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Caso concreto - semana 2

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HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO - CCJ0105
Professor: Jarbas Avelino
Aluno(a): Angélica Vitória de Queiroz Silva Turma: 3007/noite
No Brasil, era o próprio estado português o fomentador, distribuidor e fiscalizador do processo colonizador. Portugal não possuía condições financeiras e humanas para empreender a posse de todas as terras que compunham a América portuguesa. O colono era o elo de ligação entre a terra e o Estado. O colonizador era um escolhido do próprio Estado que beneficiava a si próprio e, em troca, beneficiava a esse Estado. Portugal, para tal empreitada, tinha a necessidade de uma legislação que desse suporte a essa ocupação territorial.
Cite quais os documentos jurídicos davam suporte ao processo colonizador promovido por Portugal na América Portuguesa? 
R: A Carta de Doação, O foral
Descreva as características e conteúdo desses documentos jurídicos.
R: A Carta de Doação, pelo qual o soberano concedia as terras aos capitães-mores, com direito de juro e herdade. O foral, fixando os direitos, foros e tributos respectivamente ao Rei e ao capitão-mor. A Carta de Doação era o documento que comprovava a doação de uma Capitania Hereditária a um donatário pela Coroa Portuguesa. A Carta Foral era o documento que regulamentava os direitos e deveres dos donatários sobre a Capitania que recebiam. Dentre eles, a proibição de revendê-la, a de explorar nela o pau-brasil. Caso fosse encontrado metal precioso, a maior parte deles ficaria com a Coroa. Entre os direitos, ao donatário ficaria o de administrar, o de cuidar da justiça e de doar sesmarias. Povoar, fundar vilas eram obrigações dos donatários sobre as Capitanias Hereditárias
Resolva as questões objetivas 2,3,4 do capítulo 1 de seu Livro Didático. 
 
2. (Sistema Político e Direito Internacional) “As guerras religiosas e as ambições universais das 
2. (Sistema Político e Direito Internacional) “As guerras religiosas e as ambições universais das dinastias Bourbon, Habsburgo e do Santo Império Romano Germânico, nos idos dos séculos 
XVI e XVII, levaram à assinatura dos Acordos de Westphalen, 32 em 1648. Com o objetivo de 
frear a Guerra dos Trinta Anos (1618–1648) e promover a reorganização das unidades estatais 
no que tange a religião, os tratados ultrapassaram tais funções tornando-se peça fundadora do Sistema Internacional Moderno.
Sistema Internacional Moderno.” (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios na História. do 
Sistema Internacional Moderno.” (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios na História. Ride Janeiro: Elsevier, 2009. p. 145) 
 Considerando o texto acima identifique a assertiva correta: 
 — O Sistema Internacional surgido ao fim da Guerra dos Trinta Anos: 
a) Identificou a falência da ordem política internacional baseada no princípio da não 
intervenção. 
b) Consagrou os princípios basilares da continuidade no tempo e das fronteiras estáveis transmitidos pelos romanos aos visigodos como alicerce da diplomacia. 
c) Condicionou a arbitragem de litígios na área da Cristandade a aceitação da liderança dos 
Papas conforme disposto no IV concílio de Latrão.
 
d) Reconheceu no Estado autonomia no trato de seus assuntos domésticos rejeitando a ideia 
de uma autoridade política suprema. 
e) Assimilou as concepções políticas autocráticas do Império Romano do Oriente para 
enfrentar a ameaça dos otomano
3. (Administração Colonial e Ordem Jurídica) “... Com efeito, a noção de que as decisõe s 
3. (Administração Colonial e Ordem Jurídica) “... Com efeito, a noção de que as decisões cabiam, em última instância ao soberano, conferia à Formação Social Brasileira, na conjuntura, 
uma coerência ideológica na qual a desigualdade era assumida e conscientemente legitimada.” 
(Albuquerque, Manuel Maurício de. Pequena história da formação social brasileira. 3. ed. Rio 
de Janeiro: Graal, 1984. p. 226) 
 De acordo com o texto acima podemos dizer que a organização jurídica da colônia brasileira 
obedeceu à orientação do poder real, sendo colocada em prática pelo Governo Geral que: 
 a) Recorreu ao exemplo da França, elaborando um código colonial muito mais rígido que o 
metropolitano. 
 b) Incumbiu o ouvidor-mor de organizar a justiça, deixando as instâncias finais para Lisboa, 
onde funcionava a Casa de Suplicação. 
 c) Instalou no Brasil os Tribunais do Santo Ofício para combater heresias 
 d) Deixou a cargo dos “Homens Bons”, núcleo do latifúndio, o combate ao criptojudaismo. 
 e) Organizou a partilha das terras indígenas e controlou o tráfego marítimo utilizando os 
serviços do ouvidor-mor. 
 
4. (Economia colonial) A escravidão, prática de longa duração, marcou profundamente a 
sociedade brasileira desde as primeiras levas chegadas ao Nordeste no século XVI o que nos 
permite concluir que: 
 a) Constituiu uma prática inovadora na História, o que explica sua rápida expansão a partir da 
África, atingindo até a Ásia. 
b) Manteve o Brasil, em plena era da segunda revolução industrial, como o último país do 
mundo a, legalmente, abolir a escravidão. 
 c) Trouxe para as regiões litorâneas do Nordeste uma alternativa barata para substituir a mão 
de obra indígena, mais especializada, porém rebelde. 
 d) Deixou o Brasil muito mais rico com o emprego na mineração, muito embora tenha tido um 
começo tardio, um século depois das Treze Colônias da América receberem seus escravos da 
África Ocidental. 
e) Representou um atrativo de tanta importância que levou os holandeses a invadir Angola 
para obter mão de obra para suprir as atividades açucareiras, mostrando como o tráfico de 
escravos articulava interesses nos três continentes.

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