MANEJO DE ANIMAIS JOVENS

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CUIDADOS ANTES DO NASCIMENTO 
 
 
 
TABELA 1. Crescimento relativo de tecidos e órgãos fetais do ovino, expresso em 
porcentagem de seus respectivos pesos ao nascimento 
 
 IDADE FETAL (dias) 
 
 
TECIDO OU ÓRGÃO 
 
70 
 
100 
 
120 
 
135 
 
140 
 
 
SANGUE 
 
CÉREBRO 
 
CORAÇÃO 
 
INTESTINOS 
 
RINS 
 
FÍGADO 
 
MÚSCULO 
 
ESQUELETO 
 
TOTAL 
 
 
4 
 
9 
 
6 
 
3 
 
5 
 
11 
 
12 
 
5 
 
5 
 
 
15 
 
40 
 
30 
 
12 
 
24 
 
60 
 
30 
 
29 
 
22 
 
 
34 
 
120 
 
62 
 
45 
 
38 
 
116 
 
63 
 
61 
 
62 
 
 
80 
 
94 
 
68 
 
82 
 
76 
 
137 
 
90 
 
92 
 
91 
 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
HAFEZ e DYER (1972) 
 
 
 
MANEJO DE ANIMAIS JOVENS 
2 
 
 
 
a) ALIMENTAÇÃO ADEQUADA, PRINCIPALMENTE DURANTE A 
ESTAÇÃO DE MONTA E NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO; 
 
 
b) EVITAR O ESTRESSE; 
 
 
c) EVITAR COBRIR MARRÃS MUITO NOVAS; 
 
 
d) CUIDADO NA VERMIFUGAÇÃO NO INÍCIO E FINAL DA 
GESTAÇÃO; 
 
 
e) PREPARAR O LOCAL DO PARTO; 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) PREPARAR AS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS; 
 
 
b) RESERVAR ALIMENTOS e COLOSTRO; 
 
 
c) PROVIDENCIAR MATERIAL PARA CUIDADOS SANITÁRIOS; 
 
 
d) PREPARAR MATERIAL PARA ANOTAÇÕES ZOOTÉCNICAS. 
POR QUE CUIDAR DAS CRIAS? 
 
 
OUTROS CUIDADOS 
ALGUNS CUIDADOS COM A GESTANTE COM VISTAS AO 
NASCIMENTO DE CRIAS NORMAIS 
 
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a) CONSUMO ADICIONAL DE FORRAGEM PELA MÃE GESTANTE E 
UTILIZADA NA FORMAÇÃO DOS TECIDOS DAS CRIAS; 
 
 
b) INÚTIL DEPRECIAÇÃO DE LÂ, PELO OU NO CRESCIMENTO DA 
FÊMEA GESTANTE (ANIMAL JOVEM) SEM A COMPENSAÇÃO DO 
NASCIMENTO DE CRIAS VIVAS; 
 
 
c) PERDA DO MATERIAL GENÉTICO DOS ANIMAIS MORTOS, 
RESULTANDO EM MENORES POSSIBILOIDADES DE SELEÇÃO; 
 
 
d) NÃO PAGAMENTO DOS CUSTOS E CUIDAODS EXTRAS DURANTE 
A PRÉ-PARIÇÃO E PARAÇÃO; 
 
 
e) PERDAS NO TRABALHO E GASTOS DISPENSADOS AO 
REPRODUTOR; 
 
 
f) MENOR RENTABILIDADE DA CRIAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIAS MORTAS REPRESENTAM: 
 
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TABELA 2. Taxa de mortalidade de caprinos de várias raças 
 
 
% MORTALIDADE IDADE RAÇA 
 
21,4 
 
20,2 
 
17,7 
 
53,3 
 
45,2 
 
16,8 
 
25,3 
 
30,8 
 
 
3 MESES 
 
3 MESES 
 
3 MESES 
 
2 MESES 
 
2 MESES 
 
3 MESES 
 
4 MESES 
 
3 MESES 
 
ANÂ AFRICANA 
 
ANGLO-NUBIANA 
 
ANGLO-NUBIANA 
 
ALPINA FRANCESA 
 
ANGLO-NUBIANA 
 
JAMNAPARI 
 
MOXOTÓ 
 
RED SOKOTO 
PEREZ (1981). 
 
 
 
 
 
 
a) ASSISTÊNCIA AO PARTO (REMOVER RESTOS PLACENTÁRIOS; 
FRICÇÃO) , CASO NECESSÁRIO; 
 
 
b) CORTE E CURA DO UMBIGO (TINTURA DE IODO A 10%); 
 
 
c) INGESTÃO DO COLOSTRO NAS 1ª SEMEANAS DE VIDA E ATÉ 5-7 
DIAS; 
CUIDADOS COM AS CRIAS 
 
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TABELA 3. Transmissão da imunidade passiva 
 
 TRANSMISSÃO DA IMUNIDADE PASSIVA 
ESPÉCIES PRÉ-NATAL PÓS-NATAL 
 
BOVINO, OVINO, CAPRINO 
 
PORCO 
 
CAVALO 
 
CACHORRO 
 
CAMUNDONGO 
 
GATO 
 
COBAIA 
 
COELHO 
 
HOMEM 
 
 
0 
 
0 
 
0 
 
+ 
 
+ 
 
+ 
 
+++ 
 
+++ 
 
+++ 
 
 
+++ 
 
+++ 
 
+++ 
 
++ 
 
++ 
 
++ 
 
0 
 
0 
 
0 
0 = AUSÊNCIA DE TRANSMISSÃO; 
+ = OCORRÊNCIA DE TRANSMISSÃO. 
BRAMBELL (1958) 
 
 
d) IDENTIFICAR OU MARCAR O ANIMAL; 
 
 
a) ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DO ANIMAL (PESAGENS, 
MEDIÇÕES); 
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b) FAZER A DESCORNA DOS 7 AOS 15 DIAS DE VIDA (RAZÕES E 
MÉTODOS); 
 
 
c) FORNECER VOLUMOSO E CONCENTRADO A PARTIR DO 10-15º DIA 
DE VIDA; 
 
 
d) EVITAR O EXCESSO DE CONFINAMENTO; 
 
 
e) PROTEGER OS ANIMAIS CONTRA CORRENTES DE AR; 
 
 
f) SEPARAR DOS ANIMAIS ADULTOS E, SE POSSÍVEL, FORMAR LOTES 
HOMOGÊNEOS; 
 
 
J) FAZER A CRIA; 
 
 
g) VERMIFUGAR AOS 21, 60, 90, 180 DIAS DE VIDA; 
 
 
h) CASTRAR OS ANIMAIS QUE NÃO IRÃO PARA REPRODUÇÃO E QUE 
NÃO SERÃO DESCARTADOS ATÉ OS 4 MESES; 
 
 
i) FAZER EXAME PERIÓDICO DE FEZES (10% DO REBANHO); 
 
 
j) SE NECESSÁRIO, ADMINISTRAR VITAMINAS A, D e E E FERRO-
DEXTRANO; 
 
 
k) VACINAÇÕES; 
 
7 
 
 
l) PROTEGER CONTRA PEDRADORES; 
 
 
m) OBSERVAR LINFONODOS SUPERFICIAIS (TRIMESTRALMENTE). 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) FORNECER O COLOSTRO (OU PERMITIR A INGESTÃO) O MAIS RÁIDO 
POSSÍVEL (CAEV); 
 
 
b) QUANTIDADE (5% DO PV NAS 1ª HORAS DE VIDA; 120 Ml nos 30 
min. De vida); 
 
 
c) FREQÜÊNCIA DA INGESTÃO DE 3 A 5 VEZES/DIA – 2 X /DIA; 
 
 
d) FORNECER O COLOSTRO FRESCO- (RESERVA DE COLOSTRO); 
 
 
e) FORNECER, NO MÍNIMO, POR 3 DIAS; 
 
 
f) NO CASO DE CRIAS ÓRFÃS, EM AMAMENTAÇÃO DIRETA, PASSÁ-
LAS PARA OUTRAS MATRIZES EM FASE DE COLOSTRO OU 
FORNECER EM MAMADEIRA. 
 
 
 
 
 
 
COMO ALIMENTAR NA FASE DE COLOSTRO? 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 Rico em imunoglobulinas 
 
 Alto valor nutritivo 
 
 Primeira fonte de nutrientes 
 
 Fonte de fatores de crescimento: 
 IGF, epiderme, sistema nervoso, vilosidade intestinal 
etc 
 
 Fonte de hormônios: 
Insulina, cortisol, tiroxina etc 
 
 Fonte de minerais 
 
 Fonte de vitaminas 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
• Cuidados prévios 
• Manejo das crias 
• Quantidade de leite 
• Utilização de sucedâneos 
(aleitamento artificial) 
• Período de fornecimento (freqüência) período de 
desaleitamento 
 
 
 
 
 
 
 
 Planejar as etapas do manejo a ser adotado. 
 
 Condições perfeitas das instalações. 
 
 Desinfecção das instalações (gaiolas e 
cabriteiros) assim como utensílios. 
 
 Cama é fundamental, para proporcionar o 
conforto. 
 
 Estado fisiológico das lactantes (escore 
corporal) 
FATORES IMPORTANTES NA FASE DE 
ALEITAMENTO: 
 
CUIDADOS PRÉVIOS - 
AMBIENTE FÍSICO 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 x/dia 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
13 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
período tipo de leite quantidade 
1º e 2º dia colostro 0,5 – 1,0 
3º e 4º Leite de cabra 1,2 – 1,5 
5º Leite de cabra/vaca - 1,0/0,5 1,2 – 1,5 
6º Leite de cabra/vaca - 1,0/0,5 1,2 – 1,5 
7º substituto 1,2 – 1,5 
2ª a 5ª semana substituto 1,2 – 1,5 
6ª a 7ª semana substituto 0,6 – 0,7 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
período tipo de leite quantidade 
1º e 2º dia colostro 1,2 
3º e 4º dia Leite de cabra 1,5 
5º dia Leite de cabra/vaca - 1,0/0,5 1,5 
6º dia Leite de cabra/vaca - 0,5/1,0 1,5 
7º dia substituto 1,5 
2ª semana substituto 1,5 
3ª semana substituto 1,5 
4ª semana substituto 1,5 
5ª semana substituto 1,5 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
0 2 4 6 8 10 12 14 16
En
er
gi
a M
et
ab
ol
izá
ve
l 
(k
cal/a
ni
m
al/
di
a)
Peso vivo (Kg)
16