componentes alergênicos em substituição a extratos alergênicos totais (NUNES, 2007).
A hipótese do estudo do processo abordado em alergias, recebe uma clonagem de moléculas responsáveis por reconhecimento da molécula causadora da alergia. Quando suas moléculas são ativadas tem um processamento que tem a ativação dos linfócitos T citotóxicos, e linfócitos B que são responsáveis por produzirem IgE (NUNES, 2007).
TESTES
Testes cutâneos de hipersensibilidade imediata in vivo
 São testes simples, rápidos e podem ser realizados no próprio consultório de médico treinado, mas requerem alguns cuidados em sua realização e interpretação. Após a introdução epicutânea o alérgeno, pela utilização de puntor apropriado, aguarda-se 15 minutos para leitura. Não há restrição de idade para realização dos testes cutâneos, entretanto, deve-se ter em mente que crianças menores que 6 meses de idade podem não ter sido expostas a vários alimentos, com possibilidade de testes positivos apenas para aqueles a que foi sabidamente exposto (COCCO; NUNES, 2007).
Na tentativa de definir a acurácia dos testes cutâneos no diagnóstico de alergia alimentar mediada por IgE, Hill et al determinaram os valores médios de corte para o diâmetro médio das pápulas ao teste cutâneo com leite de vaca, clara de ovo e amendoim acima dos quais o valor preditivo para diagnóstico de alergia alimentar fosse de 100% (COCCO; NUNES, 2007).
Analisaram 467 crianças com média de idade de 3 anos, que realizaram 555 provocações orais abertas, e definiram pápulas com diâmetro maior ou igual a 8mm para o leite de vaca e amendoim e 7mm para o ovo, em crianças de 2 anos. Para crianças abaixo dessa faixa etária os valores dos diâmetros médios das pápulas do teste cutâneo seriam 6 mm para o leite, 5 para o ovo e 4 para o amendoim (COCCO; NUNES, 2007).
Além de definir claramente a relação entre determinado alérgeno e sintomas outra utilidade desse teste cutâneo é a previsão da tolerância ao alérgeno relacionado à alergia alimentar. Vanto etal realizaram estudo prospectivo em 163 crianças com alergia ao leite de vaca. Aos 4 anos, avaliaram se intolerância ao leite de vaca poderia ser prevista pelo teste cutâneo ou mediada pela IgE sérica específica (COCCO; NUNES, 2007).
Foi demonstrada que pápulas menores que 5 mm e valores de IgE específica menores que 2 kU/L para leite de vaca identificavam, respectivamente, 83 e 82% das crianças que se tornaram tolerantes aos 4 anos de idade (COCCO; NUNES, 2007).
IgE sérica específica in vitro
O primeiro método descrito para detecção da IgE específica foi o Phadebas Radioalergosorbente Teste, 1967, o método consistia na mensuração da ligação da IgE de soros de pacientes com determinados antígenos depositados em discos de celulose, por meio de marcadores radioativos e imunorradiometria (PASTORINO; SILVA, 2007)
 Os modelos seguintes, definidos de segunda geração, foram baseados no mesmo método de análise quantitativa de ligação do antígeno ao anticorpo (IgE), porém com maior sensibilidade e especificidade, por utilizarem extratos alergênicos de melhor qualidade e de maior quantidade de alérgenos (poli e monoclonais). O método mais popular para determinar IgE específica é o Sistema ImmunoCAP, apesar de outros recursos menos onerosos, simples e também sensíveis, como ELISA (PASTORINO; SILVA, 2007).
Quantificação de histamina por basófilos
Ensaios da liberação de histamina por basófilos periféricos e por mastócitos intestinais para avaliara a energia alimentar mediada por IgE. Testes cutâneos, IgE sérica específica para avaliação já citada. A medida da liberação da histamina se correlacionou melhor com os resultados da IgE sérica específica, entretanto outro estudo que comparou este com provocação oral duplo-cega controlada por placebo demonstrou que a liberação de histamina por basófilos não apresentava maior valor preditivo na sensibilidade clínica do que o teste cutâneo (PASTORINO; SILVA, 2007).
Quantificação da expressão de CD63 em basófilos 		
A ativação de basófilos IgE-dependentes induzida por alérgenos ocasiona a expressão do marcador de membrana CD63. Pelo método de avaliação da quantificação da expressão de CD63. Esse estudo investigou pacientes com alergia à cenoura, aipo e avelã associada à alergia a pólens (SARNI; ROSÁRIO FILHO, 2007).
 
Desencadeamento (aberto e fechado)	
Consiste na oferta de alimentos e/ou placebo em doses crescentes e intervalos regulares, sob supervisão médica, com comitante monitoramento de possíveis reações químicas. Aberto: Utilizado para retirar conceitos subjetivos do paciente quando a história clínica e os exames laboratoriais descartam a possibilidade de alergia (SARNI; ROSÁRIO FILHO, 2007).
Simples ou uni-cego: Método utilizado, bem como os preparados a serem ingeridos, semelhante ao aberto. Duplo-cego controlado por placebo: Em uma das partes deve ter conhecimento da substância ingerida, apenas um terceiro profissional. O teste deve ser realizadoem dias separados, um para alimento e outro para placebo (SARNI; ROSÁRIO FILHO, 2007).
Outros procedimentos
Essa avaliação requer a participação de outros especialistas além do alergologista, desse modo a investigação complementar deve ser direcionada às manifestações clínicas. Nessa fase ainda podem ser necessários: testes de tolerância à lactose, de absorção intestinal, pHmetria sofágica (1 ou 2 canais), exame contrastado no trato gastrointestinal, biópsia do intestino, entre outros (PEREIRA; CONSTANT, 2008).
METÓDOS
A pesquisa é uma revisão de literatura, os artigos foram encontrados na plataforma de pesquisa, Scielo, os temas do artigos são, Abordagem laboratorial no diagnóstico da alergia alimentar publicado na revista Paul. Pediatr. em 2007, e Alergia alimentar, que foi publicado em 2008. A revisão de literatura não utiliza metodologia definida para seu desenvolvimento, ficando a cargo dos autores dos artigos identificação e seleção de estudos, sua análise e interpretação.
RESULTADOS
 O artigo (Abordagem laboratorial no diagnóstico da alergia alimentar), tem como principal objeto a demonstração de técnicas laboratoriais e demonstrar como o sistema imune realiza essa resposta através da imunoglobulina especifica IgE (COCCO; NUNES, 2007).
 Á cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Os diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos. As principais ações dos anticorpos são a neutralização de toxinas, opsonização de antígenos, destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema complemento (COCCO; NUNES, 2007).
 A IgE, geralmente está na forma de monômero, possui grande afinidade para receptores localizados na membrana de mastócitos e basófilos. Após estas moléculas de imunoglobulinas serem secretadas pelos plasmócitos, elas irão se prender àqueles receptores, praticamente desaparecendo no plasma.A reação alérgica é mediada pela atividade desta imunoglobulina e dos alérgenos que estimulam sua produção. Quando este é encontrado novamente pelo IgE, o complexo antígeno-IgE formada na superfície dos mastócitos e basófilos, determina a produção e a liberação de várias substâncias biologicamente ativas (heparina, histamina, leucotrienos e ECF-A) (COCCO; NUNES, 2007).
 Um dos métodos para o diagnóstico dessa imunodeficiência é o teste cutâneo de alergia é chamado de Prick Test ou teste de puntura. É um método "in vivo" que consiste em detectar quais alérgenos (são substancias de origem natural, ambiental ou alimentar que podem induzir a uma reação alérgica) que o indivíduo é sensível. (COCCO; NUNES, 2007).
Quando a história clínica sugere o envolvimento de um mecanismo imunológico com a participação de um anticorpo chamado IgE (Imunoglobulina E), faz-se a pesquisa da IgE específica a um determinado alérgeno (SARNI; ROSÁRIO FILHO, 2007).
 Este teste é capaz de detectar sensibilidade a inalantes como, por exemplo: ácaros, gramíneas (pólens), fungos, epitélio de cão, epitélio de gato, penas e baratas. Pode detectar também sensibilidade a alimentos como: leite e frações (alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina e caseína), gema e clara de ovo, trigo, milho, amendoim, glúten, cacau, camarão, peixe, carne bovina, carne suína e carne de frango. (SARNI; ROSÁRIO FILHO, 2007).
 Para realização do teste é importante que sejam utilizados extratos padronizados e puntores adequados, além de haver profissionais habilitados com material para qualquer emergência. O teste cutâneo de puntura é atributo do especialista alergologista e embora seja muito seguro, pode desencadear reações sistêmicas, que são raras. Este estudo exemplifica o diagnóstico de alergia in vitro. (SARNI; ROSÁRIO FILHO, 2007).
O diagnóstico baseado na alergia molecular (diagnóstico molecular, DM) é utilizado para mapear a sensibilização alérgica de um paciente em nível molecular, por meio de componentes alergênicos em substituição a extratos alergênicos totais. (SARNI; ROSÁRIO FILHO, 2007).
Outro aspecto relevante, difícil de ser definido por meio dos métodos tradicionais de detecção de IgE específica (in vivo ou in vitro), é a identificação de resposta IgE a alérgenos que apresentam estabilidade. Alérgenos que são estáveis ao calor ou à digestão geralmente provocam reações clínicas mais graves, enquanto os componentes alergênicos lábeis, em sua maioria provocam sintomas mais leves.  (PEREIRA, 2008).
O DM pode ainda diferenciar se há sensibilização genuína a um alérgeno ou se ela ocorre por reatividade cruzada entre componentes alergênicos, ajudando a identificar predisposição a reação após exposição a diferentes fontes alergênicas.  (PEREIRA, 2008).
O objetivo deste estudo foi verificar a frequência de resposta IgE a alérgenos alimentares por meio de análise molecular em pacientes com doenças alérgicas respiratórias. (MOURA; CONSTANT, 2008)
 O DM permite identificar a presença de IgE específica a vários componentes alergênicos a partir de uma pequena quantidade de soro. No entanto, a interpretação dos seus resultados deve ser feita individualmente, de acordo com a história clínica e os sintomas descritos pelo paciente. (MOURA; CONSTANT, 2008)
 No presente estudo, nenhum dos participantes apresentava queixas relacionadas a alergia alimentar, porém cerca de ¼ dos pacientes exibia sensibilização a algum dos componentes alergênicos derivados de fontes alimentares que foram testados, embora os níveis de IgE específica tenham sido baixos na maioria dos casos. Uma exceção foram os alérgenos obtidos a partir de espécies de camarão: Pen a 1, Pen m 1 e Pen i 1, que apresentaram alta frequência de reatividade e níveis de IgE mais elevados que os demais. (MOURA; CONSTANT, 2008)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse trabalho podemos concluir que o processo abordado em alergias recebe uma clonagem de moléculas responsáveis por reconhecimento da molécula causadora da alergia. Quando suas moléculas são ativadas tem um processamento que tem a ativação dos linfócitos T citotóxicos, e linfócitos B que são responsáveis por produzirem IgE. 
 São 5 moléculas de imunoglobulina tendo funções de anticorpos diferenciadas, sendo IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, tendo ações de neutralizar, opsonização e o sistema de complemento. Sendo somente a IgE responsável pela resposta alérgicas, ativando o mecanismo imunológico dos genes do tipo I, II e III.
No ano 1967 podemos dizer que o método de ligação do IgE no soro do paciente tem os antígenos depositados em discos da celulose, tendo o antígeno ligado ao anticorpo tendo uma sensibilidade especifica ao ser usado em melhor qualidade e maior quantidade de poli monoclonais. O IgE é avaliado através da histamina, tendo uma melhoria no resultado de IgE específicos. 
Que no desencadeamento o IgE tema a função de monitoramento sobre reações químicas agindo contra reações alérgicas a alimentos já o IgG são anticorpos responsáveis pela resposta na ingestão do alimento quando não a uma manifestação clínica. 
REFERÊNCIAS 
COCCO, Renata Rodrigues; NUNES, Inês Cristina Camelo; PASTORINO, Antônio Carlos; SILVA, Luciana; SARNI, Roseli Oselka S.; ROSÁRIO FILHO, Nelson Augusto; SOLÉ, Dirceu. Abordagem laboratorial no diagnóstico da alergia alimentar. Rev. paul. pediatr. São Paulo, v. 25, n. 3, 2007.
PEREIRA, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa.
Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos.
Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 2, p. 189-200, jul./dez. 2008
PASTORINO; SARNI, 2007

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